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sábado, 26 de dezembro de 2015

TERRA SEM LUA: COMO SERIA ?



E se não houvesse Lua?

Foto divulgada no fim de semana pela NASA mostra a Terra captada a partir da Lua pela sonda LRO (L unar Reconnaissance Orbiter).
© NASA/GODDARD/ARIZONA STATE UNIVE 
Foto divulgada no fim de semana pela NASA mostra a Terra captada a partir da Lua pela sonda LRO (L unar Reconnaissance Orbiter).

O que aconteceria se a Lua desaparecesse de repente?

Imaginemos a Terra na atualidade: o que sucederia se fizéssemos a Lua desaparecer subitamente? Como a vida na Terra seria afetada? O efeito mais imediato que perceberíamos é que as noites seriam totalmente escuras, as fases lunares teriam desaparecido e todas as noites seriam noites de “lua nova”, noites sem lua. Seria o sonho de todo astrônomo, já que poderíamos desfrutar das estrelas, da Via Láctea e de outras maravilhas do cosmos sem ser ofuscados pela luz lunar. Deixariam de existir também os eclipses solares e os lunares. Além disso, desapareceria todo o romantismo e o mistério associado ao nosso satélite, que inspirou tantas canções, poemas, contos, romances, e tantos artistas, mas...aconteceria só isso se nosso satélite desaparecesse de repente? Claro que não!

1- Adeus às marés do modo como as conhecemos

Um efeito que sentiríamos no curto prazo seria o desaparecimento das marés decorrentes da gravidade da Lua. Nosso planeta tem 70% de sua superfície coberta de água líquida em forma de mares e oceanos. A Lua exerce uma força de atração gravitacional sobre tal crosta líquida, deformando-a e produzindo oscilações cíclicas ligadas à rotação da Terra com uma frequência aproximada de meio dia. É certo que o puxão gravitacional do Sol produz também uma deformação dos oceanos terrestres, mas seu efeito é aproximadamente a metade em força em relação ao lunar, de modo que, sem a presença da Lua, continuaria havendo marés na Terra, mas muito mais fracas. Seriam, basicamente, como um fluxo suave de ondas. Como consequência do desaparecimento das marés lunares, as correntes oceânicas se enfraqueceriam e as águas tenderiam a estancar-se. As margens dos mares perderiam seu sistema de drenagem e limpeza natural decorrente do avanço e recuo das águas. A água oceânica tenderia a redistribuir-se, tomando o rumo dos polos, e o nível do mar se elevaria nas costas. A consequência de tudo isso seria uma mudança drástica do clima da Terra.

2- Adeus a um eixo de rotação estável

O movimento da Lua ao redor da Terra está sincronizado, ou seja, o satélite leva o mesmo tempo para girar em si mesmo do que para girar ao redor da Terra. É por isso que sempre vemos a mesma imagem da Lua, e a outra permanece oculta para o nosso planeta. O movimento orbital da Lua ao redor da Terra estabiliza o eixo de rotação do planeta, mantendo sua inclinação fixa em cerca de 23 graus em relação ao plano de sua órbita (essa inclinação é a responsável pela existência das estações do modo como as conhecemos).
A Lua se formou uns 100 milhões de anos depois da Terra, após um violento impacto de um corpo do tamanho de Marte, denominado Theia
O eixo de rotação da Terra realiza um movimento circular estável chamado “precessão”, que é o que mantém tal inclinação fixa. O eixo terrestre demora cerca de 26.000 anos para completar esse movimento circular. Sem a Lua, a precessão terrestre se tornaria mais lenta, o que levaria o eixo de rotação terrestre a perder sua estabilidade, como quando um pião começa a balançar, prestes a cair, podendo variar seu eixo de forma caótica entre 0 e 90 graus. Isso resultaria novamente em uma mudança climática em escala global, que poderia produzir verões com temperaturas que superariam os 100 graus, e invernos com temperaturas abaixo de 80 graus negativos. No caso mais extremo, o eixo de rotação terrestre poderia alinhar-se diretamente na direção do sol, o que faria com que zonas do planeta ficassem sob uma permanente insolação e outras, em permanente obscuridade. As gigantescas diferenças térmicas entre uma metade e a outra da Terra provocariam ventos extremos, com velocidade de mais de 300 quilômetros por hora e outros fenômenos meteorológicos dramáticos.

3- Adeus a muitas das espécies e plantas terrestres

O desaparecimento da Lua afetaria também a vida na Terra. O efeito mais imediato seria o desaparecimento da própria luz solar refletida pela Lua, que alteraria os ritmos biológicos de muitas espécies animais e vegetais que se adaptaram e evoluíram sob a presença cíclica da luz lunar. Muitas espécies precisariam adaptar-se de repente à obscuridade total das noites sem lua.
O desaparecimento das marés lunares afetaria sobretudo as espécies adaptadas aos fluxos e correntes marinhos, como as que vivem nas costas às quais o fluxo das marés leva os nutrientes, ou as que habitam mares e oceanos, acostumadas aos atuais padrões das correntes marinhas.
Sem a presença da Lua continuaria havendo marés na Terra, mas muito mais fracas, seriam basicamente como um fluxo suave de ondas
As mudanças climáticas drásticas e globais, decorrentes do desaparecimento das marés e da desestabilização do eixo de rotação da Terra, seriam os fatores que produziriam as consequências mais terríveis sobre a vida terrestre. Os ritmos vitais de todas as espécies animais e vegetais seriam alterados por essas mudanças climáticas: as migrações, a época do cio, a hibernação etc. O crescimento das plantas também seria afetado pelas variações térmicas extremas. Muitas espécies seriam incapazes de se adaptar, haveria extinção maciça de plantas e animais. No caso muito extremo, que vimos antes, de que o eixo de rotação terrestre acabasse apontando para o Sol, a vida na Terra, tal como a conhecemos, seria impossível em qualquer dos dois hemisférios, e somente seria talvez viável no equador, entre os hemisférios ardente e gelado do planeta.

O que teria acontecido se a Terra nunca tivesse tido Lua?

Para poder analisar bem essa hipótese vejamos primeiro como acreditamos que a Lua se formou ao redor da Terra primitiva.

1- A formação da Lua

A Terra se formou há uns 4,6 bilhões de anos, a partir do disco de gás e pó que deu lugar ao Sol e aos demais corpos do Sistema Solar. Acreditamos que a Lua se formou uns 100 milhões de anos depois, após um violento impacto contra a Terra de um corpo do tamanho de Marte, chamado de Theia. O enorme impacto arrancou parte da Terra primigênia, que na época era uma esfera de magma, e a colocou em órbita terrestre.
O recém-criado sistema Terra-Lua começou a exercer uma atração gravitacional mútua. Tal atração produziu (e continua produzindo) a dissipação de uma enorme quantidade de energia decorrente da fricção dos oceanos com os fundos marinhos durante as idas e vindas das marés. Como consequência de tal dissipação, a velocidade de rotação da Terra se reduziu de cerca de 6 horas que durava o primitivo dia terrestre sem Lua até as 24 horas atuais (na atualidade a Lua continua freando a rotação da Terra a uma taxa de cerca de 1,5 milésimos de segundo a cada século). Para compensar essa diminuição na velocidade de rotação da Terra, a energia de rotação lunar precisa aumentar, o que produz um gradual afastamento da Lua da Terra, a uma velocidade de uns 3,82 centímetros a cada ano.
As condições dos fluxos e correntes necessárias para que a vida se desenvolvesse nos oceanos primitivos certamente não teriam existido
Não sabemos a distância exata entre a Lua e a Terra quando ela se formou, mas sabemos que estava a uma distância muito menor que a atual ((384.400 quilômetros), de modo que podia ser vista no céu com um tamanho de 10 a 20 vezes maior do que o da Lua atual. Essa proximidade produzia marés muito mais intensas que as atuais, que poderiam até mesmo afetar o magma terrestre e proporcionar uma energia extra para aquecer os elementos radioativos presentes na primitiva Terra. Essas marés intensas foram possivelmente muito importantes para mesclar e remover as águas de mares e oceanos, o que teria acelerado e possibilitado a origem e a evolução da vida há cerca de 3,8 bilhões de anos.

2- Uma Terra sem Lua

Agora que já sabemos como a Lua se formou e que efeitos teve sobre a Terra primitiva, podemos nos perguntar o que teria ocorrido se o corpo conhecido como Theia nunca tivesse se chocado contra a Terra em formação, rasgando um pedaço dela. O que seria então de uma Terra sem Lua? Já vimos que os efeitos da maré gravitacional entre a Lua e a Terra frearam a velocidade de rotação terrestre, das 6 horas originais até as 24 horas atuais. Se a Lua nunca tivesse sido formada, os únicos efeitos existentes da maré teriam sido os provocados pelo Sol, muito mais fracos do que os lunares. E a rotação da Terra seria atualmente de 8 horas.
Quanto maior é a velocidade de rotação de um planeta, maiores são os ventos produzidos nele. Assim, se o dia terrestre durasse somente 8 horas, os ventos típicos na Terra alcançariam 160-200 quilômetros por hora. Além disso, as marés, por serem ocasionadas somente pelo Sol, seriam muito mais suaves. Por isso, as condições de fluxos e correntes necessárias para que a vida se desenvolvesse nos oceanos primitivos certamente não teriam existido, ou teriam se formado centenas de milhões de anos mais tarde, retardando a origem e posterior evolução da vida terrestre. Já sabemos que, sem a Lua, a inclinação do eixo de rotação terrestre não seria estável, o que produziria variações extremas de temperatura e mudanças climáticas. Por tudo isso, em uma Terra sem Lua certamente na atualidade não existiriam formas de vida complexa e, quando finalmente surgissem, teriam com toda a probabilidade uma biologia muito diferente da que conhecemos.
Não sabemos a distância exata entre a Lua e a Terra quando ela se formou, mas sabemos que era muito menor que a atual
Se, apesar de tudo, vida complexa e inteligente chegasse a se desenvolver em uma hipotética Terra sem Lua, tudo seria muito diferente. Não existiriam, por exemplo, os calendários baseados nas fases lunares, que ajudaram nossa espécie a entender e dominar a agricultura, a caça, e os ciclos biológicos, e a construir, em suma, nossa civilização. A tecnologia e a ciência nesta Terra sem satélite seriam também muito diferentes. Mediante o estudo das fases lunares foi possível determinar a distância Terra-Lua, seus tamanhos, a distância entre a Terra e o Sol, os tamanhos e distâncias de outros corpos do Sistema Solar, e outras distâncias do universo que nos colocaram em nosso verdadeiro lugar no cosmos: um grão de poeira ao redor de uma estrela de um amontoado nos subúrbios de uma entre bilhões de galáxias do universo. Esse conhecimento não teria sido possível em uma Terra sem Lua.
Poderia haver verões com temperaturas que superariam 100 graus, e invernos com temperaturas abaixo de 80 graus negativos
Felizmente, para nós, Theia se chocou contra a Terra e formou nosso satélite, e é muito pouco provável que ele desapareça de repente. Sabemos, contudo, que existem muitos planetas girando ao redor de outras estrelas, desprovidos de lua, com condições, e talvez vida, que nos parecerão estranhas e exóticas. Nós, terrestres, podemos respirar tranquilos. Temos Lua para muito tempo, pois ela não conseguirá jamais escapar da atração gravitacional da Terra, apesar de estar se afastando pouco a pouco de nós. Além do mais, acreditamos que dentro de uns 5 bilhões de anos, quando o Sol estiver em sua fase final de vida e se transformar em uma estrela gigante vermelha, a Lua se deterá e voltará a se aproximar da Terra. Será a fricção de nosso satélite com a atmosfera mais externa do gigantesco Sol vermelho, dentro da qual a imensa Lua ficará imersa, o que a freará. O tamanho da Lua crescerá de novo nos céus da Terra até que a força gravitacional terrestre a fragmente em um último e letal abraço. Deixaremos então de desfrutar para sempre das lindas fases lunares, mas um anel composto por milhões de fragmentos do que foi nosso satélite poderá ser visto brilhando nas noites e dias terrestres...se houver então restado algum ser vivo para contemplá-lo.

MAIS INFORMAÇÕES

FONTE:
Pablo Santos Sanz é pesquisador do Departamento do Sistema Solar no Instituto de Astrofísica da Andaluzia-CSIC.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

VEJA: ALEGRIA DE 2015




Pandas, 

elefantes, 

gatos e

 macacos: 

veja animais do

 ano de 2015



Frog rides a beetle like a rodeo cowboy on a bull, Sambas, Indonesia - Jan 2015


O ano de 2015 está acabando e 
rendeu algumas imagens incríveis de
bichos na natureza e 
no ambiente doméstico. 

Veja a seguir algumas das mais marcantes.


Pinguins nadam no zoológico de Londres, em janeiro


Ant gets caught in a raindrop, Bantul, Indonesia
Uma formiga fica presa em Bantul, Indonésia, em janeiro

A princesa Stephanie de Mônaco posa ao lado de um elefante em janeiro


Lêmures se alimentam em uma reserva natural em Qingdao, China, no dia 27 de janeiro

Uma lesma caminha na cabeça de um jacaré em Jacarta, Indonésia, no mês de fevereiro

Rieke
O orangotango de três semanas Rieke é apresentado aos jornalistas em Berlim, 
na Alemanha, em 6 de fevereiro


Uma multidão de gatos na ilha de Aoshima, no Japão, em fevereiro

A nine-month-old puppy, Bella during the Woofstock Dog Festival on March 8, 2015 at the Harlequins Rugby Club in Pretoria, South Africa.
Um cão ganha sorvete em evento realizado em Pretoria, África do Sul


Butterflies from around the world fill the bird aviary for the next month at the San Diego Zoo Safari Park in San Diego, CA
A asa de uma borboleta gigante é vista no Zoo Safari de San Diego, Califórnia

More than 20 veiled baby chameleons hatched in March 2015. About five centimetres long, they are the first born at the zoo in over five years. The native of Yemen and Saudi Arabia, they have begun feeding on crickets and turning on a bright green colour display for keepers.
O zoológico de Taronga em Sidney, na Austrália, teve o nascimento de camaleões. Veja animais que foram notícia em setembro



VEJA AS OUTRAS FOTOS AQUI


FONTE: MSN

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

DENGUE & REPELENTES




Governo começará a 
distribuir repelentes para
 grávidas até 
fevereiro de 2016

© Fornecido por Minha Vida


Agência Brasil - O governo brasileiro ainda não tem uma previsão para dar início à distribuição de repelentes para grávidas, em uma tentativa de conter os casos de microcefalia associados ao zika vírus
A expectativa do Ministério da Saúde, entretanto, é que a iniciativa comece até fevereiro.
"Ainda não temos estimativa, mas todo esforço vai ser feito para que nós comecemos a distribuir [os repelentes] antes do período em que costuma haver a ascensão da curva de infestação do Aedes aegypti", 
disse Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.

Durante coletiva de imprensa, Maierovitch explicou que este é o período em que o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, atinge seu pico de proliferação. 
Além do vírus Zika, o mosquito também transmite dengue e febre chikungunya.

FONTE:
MSN

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

PROBLEMAS CARDIACOS e SEUS SINAIS INUSITADOS




Reconheça sete sinais inusitados para problemas cardíacos


O coração é o órgão mais nobre do corpo humano: 
se ele falhar, todo o resto imediatamente sentirá as consequências. 

Ele manda sangue para os tecidos do organismo, nutrindo, oxigenando e permitindo o bom funcionamento de todos eles. Mas os deslizes do dia a dia, mesmo que você nem perceba, geram uma sobrecarga ao coração e ele pode sentir as consequências do esforço em excesso. 

Segundo dados do Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares são responsáveis por, aproximadamente, 30% dos óbitos no Brasil, o que as torna a primeira causa de morte entre a população brasileira. 

Alguns fatores de risco como hereditariedade, doenças crônicas (obesidade, tabagismo) e maus hábitos, como sedentarismo e uma alimentação rica em gordura, favorecem as doenças do coração. 

Mas muita gente pensa que os sintomas de um problema cardíaco se resumem a dor no peito e falta de ar. Pelo contrário, uma lista de sinais inusitados pode indicar que algo não vem com o seu coração. 

Veja quais são eles:



"O enfraquecimento do músculo do coração, causado por uma insuficiência cardíaca, pode gerar o inchaço, principalmente nas pernas e nos pés", explica o cardiologista José Luiz Ferreira dos Santos, diretor de coordenação de Pesquisa da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP). O retorno de sangue das pernas e pés é dificultado pela gravidade, por isso esses membros costumam ser os mais acometidos. "O inchaço acontece porque o coração perde a força necessária para bombear o sangue adequadamente, o que acaba gerando a retenção de líquido", conta o especialista. Entretanto outras doenças como a insuficiência hepática, síndrome nefrótica (perda de proteína pelos rins), também podem causar inchaço.
Inchaço nas pernas e pés
"O enfraquecimento do músculo do coração, causado por uma insuficiência cardíaca, pode gerar o inchaço, principalmente nas pernas e nos pés", explica o cardiologista José Luiz Ferreira dos Santos, diretor de coordenação de Pesquisa da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP). 
O retorno de sangue das pernas e pés é dificultado pela gravidade, por isso esses membros costumam ser os mais acometidos. 
"O inchaço acontece porque o coração perde a força necessária para bombear o sangue adequadamente, o que acaba gerando a retenção de líquido", conta o especialista. 
Entretanto outras doenças como a insuficiência hepática, síndrome nefrótica (perda de proteína pelos rins), também podem causar inchaço.


Xantelasmas são depósitos de colesterol que aparecem com maior frequência nas pálpebras. O cardiologista José Luiz explica que essas pequenas bolsas amareladas podem estar associadas com anormalidades no metabolismo das gorduras, que acabam sendo depositadas na pele e na parede arterial. Assim, caso você tenha xantelasma, checar as taxas de colesterol é fundamental. "Níveis aumentados de colesterol são importante fator de risco para a doença das artérias do coração, chamadas de coronárias", explica.

XANTELASMAS



Xantelasmas são depósitos de colesterol que aparecem com maior frequência nas pálpebras. 
O cardiologista José Luiz explica que essas pequenas bolsas amareladas podem estar associadas com anormalidades no metabolismo das gorduras, que acabam sendo depositadas na pele e na parede arterial. 
Assim, caso você tenha xantelasma, checar as taxas de colesterol é fundamental. 
"Níveis aumentados de colesterol são importante fator de risco para a doença das artérias do coração, chamadas de coronárias", explica.


O cardiologista José Luiz Ferreira explica que já existem algumas publicações que relacionam a calvície com o risco cardíaco. A pesquisa de maior repercussão foi publicada em 2000 no periódico The Archives of Internal Medicine. O estudo analisou homens que estavam entre as idades de 40 e 84 anos de idade, seguindo-os por um período de 11 anos. Os homens portadores de calvície do tipo coroa (perda de cabelo no topo da cabeça) tinham risco de infarto maior e proporcional à evolução da calvície, ou seja quanto maior a progressão da calvície maior o risco para problemas nas artérias coronárias (os responsáveis por infartos). Mas o especialista afirma que é preciso cautela ao relacionar calvície e doença do coração, já que existem outros fatores que podem estar associados à perda de cabelo, como a própria genética.

CALVÍCIE



O cardiologista José Luiz Ferreira explica que já existem algumas publicações que relacionam a calvície com o risco cardíaco. 
A pesquisa de maior repercussão foi publicada em 2000 no periódico The Archives of Internal Medicine. 
O estudo analisou homens que estavam entre as idades de 40 e 84 anos de idade, seguindo-os por um período de 11 anos. 
Os homens portadores de calvície do tipo coroa (perda de cabelo no topo da cabeça) tinham risco de infarto maior e proporcional à evolução da calvície, ou seja quanto maior a progressão da calvície maior o risco para problemas nas artérias coronárias (os responsáveis por infartos). 
Mas o especialista afirma que é preciso cautela ao relacionar calvície e doença do coração, já que existem outros fatores que podem estar associados à perda de cabelo, como a própria genética.


Alguns estudos têm sugerido que a doença periodontal pode causar inflamação em todo o organismo, relacionando-se com o aparecimento da aterosclerose, o acúmulo de gordura nas paredes dos vasos. "Porém, no momento, a consideração a ser feita é que alguém descuidado com sua saúde bucal, provavelmente também se descuida da sua saúde no geral", explica José Luiz. "A presença de fatores de risco como obesidade, alteração do colesterol, diabetes, pressão alta, sedentarismo e tabagismo, acabam por causar uma doença cardíaca".

GENGIVITE



Alguns estudos têm sugerido que a doença periodontal pode causar inflamação em todo o organismo, relacionando-se com o aparecimento da aterosclerose, o acúmulo de gordura nas paredes dos vasos. 
"Porém, no momento, a consideração a ser feita é que alguém descuidado com sua saúde bucal, provavelmente também se descuida da sua saúde no geral", explica José Luiz. 
"A presença de fatores de risco como obesidade, alteração do colesterol, diabetes, pressão alta, sedentarismo e tabagismo, acabam por causar uma doença cardíaca".


Quem sofre com insuficiência cardíaca, cirrose ou qualquer outra doença que cause inchaço nas pernas, pode apresentar aumento da vontade de urinar a noite. "Isso acontece porque, ao se deitarem, a tendência é que o líquido em excesso nas pernas retorne ao sangue e esse excesso de água seja então eliminado pelos rins", explica José Luiz Ferreira. O cardiologista Luiz Castanho, do Spa Sorocaba, lembra que o aumento da frequência da micção também pode estar relacionado a problemas na próstata, desordens metabólicas - como diabetes - e até mesmo ao uso de medicação diurética.

FAZER MAIS XIXI DO QUE O NORMAL DURANTE A NOITE



Quem sofre com insuficiência cardíaca, cirrose ou qualquer outra doença que cause inchaço nas pernas, pode apresentar aumento da vontade de urinar a noite. 
"Isso acontece porque, ao se deitarem, a tendência é que o líquido em excesso nas pernas retorne ao sangue e esse excesso de água seja então eliminado pelos rins", explica José Luiz Ferreira. 
O cardiologista Luiz Castanho, do Spa Sorocaba, lembra que o aumento da frequência da micção também pode estar relacionado a problemas na próstata, desordens metabólicas - como diabetes - e até mesmo ao uso de medicação diurética.


"Os indivíduos portadores de cardiopatias graves - como a insuficiência cardíaca - sofrem retenção líquida, pois seus corações não conseguem manter o bombeamento de sangue adequado", explica o cardiologista Luiz Castanho, do Spa Sorocaba. Essa deficiência do músculo cardíaco dificulta a chegada normal do volume de sangue a ser filtrado pelos rins, o que causa o acúmulo de líquidos no corpo e, consequentemente o ganho de peso. Uma das maneiras de acompanhamento da doença para esses pacientes é a pesagem diária.

GANHO DE PESO INJUSTIFICADO



"Os indivíduos portadores de cardiopatias graves - como a insuficiência cardíaca - sofrem retenção líquida, pois seus corações não conseguem manter o bombeamento de sangue adequado", explica o cardiologista Luiz Castanho, do Spa Sorocaba. 
Essa deficiência do músculo cardíaco dificulta a chegada normal do volume de sangue a ser filtrado pelos rins, o que causa o acúmulo de líquidos no corpo e, consequentemente o ganho de peso. 
Uma das maneiras de acompanhamento da doença para esses pacientes é a pesagem diária.


"O aparecimento de tosse no período noturno ocorre porque, se o coração não trabalhar direito, na posição horizontal, que tomamos ao nos deitar, haverá um aumento do retorno de sangue para os pulmões, o que aumenta a congestão pulmonar e estimula a tosse", explica o cardiologista José Luiz. Entretanto, não é só o coração que pode causar a tosse: alterações pulmonares, refluxo gastroesofágico e outras doenças também podem causar tosse.

TOSSE NOTURNA



"O aparecimento de tosse no período noturno ocorre porque, se o coração não trabalhar direito, na posição horizontal, que tomamos ao nos deitar, haverá um aumento do retorno de sangue para os pulmões, o que aumenta a congestão pulmonar e estimula a tosse", explica o cardiologista José Luiz. 
Entretanto, não é só o coração que pode causar a tosse: alterações pulmonares, refluxo gastroesofágico e outras doenças também podem causar tosse.




FONTE: 

MSN


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

PRAZER COM SEGURANÇA


ALTERNATIVAS A CAMISINHA 
PROMETEM MAIS 
PRAZER NO SEXO



Foto: Thinkstock


MUITAS PESSOAS RELATAM QUE 
O PRESERVATIVO COMUM CAUSA INCOMODO,

MAS HÁ NOVIDADES PARA 
AUMENTAR O PRAZER COM SEGURANÇA.



Muitas pessoas relatam que a camisinha causa muito incômodo. 

E isso preocupa, já que ela é a melhor alternativa para quem quer evitar gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. 

A boa notícia é que o mercado já caminha para alternativas. 


Conheça-as no vídeo! AQUI


FONTE: YAHOO



domingo, 20 de dezembro de 2015

2015 DOS REFUGIADOS e IMIGRANTES




2015: 

O ano das tragédias 

envolvendo migrantes



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Foto: Acnur/Daniel Etter
A agência da ONU para Refugiados, Acnur, informou nesta sexta-feira (18) que quase um milhão de pessoas conseguiram chegar à Europa pelo mar ou por terra.
Conflitos na Síria e em outros países da África e do Oriente Médio geraram esse número recorde de refugiados e de migrantes, sendo que a maioria atravessou o Mar Mediterrâneo. O Acnur acredita que 2015 poderá ultrapassar todos os recordes sobre deslocamento forçado global.
E para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, 2015 será também lembrado como o "ano das tragédias envolvendo migrantes". Até agora, foram registradas 3,6 mil mortes - pessoas que morreram afogadas durante a travessia.
O chefe da ONU lembra que muitos migrantes e refugiados que chegam ao seu destino acabam sendo explorados por traficantes de seres humanos ou servindo de "bode expiatório", sendo alvo de "políticas xenofóbicas e de discursos alarmistas".
Ban Ki-moon destaca que os direitos dos migrantes precisam ser respeitados sempre, e ele defende inclusive a ampliação de canais seguros para a migração regular, a reunificação de famílias e mais oportunidades de reassentamento.
Grécia foi o país europeu que mais registrou chegadas de migrantes e refugiados, 806 mil. Na sequência, vêm Itália, Bulgária, Espanha, Chipre e Malta.
Alguns outros dados importantes divulgados pela ONU: neste ano, os pedidos de asilo aumentaram 78% em relação a 2014, somando mais de 993 mil requerimentos.
O número de deslocados internos também subiu, totalizando 34 milhões. Atualmente, mais de 60 milhões de pessoas no mundo estão vivendo como refugiadas ou deslocadas internas, o maior número desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Mas a agência da ONU para Refugiados aproveita também para destacar a generosidade de muitos países que estão acolhendo esses civis.
A Turquia, por exemplo, é o país que até junho abriga 1,8 milhão de refugiados, liderando a lista.
Já o Líbano é a nação que recebe mais refugiados em comparação ao tamanho de sua população, ou 29 refugiados para cada mil habitantes.
E para marcar o Dia Internacional dos Migrantes, a Organização Internacional para Migrações, OIM, promoveu uma vigília global. A agência convidou pessoas do mundo todo a acenderem uma vela em memória a milhares de refufiados e migrantes que perderam a vida enquanto buscavam um futuro melhor em outro país.


FONTE:



Redatora da Rádio ONU, Nova York

Publicado: Atualizado: 

sábado, 19 de dezembro de 2015

A ARTE DA FELICIDADE


  A Arte de Ser Feliz


A felicidade é uma arte

Acorde todas as manhã com um sorriso. 


Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz


Seja seu próprio motor de ignição.
O dia de hoje jamais voltará. 
Não o desperdice, pois você nasceu  para ser feliz! 
Enumere as boas coisas que você tem na vida. 
Ao tomar consciência do seu valor, você será capaz de ir em frente com muita força, coragem e confiança! 
Trace objetivos para cada dia. 
Você conquistará seu arco-íris, um dia de cada vez. 
Seja paciente. 
Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina, pois é o seu trabalho que o mantém alerta,em constante desenvolvimento pessoal e profissional, além disso o ajuda a manter a dignidade. 
Acredite, seu valor está em você mesmo. 
Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente. 
Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas, nem alegrias. 
Conscientize-se que a verdadeira felicidade está dentro de você. 
A felicidade não é ter ou alcançar, mas sim doar-se.
Estenda sua mão.  Compartilhe. 
Sorria. Abrace. 
A felicidade é um perfume que você 
não pode passar nos outros sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos. 
O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida, ter o desejo de mostrar o que tem  de melhor, é que isso produz maravilhosos  efeitos colaterais. 
Não só cria um espaço feliz para o que estão ao seu redor, como também encoraja outras pessoas  a serem mais positivas. 
O tempo para ser feliz é agora. 
O lugar para ser feliz é aqui


Feliz aniversário, Paz, Iluminação, Saúde, Sabedoria, Prosperidade, Vida Longa.... Lembre-se de que a sua vida lhe dá, no cotidiano, os  resultados de sua forma de pensar, de sentir, de agir e de reagir.  Você e só voce é a autora de cada página deste maravilhoso livro chamado:  A SUA VIDA.  Parabéns!!!
                                                    
 Robson Barbosa Lopes

Terapeuta Holistico Credenciado - CRT 45.696
(Acupunturista/Naturoterapeuta/Terapeuta Corporal)
  (11) 98461-1935 TIM, ou 99791-1935 VIVO, ou 2817-0599 FIXO
Visite o nosso site: http://robsonmorada.wix.com/google
e-mail: robson.morada@bol.com.br

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

CUIDADO COM AS ILUSÕES




Só sei que nada sei


Só sei que nada sei




Na chegada, para os olhos deslumbrados, tudo o que brilha é ouro. 

Tão logo passe o deslumbramento, acaba tornando-se óbvio que, por detrás das luzes do atraente parque de diversões, há uma rede de ferro, de fios e de engrenagens que, apesar de bonito nada ter, serve para criar miragens esfuziantes que cativam e inebriam os sentidos e que aprisionam e escravizam a essência do Ser, que deixa de ser quando adentra o azul planeta jaula! 


Assim, o grande dilema é se a entrada nessa dimensão tenha sido mesmo uma dádiva. Mais provável é que a saída o possa ser. Enquanto isso, presos e acorrentados à roda dos renascimentos qual suplício de Tântalo, só nos resta adaptar-nos a viver no labirinto do planeta azul. Planeta com seu próprio tempo geológico, em nada semelhante ao nosso tempo humano. 

Planeta que um dia deve ter sido uma massa de fogo girando no espaço e que tem em seu interior um coração de ferro liquefeito. Planeta que não possuía oxigênio no ar e cuja superfície era apenas de lava e cinzas. 
Planeta que aparentemente teve a água trazida através da chuva cósmica de cometas de gelo que acabaram formando os oceanos e liberando oxigênio na atmosfera, quando então a vida, como a conhecemos, teria se tornado possível. 

Para tentar explicar a origem da vida, os cientistas teorizam uma evolução pela qual a partir de alguns elementos químicos, se teriam formado compostos orgânicos e estes, por sua vez, teriam originado material genético. 
Aparecimento de seres unicelulares formando organismos pluricelulares sempre mais complexos, evoluindo de anfíbios para répteis, depois para aves e finalmente mamíferos. 
Organismos pluricelulares que originaram os peixes e estes, apesar de bem adaptados respirando o oxigênio da água, resolveram buscar o oxigênio do ar, trocando suas nadadeiras por membros superiores e inferiores, transformando-se assim em enormes dinossauros que teriam sido mais tarde seletivamente destruídos por uma chuva de meteoros! Dinossauros que supostamente foram ancestrais das primeiras aves e das galinhas! 

Nessa cadeia darwiniana, não deixa de ser impressionante a perfeita aparição de machos e fêmeas, para cada uma das espécies. Tudo é tão incrível quanto a passagem bíblica da Arca de Noé, com todas as duplas de animais, machos e fêmeas, das várias espécies, convivendo em harmonia. 

E dizer que o homem busca de todas as formas achar elos perdidos para tentar dar credibilidade a esse suposto aparecimento da vida na Terra. Como se alguns milhões de anos entre as transformações evolutivas de uma espécie para outra fossem suficientes para justificá-las. 
Jogam-se milhões de anos sobre um primata australopiteco e tira-se da cartola um “homo sapiens” que compartilha 99% do seu material genético com o do camundongo, mas nem por isso é um camundongo sem a cauda. 

E pensar que alguns cientistas passam vidas inteiras estudando as origens dos tetrápodes para chegar a essas mirabolantes teorias. Teorias baseadas em alguns restos de ossos achados aqui e acolá e no método da datação por um radioisótopo, em geral o carbono 14, cuja validade depende de hipóteses sobre a intensidade da radiação cósmica no passado. 
Ou seja, o fato de tal método dar resultados consistentes não implica em que sejam verdadeiros. Esses acadêmicos, com seu complexo de querer explicar tudo, de tanto repetirem as suas teorias, passam a incorporá-las com ares de quem esbanja uma sabedoria quase advinda de quem assistiu a tudo em pessoa. Fossem capazes de repetir a façanha evoluindo um tubarão branco em gato angorá, negar-lhes crédito então seria impossível.

Ademais, há que não se esquecer do dilema da causalidade a respeito do que veio antes, se o ovo ou a galinha. Dilema que muda de foco se ousarmos imaginar que galos e galinhas aportaram juntos por aqui, trazidos de algum Planeta X, certamente não pela arca, mas quiçá, pela espaçonave de Noé! 

Ora, como saber o que realmente aconteceu há cerca de três a quatro bilhões de anos, se o homem, depois de passados alguns dias ou até apenas algumas horas, já nem lembra bem do que fez no seu cotidiano? 
Nem quando há testemunhas de determinado acontecimento estão todas de acordo em seus relatos, pois cada uma teve seu próprio e particular ângulo de visão e sua própria interpretação, de acordo com sua índole e formação. 
Então, como é possível saber o que aconteceu há milhares de milhões de anos? Portanto, não é de se estranhar que não haja consenso entre os cientistas a respeito da origem da vida na Terra. 

Tampouco sabemos como realmente nasceu a Terra, que se encontra agora em sua infância e que tem mais alguns bilhões de anos ainda para viver, até ser engolfada pelo Sol, junto com Mercúrio e Vênus. 
Mas sabemos que é nesse estranho útero da mãe Terra, fecundada pelo pai Sol, que nos desenvolvemos, crescemos, amadurecemos, fenecemos e apodrecemos, retornando ao Sol e à Terra tudo o que nos emprestaram para cumprirmos nossa sina. 
E como toda mãe, também a mãe Terra, com sua própria inimaginável vontade, dificilmente ela se desapega dos seus filhos ou deixa-os livres. 
Mantém-nos presos e seduzidos e só com muito esforço alguém poderá seguir viagem rumo à liberdade, despedindo-se com muito Amor desta Terra que, querendo ou não, conscientemente ou não, nos acalenta e também nos faz sofrer. 

Texto extraído do livro "O Labirinto Azul", do Dr. Renato Mayol 


Sobre o Autor:

Renato Mayol
  
Renato Mayol é médico com pós-graduação pela Universidade de Pensilvânia nos Estados Unidos, pelo Instituto de Pesquisa Chester Beatty na Inglaterra e pelo Instituto de Cancerologia de Villejuif, na França e há mais de 25 anos atua em pesquisas clínicas em diversas áreas.
Tão importante quanto o interesse pela pesquisa médica, o interesse pelo autoconhecimento levou-o a receber instrução da Antiga e Mística Ordem Rosacruz (AMORC) e da Ordem Martinista.
Foi iniciado em Meditação Transcendental e em Meditação Kriya Yoga.
Participou de rituais com plantas “mestras” ou enteógenos. Também frequentou a Associação Pró-Vida, fundada pelo filósofo e médico Dr. Celso Charuri e participou de seminários do físico e escritor Patrick Drouot, sendo que de ambos teve o privilégio de compartilhar a amizade. É autor dos livros “Câncer – Corpo e Alma”, “Meditação – A Chave para a Nova Era”, “O Labirinto Azul” (Reflexões sobre o nascer, a vida e... o depois) e "Câncer, Medicina e Milagres".
 
Visite o Site do autor.   




quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

DIFICULDADES DA VIDA SEM MEDO




O que as dificuldades 

da vida nos ensinam?



O que as dificuldades da vida nos ensinam?


Autor Camilo de Lelis Mendonça Mota - camilomota@terapeutaholistico.com.br



A vida, em sua dimensão material, é transitória, porque está sempre em trânsito. 

Se você observar uma rua no centro da cidade, na hora do rush, perceberá o quanto de movimento há de pessoas, automóveis e até de animais que se arriscam em meio à civilização urbana. 

Isso é trânsito, ou seja, é algo que está transitando sempre de uma coisa para outra, de um lado para outro, nunca se repetindo. 

De maneira semelhante, as pequenas ocorrências de nosso cotidiano também são marcadas por este fluxo ininterrupto de movimentos. 

No entanto, na ânsia que temos de controlar nossos pensamentos e emoções, de proteger nosso Eu de qualquer coisa que o atinja ou agrida, criamos barreiras ao nosso próprio olhar e tentamos enrijecer aquilo que precisa ser flexível.

Este texto é uma proposta para que você reveja a sua maneira de observar as situações à sua frente, principalmente quando estiver diante de alguma dificuldade ou conflito. Tenha em mente que a realidade é sempre um reflexo de como estamos nos sentindo interiormente, de como nos relacionamos com nossa própria Alma, com nossa essência. O sofrimento aparece quando deixamos de alimentar o diálogo entre o Eu e a Alma. Quando os dois conversam em harmonia, nossa perspectiva muda e nosso olhar se torna mais claro, mais nítido.

O que chamamos de dificuldade são os desafios, bloqueios, incômodos, adoecimentos e tudo aquilo que a um primeiro olhar parece ser um obstáculo ao nosso bem viver. É preciso ter em vista que toda situação que caracterizamos como negativa tem também aspectos positivos. O que diferencia o padrão e a qualidade da situação que vivenciamos é a escolha de perspectiva que fazemos. Estamos valorizando mais que aspectos: os negativos ou os positivos?

Para fazer uma comparação, observe como nosso corpo se relaciona com os alimentos. Nós escolhemos comer uma fruta, um doce ou uma refeição completa. Isso nos dá prazer, traz energia para as células, contribui para a vitalidade. Cada vitamina e proteína necessárias ao bom funcionamento do corpo serão utilizadas, percorrerão os caminhos que favorecerão a Vida. Tudo aquilo que não serve também tem o seu destino: o sistema excretor. Ambos os aspectos são importantes para a Vida, pois mantêm seu equilíbrio. Então, se eu lhe perguntar que gosto tem uma maçã, você vai se lembrar da fruta, sua maciez e umidade, ou dos rejeitos que observou quando deu a descarga no banheiro?

Quando estamos diante de uma situação de conflito, uma ameaça à nossa integridade ou simplesmente nos vemos frente a uma movimentação que não entendemos de imediato, é preciso perguntar para nosso Coração: o que posso aprender com isso? Que valores carregarei em minha vida após esta vivência? E é importante que, nesse momento, enxerguemos a maçã. Muitas vezes, um acontecimento que parece negativo, num primeiro momento, é apenas uma oportunidade para que nos movamos, tomemos uma decisão, saiamos da zona de conforto que o Eu gosta de nos colocar para nos sentirmos protegidos através de uma ausência ilusória de movimento. Aquilo que consideramos negativo não precisa ser negado, escondido, mas compreendido. Após viver a experiência, é preciso colher as vitaminas e não seus rejeitos. O que foi descartado poderá até servir de adubo, mas não de alimento.

Não tenha medo, portanto, de mergulhar no rio, de se banhar nas águas da Vida. Tudo o que vivenciamos é objeto para nosso aprendizado nesta realidade material e traz reflexos positivos para o campo de nossa espiritualidade. Na próxima vez que você se encontrar diante de um problemão, respire fundo e procure mudar o foco. Em vez de ficar olhando para a dificuldade, alimente sua Fé, deixe a sua Alma conduzir o processo e observe o quão criativo você é quando a Vida lhe oferece a oportunidade de aprender mais uma lição.


Sobre o Autor

Camilo de Lelis Mendonça Mota
  
Terapeuta Holístico, CRT 42617, Psicanalista, Mestre de Reiki, Karuna Reiki, Terapeuta Floral, Psicoterapeuta Holístico, membro da diretoria da Associação Brasileira de Psicanálise Transpessoal, ABPT.
www.camilomota.com.br

 E-mail: camilomota@terapeutaholistico.com.br