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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

COMO É O HOMEM QUE NÃO TEME O SENHOR

Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.” Tito 3.3



É bom não nos esquecermos de quem éramos antes de termos ouvido a Palavra de Deus, a qual nos salvou e nos tirou do império das trevas, pois o diabo fará tudo para nos trazer de volta ao erro. O Senhor declara, por intermédio do profeta, que éramos insensatos, não conseguíamos enxergar a verdade e, “patinando” nas trevas, vivíamos segundo o que o príncipe da potestade do ar desejava. No entanto, tendo alcançado a misericórdia divina, passamos a desfrutar de Jesus (v. 4-6).

O espírito da desobediência era nosso. Como desobedientes, não agradávamos ao Senhor nem podíamos ser agradados por Ele, que, mesmo sendo Pai misericordioso, nada podia fazer por nós. Então, um dia, a luz brilhou em nosso caminho e, com Sua mão poderosa, Ele nos tirou do império da maldade e nos transportou para o Reino do Filho do Seu amor (Cl 1.13). Agora, somos membros do Corpo de Cristo e cidadãos do Reino dos Céus.

Quando nos encontrávamos extraviados da Verdade, não víamos nada de mais nos erros cometidos. Porém, agora, tendo alcançado a misericórdia, fomos feitos novas criaturas (2 Co 5.17). Com isso, não nos devemos submeter ao nosso antigo senhor. Ele, como mentiroso que é (Jo 8.44), insistirá em fazer você crer que o seu futuro é ao lado dele. Contudo, quem for sábio não sairá da sua nova posição, pois, agora, é um redimido em Cristo.

Por que um filho de Deus volta a servir a várias concupiscências e tantos deleites, se ele já não mais está no império do pecado? A resposta é que ele se deixa seduzir pelas mentiras de Satanás. O diabo, para tê-lo de novo nas mãos, é capaz de realizar seus desejos, dando-lhe o que você mais almeja, e depois, tendo-lhe nas mãos, ele fará você passar pelos seus mais terríveis males.

A vida que desfrutávamos antes de aceitar o Senhor Jesus como nosso Salvador era de puro sofrimento. Naquela época, vivíamos em malícia e inveja, agora, como novas criaturas, refeitos em Cristo, não há por que desejar aquilo do qual nos envergonhávamos. Temos de agir como filhos de Deus, redimidos de todo engano.

No passado, a nossa aparência dizia a todos que éramos odiosos; hoje, porém, temos o mesmo olhar de Jesus. Dos nossos olhos tem de jorrar o amor de Deus. É nossa obrigação fazer com que as pessoas que ainda não conhecem o Senhor vejam em nós a imagem de Cristo e, assim, também almejem o que já temos alcançado.

Que o tempo em que odiávamos uns aos outros nunca mais volte! Entretanto, com a ajuda dos Céus, amemos os irmãos e os perdidos também. Quando, de fato, cada um de nós começar a amar, verdadeiramente, os irmãos, as demais pessoas verão que somos, de fato, filhos do Altíssimo. Afinal, já alcançamos a bondade de Deus.



Em Cristo, com amor,



R. R. Soares

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