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quinta-feira, 21 de maio de 2015

FEBRE ZICA: SAIBA TUDO !!







Febre Zika



Foto: Thinkstock


O que é Febre Zika?


Febre Zika é uma infecção causada pelo vírus ZIKV, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue da febre chikungunya. O vírus Zika teve sua primeira aparição registrada em 1947, quando foi encontrado em macacos da Floresta Zika, em Uganda. Entretanto, somente em 1954 os primeiros seres humanos foram contaminados, na Nigéria. O vírus Zika atingiu a Oceania em 2007 e a França no ano de 2013. O Brasil notificou os primeiros casos de vírus Zika em 2015, no Rio Grande do Norte e na Bahia.
                                           
Apesar de a doença ter chegado ao Brasil, ela não é uma preocupação tão grande quanto a dengue, uma vez que seus sintomas são brandos e duram pouco tempo. Os maiores incômodos são febre é baixa, coceira e comichão na pele, além de manchas avermelhadas. É necessário, contudo, ficar atento com as contaminações combinadas – dengue, febre chikungunya e Zika vírus – uma vez que os efeitos dessas infecções em conjunto ainda não são conhecidos.


                                           

Causas

O vírus ZIKV não é transmitido de pessoa para pessoa. O contágio se dá pelo mosquito que, após picar alguém contaminado, pode transportar o ZIKV durante toda a sua vida, transmitindo a doença para uma população que não possui anticorpos contra ele.
                                            
O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de 3 a 12 dias para o vírus Zika causar sintomas.
                                           
A transmissão do ZIKV raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C - por isso ele se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam o embrião do mosquito transmissor da febre Zika podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes e esperando um ambiente úmido para se desenvolverem. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o inseto demora dez dias, em média. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos.
                                           
O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte. No entanto, mesmo nas horas quentes ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem coça no momento. Por ser um mosquito que voa baixo - até dois metros - é comum ele picar nos joelhos, panturrilhas e pés.
                                           

Sintomas

Sintomas de Febre Zika

Os sintomas de infecção pelo vírus Zika começam de 3 a 12 dias após a picada do mosquito e são:
  • Febre baixa (entre 37,8 e 38,5 graus)
  • Dor nas articulações (artralgia), mais frequentemente nas articulações das mãos e pés, com possível inchaço
  • Dor muscular (mialgia)
  • Dor de cabeça e atrás dos olhos
  • Erupções cutâneas (exantemas), acompanhadas de coceira. Podem afetar o rosto, o tronco e alcançar membros periféricos, como mãos e pés.

Sintomas mais raros de infecção pelo vírus Zika incluem:



Diagnóstico e Exames

                                                                    

Diagnóstico de Febre Zika

Se você suspeita de febre chikungunya, vá direto ao hospital ou clínica de saúde mais próxima. O diagnóstico deverá ser feito por meio de análise clínica e exame sorológico (de sangue).
A partir de uma amostra de sangue, os especialistas buscam a presença de anticorpos específicos para combater o vírus Zíka no sangue. Isso indicará que a doença está circulando pelo seu corpo e que o organismo está tentando combatê-lo. A técnica RT-PCR, de biologia molecular, também pode ser usada para identificar o vírus em estágios precoces de contaminação.
Para diferenciar o vírus Zika da febre chikungunya e da dengue, outros exames podem ser feitos:
  • Testes de coagulação
  • Eletrólitos
  • Hematócrito
  • Enzimas do fígado
  • Contagem de plaquetas
  • Raio X do tórax para demonstrar efusões pleurais.





Tratamento e Cuidados

                                                                    

Tratamento de Febre Zika

O tratamento para o vírus Zika é sintomático. Isso que dizer que não há tratamento específico para a doença, só para alívio dos sintomas. Para limitar a transmissão do vírus, os pacientes devem ser mantidos sob mosquiteiros durante o estado febril, evitando que algum Aedes aegypti o pique, ficando também infectado.
Pacientes afetados com a febre Zika podem usar medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos. Entretanto, assim como na dengue e febre chikungunya, os medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou que contenham a substância associada devem ser evitados. Eles têm efeito anticoagulante e podem causar sangramentos. Outros anti-inflamatórios não hormonais (diclofenaco, ibuprofeno e piroxicam) também devem ser evitados. O uso destas medicações pode aumentar o risco de sangramentos.
Os sintomas se recuperam espontaneamente após 4-7 dias. Se você sentir incômodo por mais tempo, volte ao médico para investigar outras doenças.

Prevenção


O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus e suas larvas nascem e se criam em água parada. Por isso, evitar esses focos da reprodução desse vetor é a melhor forma de se prevenir contra o vírus Zika. Veja como:

Evite o acúmulo de água

O mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente potável. Por isso é importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo e, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do terreno. Também é necessário lavar a vasilha de água do bicho de estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas d'água e cisternas.

Coloque areia nos vasos de plantas

O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Há três alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia. A areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne um criadouro de mosquitos.

Ralos pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de febre Zika devido ao constante uso de produtos químicos, como xampu, sabão e água sanitária. Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água estagnada em seu interior. Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com uma tela ou que seja higienizado com desinfetante regularmente.

Limpe as calhas

Grandes reservatórios, como caixas d'água, são os criadouros mais produtivos de febre Zika, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em pequenas quantidades de água também. Para evitar até essas pequenas poças, calhas e canos devem ser checados todos os meses, pois um leve entupimento pode criar reservatórios ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.

Coloque tela nas janelas

Embora não seja tão eficaz, uma vez que as pessoas não ficam o dia inteiro em casa, colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger sua família contra o mosquito Aedes aegypti. O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem sucedida. Por isso, não se esqueça de que a eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de proteção.

Lagos caseiros e aquários

Assim como as piscinas, a possibilidade de laguinhos caseiros e aquários se tornarem foco do vírus Zika deixou muitas pessoas preocupadas. Porém, peixes são grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos. O cuidado maior deve ser dado, portanto, às piscinas que não são limpas com frequência.

Seja consciente com seu lixo

Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos. Assim você garante que eles ficarão desobstruídos, evitando acúmulo e até mesmo enchentes. Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.

Uso de repelentes

O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos mosquitos, é um método paliativo para se proteger contra o vírus Zika. Recomenda-se, porém, o uso de produtos industrializados. Repelentes caseiros, como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja não possuem grau de repelência forte o suficiente para manter o mosquito longe por muito tempo. Além disso, a duração e a eficácia do produto são temporárias, sendo necessária diversas reaplicações ao longo do dia, o que muitas pessoas não costumam fazer.

Suplementação vitamínica do complexo B

Tomar suplementos de vitaminas do complexo B pode mudar o odor que nosso organismo exala, confundindo o mosquito e funcionando como uma espécie de repelente. Outros alimentos de cheiro forte, como o alho, também podem ter esse efeito. No entanto, a suplementação deveria começar a ser feita antes da alta temporada de infecção do mosquito, e nem isso garante 100% de proteção contra o vírus Zika. A estratégia deve se somar ao combate de focos da larva do mosquito, ao uso do repelente e à colocação de telas em portas e janelas, por exemplo.

                                           

Fontes e referências

  • Sociedade Brasileira de Infectologia - entidade sem fins lucrativos que visa promover o desenvolvimento da especialidade de Infectologia, bem como os intercâmbios científico, técnico, cultural e social entre seus associados e profissionais da área.
  • Centro Europeu para Controle e Prevenção de Doenças – organização da União Europeia cujo objetivo é identificar as ameaças para a saúde humana tanto atuais como em vias de aparecimento.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

CONFIRA: MEDITAÇÃO & QUALIDADE DE VIDA







A prática de meditação

que vai te deixar

mais saudável e focado





MEDITAO








Quando pensamos em compaixão, pensamos em algo que estendemos aos outros. Mas você pode ter compaixão para com você mesmo.

Segundo uma nova pesquisa, uma tradição de meditação pode te ajudar a ter os benefícios do pensamento positivo e do autogenerosidade. Chamada de “meditação da compaixão”, esse tipo de prática se baseia em trocar os julgamentos por compreensão.

O estudo, realizado pelo Centro para Pesquisa e Educação de Compaixão e Altruísmo, da Universidade Stanford, foi publicado recentemente no Journal of Positive Psychology. 

Ele afirma que treinar a meditação da compaixão é eficaz para ajudar as pessoas a se enxergar de maneira mais bondosa e também para afastar pensamentos negativos que podem atrapalhar a concentração, a saúde e o bem-estar.

Durante o treinamento da meditação da compaixão, as pessoas aprendem a reconhecer o próprio sofrimento e o alheio, além de desejar que esse sofrimento seja aliviado. Diferentemente de outros tipos de meditação, que não necessariamente têm objetivos específicos, a meditação da compaixão se concentra em uma pessoa ou objeto específico – por exemplo, estender a compaixão a uma pessoa neutra, depois para uma pessoa querida, para si mesmo e para todos os seres.

Essa técnica diferente, escrevem os pesquisadores, “pode levar a mudanças nas viagens mentais, diferentes do que se observa com o treinamento da meditação tradicional”.

Estima-se que passemos metade de nossas vidas “viajando”, ou seja, que nossas mentes estejam perdidas em pensamentos irrelevantes. Esse tipo de comportamento, que tende ao negativo, pode contribuir para perda de foco, infelicidade e até mesmo problemas de saúde, observam os autores do estudo.

Para o estudo, 51 adultos completaram um programa de treinamento de meditação de compaixão de nove semanas de duração. Durante esse período, eles tinham aulas semanais e meditavam de 15 a 30 minutos por dia.

Em intervalos regulares, os pesquisadores perguntavam se as mentes dos participantes tinham se desviado do que eles estavam fazendo no momento. Também questionaram sobre compaixão para com os outros ou para si mesmos.

Eles descobriram que, quanto maior o envolvimento dos participantes com a meditação, suas mentes “vagavam” menos para tópicos desagradáveis e mais para pensamentos agradáveis. Existem evidências que esse tipo de meditação, também conhecida como sonhar acordado de forma positiva e construtiva, aumente a criatividade e o bem-estar.

Segundo Emma Seppälä, diretora-associada do Centro para Pesquisa e Educação de Compaixão e Altruísmo, a meditação da compaixão pode aumentar as emoções positivas, diminuir dores crônicas e até mesmo desacelerar o processo de envelhecimento.




The Huffington Post  |  De
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terça-feira, 19 de maio de 2015

PASSOS PARA SER FELIZ ??







4 passos para alcançar a felicidade,

segundo o monge budista

Matthieu Ricard



MATTHIEU RICARD






Não. A felicidade não tem cheiro, não é algo palpável. Não está em ter um carro novo, o apartamento perfeito, a roupa de marca, alguém para amar ou o prazer em comer aquele pedaço de bolo de chocolate com cobertura extra. E não é "um revólver quente" como cantaram os Beatles. Ela não é uma sensação de prazer ou momentânea.

Mas é algo possível. E pode ser (sim!) o sentimento que determina cada instante da sua vida. O monge budista Matthieu Ricard, é considerado "o homem mais feliz do mundo" acredita nessa ideia e quer que ela circule por aí.

Segundo ele, a felicidade deve ser entendida como um sentimento profundo de serenidade e realização que sustenta todos os outros estados emocionais (ele conta aqui como chegou até ela). Eis 4 passos para entender e conquistar a felicidade:



1. Escolha transformar o seu sofrimento

Ninguém acorda pensando: "Que dia lindo para sofrer", ou "Tomara que eu sofra o dia todo!". Mas, tudo o que fazemos, direta ou indiretamente, está ligado a um desejo profundo de bem-estar e felicidade. Certo? Afinal, ninguém sai de casa esperando que coisas ruins aconteçam. Pascal, filósofo francês, disse certa vez que mesmo aquele que se enforca, de alguma forma, está procurando dar fim ao sofrimento, só não encontrou outro jeito para isso.
Mas por que continuamos sofrendo como se estivéssemos enfeitiçados por uma obsessão? A resposta está em nossa própria mente: ela não tem o treinamento adequado. Escolhemos focar a atenção plena no sofrimento - e só nele. Segundo Matthieu Ricard, este "foco" só provoca o aumento da agonia. Quando um tema nos angustia é porque nossos pensamentos insistem em regressar à origem desta dor e é preciso tentar deixar de lado as emoções negativas para desenvolver as positivas (mas não é algo que acontece do dia para a noite. Exige tempo e esforço - veja o tópico 4).




2. TER TUDO não é sinônimo de felicidade

A busca pela felicidade, muitas vezes, se dá de forma equivocada. Ela não está em "coisas", ela não é algo que se irradia para fora de um ser, e não está ligada ao sentimento de prazer. Na maioria das vezes, "ter tudo" é sinônimo de sucesso, de felicidade, de realização pessoal. Mas, na visão de Matthieu, o "ter" é um grande perigo já que se houver algo que não se consiga ter, tudo ao redor pode desabar. Para ele, o controle que temos sobre o mundo externo é muito vago, limitado, temporário e, frequentemente, ilusório.




3. Busque olhar para si, e não para o outro

Você pode estar no melhor lugar do mundo, com as melhores companhias, a melhor comida, a melhor cama, mas estar completamente infeliz. Então, como é possível criar condições para que a felicidade aconteça? Como identificar os sentimentos que possam minar a felicidade? Para Ricard, sentimentos tóxicos como ódio, raiva, inveja, arrogância, desejo obsessivo e ganância, deixam marcas depois que os experimentamos. Além disso, são capazes de interferir na felicidade do outro. Então, por que não olhar para as condições internas de mudança, já que são mais fortes do que as externas?
A capacidade de mudança só existe porque os sentimentos são efêmeros, segundo Matthieu. Esta é a base de transformação da mente e o antídoto para estas emoções que minam o sentimento de bem-estar: não focar o objeto do ódio, por exemplo, e focar no interior, para dissolver este sentimento tantas vezes até que, caso surja de novo (e sabemos que vai), ele apenas passe pela mente e não deixe marcas. A ideia é, por meio de um comportamento altruísta, você consiga praticar a compaixão e se familiarizar com uma nova forma de ser e de perceber a realidade à sua volta.




4. Conheça e transforme a sua mente: medite!

Matthieu disse em entrevista à revista Galileu que não considera o budismo uma religião: "Não perdemos tempo discutindo Deus. A questão é irrelevante. Buscamos saber como a mente funciona. Precisamos refinar a percepção de nossa realidade." E é aí que o papel da meditação entra. Segundo ele, uma mente mais tranquila responde melhor aos desafios da vida, impostos pelo cotidiano, enquanto as emoções descontroladas levam ao caminho oposto ao equilíbrio e a serenidade.
O ódio, a inveja, a raiva ou a arrogância são sentimentos que minam a felicidade. Segundo ele, quanto mais aprendemos a lidar com estes sentimentos de forma passageira em nossa mente, podemos ser como o mar: por mais que as ondas fiquem inquietas por cima e tempestades ocorram, o fundo do oceano não muda, continua intacto. Lembra daquela história de "para ser grande, sê inteiro", de um dos poemas de Fernando Pessoa? É mais ou menos isso.





FONTE: Brasil Post  |  De


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ANSIEDADE GRAVE








Como é viver com ansiedade grave





ANSIEDADE ANSIOSO
       











Parte do sistema de reação ao estresse agudo do corpo humano, a resposta de "luta ou fuga" acelera os batimentos cardíacos, dilata os brônquios e contrai os vasos sanguíneos – tudo isso aumenta o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos músculos para nos preparar para fugir de alguma ameaça: um mamífero selvagem, um carro em alta velocidade, uma pessoa perigosa. Em termos de respostas psicológicas, é um mecanismo bem importante. Só que, às vezes, a gente entra um pouco em curto-circuito.




Charles Darwin, que sofreu, há registros, com uma síndrome do pânico paralisante que o mantinha muitas vezes confinado em casa, argumentava que, até certo ponto, é um alto grau de evolução estar "alerta" na maior parte do tempo.




Mas a resposta de luta ou fuga, segundo explicação de Mark Williams e Danny Penman no livro Atenção Plena – Mindfulness: Como Encontrar a Paz Em Um Mundo Frenético, "não é consciente – é controlada por uma das áreas mais 'primevas' do cérebro, o que significa que, com frequência, é um tanto simplista na forma de interpretar o perigo. De fato, não faz distinção entre uma ameaça externa, como um tigre, e uma interna, como uma lembrança inquietante ou uma preocupação sobre o futuro. Trata ambas como ameaças que devem ser combatidas ou evitadas através da fuga".




Conforme uma pesquisa desenvolvida pelo editor-chefe da revista Atlantic, Scott Stossel, em suas brilhantes e aflitivas memórias, Meus Tempos de Ansiedade, "espécies que 'temem corretamente' aumentam as chances de sobrevivência. Nós, pessoas ansiosas, temos menos propensão a nos retirarmos do pool genético, digamos, brincando na beira de um precipício ou virando piloto de caça".




Mas, às vezes, a pessoa "perigosa" é você.



                    
9 dicas simples para controlar a ansiedade 

    

    

ThinkStock

  • Encontre um tempo para você

  • Apesar da loucura do dia a dia, é preciso dedicar um tempinho para fazer aquilo que se ama. Vale qualquer coisa: pescaria, artesanato, leitura...




Organize sua vida

A ansiedade é mais comum entre aqueles que não sabem o que esperar do tempo futuro. Por isso, organizar as tarefas do dia pode ser de grande ajuda para reduzir a angústia causada pela ansiedade.





Encontre mais os seus amigos

Caso a agenda esteja cheia, aproveite momentos como o horário de almoço para encontrar pessoas queridas. A sensação de fazer parte de um grupo, de ter pessoas por perto é sempre grande remédio.




Use o congestionamento a seu favor

É comum, principalmente nas grandes cidades, perder horas no trânsito. Em vez de se irritar, aproveite o congestionamento para refletir sobre a vida. Vale também colocar sua música favorita e cantar em voz alta. Isso espanta qualquer mau humor.




Exercite a musculatura

Pode ser uma caminhada de meia hora ou uma maratona inteira: o importante é colocar o corpo para funcionar. Atividades físicas liberam endorfina e outros hormônios responsáveis pelo bem estar, o que reduz significativamente a ansiedade.






Faça mais contato

Um beijo no rosto de alguém querido, um abraço apertado, mãos dadas na rua... O toque tem um poder muito grande: é um gesto de carinho que reconforta quem dá e quem recebe. Adote o calor humano como prática diária e a ansiedade desaparece rapidinho.






Evite descontar na comida

Muitos ansiosos descontam suas angústias na comida, como se quisessem preencher um vazio que, na verdade, não está no estômago, mas sim na alma. Por isso, é preciso fechar a boca quando a ansiedade bater forte.





Tempere com pimenta

As pimentas têm substâncias que estimulam a produção de endorfina, o que provoca sensação de euforia e combate a ansiedade.






Durma como um anjo

Um dos momentos mais difíceis para os ansiosos é a hora de dormir. Afinal, o cérebro não para de funcionar! Por isso, adote boas práticas antes de cair no sono, como relaxamento, leitura ou sexo.






FONTE:


VICE  |  De Simon Hattenstone


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segunda-feira, 18 de maio de 2015

TENTAR SE MATAR, TEM SOLUÇÃO ??







Como é se recuperar depois de

 tentar acabar com a própria vida





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DEPRESSION






        
"Acho pouco provável que eu volte a me sentir tão para baixo daquele jeito", afirma Jaabir, sorrindo para mim do outro lado da mesa.

"Fui assaltado na semana passada, foi bem violento. Fui empurrado da bicicleta e caí numa vala. Levaram todas as minhas coisas. Acabei de me recuperar fisicamente, mas ainda estou com o psicológico abalado. Mas pelo fato de já ter lidado com as experiências mais dolorosas da minha vida, sinto que estou mais forte para aguentar qualquer outra coisa que aconteça."

Em junho de 2014, Jaabir, 28 anos, viu-se à beira do penhasco de Beachy Head, prestes a por fim à própria vida.

"Tinha chegado num ponto que era demais para mim", afirma.

Um membro da capelania o encontrou e, depois de passar 30 minutos conversando com ele, convenceu Jaabir a descer. Foi um momento crucial. "Se eu soubesse que havia gente com quem conversar, que queria me ajudar", conta Jaabir, "com certeza eu não teria ido parar lá em cima".

Jaabir e eu estamos no andar de baixo de uma cafeteria perto do trabalho dele, no centro de Londres.

Passaram-se oito meses desde o dia em que ele quase acabou com a própria vida. Jaabir é engraçado, carismático e fala com eloquência sobre a experiência. Ele mostra grande entusiasmo em desconstruir o estigma e a vergonha associados aos transtornos psicológicos, através da poderosa ferramenta de cura que é a comunicação.


"Inicialmente, não fui aberto a respeito da minha doença, porque tinha medo", conta. "Tendemos a não falar sobre as emoções neste país e isso está nos matando. No começo, eu sentia muita vergonha. Achava que isso me tornava menos homem. Só mais tarde percebi que tinha uma rede de apoio perto de mim."

Se você tem a impressão que sua cabeça está sendo surrada por uma tempestade invisível, mas se sente forçado a se calar para não incomodar o delicado equilíbrio da sociedade, não faça isso, afirma Jaabir. A resposta das pessoas muitas vezes pode te surpreender.

"A reação das pessoas é uma coisa que preocupa bastante quando você se abre. Dizer 'quero me matar' para a sua mãe ou melhor amigo não é fácil. Mas o primeiro passo da minha recuperação foi a sinceridade."






domingo, 17 de maio de 2015

TERREMOTOS NO NEPAL & APOCALIPSE ??





Igreja Universal realiza culto

em São Paulo para ‘revelar' que

 terremotos no Nepal são

sinais do apocalipse




 |  De Thiago de Araújo                                                                                    
                                        
 NEPAL         
             










A Igreja Universal do Reino de Deus realizou na noite desta quarta-feira (13) um culto especial em seu Templo de Salomão, em São Paulo.

O encontro com os fiéis prometia passar uma importante mensagem a todos: o ‘fim dos tempos’ está chegando e os terremotos no Nepal, que já causaram a morte de milhares de pessoas, são o mais claro sinal disso.

Não é piada ou notícia do Sensacionalista: a página oficial da entidade divulgou nas redes sociais o chamamento para que ninguém perdesse a ‘explicação’ sobre o fenômeno e o seu significado.



Na página da Universal, mais explicações.

A Bíblia fala sobre terremotos como um claro sinal do início das dores do Fim dos Tempos. Como se não bastasse isso, outros sinais apocalípticos, como as crescentes guerras, o esfriamento do amor pelo próximo, a fome e outros distúrbios naturais e sociais, estão cada vez mais frequentes e abundantes. Há poucos dias, por exemplo, o Chile presenciou uma das mais violentas erupções vulcânicas de sua história. Você ainda tem dúvidas de que os sinais do Apocalipse já estão acontecendo? Está preparado para o Fim dos Tempos? Tem certeza da sua Salvação?”.



Para a Universal, “uma série de acontecimentos ao redor do planeta não deixa dúvidas do que foi profetizado na Bíblia” e, por isso, você deve “pensar se realmente não faz sentido quando falam que a sua Salvação não deve ser deixada para depois e os primeiros passos devem ser dados agora mesmo”.

Como esperado, aqueles que a igreja chama de ‘incrédulos’ – e nós chamamos carinhosamente de ‘zoeiros’ – não perderam tempo de dar alguns pitacos nas redes sociais sobre a teoria acerca dos terremotos no Nepal.





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sábado, 16 de maio de 2015

AS CELEBRIDADES & SUA CRENÇA EM DEUS







Conheça famosos que

não acreditam

em Deus



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