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sábado, 9 de abril de 2016

COMO NÃO SACRIFICAR SUA FELICIDADE ?



A chave da liberdade


A chave da liberdade

Abrir mão do poder mágico que 

a nossa criança interna

fantasia que tem é a chave para a liberdade. 

Ou pelo menos uma delas.



Não somos imunes à dor, ao sofrimento ou dificuldades 


da vida adulta. 

Teremos desafios por toda nossa existência aqui na Terra.

Isso é fato!



Entretanto, ao nos comprometermos com o caminho da 


evolução da alma, torna-se urgente a despedida da 

inocência infantil do herói ou heroína dentro de nós.



VEJA AINDA:


Surpreenda – Maneira 21 de gerar riqueza


Sim, pois tentamos inconscientemente salvar nossos pais ou


outros membros da família do sofrimento que eles vivem, 

aliviando suas cargas, trazendo para nossa vida suas dores e

 mazelas. Sacrificamos nossa felicidade e alegria na ideia 

errônea que assim os deixaremos com um peso menor.



Ao nos sentirmos tristes, doentes, abatidos ou talvez 


lutadores, guerreiros sem descanso, reproduzimos 

novamente as dificuldades que eles viveram em suas 

próprias historias. Um ciclo sem fim de desalento e 

desencanto.


Essa é a dinâmica mais simples e mais profunda que


 encontro no trabalho de Constelação Familiar.


É essencial que possamos vivenciar durante o processo no 


atendimento a consciência de como vivemos isso em nossa 

vida. A despedida, a reverência, o reconhecer, honrar, são 

passos curadores para a alma de todos os envolvidos. 


Presentes e ausentes. Vivos e mortos
.
Porem é no dia a dia, no despertar de cada manhã, que


 alimentamos a liberdade de viver a plenitude ou caímos no

 automático e reencenamos o filme velho novamente.

Não adianta reclamar, profanar a técnica, culpar o terapeuta 

ou outro conhecido. 

O trabalho diário é seu.



CONFIRA:



Resultado de imagem para ESTUDO FOTOS


A prática de nos mantermos despertos e presentes na 


consciência plena não pode ser delegado a outra pessoa.


Não pode ser esquecido ou ignorado.


É sua também a escolha de como fazê-lo. 


Medite, escreva, cante, acenda uma vela, ore, respire, 


dance, caminhe...


Troque a cada dia a forma de fazer essa conexão.


Inove, invente, crie. Seja breve ou demore horas.


Mas honre a presença divina dentro de você.


Encontre a sua alma e a toque com amor.


Esse é o caminho.




LEIA TAMBÉM:



corujas-brinquedos-de-papel


O caminho da liberdade.


Não existe nada lá fora. 


A chave para a liberdade repousa à sua espera dentro 


do seu coração.

E só você tem a permissão para entrar lá.



autora:
 Nathalie Favaron

sexta-feira, 8 de abril de 2016

QUEM VOCÊ É ? QUEM VOCÊ QUER SER ?




17 Formas de 

pensar e agir que 

separam os ricos 

das outras pessoas



17 Formas de pensar e agir que separam os ricos das outras pessoas


O sucesso financeiro é somente uma das características de um vencedor.
Se você está tendo alguma dificuldade para vencer na vida e alavancar definitivamente sua riqueza financeira, vejo que é o momento de reavaliar o seu mapa mental em relação ao dinheiro.
Essas formas não foram escritas por mim, mas sim por T. Harv Eker em seu livro Os Segredos da Mente Milionária
No livro Eker lista 17 arquivos de riqueza que mostram as diferenças entre os ricos e as outras pessoas no planeta, além de muitas outras informações fundamentais para te ajudar a começar a mudar seu mapa mental em relação ao dinheiro, à prosperidade e também ao SUCESSO. 

É uma leitura mais do que obrigatória para aqueles que desejam atingir o sucesso financeiro, bem como em todas demais áreas de sua vida.
Se você é da turma que gosta de se fazer de vítima, ou daqueles que dizem que não ligam para dinheiro e que dinheiro não trás felicidade, nem perca seu tempo lendo este artigo se quiser tentar convencer a mim ou qualquer outro leitor que isso não funciona. 

Se qualquer uma dessas diferenças fossem mentirosas ou inválidas o livro não seria o número 1 na lista bestellers do New York Times e seus treinamentos não teriam atraído mais de 1.5 milhões de pessoas ao redor do mundo.
Bom, vamos à lista…

1) Sobre a responsabilidade pessoal

As pessoas ricas acreditam na seguinte ideia: “Eu crio a minha própria vida”.
As pessoas de mentalidade pobre acreditam na seguinte ideia: “Na minha vida, as coisas acontecem”.

LEIA TAMBÉM:

2) Foco em ganhar

As pessoas ricas entram no jogo do dinheiro para ganhar.
As pessoas de mentalidade pobre entram no jogo do dinheiro para não perder.

3) Compromisso com o resultado

As pessoas ricas assumem o compromisso de serem ricas.
As pessoas de mentalidade pobre gostariam de ser ricas.

4) Tamanho de seus sonhos

As pessoas ricas pensam grande.
As pessoas de mentalidade pobre pensam pequeno.

LEIA AINDA:

5) Foco nas possibilidades

As pessoas ricas focalizam oportunidades.
As pessoas de mentalidade pobre focalizam obstáculos.

6) Respeito e admiração

As pessoas ricas admiram outros indivíduos ricos e bem-sucedidos.
As pessoas de mentalidade pobre guardam ressentimentos de quem é rico e bem-sucedido.

7) Positividade acima de tudo

As pessoas ricas buscam a companhia de indivíduos positivos e bem-sucedidos.
As pessoas de mentalidade pobre buscam a companhia de indivíduos negativos e fracassados.

8) Autopromoção e vendas

As pessoas ricas gostam de se promover.
As pessoas de mentalidade pobre não apreciam vendas nem autopromoção.

LEIA:

9) Seu tamanho

As pessoas ricas são maiores do que os seus problemas.
As pessoas de mentalidade pobre são menores do os seus problemas.

10) Gostar de receber

As pessoas ricas são excelentes recebedoras.
As pessoas de mentalidade pobre são péssimas recebedoras.

11) Foco no resultado

As pessoas ricas preferem ser remuneradas por seus resultados.
As pessoas de mentalidade pobre preferem ser remuneradas pelo tempo que despendem.

12) Abundância nas escolhas

As pessoas ricas pensam: “Posso ter as duas coisas”.
As pessoas de mentalidade pobre pensam: “Posso ter uma coisa ou outra”.

13) Patrimônio

As pessoas ricas focalizam seu patrimônio líquido.
As pessoas de mentalidade pobre focalizam o seu rendimento mensal.

14) Educação financeira

As pessoas ricas administram bem o seu dinheiro.
As pessoas de mentalidade pobre administram mal o seu dinheiro.

15) Colocar o dinheiro para trabalhar

As pessoas ricas colocam o seu dinheiro para trabalhar duro para elas.
As pessoas de mentalidade pobre trabalham duro pelo seu dinheiro.

16) Coragem

As pessoas ricas agem apesar do medo.
As pessoas de mentalidade pobre deixam-se paralisar pelo medo.

17) Aprendizagem

As pessoas ricas aprendem a se aprimorar o tempo todo.
As pessoas de mentalidade pobre acreditam que já sabem tudo.

Por mais simples que esses 17 itens pareçam, não subestime sua validade, tão pouco sua importância para que você viva uma vida mais rica e próspera.
Você já deve saber que toda vitória e toda derrota começa dentro de sua mente. 
Os itens acima servem como base de onde você precisa melhorar para ter toda a riqueza que deseja e viver a vida de seus sonhos.
Lembre-se que dinheiro na mão de pessoas do BEM é uma arma MUITO poderosa. 
Quantas pessoas você poderá ajudar dentro e fora de casa ao abrir sua mente para a riqueza e colher os resultados dessa escolha? Como seria a sua vida se o dinheiro não fosse algo que você precisa “lutar” ou “trabalhar duro” para conseguir?
Para sua vida começar a ser diferente, você primeiro terá que transformar sua mentalidade. É ela quem vai fazer com que o mundo ao seu redor se transforme, jamais ao contrário.
Meu desejo é que você decida se tornar uma PESSOA DE SUCESSO. Que você decida se tornar um VENCEDOR. Porque, com toda a certeza, este um caminho muito melhor para VOCÊ.
Antes de me despedir quero compartilhar com você uma notícia mais do que top: o T. Harv Eker vai estar no Brasil pela primeira vez com o evento Millionaire Mind Intensive (MMI). Se você quer fazer como mais de 1.5 milhões de pessoas ao redor do mundo e desenvolver sua mentalidade milionária, então você DEVE participar deste evento único no Brasil.
Tenha um excelente dia.

Até a próxima!
ANDRÉ LADO CRUZ
FONTE:
PROFESSORES DO SUCESSO


quinta-feira, 7 de abril de 2016

DEMÔNIO ??



Família diz que 

demônio moveu flores 

durante velório



Reprodução


A cerimônia aconteceu por conta da morte por suicídio de uma menina.

assista aqui

fonte:

YAHOO

quarta-feira, 6 de abril de 2016

VOCÊ SABE O MOTIVO DE VIVER ??




CIÊNCIA

Os 7 maiores mistérios do universo: 

"Qual é o sentido da vida?"







Conheça as novas respostas da ciência 
para as perguntas mais difíceis do mundo


Questão 1 - Deus existe?
O unicórnio é um cavalo com barbicha, um chifre na testa e supostos poderes mágicos. Ele não existe, claro, é uma invenção. Só que isso é impossível de provar. Da mesma forma, não temos nenhum indício objetivo da existência de Deus - que pode perfeitamente ser apenas uma criação humana. Mas isso também é impossível de provar. É que a única maneira de provar definitivamente uma coisa é usar o chamado método científico, que foi proposto por Galileu Galilei no século 16 e tem quatro etapas. Primeira: observar um fato concreto. Segunda: fazer uma pergunta sobre ele. Terceira: elaborar uma hipótese, ou seja, uma resposta à pergunta. Quarta: fazer uma experiência controlada para confirmar ou negar a hipótese. Simples, não?

Mas com o unicórnio, tropeçamos já na primeira etapa - porque não existe nenhum elemento concreto, como um pedaço de cabelo ou qualquer outra pista deixada por um unicórnio. Com Deus, você consegue passar pelas primeiras fases. É possível observar um fato concreto (o Universo existe) formular uma pergunta a respeito (foi Deus que o criou?) e elaborar uma hipótese (sim ou não). Mas como vencer a quarta etapa - e criar uma experiência científica que pudesse confirmar ou negar Deus?

É difícil até de imaginar. Isso ajuda a explicar por que a existência de Deus divide a opinião dos cientistas. Um estudo feito nos EUA pelo Instituto Pew revelou que 51% deles admitem a existência de alguma forma de poder divino (contra 95% na população em geral).

Alguns pesquisadores vão além do impasse, e dizem ter evidências de que Deus existe - ou inexiste. A primeira categoria é liderada por Francis S. Collins, que foi diretor do Projeto Genoma Humano e hoje dirige os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), principal órgão de ciência do governo nos EUA. Para ele, a prova da existência de Deus é chamada sintonia fina. Por essa tese, o Big Bang obedeceu a alguns parâmetros muito precisos e coordenados entre si. Se a força que mantém unidos os prótons e os nêutrons fosse um pouco menor, por exemplo, só o hidrogênio teria se formado - e não existiria a matéria-prima da vida, o carbono. Para Collins, nossa existência depende de tantas variáveis, numa combinação matematicamente tão improvável, que não pode ser acaso. "A sintonia fina não é acidental. Ela reflete a ação de algo que criou o Universo", diz.

O polo ateu é liderado pelo físico Victor Stenger, professor da Universidade do Havaí e autor de God: The Failed Hypothesis ("Deus: a tese fracassada", inédito no Brasil). Ele descarta a tese da sintonia fina. Diz que o Universo não foi sintonizado para nós; nós é que somos adaptados às condições dele. Também apresenta exemplos de como o Universo simplesmente não precisa de Deus. "Até o século 20, acreditava-se que a matéria não poderia ser criada nem destruída, só transformada de um tipo para outro". Se é impossível criar matéria, a existência dela só poderia ser um milagre. "Mas aí Einstein provou que a matéria pode ser criada a partir de energia, sem violar as leis da física", diz. "A ciência pode provar que Deus não existe? A resposta é sim". Mas ele mesmo faz ressalvas. "Não me refiro a uma prova lógica [definitiva], mas a uma prova acima de dúvida, como a usada num tribunal." Traduzindo: para Stenger, é possível provar que nada depende de Deus, e a partir daí inferir que ele não existe. Mas mostrar que ele não existe, felizmente para uns e infelizmente para outros, continua impossível.


FONTE:
Reportagem: Eduardo Szklarz Edição: Bruno Garattoni
REVISTA SUPER INTERESSANTE

terça-feira, 5 de abril de 2016

CURIOSIDADE: ELA REAPARECEU ...



Mulher reaparece 

depois de ser dado como morta 

há mais de 40 anos

Crédito: Reprodução Polícia

Uma mulher dada como morta pela própria família 
há mais de 40 anos foi encontrada viva 
e usando um nome diferente. 

A americana Lula Ann Gillespie-Miller, 
desapareceu em 1974 deixando 
seus três filhos para os próprio pais cuidarem. 


 
Ver as imagens
A família nunca mais ouviu falar dela, a não ser por uma carta que a própria que ela enviou meses depois.
Em janeiro 2014 o Detetive de Polícia do Estado de Indiana, Sargento Scott Jarvis, assumiu o caso depois de receber um contato da família da desaparecida por meio do site “America’s Doe Network”, que auxilia na busca de pessoas desaparecidas.
Após investigar, o policial começou a seguir os rastros de uma mulher com as mesmas características de Lula Gillespie-Miller e que viveu no estado do Tennessee em 1980, antes de se mudar para o estado do Texas.
O Sargento contatou a Texas Rangers, força policial, e a mulher foi encontrada.
Quando questionada, ela admitiu que seu nome era, na verdade, Lula Gillespie-Miller, e disse ser originalmente de Laurel, no estado de Indiana.
A polícia afirmou que a mulher não cometeu crime algum ao deixar sua residência. Acredita-se que ela tenha vivido sob um pseudônimo e que tenha se casado mais de uma vez.
Lula revelou que desapareceu depois de decidir que era muito nova para ser mãe.
Com informações do Mirror.
Crédito da Foto: Indiana State Police

FONTE: YAHOO NOTÍCIAS

segunda-feira, 4 de abril de 2016

OS 10 MANDAMENTOS




Atores de 

“Os Dez Mandamentos” 

escrevem carta e 

pedem melhores 

condições de trabalho



<p>O clima nos bastidores da nova temporada de “Os Dez Mandamentos” não é o dos melhores. Um grupo de atores enviou uma carta à direção de teledramartugia da emissora para pedir melhores condições de trabalho.</p><p>Entre as reclamações, estão a ausência de transporte para externas noturnas e o grande espaço entre as refeições. Os artistas já chegaram a ficar 10 horas sem se alimentar, segundo o jornal “O Globo”.</p><p>O elenco, inclusive, reclamou que o roteiro da novela chega apenas no dia anteior e pediu que seja entregue com, pelo menos, 48 horas. </p><p>Procurada pela publicação, a emissora não quis se pronunciar a respeito do assunto. </p>


SAIBA TUDO SOBRE O SUCESSO BÍBLICO DA BARRA FUNDA


<p>A Record não quer saber de economia quando o assunto é a segunda parte da novela "Os Dez Mandamentos". A direção vai rodar cenas do folhetim bíblico em Israel.</p><p>Segundo a coluna do jornalista Flávio Ricco, parte do elenco irá passar 20 dias no país do Oriente Médio gravando sequências no solo agrado. </p>
O clima nos bastidores da nova temporada de “Os Dez Mandamentos” não é o dos melhores. 
<p>A terceira praga do Egito foi a dos piolhos. Todas as cenas dessa fase de "Os Dez Mandamentos" foram bastante comentadas entre os telespectadores</p>
Um grupo de atores enviou uma carta à direção de teledramartugia da emissora para pedir melhores condições de trabalho.
<p>Ramsés (Sérgio Marone) teimou e mais uma praga - cheia de efeitos especiais - tomou "Os Dez Mandamentos". Desta vez, o Egito enfrentou um enxame de moscas</p>
Entre as reclamações, estão a ausência de transporte para externas noturnas e o grande espaço entre as refeições. 
<p>A quinta praga levou os animais do Egito. Na sequência, o povo foi atingido pela praga das feridas.</p><p>Moisés e Arão pediram para que Ramsés (Sérgio Marone) libertasse o povo. Com o coração fechado, ele se negou. Então, Moisés lançou cinzas no ar, que se dissiparam em uma nuvem negra, e, em seguida, encheram o corpo dos egípcios de feridas</p>
Os artistas já chegaram a ficar 10 horas sem se alimentar, segundo o jornal “O Globo”.
<p>Moisés (Guilherme Winter) bem que tentou alertar Ramsés (Sérgio Marone) sobre as consequências de se negar a fazer a vontade de Deus. Porém, o faraó se mostrou irredutível e acabou perdendo o filho Amenhotep, na décima praga</p>
O elenco, inclusive, reclamou que o roteiro da novela chega apenas no dia anterior e pediu que seja entregue com, pelo menos, 48 horas.
<p>A cena mais aguardada de "Os Dez Mandamentos" foi a abertura do Mar Vermelho. Cheia de efeitos especiais, especula-se que custou nada menos do que R$ 1 milhão</p>
Procurada pela publicação, a emissora não quis se pronunciar a respeito do assunto.
<p>Cena da abertura do mar Vermelho teve pico de 31 pontos de audiência para a Record</p>


FONTE:

MSN

domingo, 3 de abril de 2016

BRASIL: ABAIXO AO FANATISMO !!






  

O fanatismo faz mal à saúde 

e à democracia!



O fanatismo faz mal à saúde e à democracia!



O termo "fanatismo" deriva do latim fanaticus e significa um

estado psicológico de fervor excessivo, irracional e 

persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente 

associado a motivações de natureza religiosa ou política. 


É extremamente frequente a paranóides, cuja apaixonada 

adesão a uma causa pode alinhar-se ao delírio.


Sob a ótica da psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos dotados das seguintes características: agressividade excessiva, preconceitos variados, estreiteza mental, extrema credulidade quanto a um determinado sistema, ódio, intolerância, sistema subjetivo de valores e intenso individualismo.

No século 19, o pensador francês Gustave Le Bon já havia atentado para o comportamento bizarro das pessoas ao se unirem em grupos, formando uma espécie de mentalidade única irracional. Na obraPsicologia das Multidões, Le Bon escreveu:"Nas grandes mulltidões, acumula-se a estupidez, em vez da inteligência. Na mentalidade coletiva, as aptidões intelectuais dos indivíduos e, consequentemente, suas personalidades se enfraquecem. É como se, ao unirem aos seus pares, as pessoas deixassem de usar a razão e passassem a deixar a emoção tomar conta, tornando-se presas fáceis de manipuladores. A não aceitação de ideias diferentes e a cegueira causada pela crença absoluta em "verdades reveladas" ainda insistem em aparecer nas mais diferentes esferas da sociedade, ameaçando a liberdade e o conceito básico de democracia". 

Para a filósofa política Hanna Arendt "o extremismo político não respeita as contradições do jogo democrático e rejeita a ideia de saber lidar com o outro. No caso do nazismo, a lei de que só o líder tinha razão, e os judeus eram os culpados de todas as mazelas, fazia com que as reflexões sobre os problemas perdessem o sentido".

Segundo o historiador Jaime Pinski, "o argumento racional faz parte do gênero humano, e o debate entre ideias diferentes é importante para que as coisas se esclareçam. Mas o limiar disso está na racionalidade. Quando passa a ter dogmas, você extrapola a racionalidade e se torna um fanático". 

Neste sentido, Hannah Arendt, no livro "Eichmann em Jerusalém", descreve o julgamento do oficial nazista: "Vemos o ser humano que já perdeu todos os laços de solidariedade, isolado e sem consciência de classe ou de família, ele se torna um número na massa e é capaz de perpetrar as maiores atrocidades como quem carimba um papel". 

No caminho da tolerância, que percorre o caminho inverso do fanatismo, a incapacidade de compreender opiniões distintas é uma ameaça à democracia, mas existe uma forma de combater isso? "A liberdade deve ser sempre a maior possível, mas isso significa colocar certos limites para garantir o direito e a integridade dos outros", afirma Ricardo Bins Di Napoli, professor de filosofia da Universidade Federal de Santa Maria e especialista em temas ligados à ética política. "Para que isso seja possível, é necessário construir uma cultura de tolerância que passe por todos os elementos que compõem uma sociedade. É a capacidade de se abster de intervir na opinião do outro, mesmo que se desaprove ou se tenha o poder de calá-la, cerceá-la ou prendê-la", conclui o professor.

A seguir, extraído da revista Galileu, alguns fatores que levam as pessoas a cometerem atos de intolerância:

1. Ao separarmos o mundo em categorias como "cristão" ou "fã do Apple", nos incluimos em grupos que correspondem às nossas necessidades.
2. Em coletivo, somos sugestionados a exaltar pontos que o beneficiam, ignorando as fragilidades e tudo o que vai contra suas ideias e criando assim um inimigo a ser combatido.
3. Este sentimento de conexão é aumentado pelo poder de narrativas. Nosso cérebro precisa de histórias, como a de Jesus Cristo, por exemplo, para criar relação emocional.
4. Quando o grupo é uniforme, ele cria uma mentalidade coletiva, com os mesmos valores e objetivos. Sentir-se parte do grupo é o que os psicólogos chamam de identidade social.
5. Os que têm identidade social intensa abrem mão de outras referências, estreitando sua percepção e reforçando as emoções que o ligam ao grupo.
6. Sob influência do meio (e, em muitos casos, de um líder carismático), multidões podem lutar por benefícios comuns ou por catástrofes, como a ascensão do nazismo.
7. Com o devido incentivo, as pessoas são capazes de fazer em grupo coisas que não fariam sozinhas.

Comentário

Amadurecimento implica em autodisciplina e senso de responsabilidade consigo próprio e com o mundo de relações que nos cerca. Conviver na crítica exagerada, com sarcasmo ou com posicionamentos radicais como forma sutil e indireta (transferencial) de agressão, é atitude infantil de defesa que exige, no mínimo, reflexão.
Prestar atenção às suas tendências negativas, ou vícios comportamentais, é dever de quem pretende amadurecer na esfera de suas emoções e sentimentos.
Hoje temos a clareza em relação à somatização de doenças, como a úlcera gástrica, o câncer e a depressão, originadas pelo fato da pessoa ser amarga ou excessivamente crítica e severa consigo mesma, com o outrem e com o mundo.

A vida em sociedade em um mundo pós-moderno onde as informações estão indo e vindo em ritmo alucinante pelos meios de comunicação, com tecnologias cada vez mais avançadas, está nos levando a um processo de despersonalização pelo consumismo excessivo e pela manipulação das mídias. Por este motivo, torna-se importante e até imprescindível para a nossa integridade física e mental, fazermos uma triagem das informações que diariamente recebemos através dos sentidos. Questionar e fazer análises críticas destes conteúdos são princípios básicos para quem não quiser se deixar levar pela influência consumista e manipuladora das mídias.

O estar focado no "aqui e agora" é como estar protegido por um para-raio ou fio-terra, onde a energia externa negativa é descarregada sem nos atingir, pois, à medida que estivermos com a mente limpa, saberemos direcionar a nossa própria energia interna no comando de nossas ações e decisões de vida.
O fanatismo nos leva ao vício e à dependência psicológica. É quando, exageradamente, transferimos o nosso amor -ou a falta dele- a um objeto, uma pessoa ou uma causa. A partir desta situação de submissão nos "prendemos" a ícones ou dogmas que passam a comandar nossas vidas e a ditar regras e padrões de comportamento.

A mente liberta do fanatismo é aquela que percebe, observa e analisa. Porém, não busca refúgio em si mesma escondendo-se como se fosse um caramujo, mas na relação com o outro e na natural busca da evolução mediante o uso consciente de códigos próprios que escolheu para si na sua forma de agir e interagir com o mundo.


Autor Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br