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segunda-feira, 20 de abril de 2015

PESSOAS DIFERENTES




As Pessoas de Bem vs as Pessoas do Bem

 
 
Por | Guy Franco – sex, 17 de abr de 2015


 
 
 
O caminho do inferno está pavimentado de boas intenções, disse certa vez um velho sábio maligno.
 
Existem basicamente duas vertentes de movimentos cheios de boas intenções:
 
- as Pessoas de Bem e
 
- as Pessoas do Bem.
 
 
São como Testemunhas de Jeová que te abordam no portão de casa: “O senhor tem um minuto para ouvir as palavras de Caetano?”
 
As Pessoas de Bem, um pouco menos, talvez.
 
Elas não sentem a necessidade de mostrar que são boas o tempo todo porque isso deveria ser óbvio para todo mundo.
 
São pessoas que usam calça e que de fim de semana lavam o carro com uma bermuda branca.
 
São as senhorinhas que franzem o cenho nas cenas de sexo da novela, que olham para o cabelo do sobrinho e dizem “Isso não está certo”.
 
 
O sedentarismo, a flacidez e as manchas de idade na pele são elementos que costumam ressaltar a imagem das Pessoas de Bem.
 
Elas vivem suas indignações de dentro de casa, com uma coberta xadrez sobre o colo, tomando sopa de ervilha.
 
 
As Pessoas de Bem não se esforçam para serem boas, pois acreditam que basta pagar as contas em dia para atingir um estágio moral superior.
 
 
Usam termos-escudos como “eu pago as minhas contas” e “o cidadão de bem, trabalhador e honesto”.
 
São pouco ousadas e suas indignações ficam confinadas em seus apartamentos.
 
 
Já as Pessoas do Bem são aquelas que no fundo são pessoas boas, mas se elas mesmas não falarem isso você nem repara.
 
Precisam mostrar o tempo todo o quão boas são, soltando perdigotos no seu rosto enquanto discutem questões de gênero.
 
 
Costumam ser os hipters das boas intenções – Ih, vocês ainda estão falando de homofobia?
 
Eu já estou na luta contra a lesbotetransfobia.
 
São engajadas, folheiam revistas na busca de propagandas com alguma discriminação que ela e mais ninguém notou.
 
Gente que vai gritar contra as mais inimagináveis injustiças, mas nunca contra as violências mais óbvias.
 
São capazes de ficar indignadas com uma embalagem de sucrilhos feita para meninas mas não com um assalto à mão armada na rua de casa.
 
Usam termos como “falsa simetria” e “você acha que a sua aula é mais importante do que a questão racial?”
 
E têm horror às Pessoas de Bem.
 
Escrevem teses cujos títulos são algo como “Tattoos como ícones de construção da identidade heteronormativa nos estúdios de tatuagem de Guarulhos”.
 
Como as Pessoas de Bem, também acreditam ter atingido um estágio moral superior.
 
 
Em todo grupo, pode reparar, há alguém cheio de boas intenções, que implica com todos os outros porque ninguém é tão bom, tão iluminado quanto ele.
 
Pessoas de Bem e Pessoas do Bem que acreditam em sua bondade inatacável, em sua índole quase sacrossanta.
 
 


FONTE: BLOG DO GUY FRANCO

Guy Franco


Nasceu em 1984, mora em São Paulo, de onde sai só para comer. Em 1999, pegou homossexualidade no metrô – aquele monte de gente junta, as janelas fechadas. Já foi bancário, designer e videoartista. Em 2008 criou o blog coletivo Canudos Coloridos. Foi colunista da revista 'Alfa' em 2012.

domingo, 19 de abril de 2015

LIDANDO COM O INESPERADO



Abrindo as portas para o diálogo com Deus!


Abrindo as portas para o diálogo com Deus!
 
 
 

Acupuntura emagrece ? 

Fatores emocionais.


A obesidade envolve também pressões geradoras de culpa pelo ato de se comer em demasiado e, conseqüentemente, por se estar acima do peso desejável. Este processo pode ser alimentado por fatores diversos e, em certos casos até pelos mais próximos.

O desenvolvimento de uma proteção entre o Self e as ameaças percebidas pela vida refletem insegurança e medo dos enfrentamentos, quanto maior o tempo da não conscientização deste processo, maior será a autoproteção por parte do organismo que acumula mais gordura para aumentar esta barreira protetora.

Deixando a integridade da saúde física, parcialmente de lado, reflexionemos que existem aqueles que se encontram confortáveis com o peso que apresentam, fazendo uso de variados artifícios, baseados no comodismo e no desânimo.

Eximindo a nossa posição sobre o mérito do julgo, oferecemos a  interpretação, baseada na literatura, de que estes são envolvidos por uma sensação de tranqüilidade que lhe capacita a sensação de ser levado mais a sério e as suas opiniões serem dotadas de maior certeza e consistência. Para a Medicina Tradicional Chinesa tratar-se de uma ilusão tranquilizadora de que o mundo é lento, sólido e estável, em decorrência dos fatores de adoecimento umidade e fleugma atingirem o cérebro, mar da medula.

Os sinais são perceptíveis durante a anamnese, muitas das vezes até pelo paciente, insegurança, medo e preocupação, associam-se com os Rins e o Baço-Pâncreas (BP) que se encontram energeticamente debilitados. A base para harmonização é fortalecer o fogo do Coração, seu Qi e o Qi do BP.

A perda do contato com o entusiasmo e amor internos pode levar a sensação de desgosto e revolta pela vida e estendida a sua expressão àqueles do seu círculo familiar e social, a construção desta identidade pode sustentar uma desculpa para se evitar relacionamentos ou se envolver sexualmente.

Faz-se notável a evolução para um estado depressivo decorrente do processo que leva ao sentimento de culpa e/ou autopunição que estagna o Qi nos órgãos como Coração, Fígado e Pulmão, o princípio do tratamento é mover este Qi estagnado.


A Acupuntura é capaz de promover o fortalecimento do eu interior, de aguçar algumas percepções, através de pontos específicos que trabalham além da auto-estima, a autoconfiança. O paciente é capaz de observar e identificar seus limites e de discernir a causa primária que originou o processo.


É importante ressaltar, mais uma vez, que o processo para um emagrecimento saudável é mais eficaz quando se utiliza um conjunto de atitudes, como a reeducação alimentar devidamente supervisionada por um profissional capacitado para tanto; a definição de Saúde, conforme a OMS, engloba um conjunto de fatores.

Mas a grande maioria das pessoas busca milagres! Em um período muito curto de tempo, sendo que o evento da obesidade caracteriza-se pela cronicidade. Por tanto, cuidado! Qualquer terapia que faça promessas demasiadamente mirabolantes e dê um prazo para isso acontecer, pode envolver medidas drásticas que eventualmente se manifestarão no físico, ou quando cessadas, volta-se a estaca zero: se engorda tudo de novo!

Cada caso é um caso! Isso quer dizer que cada um responde de maneira mais ou menos lenta dada às características que o constitui, alguns perdem peso rápido porque se elimina quantidade de líquido que está acumulada (edema) outros não têm ou não precisam perder líquidos, já que juntamente eliminam-se substâncias importantes ao organismo.

Dentro do Universo da Acupuntura, existem opções de técnicas variadas que podem ser utilizadas juntas ou em separado, as quais abordaremos no próximo artigo.






Espero ter auxiliado! Se gostou compartilhe!

Namastê.




BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: 
  • Ross, Cominações dos pontos de acupuntura 2007.
 
 
 

 

INTERRUPÇÃO DOS CAMINHOS


 
INTERRUPÇÃO DOS CAMINHOS
 
 

Interrupção de caminhos
 
 
 

Acessibilidade

Caminhos interrompidos

Famosa por seu planejamento urbano, Brasília exibe calçadas cheias de falhas, uma sinalização específica quase ausente e um conjunto ínfimo de profissionais para atender os mais de 500 000 deficientes físicos que moram no DF

Izana em frente ao Espaço Lucio Costa, na Praça dos Três Poderes: é impossível visitar, sem auxílio, um dos principais pontos turísticos da cidade (Foto: Michael Melo) Izana em frente ao Espaço Lucio Costa, na Praça dos Três Poderes: é impossível visitar, sem auxílio, um dos principais pontos turísticos da cidade (Foto: Michael Melo)
 
     
 
     
25.abr.2014 14:56:05 | por Paulo Lannes
       
Inaugurada dois anos antes de Brasília, a 308 Sul foi, desde o seu início, considerada o modelo ideal para as outras superquadras do Plano Piloto. Com paisagismo de Burle Marx, invejável infraestrutura de lazer e espaços bem definidos, ela até hoje recebe turistas que chegam para conhecer, na prática, o projeto urbanístico de Lucio Costa. Existe um ponto, no entanto, em que a 308 Sul está longe de ser referência positiva. Os moradores mais idosos e, especialmente, os 25 deficientes físicos que ali habitam encontram muitas dificuldades de locomoção. O dia a dia deles é marcado pelo desafio de encarar calçadas desniveladas e quebradas, sem rampas que facilitariam o deslocamento de quem anda em cadeira de rodas. Chegar à Igreja Nossa Senhora de Fátima, por exemplo, tornou-se uma via-crúcis. “A área é impraticável para pessoas com essas características. Isso é modelo para quem?”, reclama Edmilson Magalhães Filho, prefeito da quadra. Para vários deficientes, resta atravessar muitos trechos pelo asfalto, dividindo o espaço com os carros.
 
 
Infelizmente, as adversidades não ficam restritas a essa zona simbólica de Brasília. Nem são exclusivas dos cadeirantes. Em todo o Distrito Federal faltam rampas, meios-fios rebaixados, semáforos sonoros e pisos táteis. Além disso, são escassas as informações em braile, sistema de leitura para cegos, e raros os profissionais disponibilizados para ajudar os cidadãos surdos por meio da língua brasileira de sinais (Libras). Em resumo, não estamos prontos para dar aos deficientes físicos as condições mínimas de deslocamento. E, ao contrário do que muitos acreditam, essa parcela da população é bem grande. De acordo com o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 573 800 indivíduos no DF com algum tipo de deficiência — ou cerca de 20% dos moradores da capital. Nesse universo, 365 568 pessoas, ou seja, 63,71%, sofreram perdas visuais sérias. Em seguida, vêm aquelas com dificuldades motoras. Elas totalizam 103 399, ou 18,02% do conjunto. As estatísticas ainda relacionam 82 685 deficientes auditivos (14,41%) e 22 091 habitantes (3,85%) com déficit intelectual.
 
 
 
 
Entorno do Estádio Nacional: para entrar na arena, só passando pelo gramado ou pelo estacionamento (Foto: Roberto Castro)
 
 
Travessia na Esplanada: numa área sem faixa de pedestres, é preciso usar a força dos braços para não ser atropelado (Foto: Michael Melo)
 
 
Rodoviária do Plano Piloto: as plataformas não condizem com os novos ônibus acessíveis (Foto: Michael Melo)
 
 
Para saber como membros dos três grupos majoritários de deficientes têm a vida afetada pela formatação da capital, VEJA BRASÍLIA realizou um teste com um representante de cada uma dessas limitações físicas. Eles percorreram três roteiros no centro da cidade, muito frequentados por moradores e turistas (confira os detalhes no quadro acima). Todos usaram como ponto de partida a Rodoviária do Plano Piloto e seguiram para sentidos diversos. O primeiro, via Esplanada dos Ministérios, tinha como destino a Praça dos Três Poderes. No segundo, o traçado cortava o Setor Comercial Sul e acabava no Shopping Pátio Brasil. O Setor Hoteleiro Norte e o Estádio Nacional estavam na rota do terceiro.
 
 
 
 
 
A saída inaugural foi com Izana Barbosa, funcionária pública que perdeu o movimento das pernas após um acidente de carro há dezessete anos. Na época, iniciava carreira como modelo e estava grávida de dois meses. Mesmo com a grave lesão na coluna, não houve problema com o bebê, que nasceu saudável. Hoje ela não reclama de sua condição, mas admite que a cidade ainda tem muito que melhorar. “Para evitar as ruas, saio sempre de carro e desço próximo de onde quero chegar”, explica Izana, proprietária de um veículo automático com freio e acelerador manuais. Durante o teste, obstáculos, como carros mal estacionados, impediram a livre circulação no Setor Comercial Sul. O trajeto até a Praça dos Três Poderes, que leva meia hora para um pedestre comum, durou o dobro do tempo para a cadeirante. Entrar em pontos turísticos como o Museu da Cidade ou o Espaço Lucio Costa, apenas se usasse as escadas — com a ajuda de outras pessoas, claro. Ao seguir para o Estádio Nacional Mané Garrincha, os mesmos problemas de infraestrutura. A cereja do bolo? Bem adaptada para receber deficientes em suas dependências internas, nossa arena da Copa não oferece calçadas de acesso do lado de fora. Izana terminou o passeio com sua cadeira enlameada.
 
As histórias de superação são marcantes na vida dessas pessoas. Cego desde o nascimento, devido a uma disfunção genética, o técnico em informática Leonardo Moreno já caiu e levantou sozinho muitas vezes por não saber onde estava pisando. Para facilitar os deslocamentos, sua família se cotizou e comprou um cão-guia, um labrador que custou 25 000 reais. Ao lado do animal, o rapaz estava consciente de que tanto o trajeto pela Esplanada quanto o do estádio seriam obstáculos difíceis em sua condição. “Dependo dos motoristas para que me avisem e parem para eu atravessar a rua. Algumas vezes, tive de esperar mais de quarenta minutos”, diz Moreno. Ao cruzar o Setor Comercial Sul, a dificuldade a ser vencida era o desrespeito dos frequentadores da região. Uma vergonha.
 
Mesmo para quem enxerga e anda sem problemas não é fácil se deslocar pelo Plano Piloto. No trajeto realizado por Renata Rezende, professora de Libras no Instituto Federal de Brasília e surda desde os 4 anos em decorrência de uma meningite bacteriana, a acessibilidade ficou comprometida de outra forma: pela falta de comunicação. Por não ser oralizada, Renata não faz leitura labial e sofre para ser atendida em instituições públicas e privadas. Na Rodoviária, após muita mímica para explicar no guichê de informações que gostaria de ir à Praça dos Três Poderes, desistiu. Na Feira da Torre, o mesmo ocorreu na praça de alimentação. Passeios culturais, nem pensar. “Só há intérpretes em eventos especialmente voltados para os surdos. Ao resto, não temos condição de comparecer”, lamenta Renata, em tradução feita por Lenilson Costa, especialista que a auxilia em locais abertos.
 
 
 
Costa e Renata: conhecer as atrações da Esplanada depende do auxílio de um intérprete particular (Foto: Michael Melo)
 
 
Renata e um dos responsáveis pelo guichê de informações da Rodoviária do Plano Piloto: tentativas infrutíferas de estabelecer um diálogo (Foto: Michael Melo)
 
 
O panorama é igualmente desalentador quando essas pessoas precisam usar o transporte público. Embora o número de ônibus com entrada especial para deficientes tenha saltado de 950 para 3 000 nos últimos nove meses, poucos cadeirantes se beneficiam dos novos veículos. Quando se arriscam, é comum ouvirem de condutores que o elevador está quebrado ou que eles não sabem operar o maquinário. No metrô, a estrutura também existe e, nesse caso, funciona bem. Mas os trens ainda são evitados por grande parcela de moradores com deficiência. Como os vagões lotam em horários de pico, eles se ressentem de atrapalhar o fluxo e sofrem com a falta de assistência dos usuários nesses momentos.
 
Na comparação com outras metrópoles, fica ainda mais evidente o descaso de Brasília, e do DF, com o público deficiente. Salvador, também sede de uma área considerada Patrimônio da Humanidade, passou por uma série de modificações, em 2013, para tornar as atrações do Centro Histórico acessíveis a qualquer visitante. Atualmente, a região do Pelourinho tem calçadas com rampas e corrimões, ruas revestidas em pedras niveladas e meios-fios rebaixados. Fora do Brasil, Paris talvez seja a maior referência. Lá, existem bairros inteiros preparados para receber pessoas com qualquer problema físico. Antes de sair de casa, o deficiente pode se informar sobre mais de 1 600 pontos turísticos com equipamento e acessos específicos e, também, sobre linhas de transporte com facilidades.
 
 
 
 
Moreno ao cruzar uma via onde o Eixo Monumental se encontra com a W3 Norte: insegurança em pleno Setor Hoteleiro (Foto: Michael Melo)
 
 
Comércio sobre o piso tátil: os benefícios raros perdem seus efeitos se a população não colabora (Foto: Michael Melo)
 
 
Admitindo o quadro desfavorável, setores do governo se movimentam para alterar essa realidade. Desde o ano passado, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejus) implementa o programa Viver sem Limites, que reúne 35 projetos voltados aos deficientes físicos. Um dos carros-chefe é a Central de Intérpretes, na qual cinco especialistas em Libras se esforçam para auxiliar mensalmente cerca de 1 000 pessoas com problemas auditivos. Além do atendimento pessoal e via redes sociais, a instituição dispõe de um carro para acompanhar os deficientes em hospitais e fóruns. Outra iniciativa é o disque-acessibilidade. Ao ligar para o número 2104-1173, pode-se denunciar qualquer espaço público ou privado que não seja adaptado. No âmbito turístico também há novidades. Apesar de ter sido cancelado o investimento de 6,3 milhões de reais em acessibilidade nos principais monumentos da capital, a Secretaria de Turismo (Setur) deve lançar ainda neste ano o projeto Pegadas de Brasília. “O objetivo é criar diversos circuitos preparados para esse público”, afirma Luis Otávio Neves, secretário da pasta. Não será até a Copa que transformaremos a capital num modelo de atendimento aos que apresentam necessidades especiais. Mas, com vontade política e colaboração popular, quem sabe faremos a cidade se destacar, num futuro próximo, como bom exemplo de planejamento para todos. Todos mesmo. 

CRISTÃOS QUEIMADOS




Queimado por ser cristão,

adolescente fica em estado grave

no Paquistão

 
Reprodução


Um adolescente paquistanês está entre a vida e a morte em um hospital no leste do Paquistão depois que dois jovens tentaram queimá-lo vivo supostamente por ser cristão, segundo informaram fontes oficiais à Agência Efe na terça-feira.
 
"Nauman Masih está em situação muito crítica e respirando com a ajuda de aparelhos, com 55% do corpo queimado", disse o superintendente médico do Hospital Mayo de Lahore, o doutor Amjad Shehzad.

O médico explicou que, "quando 55% do corpo está queimado, há menos possibilidades de sobreviver" e que Masih "pode falar, mas não confortavelmente".

O inspetor policial Safdar Ali disse que o ferido o contou que "dois homens jovens encapuzados o pararam e perguntaram a que religião pertencia".

"Quando respondeu que era cristão, foi agredido e atiraram querosene e atearam fogo nele", explicou o porta-voz policial.



O fato ocorreu na sexta-feira em Lahore, capital da província de Punyab, onde no mês passado um ataque com bombas contra duas igrejas reivindicado pelo grupo insurgente Jamaat-ul-Ahrar (JuA) causou a morte de 15 pessoas e deixou 75 feridos.

Em novembro, um casal cristão foi assassinado nesta província e seus foram corpos queimados por um grupo que o acusou de profanar o Corão.

O Paquistão é uma república islâmica na qual quase 97% de seus 180 milhões de habitantes são muçulmanos e apenas 1,5 % são cristãos.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

AMOR E VIVENCIAS DA INFANCIA



Relacionamentos amorosos são influenciados por vivências da infância



ThinkStock

Características buscadas no parceiro

ou parceria tem relação com nossos pais

       
 
Como psicóloga de abordagem psicanalítica, inicio este assunto dizendo, antes de tudo, que não há resposta única ou técnica para explicar as situações ou conflitos vividos por cada pessoa em sua vida pessoal, familiar, profissional e claro amorosa.
 
A psicanálise estuda, reflete e busca o respeito ao psiquismo humano, levando em consideração a particularidade de cada sujeito, entendendo sempre suas vivencias, elaborações e defesas, conforme suas necessidades e angústias.  Assim o tema será abordado de forma generalista e nada teórica, pincelando apenas algumas ideias que podem ajudar em reflexões. 
 
                           
Quando falamos de relacionamento amoroso, temos tendência na maioria das vezes a apontar o outro (nossos parceiros) e através deles tentar explicar ou justificar nossos conflitos neste assunto, porém, venho convidar vocês a refletir sobre outro viés. Vamos falar primeiramente da base de nossa existência, considerando e refletindo sobre a nossa primeira relação de amor na vida: A mãe e seu bebê, onde tudo começa! 
                           
Conforme atitudes e orientações da mãe e do pai, a criança vivencia e busca limites e sensações sobre quem é ou quem deveria ser, assim como sobre o que deve ou não fazer.
Os cuidados que recebemos desde o nascer, assim como a falta deles, as experiências sentidas, vividas ou ausentes neste período são registros que teremos arquivados, mesmo que ocultos, como nossas primeiras sensações de vida.
 
Os pais, normalmente são as pessoas mais próximas nos primeiros anos de vida, em conjunto a responsabilidade e expectativas que possuem sobre as crianças e por isso acabam tendo grande importância no desenvolvimento deste novo ser que chega ao mundo.
 
Os pais possuem a importância de "emprestar" seu olhar, seu sentir, seus cuidados, conceitos, cultura, crença e movimentos aos seus filhos, até quem um dia possam se perceber e fazer por si mesmos.

A primeira experiência de amor que temos na vida está relacionada com sensações similares a que esperamos e buscamos em nossas paqueras, paixões e namoros, a de enxergar e ser enxergado, de ser acolhido ou rejeitado, de sentir segurança ou abandono. Esta experiência é "aprendida" e sentida enquanto ainda nem mesmo sabemos quem somos (se é que algum dia saberemos?!).
 
O nosso primeiro ?estágio? de vida é muito misturado ao meio que nos acolhe, amamenta e cuida. Mãe e bebê são emocionalmente um só, durante um bom período, acreditam e sentem que precisam um do outro para viver. - Olha que interessante, este período, não nos lembra nossos momentos de paixão, onde acreditamos que sem o outro não vivemos ou não aguentamos, não superaremos... (vale pensar sobre isso). 
                           
Trazendo aqui de forma muito generalista e simplista, vale saber que após o nascimento e seus primeiros momentos/meses de vida o ser humano vai passar por algumas etapas em seu desenvolvimento onde irá viver a descoberta de si mesmo, do meio e da vida, e isso é sem dúvida alguma um período encantador.
 
Mas ao mesmo tempo viverá as primeiras experiências de frustrações, perdas e angustias, que são igualmente fundamentais para que se desenvolva saudavelmente no emocional, criando resistências e aprendendo sobre suas superações.
 
As experiências são diversas e cotidianas como: a perda do peito da mãe, da mamadeira, fralda, chupeta, quando descobre que a mamãe tem outro amor (o papai), quando tem que aprender a incluir mais pessoas em sua vida (ver e ser visto), ir para escola...
 
Essas experiências tão cotidianas e aparentemente banais na verdade são as nossas primeiras experiências amorosas, de prazer ou desprazer com o meio. É aqui e assim que começamos a formar nossa existência, a formar quem seremos, o que sentimos e que faremos. 
                           
Algumas fases ou experiências possuem maior impacto ou intensidade na questão amorosa e na forma como nos relacionamos com o meio, e por isso muitos me perguntam frequentemente sobre o Complexo de Édipo.
 
Sim, é uma etapa importante e ligada a questões amorosas, mas não porque é uma etapa e sim porque naquele momento de vida e do nosso desenvolvimento estamos abertos, curiosos e tendenciosos a observar alguns contextos conforme nossas necessidades.
 
A criança em determinada época começa a se perceber e também a perceber o meio, por isso deseja (precisa) entender qual é o seu papel neste mesmo meio em que vive. Conforme atitudes e orientações da mãe e do pai, a criança vivencia e busca limites e sensações sobre quem é ou quem deveria ser, assim como sobre o que deve ou não fazer. É uma fase importante. 
                           
Pensando nesta linha, convido vocês a refletir comigo: se meus primeiros sentimentos e vivências usam como base os sentimentos e vivências de um outro ser (mãe, pai), será que realmente tudo que penso, sinto e acho é exclusivamente meu? Se eu aprendi a enxergar o mundo, percebê-lo, receber dele o que ele acha e espera de mim, será que realmente tudo que busco ou nego é puramente dos meus pensamentos? 
                           
Com essas reflexões podemos iniciar algumas elaborações pessoais e entender que muitas de nossas atitudes, ou falta delas, tendem a estar relacionadas a processos vividos e experimentados desde muito cedo (sendo bons ou não) e que se tornaram pertencentes a nossa existência. 
                           
Utilizando destes conceitos, apenas citados de forma muito generalista aqui, parece mais que natural esperar que os nossos conflitos amorosos sejam um aprendizado de nossas primeiras experiências amorosas na vida. Logo vale pensar que aquilo que esperamos, cobramos ou mesmo nem nos importamos de nossos parceiros são na verdade questões particulares e de nossa existência.
 
O que faz alguém ficar ou não com outro alguém, superar ou não conflitos, na verdade tem uma explicação pessoal e ligada diretamente a nossas experiências vividas ou sentidas.
 
Por isso, a tal história de que buscamos nossos pais, em nossas relações amorosas, mesmo quando escolhemos o oposto deles. Temos um desejo, às vezes consciente outras vezes nem tanto, de buscar aconchegos, proteção, elogios, aprendizados, compensações de faltas e fugas de angustias. Para viver ou reviver isso é fundamental a presença do outro, inclusive e até mesmo para descontarmos em cima dele nossas frustrações e agressões. 
                            
Agora, imagine que assim como você e suas questões particulares, seu (sua) companheiro(a) também possui as questões de existência dele(a). Faz todo sentido esperar por conflitos e dificuldades numa relação, certo? O que não quer dizer que terão problemas por conta disso. 
                            
Porém, quando houver conflitos relevantes no entendimento do casal, vale e muito tentar entender, buscar apoio e elaborações a seu respeito, sua historia. Conhecer mais sobre nossos medos, faltas, desejos e sonhos ajuda a entender que buscamos ou cobramos de nossa relação, a continuidade ou a chance de nossa construção enquanto ser, repetindo algumas sensações e vivências do nosso existir, como o de ser enxergado e enxergar o outro, de ser desejado e desejar, ser sustentado ou sustentar, assim como sentir ou descobrir a necessidade de ser importante para um outro. São muitas as necessidades. 
                           
Para terminar, vale ressaltar que talvez a grande complexidade de nossas relações amorosas é que buscamos no outro nós mesmos, desde sempre, desde nossos pais.
 
 
ARTIGO DE ESPECIALISTA
foto especialista
Raquel Baldo Vidigal                             
Psicólogo - CRP 79518/SP
especialista minha vida

quarta-feira, 15 de abril de 2015

CADA UM DÁ O QUE TEM




CADA UM DÁ O QUE TEM






Neste mundo, as pessoas ainda estão sofrendo muito. Porque há uma expectativa exagerada naquilo que você quer ter, naquilo que você quer receber, naquilo que você quer ganhar.

Há uma expectativa exagerada no outro, no amigo, no irmão, no esposo, na esposa, no trabalho, no sucesso... E até em Deus.

Vocês esperam demais.

 Esperam respostas, felicidades, beijos, amor, sucesso, dinheiro, alegrias.

 Mas, o que vocês estão doando?

A vida é um jogo, onde você oferece as coisas para o Mundo, para as pessoas. E essa energia, como se fosse a bola de uma criança, volta pra você. E aí, tudo aquilo que você ofereceu volta para você.

Você pode continuar esse jogo, perseguindo a bola o tempo inteiro, segurando ela com você. Ou, se agachar num canto triste, chorando porque nunca ninguém libera essa bola para você fazer a sua maravilhosa, excelente, fantástica jogada.

Meus amados, não esperem tanto da vida, de Deus, dos amigos, dos irmãos, do seu marido, da sua esposa, dos seus colegas. Cada um está nesta vida muito preocupado com o próprio jogo, muito preocupado com o seu querer, com as suas carências... O tempo todo desejando receber.

Por alguns instantes, brinque de ser o técnico. Brinque de ser aquele que olha o que está acontecendo. E abra o coração, se compadeça dos outros e observe a sua atitude.

O que faz o técnico do jogo? Ele reúne as pessoas; ele conversa; ele ouve; ele pensa; ele cria uma estratégia; e ele ensina, ensina, ensina... Repetidas vezes, as mesmas coisas.

Ele permite que outros entrem no jogo. Ele diz a hora que um vai fazer a sua aparição e a hora que alguém, que está fazendo algo errado, deve se retirar.

Em todos os esportes é assim, há uma dinâmica, ao dar e ao receber.
Por que a vida humana seria diferente disso?

Se doem, não se preocupem tanto com as suas carências e necessidades.

Façam como os pássaros, que não tecem e não fiam... mas, que ainda sim, voam livremente e sabem que na hora em que precisarem realmente do alimento, ele estará em algum lugar à sua espera.

Façam como as flores, que têm a coragem de desbravar a terra, sendo uma semente. Sem se preocupar se existe uma pedra em cima, sem se preocupar se haverá sol ou chuva. As plantas se doam, são sábias, se lançam pra vida, oferecem as suas folhagens verdes.

Façam como as crianças, geradas no útero da mãe. Se formando ali, numa simbiose da doação da mãe e da vontade daquele Ser, vir ao Mundo.

Atos de Amor, meus filhos. Atos de coragem. Atos de doação.
Se vocês estão infelizes - repensem as suas vidas.

E a nossa orientação é:

“Se doem mais... Permitam que essa bola, iluminada e cheia de força, circule entre vocês, circule em sua vida.

Se você está quieto, parado em seu canto: se movimente, se abra.
Novos movimentos, novas oportunidades.

Se você está querendo o tempo inteiro segurar - controlar a vida, segurar a bola com você - observe que você não está deixando a sua vida fluir. É você quem segura, é você quem cria tensão. Abra, solte.

Se você se sente como uma criança pequena, incompetente nesse jogo, observe os demais.
Observe aqueles que estão felizes, não para invejá-los, observe a verdadeira felicidade.

Não são as coisas que as pessoas têm, mas é o sorriso que vem do coração.
Vocês, realmente têm dois olhos - para olhar e aprender.
Façam uso da sua Força e do seu Poder.

Vocês nasceram para serem vencedores no amor, na doação, na consolidação das suas relações - na família, nos grupos, com as amizades e com você mesmo.

Doe-se mais e receberá infinitas oportunidades de crescer, de amar e de oferecer Luz.”

Na sintonia do meu Pai, Eu Sou Sananda e ofereço a vocês todo o meu amor. E lhes digo, meus amados: o prazer de se doar é imensamente maior do que o prazer de apenas receber. E ainda sim, aquele que se doa, recebe muito amor.

Sejam a Luz, que vocês nasceram para Ser.
Sejam o Amor, que vocês nasceram para Ser.
Ofereçam e recebam a Gratidão.

Tenham Paz.

Recebam.



LUZ!
STELA
 
Sananda
Através de Maria Silvia P Orlovas

terça-feira, 14 de abril de 2015

LUCIDEZ





O preço da lucidez




O preço da lucidez
 
 
 


LUZ!
STELA


Por Silvia Malamud