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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O QUE DEUS ESPERA DE NÓS ??

Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade.
 
Efésios 1:4-5





 
 
Pensamento: Deus nos quer como seus filhos santos.  Esse é o plano dele para nós, mesmo antes da fundação do mundo. Deus pagou o enorme preço da nossa adoção à sua família, o sacrifício do seu Filho
Jesus.


Oração: Amoroso Pai e Santo Deus, minhas palavras não expressam adequadamente a minha gratidão pelo seu amor e graça.  Estou honrado por ser um dos seus filhos adotivos e quero lhe trazer alegria da maneira que eu vivo.  Perdoe-me pelas vezes em que tenho Lhe desapontado, ou em que não tenho feito o que o Senhor desejava de mim.  Quero que minha vida seja uma ação de santo agradecimento ao Senhor por sua graça.  No nome de Jesus eu oro.  Amém.
 
 
 


Oração pela igreja perseguida: Eritreia (10º) - Mulheres solteiras tornaram-se as maiores vítimas de uma campanha contra os cristãos evangélicos da Eritreia. Recentemente, as autoridades prenderam 14 cristãs solteiras, porque elas realizavam atividades religiosas fora das igrejas sancionadas pela lei. Ore por nossas irmãs a fim de que permaneçam
firmes na fé.
 
 
Deus o abençoe
 
 
Pr.Paulo
escravo do DEUS altíssimo
 
 
 


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fonte: Grupo Cristocentro3 - Google


ESTER x VASTI

O Paradoxo Entre Rainha Ester e Vasti e o Favor do Rei
Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha? Ester 4:14

O livro de Ester é um bálsamo para alma, contemplar a inevitável presença de Deus e Seu agir através de situações aparentemente simples é intensificar a fé, Amá-Lo por todo o invisível mundo que nos cerca. O nome de Deus não é citado em Ester, mas costumo dizer que é na ausência que certas presenças se tornam mais percebíveis, eis um caso. Toda a história é marcada pela providência Divina que faz com que uma linda orfã chegue ao palácio real e ascenda ao cargo de rainha, salvando os judeus da morte e ainda proporcionando ao primo Mardoqueu um cargo de elevada confiança na corte de Assuero.

Assuero foi um rei persa, durante 20 anos governou 127 províncias desde a Índia até a Etiópia, sucedendo Dario I em 485 a.C. Seu nome verdadeiro era Xerxes ou Artaxexes, “Assuero” era um título que significava “Rei venerável”. Logo no primeiro capitulo de Ester, Assuero é citado em uma grande festa de cento e oitenta dias ofertada aos governadores das províncias. Após esses dias, viriam mais sete dias de festa com a participação popular dos moradores de Susã. Um acontecimento importante e de grande repercussão. Porém, a rainha Vasti, constrange o rei e dá um remate trágico ao evento, quando se recusa a atender o chamado para fazer corte aos convidados.

Assim, temos no livro de Ester um paradoxo: O desprezo e punição dados a uma rainha (Vasti) que recusa se apresentar perante o rei e a exaltação de uma jovem órfã (Ester) que devota sua vida a presença do rei. Magnífico em todo o contexto é a presença de Mardoqueu, primo de Ester. Ele a inscreve em um concurso de beleza para escolher a rainha substituta de Vasti e com plena certeza da vitória da prima, ele frequenta dia e noite às portas do palácio em vigilância e constante oração . Mardoqueu era convicto da providência Divina trabalhando em favor de seu povo e de toda nação, através do acesso de Ester ao palácio.
 
Ester foi um nome colocado por Mardoqueu, significando ”estrela”, ele sabia que ela tinha brilho e havia nascido para iluminar, era bela de presença e de coração. O nome verdadeiro de Ester, era “Hadassa” ou murta, uma planta vistosa, mas com espinhos. Não era assim que Mardoqueu a via. Aqui temos uma linda lição de amor revelada na educação familiar, Mardoqueu investiu em Ester acreditando em sua capacidade e sabedoria, acreditando que a vida de Ester poderia ser transformada pelo cumprir da missão que Deus reservara para ela. Sem pai, sem mãe, contudo acolhida por um primo que temia a Deus e tinha uma vida de obediência e oração.

A porta e as provas (Porque uma porta grande e eficaz se me abriu; e há muitos adversários.I Coríntios 16:9)

Escolhida entre mais de 400 candidatas ao reino, Ester havia ganho a confiança e o carinho dos serviçais do palácio. Ela ouvia atentamente os conselheiros a fim de aprender e crescer como ajudadora do rei. As virtudes de Ester iam além da beleza física, ela era sábia e humilde. Alguém que adentra em um ambiente de extrema competição e luxo, mas não se ensoberbece, continua sendo fiel ao primo Mardoqueu e a sua consciência de serva de Deus.:” Quando chegou a vez de Ester, filha de Abiail, tio de Mardoqueu, que a tinha adotado como filha, ela não pediu nada além daquilo que Hegai, oficial responsável pelo harém, sugeriu. Ester causava boa impressão a todos os que a viam.” Ester 2:15.

Ester se tornou rainha e Mardoqueu um influente governante, mas não sem antes enfrentarem lutas e adversidades. Hamã foi um homem mau e muito cruel que tentou tirar a vida de Mardoqueu e como se não bastasse, intentou oficializar um decreto de morte para todos os judeus amparados pelo reinado de Assuero. Hamã é a imagem do diabo tentando impedir os filhos de Deus de alcançarem aquilo que Deus reservou para eles. Mas a Palavra diz: “ Agindo Deus, quem impedirá”? Isaías 43:13. Ester decreta um jejum de três dias e convoca oração para que Deus mude as circunstâncias. Hamã não podia prevalecer e nem os judeus desanimarem.

O Cetro e o livramento

Ester precisava falar com o Rei sobre a sentença de morte de Hamã, precisava solicitar seu favor para revoga-lá. E isso não poderia ser feito de forma aleatória, ninguém poderia falar com o rei sem sua autorização, caso contrário, morreria. Após o jejum e as orações convocadas com o propósito de colocar Ester diante do Rei em graça e aprovação, ela se veste especialmente para a ocasião e o Rei a aceita, estende o cetro em sua direção. Há relatos apócrifos que narram a intensidade desse momento, Ester teria desmaiado diante de Assuero. Mas ela fala e é ouvida e prontamente atendida. Hamã é morto na própria forca que fizera para matar Mardoqueu e os judeus são livres do decreto.

Considerações outras:

A história da ascensão de Ester e Mardoqueu é rica e animadora ao revelar a ação e providência de Deus no cotidiano, em fatos aparentemente sem importância. E de pequenas coisas, Deus suscita grandes feitos, quando homens se submetem à Sua vontade. Não há vitória sem luta, nem fé vã. Quando Mardoqueu diz para Ester: “Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha?” Ester 4:14. Ele reconhece a Soberania e propósitos de Deus direcionando a história.

Vale lembrar ainda que a Festa de Purim é uma realidade em Israel, comemorando o livramento de morte em massa, através das vidas de Ester e Mardoqueu. Esse “Purim” que significa sorte, é algumas vezes criticado: primeiro pelo significado em si. Segundo pela ausência explicita do nome de Deus nos relatos históricos de Ester. Vejo tudo com imensa graça e milagre. Deus está a dizer que o que se chama “sorte', nada mais é do que Sua benção. E ainda que não se reconheça, este fato é real, Deus é Real e está presente nas coisas visíveis e invisíveis:

"Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis." Romanos 1:20.

E o que teria acontecido se Mardoqueu e Ester não tivessem buscado a Deus para mudar o cenário totalmente desfavorável aos judeus? Aqui fica a exortação para que não desistamos diante das piores circunstâncias. Deus pode mudar o rumo da história.

O paradoxo da rainha que recusa a presença do Rei (Vasti) e da que dedica a vida (Ester) ao reino, pode ser comparado a nós em relação a Deus. A vida de Ester é um exemplo de cristianismo, de amor a Deus e aos homens. É de uma beleza e profundidade ímpar! Mardoqueu à porta do palácio pode ser comparado também aos homens que buscam incessantemente a face de Deus para mudar não apenas a própria vida, mas a de outros. A revogação do decreto de morte dos judeus é a revogação da morte dos que creem e confessam Jesus Cristo como Senhor e Salvador!

Que Deus nos guarde em Sua benção.

| Autor: Wilma Rejane | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |
 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

VENCENDO A MAMON !!!

Muitas pessoas pensam que dinheiro não é algo muito espiritual. Todavia, a Bíblia fala muito a respeito de dinheiro. Existe uma estatística muito interessante que comprova esse fato. No Novo Testamento existem 215 versículos que falam a respeito de fé, 218 versículos que falam de salvação e 2084 versículos a respeito de finanças e dinheiro.
Em outras palavras, o Novo Testamento fala dez vezes mais de dinheiro do que de salvação. As pessoas concordam que a salvação é um tópico muito importante, mas, das 28 parábolas de Jesus 16 falam sobre dinheiro.


Porque Jesus falou tanto a respeito de dinheiro? Será que Jesus estava atrás de dinheiro? Será que ele veio a esta Terra a procura de dinheiro? É claro que a resposta é não. Jesus não está interessado em dinheiro. Ele está interessado em nossos corações.

Se ele está interessado em nossos corações, então porque ele falou tanto de dinheiro? Simplesmente porque as pessoas possuem muitos tesouros e riquezas. E Jesus disse que onde estiver o nosso tesouro, ali também estará o nosso coração.


O coração sempre vai atrás do tesouro. Se existe algo que valorizamos e que é importante para nós, não importa o que seja, o nosso coração vai atrás dele.


A questão do ofertar não está em absoluto ligado apenas a prosperidade e a bênção, mas acima de tudo é uma questão de quem governa a nossa vida, quem é dono de nosso coração.


Jesus disse que não podemos servir a Deus e a Mamon. "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas (Mt. 6:24)".


A Palavra usada no grego traduzida como riquezas nesse texto é "mamom". Ela não significa literalmente riqueza ou dinheiro. Jesus, nesse texto, está falando sobre duas coisas opostas: de um lado Deus e do outro lado mamon. Desta forma, se você serve a Deus; não pode servir a mamon, e se você serve a mamon; não poderá servir a Deus. São dois pólos antagônicos, opostos entre si.


Assim, se mamon significasse dinheiro, não poderíamos servir a Deus e ter dinheiro. Ter dinheiro ou uma conta no banco seria algo pecaminoso. Jesus nunca nos proibiu de ter dinheiro, por isso não penso que mamon significa dinheiro.


Nos dias de Jesus existia o povo filisteu. Sabemos que todos os povos que viviam em Canaã adoravam muitos deuses falsos e os filisteus eram um deles. Os moabitas adoravam a Moloque, outros a Dagon, e ainda outros a Baal e a Astarote, mas os filisteus adoravam a um deus chamado Mamon. Era o deus a quem eles oravam buscando prosperidade.


Atrás de todos aqueles deuses havia espíritos demoníacos. Esses espíritos trabalhavam por detrás daqueles ídolos para desviarem as pessoas para longe de Deus. Esses espíritos queriam a lealdade do coração das pessoas. É por isso que Jesus disse: você não pode servir a Deus e a mamon.


1. Mamon é um deus:

Mamon é mais que as riquezas, são as nossas fontes. Mamon é um deus concorrente do próprio Deus verdadeiro. Observe como mamon atua como um deus fazendo aquilo que somente o Senhor Deus poderia fazer em nossas vidas.


a. Um deus que me dá segurança:

Há pastores que se sentem seguros com o dinheiro, mas não se sentem seguros com Deus apenas. Isto mostra quem é o deus de suas vidas. Imagine se você estivesse à meia- noite no centro de Tóquio sem falar uma só palavra em japonês e sem um centavo no bolso, mas eu lhe diria que Deus estaria ali com você. O que você sente? Uma tremenda angústia, não é mesmo?


O fato de saber que Deus estará com você não ajuda muito, mas agora imagine a mesma situação com a diferença de que você estará com um cartão de crédito sem limites. Você poderá ir para o melhor hotel, pagar um intérprete, um carro e qualquer coisa que você necessite. A angústia desaparece porque confiamos mais em mamon do que em Deus.


b. Um deus que exige de mim santificação e dedicação:

Você já reparou como se exige integridade, transparência daqueles que lidam diretamente com o dinheiro? Isto é porque Mamon é um deus que exige santidade a ele. De quem você exige mais caráter: do tesoureiro ou do líder de visitação? Normalmente, somos flexíveis com o caráter do líder de visitação, mas não aceitamos nem o mínimo tropeço de um tesoureiro.


Para mostrar que não servia a mamon, Jesus escolheu a Judas para ser o seu tesoureiro. Judas era ladrão. É como se ele dissesse, para mamon eu dou o pior.

E a dedicação? As pessoas se dedicam muito mais a mamon que a Deus. Se um líder fica doze horas no seu trabalho a sua esposa não se importa, mas se ele fica uma pouco mais na sua ajudando na igreja ela logo se exaspera.

Tenho ouvido sempre críticas a respeito de pastores que trabalham muito. Mas veja, se um jovem abre um pequeno negócio e trabalha ali até catorze horas por dia, todos o elogiam como alguém de futuro, mas se um pastor trabalhar catorze horas por dia todos dirão que ele é irresponsável. Daí vemos que para mamon vale tudo, mas para Deus há restrições.


c. Um deus que exige o melhor:

Você já percebeu que os executivos são sempre os mais capazes e os mais bem treinados dentro da sociedade? Se alguém tão preparado vai ser um pastor todos ficam abismados. Se mandamos alguém se preparar tanto para servir a Deus todos se escandalizam.

O pensamento de Judas ainda prevalece hoje. É um desperdício gastar tanto com Jesus. Precisamos ver mais executivos, doutores e cientistas vindo servir a Jesus. Quem é colocado para ser pastor em sua comunidade? São os melhores, os mais capazes e bem treinados ou são aqueles que não servem para o mercado de trabalho? Não podemos servir a Deus e a mamon.


d. Um deus que determina o valor das coisas:

Se tenho dinheiro sinto que tenho valor. Se não tenho sinto-me sem importância. A minha auto-estima é proporcional ao dinheiro na minha carteira. Até o meu estado de humor depende do dia do mês. Quanto mais perto do dia do pagamento melhor fica o meu humor. Se mamon governa ele determina o valor das coisas e das pessoas.


e. Um deus que exige temor:

A maneira como mamon governa é por meio do medo e da ansiedade. Com receio de ficar sem dinheiro e passar necessidade, as pessoas vivem atormentadas pelo medo de mamon. Porque as pessoas perdem o sono à noite? Sobre o que elas ficam pensativas e muitas vezes ficam ansiosas? O dinheiro controla a maioria das pessoas. Mamon exige respeito.


f. Um deus que governa as circunstâncias:

Sempre que estou com uma pessoa do meu lado converso perguntando prá ela:
 
– O que você faz prá viver?
Depois que ela me responde eu prossigo perguntando:

– E você gosta do que faz?
Na maior parte das vezes elas respondem com um veemente não. Então eu as questiono:

– E porque você continua fazendo o que não gosta?
E a resposta é sempre esta: dinheiro. Ao responderem assim eles estão demonstrando quem é o senhor deles. Quando dizem: eu trabalho por dinheiro, estão na verdade afirmando: o dinheiro é o meu senhor, eu sirvo o dinheiro.

Nós nunca deveríamos trabalhar por dinheiro. Nós fomos planejados para trabalhar para Deus. O dinheiro deve ser o nosso servo e nós devemos servir a Deus. Não trabalhe por dinheiro; deixe o dinheiro trabalhar por você.

Não trabalhe pelo dinheiro, trabalhe por um visão, por um chamado de Deus. Se você foi chamado para fazer algo, então faça pela direção de Deus e não simplesmente por causa do dinheiro. A realidade é que mamon tem decidido qual profissão as pessoas seguirão.

É o dinheiro quem tem decide tudo na vida das pessoas. É mamon quem decide quantos filhos devo ter. Você já viu algum crente orando para saber quantos filhos deve ter? Eles dizem: a vida está difícil e pode ser que eu não consiga sustentar mais que dois. Quem decidiu? Certamente não foi o Senhor, foi mamon.

É mamon quem decide quando devo me casar. É mamon quem decide se devo ou não ir a uma conferência abençoada. É mamon quem decide se posso ou não ofertar. É mamon quem decide como devo tratar cada pessoa.

Mas a pior tragédia acontece quando mamon começa a decidir como devemos fazer a obra de Deus. Se deixamos de enviar missionários ou expandir a obra de Deus por causa de dinheiro, então vemos que não haverá mover de Deus naquela igreja.

g. Um deus que exige adoração:

Talvez você diga que nunca adorou a mamon, mas nós fazemos isso não com palavras, mas com atitudes.

A oração a mamon

Ó mamon como preciso de você. Se você está comigo sinto-me seguro, mas se vai embora fico angustiado. Consigo fico alegre, sem você perco o humor. Se está comigo sei que tenho valor, mas se você não está não tenho importância alguma. Por você faço qualquer coisa, qualquer sacrifício qualquer renúncia. Você é a minha realização e recompensa.

A Bíblia não diz que o dinheiro é mau em si mesmo. O dinheiro não é mau. O mau é o amor do dinheiro, como é dito em I Timóteo 6:10. O problema é quando o coração está apaixonado pelo dinheiro. Este é o verdadeiro problema. "Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores (I Tm. 6:10)".

Evitar o dinheiro não resolve o problema, porque o problema não está com o dinheiro, está com o coração. Não fomos chamados para evitar o dinheiro, fomos chamados para usar o dinheiro apropriadamente.

2. Mamon é um espírito atuante no mundo:

Um crente jamais se dobraria diante de uma imagem. Então, o maligno se esconde atrás do dinheiro para receber adoração.

3. Mamon é um deus imundo:

É uma verdadeira obra da graça o fato de Deus permitir que se traga dinheiro diante dele na vida da igreja. O dinheiro é uma das coisas mais imundas que existe.

Tenho ido a seminários de batalha espiritual onde se ensina que certas roupas ou objetos carregam espírito que podem ser transferidos para as pessoas. Invariavelmente, eles fazem um fogueira para queimar todos esses objetos instrumentos de Satanás. Todavia, eu nunca vi ninguém mencionar o dinheiro ou mesmo levá-lo para ser queimado. Mas, se existe algo como espírito de transferência; então, o dinheiro transfere um espírito a todos que tocam nele.

Pense na cédula que você está carregando. Pode ser que o dinheiro que você carrega no seu bolso foi recebido por uma prostituta como pagamento, por um travesti pelos seus serviços sexuais, ou como pagamento de propina e corrupção. Pode ser ainda que por causa dele alguém foi assassinado, ou seqüestrado ou pode ser que foi roubado ou furtado de alguém. Pode ser que por causa dele pais brigaram com filhos, esposas separaram de seus maridos. Imagine se esse dinheiro não foi colocado também numa oferenda ou num despacho numa encruzilhada. A mesma nota que andou por todos esses lugares está agora na sua mão, dentro do seu bolso e junto de sua família. Isto pode representar um sério problema espiritual.

Não estou sugerindo que você jogue seu dinheiro fora, mas que o santifique. Isto somente é possível pelo dízimo e pela oferta. Jesus disse que o altar santifica a oferta (Mt. 23:19). Quando você traz o dízimo, Deus santifica os outros 90% que ficaram com você.

Todavia, isso apenas realça a tremenda graça de Deus em permitir que você seja liberto do deus desse século, trazendo a ele uma oferta em dinheiro. Ai o inverso torna-se verdadeiro, o dinheiro ofertado ao Senhor é então santificado voltando depois para ser usado pelas pessoas. Se há espírito de transferência precisamos trazer imediatamente todo o dinheiro para a Casa de Deus para que possa ser santificado e se torne instrumento de transferência de bênção para todos.

Autor: Editorial Meu Maná

PODER

Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
Atos 1:8





 
Pensamento: Deus tem um plano para alcançar os eleitos com a Sua graça. Começamos onde estamos e alcançamos aqueles ao nosso redor. Depois, compartilhamos a história de Jesus com aqueles na nossa região.  Depois levamos o Evangelho ao mundo inteiro.  Á medida em que nos oferecemos para sermos usados, também confiamos que o poder e presença do Espírito Santo irão conosco.


Oração: Pai use-me para alcançar aqueles ao meu redor com a Sua graça. Abençoe a nossa congregação enquanto compartilhamos nossa fé em Jesus com aqueles da nossa cidade.  Pai, também peço que o Senhor abençoe nossos esforços para alcançar o mundo. Por favor, use-nos para realizar seu plano de alcançar todas as nações com a mensagem de Jesus, em cujo nome eu oro. Amém.

 



Oração pela igreja perseguida: Norte da África - Clame por uma cristã secreta que tem sofrido muita pressão de sua família. A Portas Abertas acredita que a vida dela pode estar em risco.
 
 
Deus o abençoe
 
Pr.Paulo
escravo do DEUS altíssimo


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fonte: Grupo Cristocentro3 - Google


Decisões Além do Óbvio

A Bíblia está repleta de iniciativas e decisões que mudaram a vida de pessoas, países e gerações. Algumas foram complexas - como peregrinar por um deserto, empreender uma guerra ou enfrentar um gigante -, outras foram mais simples - como parar ao longo de um caminho para ajudar um homem caído. Foram, porém, decisões transformadoras.

Erramos ao pensar que as decisões são tomadas com base em nossa vontade. Apesar de a vontade exercer um papel fundamental em nossas vidas, frequentemente ela não se mostra forte o suficiente para nos guiar em uma decisão acertada e transformadora. Quantas vezes tivemos sincera vontade de fazer algo notadamente de grande importância e não o fizemos? Decisões são mais frequentemente tomadas com base em nossos princípios - aquilo que determina o que cremos, que resume o nosso sentido de vida e nos impulsiona a fazer o improvável.

Lucas, no capítulo 10, apresenta-nos quatro personagens distintos na estrada entre Jerusalém e Jericó: um necessitado caído à margem da estrada, um sacerdote, um levita e, por fim, um samaritano. É nesta pequena história que encontramos o reflexo da nossa própria humanidade: virtudes a serem celebradas e o natural engano do coração que nos impede de ver o mundo com os olhos do Pai.

O sacerdote e o levita possuíam uma função para a qual foram chamados. Eram homens separados para o serviço do Reino e ocupados com as coisas do Reino. Possuíam um salário e também um público que esperava que cumprissem suas funções. Eram os homens do culto, das celebrações e das cerimônias religiosas. Estavam, porém, tão absortos no cumprimento da própria agenda que perderam de vista o motivo da vocação. Eles se esqueceram de que pessoas são mais importantes que coisas, que uma alma vale mais que o mundo inteiro.

Em uma sociedade ativista, consumista e hedônica como a nossa, talvez este seja nosso maior desafio: perceber aqueles que estão caídos, enquanto seguimos apressados para o próximo compromisso. Jesus repetidamente ensinou aos seus discípulos que eles deveriam atentar para os órfãos, viúvas, encarcerados, enfermos, famintos, sedentos, excluídos e perdidos. Jesus, com isso, nos ensinou que devemos ter os olhos abertos para os que se encontram nas margens dos caminhos.

Não caía bem a um samaritano ajudar um judeu, opressor do seu povo. Seria ele visto como um entreguista, um colaborador do inimigo, ou mesmo um bajulador de Israel? Ajudar o inimigo não lhe traria aplausos. O certo é que ele estava disposto a sacrificar sua reputação tomando esta decisão transformadora: parar e ajudar a figura mais improvável.

Facilmente nos impressionamos com histórias, biografias e ministérios que não impressionam a Deus. Isso acontece porque nos comovemos com resultados visíveis, mensuráveis e que geram prestígio, bem como com processos ligados às multidões, holofotes e aplausos.  Parece-me, porém, que no exemplo de Jesus – e do samaritano – o verdadeiro amor do Pai ocorre com frequência em lugares bem menos frequentados. Lugares onde Jesus encontrou um cego próximo a Jericó, uma mulher samaritana ao lado de um poço e um coletor de imposto odiado pelo próprio povo. Deus vê o coração. Talvez estejamos aplaudindo o sacerdote e o levita, que seguiam rápido, provavelmente para um grande culto, mas Deus se agradou do samaritano que parou.

Identidade é um elemento que contribui tremendamente para tomada de decisões diárias. Para aquele samaritano, sua história lhe dizia que aquele caído era seu inimigo e que este dia era o momento da revanche. Mas, parece-me que ele possuía uma imagem real de si mesmo, que ia além da história contada pelos seus pais, sua sociedade, seu sobrenome e seu contexto. Ele agiu como alguém que crê que sua identidade é definida por Deus. Ele não se viu naquele dia como um oponente, mas como um ajudador. Não enxergou o homem caído como um estranho distante, mas como o seu próximo.

Talvez a sua história lhe diga coisas tristes a seu respeito. Talvez seus pais, amigos, inimigos, os fatos da vida ou seu próprio inconsciente colaborem para construir em você uma autoimagem baixa demais, alta demais, ou simplesmente irreal. A Palavra nos diz, porém, que em Cristo temos uma nova identidade. Somos os amados do Pai, herdeiros com Cristo, vencedores em Deus, sal da terra e luz do mundo, criados para a Sua glória, alvos preferenciais do amor do Eterno. Somos mais que samaritanos opressos, somos filhos de Deus que podem ter os olhos abertos para os caídos ao longo do nosso caminho. A oração a ser repetida a cada dia, neste caso, é justamente esta: Senhor, abra os olhos do meu coração.
| Autor: Ronaldo Lidorio | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

DINHEIRO

Lidando de Forma Correta com o Dinheiro
Texto Áureo: Pv. 10.22 – Leitura Bíblica: Pv. 3.9,10; 22.3; 24.30-34

INTRODUÇÃO
O livro de Provérbios apresenta vários conselhos a respeito do uso apropriado do dinheiro. Tais orientações são bastante práticas, e úteis para os cristãos dos dias modernos. Na lição de hoje trataremos justamente a respeito desse assunto tão controvertido, e pouco discutido nas igrejas, e quando é feito, nem sempre se considera a totalidade das Escrituras. Por isso, nesta aula, além de abordar a questão do dinheiro em Provérbios, nos voltaremos para algumas orientações práticas, com base no Novo Testamento, em relação às finanças.

1. O DINHEIRO EM PROVÉRBIOS

Por se tratar de um livro de conselhos, Provérbios orienta seus leitores a fim de saberem lidar com situações práticas da vida. Conforme estudamos anteriormente, o autor de Provérbios destaca a importância de apresentar a Deus nossas primícias (Pv. 3.9). A recompensa de Deus, para os israelitas, estava condicionada a atitude de entregar a Ele os primeiros resultados da colheita (Pv. 3.10; 13.21). Como livro de sapiência, a sabedoria, e não o dinheiro, é muito mais importante, pois é a sabedoria que faz a riqueza durar (Pv. 8.18,21), o seu resultado é consideravelmente melhor (Pv. 8.20), somente a partir dela as pessoas poderão usá-lo adequadamente (Pv. 17.16), inclusive para não afadigar buscando riquezas (Pv. 23.4). Não apenas a sabedoria é mais importante que o dinheiro, também uma vida de retidão, atitudes de retidão. As pessoas justas vivem com maior tranquilidade que as desonestas (Pv. 15.16), por isso um homem pobre que não se envolve em negócios escusos é preferível ao rico que vive sem honestidade (Pv. 28.6). Deus geralmente recompensa os justos com dinheiro (Pv. 13.21), mas é melhor ter menos dinheiro e viver em retidão do que ter muito dinheiro resultante de injustiça (Pv. 16.18). Por conseguinte, temer a Deus é bem melhor do que ter dinheiro (Pv. 15.16), na verdade, a humildade, e o temor a Deus, leva o homem a adquirir riquezas (Pv. 22.4). Como já destacamos em outras lições, a diligência é uma característica fundamental para aqueles que querem ter êxito em suas vidas. Os que não se deixam conduzir pela indolência colherão os frutos da prosperidade (Pv. 10.4). A obtenção de dinheiro está atrelada ao trabalho, é através dele que as pessoas adquirem riquezas (Pv. 14.23). A diligência é concretizada em planejamento, não apenas em ações espontaneistas, que leva à ruina (Pv. 21.5). As pessoas que não conseguem controlar seus hábitos consumistas acabarão sem nada (Pv. 21.17).

2. PROVÉRBIOS E O USO DO DINHEIRO

O sábio destaca, a princípio, as limitações do dinheiro, definitivamente ele não pode comprar tudo, não pode livrar as pessoas da condenação (Pv. 11.4), não dura para sempre, tem um caráter efêmero (Pv. 23.5; 27.4), sequer é digno de confiança (Pv. 11.28), por isso devemos depositar nossa esperança em Deus (Pv. 28.25). Mas o dinheiro não necessariamente é algo ruim, na verdade, pode ser utilizado para fazer o bem. Quando corretamente utilizado, pode diminuir os estresses e evitar alguns problemas (Pv. 10.15). Ademais, os filhos, se forem sábios, poderão desfrutar da herança deixada pelos pais (Pv. 13.22), a esposa também exerce papel fundamental no bom uso dos recursos (Pv. 31.18). Mas é preciso ter cuidado, pois o dinheiro pode ser extremamente danoso para as pessoas, principalmente no que tange aos relacionamentos. Isso porque, infelizmente, existem favoritismos por causa do dinheiro, os ricos acabem sendo bem tratados, enquanto que os pobres são menosprezados (Pv. 14.20). As pessoas que têm dinheiro não conseguem identificar com facilidade quem são seus reais amigos, pois muitos se aproximam por interesse (Pv. 19.4). Aqueles que não têm dinheiro são abandonados justamente porque as pessoas se voltam para as que têm mais dinheiro (Pv. 19.4). Os que têm muito dinheiro não conseguem encontrar descanso, costumam viver no isolamento, pois comumente são perseguidos por ladrões ou sequestradores (Pv. 13.8). Aqueles que têm recursos financeiros são pessoas fúteis, não conseguem se interessar por conhecimentos valiosos. Os pobres com entendimento percebem a mediocridade dessas pessoas (Pv. 28.11). Além disso, não podemos deixar de destacar que muitas pessoas na verdade não têm dinheiro, apenas vivem uma mentira, como se tivessem, para agradar a sociedade (Pv. 13.7). Ao invés de querer dominar os mais pobres, e se assenhorarem sobre eles (Pv. 22.7), os ricos deveriam reconhecer que foi Deus quem criou tanto um quanto ao outro (Pv. 22.2). Ao invés de serem vaidosos, por causa do dinheiro, os ricos precisam pôr em prática a generosidade (Pv. 11.24,25). Deus é testemunha daqueles que oprimem os mais pobres, e querem tirar vantagem das suas necessidades, tais pessoas cairão em ruína (Pv. 22.16).

3. VISÃO CRISTÃ SOBRE O DINHEIRO

A abordagem de Jesus em relação ao dinheiro é radical, Ele se posiciona contra o acúmulo de riquezas na terra, orienta as pessoas a entesourarem no céu (Mt. 6.19-21). Essa é a resposta de Jesus a ansiedade que assola a sociedade moderna. Ao invés de estarem preocupados com muitas coisas, ansiosos pelas vicissitudes da vida, devemos aprender a confiar em Deus, na Sua providência (Mt. 6.24,25). Por isso, quando se encontrou com o jovem rico, orientou para que esse entregasse seus bens materiais aos pobres, mas ele foi incapaz de fazê-lo (Mt. 19.16-22). A conclusão de Jesus, em virtude do apego daquele jovem às riquezas foi a seguinte: “Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus. E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus” (Mt. 19.23,24). Ao invés de enfocar demasiadamente as riquezas, Jesus ensina que devemos buscar, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça e que as demais coisas – apresentadas no contexto, e não todas como dizem alguns – os serão acrescentadas (Mt. 6.33). Em suas epístolas, Paulo orienta os primeiros crentes em relação ao uso do dinheiro. Ao escrever aos Coríntios nos apresenta o modelo de Jesus em relação à riqueza e a pobreza. Diz ele: “pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos” (II Co. 8.9). A riqueza a respeito da qual trata o Apóstolo, nesse texto, não é material, tendo em vista que, ao escrever a Timóteo, alerta a respeito do perigo das riquezas (I Tm. 6.9,10). A orientação apostólica é a de que há maior felicidade em dar do que em receber (At. 20.35), por isso, Deus ama a quem dar com alegria (II Co. 9.7). A moeda mais valiosa para o cristão é o exercício da piedade, que a fonte de lucro (I Tm. 4.8).

CONCLUSÃO
A partir do Livro de Provérbios, e do Novo Testamento, destacamos algumas orientações práticas quanto ao uso do dinheiro: 1) não devemos confiar nas riquezas, mas em Deus, que é nosso Provedor (Mt. 6.24); 2) diante de uma sociedade consumista, devemos pedir sabedoria a Deus, para saber usar corretamente o dinheiro (Tg. 1.5); 3) a honestidade é uma prática cristã, não apenas diante de Deus, mas também dos homens (II Co. 8.21); 4) não devemos esquecer que um dia prestaremos contas a Deus, inclusive do modo como gastamos nosso dinheiro (Rm. 14.10; 5) sejamos cuidadosos em relação ao dinheiro, aprendamos a exercitar a piedade com contentamento (I Tm. 6.6-10); 6) a utilizar os recursos em coisas benéficas, principalmente para a obra do Senhor  (Fp. 4.14); 7) em uma sociedade individualista, sejamos generosos, atentos às necessidades dos outros (II Co. 9,6,7); 8) o dinheiro do cristão deve ser ganho com honestidade, no temor do Senhor, e gasto com sabedoria (At. 24.16; II Ts. 3.7-9); 9) é preciso ter cuidado para não se deixar dominar pela ganância, e pelo consumismo (Ef. 5.3); e 10) o segredo é aprender a viver em contentamento, para não contrair dívidas desnecessárias, que comprometerão a renda familiar (Hb. 13.5).

BIBLIOGRAFIA
KIDNER, D. Provérbios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1980.
ORTLUND JR. R. C. Proverbs: wisdom that works. Illinois: Crossway, 2012.
 
 
Autor: Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR

MODO VÃO DE VIVER

"Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais."
1 Pedro 1.18
 
A vida religiosa não tem valor espiritual. As forças do Inferno não respeitam quem se guia por regras religiosas. Os praticantes da Palavra, sim, são respeitados. Os religiosos se assemelham aos fariseus, que proibiam uma série de coisas que eles mesmos praticavam. O que o mundo faz não deve ser seguido pelo cristão, e o que os nossos antepassados fizeram não significa que seja aprovado pelo Senhor. As Escrituras nos ensinam o que agrada ao Altíssimo.
Triste é a pessoa que devota a sua vida a cumprir os regulamentos de uma igreja ou religião, e não o que as Escrituras ensinam. Os dogmas e as regras religiosas não têm valor contra os ataques do mal. Toda doutrina do homem não aguenta o menor confronto com o inimigo. Já os que vivem os ensinamentos da Palavra tornam-se vencedores em todos os sentidos.
Há dois tipos de pessoa: de um lado, a religiosa, que guarda os mandamentos da sua religião; do outro, a que vive a Palavra de Deus. A primeira sofre todos os ataques do maligno, pede ao Senhor as bênçãos, sacrifica-se e nada consegue. A segunda é alegre, pois não dá atenção à doutrina do homem. Ela obedece à Palavra de Deus, evita o pecado e é cheia do Espírito Santo. Essa agrada a Deus, o qual responde às suas orações continuamente.
Nos dias do Senhor, havia um grupo religioso – os fariseus – que se esforçava ao máximo para cumprir à risca as proibições do judaísmo. Jesus os condenou, ensinando-nos a evitar o fermento – a doutrina – deles (Mt 16.6). Em nossos dias, esse grupo tem crescido bastante, ainda que não seja conhecido com o mesmo nome. São pessoas que se mostram piedosas, mas não desfrutam das bênçãos providenciadas por Deus.
Esses novos fariseus condenam as coisas que o mundo faz; contudo, eles próprios as praticam, usando e abusando delas. Sem dúvida, esses hábitos, se seguidos por nós, impedem-nos de desfrutar da divina presença. A Palavra é clara ao dizer que é preciso abandonar as coisas que o mundo aprova, para vivermos de maneira santa, praticando o que é produtivo (1 Jo 2.15).
Não importa o quanto amemos os nossos antepassados. Se o que eles nos ensinaram não pode ser aceito como regra de conduta por quem ama o Altíssimo, devemos abandonar tais práticas. Os preceitos estabelecidos na Palavra de Deus são o que deve ser respeitado. Caso contrário, o que estivermos fazendo não produzirá a operação do poder de Deus. Temos de verificar se estamos vivendo como o Senhor determina ou segundo a carne, que para nada aproveita.
Quem quiser ser bem-sucedido deve ter como alvo os ensinamentos das Escrituras. De outro modo, jamais agradará a Deus. A nossa conversão não é somente uma melhora nos campos pessoal e espiritual; é a recriação dessas áreas. Agora, uma vez tendo nascido de novo, temos de buscar e fazer as coisas lá do Alto.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

terça-feira, 22 de outubro de 2013

As Consequencias do Fracasso Espiritual

 Anos atrás, quando ainda tinha pouco tempo de convertido, eu estava obviamente ansioso para aprender a viver como um cristão, e um crente mais antigo me disse que o segredo para uma vida cristã vitoriosa era confiar inteiramente no Senhor em todos os momentos, como fez Josué.

  “Mas, então”, eu perguntei, “e o que acontece se, depois de uma semana, eu fraquejar e cair? Isso significa que perdi a bênção de Deus? Agora, só vou conseguir uma bênção de segunda categoria, e não o melhor que Deus tem para mim?”
         Do mesmo modo como aconteceu comigo, muitos cristãos estão confusos a respeito das conseqüências de um fracasso espiritual em seu relacionamento com Deus. Ou, para ser mais claro, eles estão confusos sobre o pecado. Eles se perguntam: “Como posso ter comunhão com Deus e ser abençoado, se ainda sou pecador e ainda falho?”
         Os israelitas enfrentaram o mesmo dilema. O que significa ter um relacionamento com Deus através de uma aliança que envolve dois aspectos: por meio dela Deus promete abençoar (Aliança Abraâmica, Gn 12.1-3) e, ao mesmo tempo, espera que você demonstre a Ele a sua fé, ou então será disciplinado por sua falta de fé (Aliança Mosaica, Êx 20-24)? A resposta é mostrada na história de Israel.
         O livro de Números conta a história da incredulidade e do fracasso da primeira geração de israelitas (libertos do Egito no Êxodo). Essa geração era composta pelos que voltaram atrás em Cades-Barnéia e morreram no deserto. Seus filhos, a segunda geração, são os que Josué levou à vitória.
         Mas será que Josué foi sempre vitorioso? O livro de Josué nos mostra que a estrada que leva à vitória é acidentada, e que aprender a viver pela fé não é fácil. Entretanto, Deus é fiel e cumpre Suas promessas.

Derrota e Vitória em Ai

         A história das batalhas dos israelitas em Ai é, na verdade, uma continuação da batalha de Jericó. Jericó foi um ponto alto na fé que os israelitas depositavam no Senhor e na Sua operação milagrosa em favor deles. A lição central desse acontecimento é que, apesar da desvantagem em que Israel se encontrava (Jericó era militarmente forte), Deus lhe deu a vitória, quando o povo confiou nEle e obedeceu à Sua Palavra.
         O Senhor também havia ordenado aos israelitas que não tomassem nenhum tesouro de Jericó, porque a cidade estava sob maldição (hebraico, cherem). Como o Senhor era o verdadeiro Conquistador, todos os tesouros deveriam ir para Ele (Jo 6.17-19).
         Mas, ao ver uma bela capa de Sinar, duzentos siclos de prata e uma barra de ouro de cinqüenta siclos, Acã deve ter pensado: “Acertei na loteria! O Senhor me abençoou com uma aposentadoria antes do tempo”. Para infelicidade de Acã, apropriar-se das riquezas do Senhor foi um ato de incredulidade e desobediência.
         Josué e os outros israelitas não sabiam o que Acã tinha feito, quando atacaram Ai pela primeira vez. Como Ai era uma cidade pequena, em comparação com Jericó, os israelitas nem se preocuparam em enviar o exército inteiro; mandaram apenas alguns milhares de homens. Imagine qual não deve ter sido a surpresa deles quando foram derrotados.
        De início, eles puseram a responsabilidade no Senhor, dizendo que Ele os havia abandonado. Mas o Senhor não era infiel. Israel, ou, mais especificamente, Acã, é quem tinha sido infiel. Quando foram lançadas as sortes Acã foi o escolhido, e acabou confessando seu pecado. Os tesouros roubados foram encontrados. Acã e sua família foram apedrejados até a morte, e todos os seus bens foram queimados. Depois que a questão do pecado foi tratada e a justiça do Senhor foi satisfeita, Josué escreveu: “O Senhor apagou o furor da sua ira” (Js 7.26).
         O Senhor, então, orientou Israel a atacar Ai novamente. Dessa vez, Josué não quis correr nenhum risco. Ele não só levou o exército inteiro, como usou muita estratégia militar para derrotar os homens de Ai e conquistar a cidade. Os habitantes de Ai foram mortos e a cidade incendiada; e Israel venceu novamente. Assim, a derrota transformou-se em vitória.

Lições Espirituais de Ai

         A experiência dos israelitas em Jericó e Ai ensina muito sobre a responsabilidade de cada um de nós diante do Senhor, e sobre as conseqüências do pecado quando estamos em aliança com Ele.
        1. As ações de Acã retratam com clareza o processo do pecado. O próprio Acã confessou o que sentiu quando viu a capa, a prata e o ouro: “Cobicei-os” (Js 7.21). Essa foi uma violação direta, não só da ordem que o Senhor tinha dado aos israelitas em Jericó, mas também do décimo mandamento (Êx 20.17). Assim como ocorre com todo pecado, o comportamento de Acã foi um ato de incredulidade. Quando pegou os tesouros para si, Acã negou que pudesse confiar nos cuidados do Senhor para com sua vida.

        2. O pecado de Acã afetou toda a congregação de Israel. O Senhor não via Israel como um certo número de indivíduos, mas como uma nação com a qual tinha uma aliança. Portanto, quando um israelita pecava, toda a comunidade era punida.
         Embora nosso relacionamento com o Senhor, como Igreja, sob a Nova Aliança, seja muito diferente, o princípio de que o pecado de um cristão afeta toda a comunidade ainda se aplica. Como disse Paulo aos coríntios: “Um pouco de fermento leveda a massa toda” (1 Co 5.6). O pecado nunca é apenas uma questão individual e pessoal. Ele afeta todos os que estão à nossa volta. No caso de Acã, ele afetou toda a nação de Israel e acabou provocando a morte de sua família inteira.
        Uma advertência: precisamos ter o cuidado de discernir entre sofrer porque somos cristãos, o que é “normal”, e sofrer por causa do pecado. A aparente falta de “vitória” não se deve, necessariamente, ao pecado. Se duas escolas cristãs participam de um jogo de futebol e uma delas perde, será que isso significa que um dos jogadores do time perdedor era um “Acã no acampamento”?
         Talvez precisemos redefinir o que significa ser vitorioso. Depois que Paulo se referiu ao sofrimento por Cristo, ele disse que nós “somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8.37). Vencer significa dominar o pecado no nosso coração, e não mostrar para todo mundo que “chegamos no topo”.

        3. Embora o pecado de Acã tenha trazido conseqüências negativas para Israel, segundo a Aliança Mosaica, ele não afetou as promessas que Deus fez a Israel na Aliança Abraâmica.
         Assim, o pecado de Acã não cortou o relacionamento entre o Senhor e Israel. Ao contrário, a disciplina que Deus aplicou a Israel faz parte do relacionamento. Conforme escreveu o autor de Hebreus, citando Provérbios 3.12: “Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hb 12.6).
         Deus castigou os israelitas com a derrota para ensinar-lhes uma lição sobre a gravidade do pecado e suas conseqüências, e para que eles pudessem ser “um povo santo”. O Senhor, como todo bom pai, não se afasta de Seus filhos quando estes pecam, mas procura trazê-los de volta ao bom caminho. Portanto, as conseqüências negativas do pecado, embora dolorosas, não são um mero castigo. Seu propósito é nos levar ao arrependimento e à fé.

Engano e Vitória com os Gibeonitas

         Ao contrário do que aconteceu em Ai, o fracasso dos israelitas diante dos gibeonitas não foi causado tanto por pecado, e sim por negligência.
         Os gibeonitas aprenderam alguma coisa, vendo o que tinha acontecido com os cananeus de Jericó e Ai. Eles sabiam que não podiam vencer o Deus de Israel pela força. Então, decidiram tentar enganar os israelitas para conseguir um acordo de paz, fingindo viver fora de Canaã e, portanto, não estar sujeitos ao banimento decretado por Deus.
         Seu plano deu certo. Josué registrou, com toda a sinceridade, que Israel não consultou o Senhor antes de fazer um acordo com eles (Js 9.14) e, assim, deixou de aproveitar o conhecimento do Senhor sobre a fraude dos gibeonitas.
         As conseqüências desse tratado são notáveis. Por um lado, embora os israelitas tivessem feito a paz por causa de uma fraude, eles ainda se sentiam obrigados a cumprir a palavra dada aos gibeonitas. Esse fato é demonstrado pela disposição de Israel em lutar para defender os gibeonitas dos outros cananeus que os atacaram por causa do tratado que tinham feito. Como Israel saiu em socorro dos gibeonitas, Deus lhe deu uma grande vitória sobre os cinco reis cananeus que atacaram Gibeão. Essencialmente, toda a metade meridional de Canaã foi conquistada como resultado desse tratado fraudulento. Poderíamos dizer que o Senhor transformou a negligência de Israel em vitória, um exemplo de que todas as coisas cooperaram para o bem (Rm 8.28).
         Por outro lado, embora os gibeonitas fossem cananeus, eles continuaram vivos, mas se tornaram servos de Israel (Js 9.21-27). Essa foi a melhor forma de resolver o problema de manter a aliança com os gibeonitas e, ao mesmo tempo, castigá-los pela fraude que cometeram. Mas essa política de permitir que os inimigos se tornassem servos abriu um precedente perigoso. Conforme é dito mais tarde, em Juízes 1.28, isso foi a ruína de Israel na terra, porque os israelitas pensaram que os cananeus já não representavam nenhuma ameaça depois de terem perdido seu poder militar. Infelizmente, eles não imaginaram quais seriam as conseqüências de violar o mandamento do Senhor (Dt 7), nem perceberam o poder da maldade contida na idolatria dos cananeus.

Lições Espirituais do Episódio com os Gibeonitas

         Assim como ocorreu com Acã, a experiência com os gibeonitas foi mais uma lição para os israelitas, dentro do aprendizado de como se tornar um povo santo. E aqui estão algumas lições para nós:

        1. Jesus disse que os crentes devem ser “prudentes como as serpentes e símplices [inocentes] como as pombas” (Mt 10.16). Isso significa reconhecer que Satanás também sabe o que os gibeonitas sabiam, isto é, que ele não pode derrotar os cristãos usando de força espiritual, mas pode nos enganar e nos levar a pecar.
         Paulo nos preveniu sobre “as ciladas do diabo” e nos disse como combatê-las (Ef 6.11-18). Paulo afirmou que nós, os crentes, devemos permanecer firmes na verdade das promessas de Deus para não sermos enganados, e que também devemos orar e vigiar. Só porque Cristo é o Vencedor e o resultado da guerra com Satanás já está definido, isso não quer dizer que a batalha acabou.

        2. Jesus também disse:
 
“Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o [...]. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a” Mt (5.29-30).

         Com isso, Ele queria dizer que o pecado não pode ser domado. É impossível fazer com que ele nos obedeça. Ele precisa ser totalmente erradicado. Qualquer idéia de que um pecado consciente pode ser mantido sob controle na nossa vida mostra o engano do pecado. Como disse Paulo em Romanos 6.12-13, não se pode servir ao Senhor e ao pecado. Deus quer que sejamos libertos do domínio do pecado nos entregando ao Senhor para sermos usados como instrumentos de justiça.
         O viver cristão vitorioso significa concentrar nossa atenção no que Cristo fez por nós, e não nas nossas próprias experiências. João afirmou que os crentes vencem o mundo por causa da fé em Cristo (1 Jo 5.4-5).
         Os crentes lutam com o pecado durante a vida inteira. Quando falhamos, mas confessamos nosso pecado, o Senhor está pronto para nos perdoar e nos purificar (1 Jo 1.9-2.2). Como Seus filhos, sabemos que Ele nunca nos abandonará.
 
“Mas permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum!” (Rm 6.1-2).

         O pecado, embora perdoado, sempre traz conseqüências negativas para nossa família, para nossos irmãos crentes e, certamente, para nós mesmos. E, embora haja restauração, os efeitos do pecado, assim como ocorreu com os gibeonitas, podem ficar conosco por um longo tempo.


Autor: Herb Hirt
fonte: estudos gospel

A Doutrina da Salvação Só Pela Graça

Uma das maiores e mais preciosas doutrinas da Bíblia é a da graça de Deus, da salvação somente pela graça. Mesmo uma leitura perfunctória da Bíblia, especialmente do Novo Testamento, mostrará que a salvação e todas as bênçãos da vida cristã são resultado da graça de Deus. Vejamos numa incursão rápida pelo Novo Testamento qual é o lugar que a graça ocupa em toda a nossa vida espiritual.

1 - A eleição é pela graça.

“Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a elei­ção da graça. E se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (Rom 11:5,6).
 
2 - Jesus é a personificação da graça.
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade... To­dos nós temos recebido da sua plenitude, e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo.1:14,16,17). “Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos” (2Cor 8:9).

3 - A Salvação é pela graça.

“Pela graça sois salvos por meio da fé” (Ef 2:8). “Porquanto a graça de Deus se manifes­tou salvadora a todos os homens” (Tito 2:11).

4 - A Justificação e o Perdão dos pecados são pela graça.

“Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rom 3:24). “No qual te­mos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, se­gundo a riqueza da sua graça” (Ef 1:7).

5 - A Fé é pela graça.

“Tendo chegado, auxiliou muito aqueles que mediante a graça haviam crido” (At 18:27).

6 - A graça capacita-nos a servir.

“Pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça que me foi concedida, não se tornou vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus comigo” (1Cor 15:10).

7 - Graça capacita-nos a ser pacientes e perseverantes.

“Então me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Cor 12:9). “Acheguemo-nos portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportu­na” (Heb 4:16).

8 - Devemos crescer na graça.

“Crescei na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 3:18).

9 - A plenitude de nossa salvação na segunda vinda de Cristo será uma nova expressão da graça de Deus.

“Cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo” (1Pe.1:13).


10 - Por toda a eternidade os salvos serão um monumento da graça de Deus.

“Em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo... para louvor da glória de sua graça” (Ef 1:5,6). “Para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus” (Ef 2:7).

Vemos, conseqüentemente, a singularidade do papel que a graça de Deus desempenha em todo o plano de nossa salvação. Desde toda a eternidade fomos eleitos por graça de Deus. No devido tempo, esta graça foi revelada, em toda a sua beleza, por Jesus Cristo. Por esta graça é que somos salvos, isto é, justificados e perdoados mediante a fé, a qual em si mesma é um resultado da graça. Esta mesma graça, que trouxe salvação às nossas almas, capacita-nos a servir a Deus e dá-nos força para suportar todos os sofrimentos a que estamos sujeitos neste mundo e a perseverar até ao fim. Nesta graça estamos firmes (Rom 5:2) e crescemos. A segunda vinda de Cristo será nova revelação de graça, e por toda a eternidade a infinita graça de Deus resplandecerá em nós, para Seu eterno louvor e glória.

Que é graça?

“Graça é favor gratuito, não merecido, mostrado, aos indignos dele. Se a redenção fosse devida a todos os homens, ou se fosse uma compensação necessária à responsabilidade deles, não poderia ser gratuita, e o dom de Cristo não poderia ser uma expressão supe­rior do livre favor e amor de Deus. Só poderia ser uma revelação de Sua retidão. Mas as Escrituras declaram que o dom de Cristo é uma expressão sem pa­ralelo de amor gratuito, e que a salvação procede da graça... E todo verdadeiro crente reconhece a graciosidade essencial da salvação, como um elemento in­separável de sua experiência. Dai as doxologias do céu. — 1Cor 6:19,20; 1Pe 1:18,19; Ap 5:8-14. Contudo, se a salvação é pela graça, então obviamente é compatível com a justiça de Deus salvar a todos, a muitos, a poucos, ou a ninguém, como lhe aprouver”. [1]

“A graça, por sua própria natureza tem de ser livre ou gratuita; e a diversidade ou disparidade de sua dis­tribuição (ou manifestação) demonstra que é de fato gratuita. Se alguém pudesse com justeza exigi-la, dei­xaria de ser graça para se tornar débito. Se neste particular nega-se a Deus Sua soberania, a salvação então se torna uma questão de divida para com todas as pessoas”. [2]

É interessante notar que Paulo associa esta doutrina de salvação exclusivamente pela graça à doutrina da total depravação e, por conseguinte, à doutrina do novo nascimento. “Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo — pela graça sois salvos e juntamente com ele nos ressuscitou... para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2:4-9). Se estamos mortos em delitos e pecados, não podemos viver para Deus se Ele não nos criar es­piritualmente por seu infinito poder. Esse criar de novo é uma como ressurreição ou novo nascimento, como já vimos. E Deus não tem nenhuma obrigação de fazer isso. Se o faz, é por pura graça e misericórdia. E se é pela graça, Ele pode salvar a todos, a muitos, a poucos, ou a ninguém, como Lhe aprouver. Como disse Paulo, citando palavras de Deus dirigidas a Moisés, “Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois não depende de quem quer, ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.” (Rm 9:15,16).

Assim escreveu o Dr. James Moffatt em seu excelente livro Grace in the New Testament, p. 172, 173:

“Quando os que experimentam a graça de Deus refletem na origem dela, que é a vontade do mesmo Deus, o resultado instintivo é a doutrina da eleição. Os crentes descobrem que devem sua posição não a qualquer habilidade sua de penetrar na fé, mas devem-na à cha­mada e escolha do próprio Deus, que os distinguiu com esse privilégio. Sabem que foram escolhidos pela gra­ça e portanto não o foram por nada que tivessem feito; de outro modo a graça deixaria de ser graça (Rom 11:6). O primeiro passo foi dado por Deus, e muito antes que eles se apercebessem de que precisavam de salvação. Foi um movimento livre, gracioso da Vontade eterna. Paulo não pôde explicar de outro modo por que ele ou qualquer outro foi escolhido para ser membro da Igreja de Deus. Devia ter sido Deus, e Deus foi movido pelo amor”.

Autor: Samuel Falcão
fonte: estudos gospel

PROF. CLOVIS FALA SOBRE JESUS CRISTO - ASSISTA




Prof. Clóvis de Barros fala sobre Valor e Amor no pensamento de Jesus Cristo


 
 
 
 
ASSISTA EM:



http://www.youtube.com/watch?v=-dA8zo_dcD0


FONTE: YOU TUBE


SOMENTE DEUS CONHECE MESMO O NOSSO CORAÇÃO

"O Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco."
 
 I Tessalonicenses 3:12
 
 
 
Pensamento: Somos consolados quando somos atribulados. Somos consolados para consolar outros. Apesar das afirmações acima serem verdadeira, a última é a mais crucial. Há algo sobre consolação que não pode ser totalmente realizado até que seja compartilhada com outra pessoa. É aquele passo final no processo da cura de luto, desapontamento, mágoa e perda. Até que compartilhemos a consolação que recebemos, até passá-la para outro, nossa consolação é fraca e superficial e limitada.  Consolação, passe-a a outro!
 


Oração: Ó SENHOR, Deus do céu e da terra, Criador do universo, obrigado por conhecer meu coração, cuidar das minhas preocupações, e me consolar quando estou ferido.  Ajuda-me a compartilhar sua graça,
misericórdia e consolo com alguém hoje.  No nome de Jesus eu oro. Amém.

 



Oração pela igreja perseguida: Mauritânia (23º) - Interceda pelos projetos de tradução para o idioma hassaniya, um dos principais dialetos da Mauritânia. A revisão final de diversos livros do Novo Testamento está demorando muito. Ore para que esse trabalho seja rapidamente concluído, pois ele representa uma ferramenta chave para a jovem Igreja mauritana.
 
 
Deus o abençoe
 
 
Pr.Paulo
escravo do DEUS altíssimo


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fonte: Grupo Cristocentro3 - Google




 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Onde Jesus esteve entre os 13 e 30 anos?

A revista Aventuras na História da Editora Abril publicou uma matéria onde requenta a velha teoria de que Jesus, dos 13 aos 30 anos, viveu em países estrangeiros aprendendo mágica, filosofia e alquimia, antes de se apresentar em Israel como o esperado Messias dos judeus. Vários evangelhos apócrifos são mencionados como fonte para esta especulação.

A matéria é entediante, além de revelar a mais completa ignorância dos estudos bíblicos e arqueológicos relacionados com a vida de Jesus Cristo. É igual às outras publicações sensacionalistas de fim de ano, que se aproveitam do Natal todo ano para interessar os curiosos e ignorantes tecendo teorias absurdas sobre a vida de Jesus.

A razão pela qual os Evangelhos não nos dizem nada sobre Jesus dos 13 aos 30 anos é por que os Evangelhos não são biografias no sentido moderno do termo, onde se conta toda a história da vida do biografado, desde seu nascimento até a sua morte, dando detalhes da sua infância, adolescência, mocidade, vida adulta e velhice. Os Evangelhos, como o nome já diz, foram escritos para evangelizar, isto é, para anunciar as boas novas da salvação mediante a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Portanto, o que da vida de Jesus interessa aos Evangelhos é seu nascimento sobrenatural, para estabelecer de saída a sua divindade, seu ministério público a partir dos 30 anos, quando fez sinais e prodígios e ensinou às multidões, e sua morte e ressurreição que são a base da salvação que ele oferece. Não há qualquer interesse biográfico na adolescência e mocidade de Jesus, pois nesta época, viveu e cresceu como um rapaz normal.

Assim mesmo, algumas informações dos Evangelhos canônicos - Mateus, Marcos, Lucas e João - nos deixam reconstruir este tempo da vida de Jesus, que passa sem registro direto. Lemos que quando Jesus começou a fazer milagres e a ensinar em sua própria cidade, Nazaré, os moradores estranharam muito pelo fato de que eles conheciam Jesus desde a infância:

"E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos? Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa. E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles". (Mat 13:54-58 ARA)

Percebe-se pela passagem acima que os moradores da cidade conheciam Jesus e toda a sua família. Se Jesus tivesse passado estes 27 anos fora da cidade, certamente não haveria esta reação.

Além do mais, o ensino de Jesus acerca da Lei, dos mandamentos, do Reino de Deus , as suas parábolas e suas ilustrações são todas tiradas do Judaísmo, das Escrituras do Antigo Testamento e das terras da Palestina. Ele está familiarizado com a agricultura, o cuidado de ovelhas, o mercado, o sistema financeiro e legal da Palestina. Estas coisas teriam sido impossíveis se ele tivesse passado todos estes anos recebendo treinamento teológico e místico em outro país, outra cultura, outra religião. Não há absolutamente nada no ensino de Jesus que tenha se originado na religião egípcia, persa, mesopotâmica do da índia, todas elas politeístas, cheias de deuses e totalmente panteístas. O ensino de Jesus, ao contrário é monoteísta e criacionista.

Estas lendas bobas da sua infância são tiradas de "evangelhos" apócrifos e espúrios, cuja análise já fiz e ofereci aos meus leitores aqui.

É impressionante, todavia, que ainda estão dando importância a este fragmento de um suposto "evangelho da esposa de Jesus" mesmo após autoridades em manuscritologia e papirólogos terem rejeitado sua importância e mesmo sua autenticidade. Escrevi aqui sobre o tal fragmento.

No fundo, a razão para todas estas especulações é a rejeição do quadro simples e claro que os Evangelhos nos pintam acerca de Jesus, como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que nasceu, viveu e morreu para que pudéssemos ter o perdão de pecados e a vida eterna.
| Autor: Augustus Nicodemus Lopes | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |
 

APOLOGIA A VIOLENCIA

OAB afirma que pastor Lucinho pode ser enquadrado por apologia à violência, por dizer que policiais devem “descarregar revólver” em bandidos

 
 
OAB afirma que pastor Lucinho pode ser enquadrado por apologia à violência, por dizer que policiais devem “descarregar revólver” em bandidos
 
 
Dirigentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Paulo comentaram recentemente o polêmico vídeo em que o pastor Lucinho Barreto, líder da Mocidade da Igreja Batista da Lagoinha (IBL) em Belo Horizonte, afirma que policial em serviço deve dar “muito tiro” em bandido. Para os representantes da OAB, o pastor pode ser enquadrado no crime de apologia à violência, previsto no Código Penal Brasileiro.
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O vídeo é um trecho do programa “Nunca é Tarde”, apresentado pelo pastor na Rede Super de Televisão, em que ele foi questionado se seria pecado um policial matar alguém em legítima defesa quando em serviço.
 
- Tem gente que precisa tomar tiro. Então chegou o momento, tenho que usar um revólver não tem jeito…’ Irmão, pega o revólver, não dá pouco tiro não, dá muito tiro. Dá muito tiro, entendeu? Descarrega. Quando acabar de dar tiro, joga o revólver no cara. Joga o que tiver. A arma do Rambo… Sapeca tiro no povo! Por quê? Porque tem gente que precisa tomar tiro – respondeu o pastor.
 
- É faca na caveira mesmo. E vamos arrepiar o cabelo do sovaco deste povo, porque temos filhos. E a gente tá pondo filho neste mundo é pra quê? Pro bandido vir… Não, senhor – completa Lucinho.
Arles Gonçalves Júnior, presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB em São Paulo afirma que a conduta do pastor “pode ser enquadrada em apologia ou incitação à violência ou à prática de crime (homicídio), delitos capitulados nos artigos 286 e 287 do Código Penal Brasileiro”. A pena prevista para tais crime é de 6 meses de detenção, ou pagamento de multa.
 
De acordo como jornalista Joaquim de Carvalho, do site Diário do Centro do Mundo, a presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB São Paulo, Damaris Dias Moura Kuo, também assistiu ao vídeo e classificou a fala do pastor como um “excesso inaceitável”. De acordo com ela, o pastor da IBL não se limitou a dar uma orientação bíblica, “como parece ter sido a pretensão da pessoa que fez a pergunta. Ele fez um discurso indutivo, estimulante. No mínimo, imprudente”.
 
- Nenhum cidadão, religioso ou laico, pode se utilizar levianamente da prerrogativa de apresentador de uma concessão pública como a televisão, para veicular qualquer mensagem que incite a violência – completou Damaris Kuo.
 
Avatar de Dan MartinsPor Dan Martins em 20 de outubro de 2013
 
Por Dan Martins, para o Gospel+