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sábado, 21 de março de 2015

FÉ QUE NÃO É COLOCADA EM PRÁTICA, NÃO SERVE !!



“Uma fé que não dá fruto nas obras não é fé”. Foi assim que o Papa Francisco iniciou sua homilia na Missa da manhã de hoje na Casa Santa Marta.
 
 
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Em sua reflexão, Francisco recordou que o mundo é repleto de cristãos que recitam as palavras do Credo, mas não as colocam em prática.
 
Ou de eruditos que catalogam a teologia numa série de possibilidades, sem que esta sabedoria tenha depois reflexos concretos na vida.
 
É um risco para o qual S. Tiago já havia acenado dois mil anos atrás e que o Papa Francisco retomou na homilia, comentando o trecho da carta do Apóstolo.
 
“A sua afirmação é clara: a fé que não dá fruto nas obras não é fé”.

“Também nós erramos muitas vezes quanto a isto. Ouvimos pessoas que dizem:
 
‘Mas eu tenho tanta fé’,
 
‘eu acredito em tudo …’.
 
E talvez esta pessoa que diz isso tenha uma vida morna, frágil. A sua fé é como uma teoria, mas não está viva em sua vida (...) É possível conhecer todos os mandamentos, todas as profecias, todas as verdades de fé, mas se isso não é colocado em prática, não acaba em obras, não serve.
 
Podemos recitar o Credo teoricamente, inclusive sem fé, e têm muitas pessoas que fazem assim. Também os demônios!
 
Eles conhecem muito bem o que se diz no Credo e sabem que é Verdade.

O Papa explicou que no Evangelho existem dois sinais reveladores de quem “sabe no que deve acreditar, mas não tem fé”. O primeiro é a “casuística”, representado por aqueles que perguntavam a Jesus se era lícito pagar as taxas ou qual dos sete irmãos do marido deveria se casar com a mulher que ficou viúva. O segundo sinal é a “ideologia”.

“(São) os cristãos que pensam a fé como um sistema de ideias, ideológico: existiam também no tempo de Jesus. O Apóstolo João os chama de anticristo, os ideólogos da fé, independente de sua proveniência. Naquele tempo havia os gnósticos, mas existirão muitos… E assim, esses que caem na casuística ou na ideologia são cristãos que conhecem a doutrina, mas sem fé, como os demônios. Com a diferença de que estes tremem, aqueles não: vivem tranquilos.”

Pelo contrário, recordou o Papa, no Evangelho existem também exemplos de “pessoas que não conhecem a doutrina, mas têm muita fé”. O Pontífice citou três episódios, sendo um deles o da Samaritana, que abre o seu coração porque encontrou Jesus Cristo, e não verdades abstratas.

“A fé é um encontro com Jesus Cristo, com Deus, e dali nasce e leva ao testemunho. É isso que o Apóstolo quer dizer: uma fé sem obras, que não envolva, que não leve ao testemunho, não é fé. São palavras e nada mais que palavras.”

quarta-feira, 18 de março de 2015

IMAGINAÇÃO CRIATIVA



O poder da mente, visualização criativa


O poder da mente, visualização criativa
 
 
Compreender a dimensão grandiosa do poder da mente e a força da visualização criativa, e saber usá-los com sabedoria pode ajudar-nos a alcançar o inimaginável e a conquistar a vida que sempre sonhámos. A
 
 nossa mente tanto pode ser o nosso bem mais precioso como pode ser utilizado como uma ferramenta de auto-destruição.
 
A força e poder que temos é o mesmo, no entanto pode ser direccionado de forma construtiva e impulsionadora de poder e sucesso, como pode ser usada de forma a destruirmo-nos, há que saber como queremos utilizar o nosso poder da mente e decidir qual o caminho que queremos seguir.
 
É importante entender que dispomos da mente consciente e mente inconsciente, e saber que são coisas diferentes e nem sempre as duas estão em consonância, uma pode querer uma coisa, e a outra querer algo completamente diferente.
 
 

Estudar a hipnose e a PNL (Programação neurolinguistica) ajuda a entender a nossa mente inconsciente

Aprender como funciona a hipnose na nossa mente inconsciente, é como se ganhássemos um manual para aprendermos a ser reis e senhores de nossa própria mente.
 
E assim aprenderemos a utilizar o poder da mente e seremos cada vez mais capazes de aumentar o nosso domínio sobre o nosso poder mental.
 
Qualquer pessoa pode tirar um curso de hipnose, e também programação neurolinguistica e aprender a desenvolver o seu poder mental e utiliza-lo como uma fonte de sabedoria e assim melhorar todos os campos da sua vida e também como uma forma de cura emocional e até mesmo física.
 
 
 
 

A Visualização criativa pode ser utilizada para libertar as emoções e promover a cura

Visualização criativa, um poder da sua mente que pode promover a cura
 
A Visualização criativa, é uma ferramenta fabulosa de programação da mente subconsciente, é uma forma simples de auto-hipnose que pode ser utilizada de forma muito simples.
 
A visualização criativa é uma ferramenta que qualquer pessoa pode utilizar, para se ajudar a si mesmo e a promover a auto-cura.
 
Ao criar cenários e imagens mentais positivas (imagens criativas) e fazer uma auto-sugestão, é fazer visualização criativa, e esta pratica pode mudar significativamente as emoções da pessoa.
 
O facto de conseguir mudar as emoções, pela visualização criativa acontece, posteriormente, haver efeitos físicos sobre o corpo, alterações que podem oscilar entre o simples relaxamento, até a uma cura definitiva de alguns tipos de doenças.
 
 
 

Mudando o sistema de crenças negativas amplificamos o poder da nossa mente utilizando-o a nosso favor

Neurológicamente, o nosso sistema de crenças é baseada na ancoragem (agrupamento) de sugestões verbais e não verbais que vão sendo “aglomeradas” no nosso subconsciente ao longo da nossa vida.
Através de padrões de repetição e suas retornos positivos associadas e punições a respectivos comportamentos aprendemos a criar nossa própria percepção da realidade. Em essência, com o acumular destas experiencias que nos vão marcando vamos criando registos de dor e prazer associados a determinados padrões e assim tornamo-nos naquilo que pensamos.
A Visualização criativa positida utilizada repetidamente, permite o acesso à ligação mente-corpo, o que permite que a mente e o corpo trabalhem juntos. Ao fazer este processo de trabalho mente-corpo, é promovido um processo de cura do corpo.
 
 

Qual é a ligação mente-corpo e como funciona?

(Poder da mente)
 
Sempre que temos uma emoção, é gerado um sentimento aliado que se transforma em uma sensação física. Por exemplo: se estamos a ver um filme de terror, podemos sentir-nos com medo e em seguida, ficarmos tensos e sentir ao mesmo tempo um arrepio na espinha.
Nesta situação é como se estivéssemos a receber uma sugestão negativa através da percepção sensorial (visão e audição), que produziu uma emoção de medo e que se transformou logo de seguida na sensação física de arrepios na espinha.
A Visualização criativa, funciona da mesma forma, usa imagens positivas criadas para produzir emoções positivas que posteriormente se manifestam em sensações físicas no corpo positivas.
 
 
 

Esta técnica de visualização criativa mas funciona? Será mesmo, o que nós pensamos poderá realmente ter um efeito sobre a cura?

A nossa mente envia informação e os nossos corpos reagem aos pensamentos que temos a todo o instante. Os pensamentos de negativos, geram tensões no corpo, e os pensamentos positivos geram bem estar, relaxamento e libertação. O nosso estado psicológico/emocional afecta o sistema endócrino. Por exemplo, a emoção do medo está relacionada à adrenalina. Se não existir o sentimento de medo não há adrenalina, há uma co-relação entre medo/adrenalina e adrenalina/medo. Cada tipo de pensamento/emoção/ sentimento é criada uma reação química do corpo que tem efeitos sobre o físico.
 
 

Como tudo funciona

O hipotálamo, o centro emocional do cérebro, transforma emoções em respostas físicas.
 
O receptor de neuropeptídeos, o hipotálamo também controla o apetite, os níveis de açúcar no sangue, a temperatura corporal, glândulas adrenais e pituitária, coração, pulmão, digestivo e circulatório.
 
Neuropeptídeos, os hormônios mensageiro químico, carregam emoções e para trás entre a mente eo corpo.
 
Eles apontam a percepção no cérebro para o corpo através de órgãos, hormônios e actividade celular.
 
Neuropeptídeos influenciam cada secção importante do sistema imunitário, por isso o corpo e a mente trabalham juntos como uma unidade.
 
O cérebro é um sistema altamente eficiente, que está ligado a todas as células do seu corpo por bilhões de ligações.
 
 
 

Hemisfério esquerdo e hemisfério direito do cérebro

É dividido em dois lados ñ o lado:
 
- à esquerda lógico (palavras, lógica, pensamento racional) e
 
- o lado direito criativo (imaginação e intuição).
 
 
Dia-a-dia geralmente as circunstâncias são preenchidos de modo lógico do cérebro, à esquerda, no entanto cedendo para o lado, certo criativo do cérebro que realmente restaurar o equilíbrio no cérebro.
 
 
Este permite o acesso à conexão mente-corpo para conseguir o que deseja.
 
O lado direito do cérebro automaticamente dirige ao seu objectivo.
 
É totalmente aceite o que  quer realizar, sem dar uma opinião e actua sobre ela, sem julgamento.
 
É por isso é que as metas de visualização do lado, certo criativo do cérebro e não o lado, à esquerda lógico.
 
pensamento positivo é essencial para produzir resultados positivos.
 
Pensamentos e emoções negativas mais baixos do sistema imunitário, enquanto o pensamento positivo e emoções realmente impulsionar o sistema imunitário.
 
Há muito mais a dizer sobre o poder da mente e sobre a visualização criativa, este é um tema muito abrangente que pode fazer a diferença quando aprofundado.
 
 
Todas as pessoas deveriam saber mais sobre o poder da mente, e ao longo da vida desenvolver o seu potencial para que seja possível viver a vida com muito mais qualidade, evitando que a sua negatividade se manifeste no físico.

quinta-feira, 12 de março de 2015

DENGUE: TODAS AS INFORMAÇÕES



Dengue


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Visão Geral

O que é Dengue?

A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente com a dengue em mais de 100 países de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.
Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três.
Embora pareça pouco agressiva, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágica e a síndrome do choque da dengue, caracterizadas por sangramento e queda de pressão arterial, o que eleva o risco de morte. A melhor maneira de combater esse mal é atuando de forma preventiva, impedindo a reprodução do mosquito.
Em 1865 foi descrito o primeiro caso de dengue no Brasil, na cidade de Recife, sendo considerada epidêmica em 1846, quando se espalhou por vários estados, como Rio de Janeiro e São Paulo. Acredita-se que o mosquito Aedes aegypti chegou ao Brasil pelos navios negreiros, uma vez que as primeiras aparições do mosquito se deram no continente africano. No início do século XX, o médico Oswaldo Cruz implantou um programa de combate ao mosquito que chegou a eliminar a dengue no país durante a década de 1950.
A dengue voltou a acontecer no Brasil na década de 1980, tendo seus primeiros novos casos em Roraima pelos vírus DEN1 e DEN4. Em 1990, houve a introdução do vírus DEN2 no Rio de Janeiro, atingindo várias áreas do Sudeste, levando a uma epidemia em 1998, com mais de 500.000 casos no país. Em 2000, o vírus DEN3 foi isolado no Rio de Janeiro, e uma nova epidemia de dengue aconteceu entre 2001 e 2003. Antes dessa década, os casos de dengue hemorrágica no país eram raros, mas com a introdução do novo vírus diversas pessoas contraíram a dengue pela segunda ou terceira vez.

Devemos dizer "a dengue" ou "o dengue"?

A forma mais correta, sob o ponto de vista da gramática, é "o dengue", no masculino. Entretanto, também está certo dizer "a dengue", que hoje em dia é a forma mais utilizada pela população e até aceita em dicionários.
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O mosquito da dengue é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais

Tipos

O vírus da dengue possui quatro variações: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Todos os tipos de dengue causam os mesmo sintomas.
Quando uma pessoa é infectada com um determinado tipo de vírus, cria anticorpos no seu organismo e não irá mais contrair a doença por esse mesmo vírus, mas ainda pode ser infectada pelos outros três tipos. Isso quer dizer que só é possível pegar dengue quatro vezes.
Caso ocorra um segundo ou terceiro episódio da dengue, há risco aumentado para formas mais graves da dengue, como a dengue hemorrágica e síndrome do choque da dengue.
Na maioria dos casos, a pessoa infectada não apresenta sintomas da dengue, combatendo o vírus sem nem saber que ele está em seu corpo. Para aqueles que apresentam sintomas, os tipos de dengue podem se manifestar clinicamente de quatro formas:

Dengue clássica

A dengue clássica é a forma mais leve da doença, sendo muitas vezes confundida com a gripe. Tem início súbito e os sintomas podem durar de cinco a sete dias, apresentando sintomas como febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, entre outros.

Dengue hemorrágica

A dengue hemorrágica acontece quando a pessoa infectada com dengue sofre alterações na coagulação sanguínea. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte. No geral, a dengue hemorrágica é mais comum quando a pessoa está sendo infectada pela segunda ou terceira vez. Os sintomas iniciais são parecidos com os da dengue clássica, e somente após o terceiro ou quarto dia surgem hemorragias causadas pelo sangramento de pequenos vasos da pele e outros órgãos. Na dengue hemorrágica, ocorre uma queda na pressão arterial do paciente, podendo gerar tonturas e quedas.

Síndrome do choque da dengue

A síndrome de choque da dengue é a complicação mais séria da dengue, se caracterizando por uma grande queda ou ausência de pressão arterial, acompanhado de inquietação, palidez e perda de consciência. Uma pessoa que sofreu choque por conta da dengue pode sofrer várias complicações neurológicas e cardiorrespiratórias, além de insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural. Além disso, a síndrome de choque da dengue não tratada pode levar a óbito.

Causas

A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. A transmissão se dá pelo mosquito que, após um período de 10 a 14 dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida.
O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito da dengue adulto vive em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de três a 15 dias para a doença se manifestar, sendo mais comum cinco a seis dias.
A transmissão da dengue raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C - por isso ele se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam o embrião do mosquito da dengue podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o inseto demora dez dias, em média. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos.
O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar, transmitindo a dengue, nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem coça no momento.
A fêmea do Aedes aegypti voa até mil metros de distância de seus ovos. Com isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do que os especialistas acreditavam.

Sintomas

Sintomas de Dengue

Sintomas da dengue clássica

Os sintomas da dengue iniciam de uma hora para outra e duram entre 5 a 7 dias. Os principais sinais são:
  • Febre alta com início súbito (39° a 40°C)
  • Forte dor de cabeça
  • Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos
  • Perda do paladar e apetite
  • Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores
  • Náuseas e vômitos
  • Tontura
  • Extremo cansaço
  • Moleza e dor no corpo
  • Muitas dores nos ossos e articulações
  • Dor abdominal (principalmente em crianças).

Sintomas da dengue hemorrágica

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue clássica. A diferença é que a febre diminui ou cessa após o terceiro ou quarto dia da doença e surgem hemorragias em função do sangramento de pequenos vasos na pele e nos órgãos internos. Quando acaba a febre começam a surgir os sinais de alerta:
  • Dores abdominais fortes e contínuas
  • Vômitos persistentes
  • Pele pálida, fria e úmida
  • Sangramento pelo nariz, boca e gengivas
  • Manchas vermelhas na pele
  • Comportamento variando de sonolência à agitação
  • Confusão mental
  • Sede excessiva e boca seca
  • Dificuldade respiratória
  • Queda da pressão arterial.

Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória. A baixa circulação sanguínea pode levar a pessoa a um estado de choque. Embora a maioria dos pacientes com dengue não desenvolva choque, a presença de certos sinais alertam para esse quadro:
  • Dor abdominal persistente e muito forte
  • Mudança de temperatura do corpo e suor excessivo
  • Comportamento variando de sonolência à agitação
  • Pulso rápido e fraco
  • Palidez
  • Perda de consciência.

A síndrome de choque da dengue, quando não tratada, pode levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.

Gripe x Dengue

Muitos casos de dengue são descobertos e tratados tardiamente pelas semelhanças que a doença possui com a gripe, deixando o paciente menos preocupado em encontrar um tratamento adequado. Há situações também em que a pessoa pode desconfiar de dengue, mas que uma simples análise dos sintomas pode eliminar essa suspeita. A principal diferença entre a febre da dengue para a da gripe é que, no caso da gripe, surgirão sintomas respiratórios normalmente nas primeiras 24 horas após o início da febre. Além disso, espirros, tosse e a produção de muco no nariz são sintomas comuns da gripe. A dengue não causa sintomas respiratórios por que o mecanismo da doença não afeta o sistema respiratório, como é o caso da gripe.

Diagnóstico e Exames

Diagnóstico de Dengue

Se você suspeita de dengue, vá direto ao hospital ou clínica de saúde mais próxima. Os médicos farão a suspeita clínica com base nas informações que você prestar, mas o diagnóstico de certeza é feito com exame de sangue específico, chamado sorologia. Ele vai analisar a presença do vírus da dengue no seu sangue e leva de três a quatro dias para ficar pronto. No atendimento, outros exames serão realizados para saber se há sinais de gravidade ou se você pode manter repouso em casa.
O exame físico pode revelar:
  • Fígado aumentado (hepatomegalia)
  • Pressão baixa
  • Erupções cutâneas
  • Olhos vermelhos
  • Garganta vermelha
  • Glândulas inchadas
  • Pulsação fraca e rápida.

Os exames podem incluir:
  • Testes de coagulação
  • Eletrólitos
  • Hematócrito
  • Enzimas do fígado
  • Contagem de plaquetas
  • Testes serológicos (mostram os anticorpos ao vírus da dengue)
  • Teste do torniquete: amarra-se uma borrachinha no braço para prender a circulação. Se aparecerem pontos vermelhos sobre a prele, é um sinal da manifestação hemorrágica da doença
  • Raio X do tórax para demonstrar efusões pleurais.

Tratamento e Cuidados

Tratamento de Dengue

Não existe tratamento específico contra o vírus da dengue, é possível tratar os sintomas decorrentes da doença, ou seja, fazer um tratamento sintomático. É importante apenas tomar muito líquido para evitar a desidratação. Caso haja dores e febre, pode ser receitado algum medicamento antitérmico, como o paracetamol. Em alguns casos, é necessária internação para hidratação endovenosa e, nos casos graves, tratamento em unidade de terapia intensiva.
Pacientes com dengue ou suspeita de dengue devem evitar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou que contenham a substância associada. Esses medicamentos têm efeito anticoagulante e podem causar sangramentos. Outros anti-inflamatórios não hormonais (diclofenaco, ibuprofeno e piroxicam) também devem ser evitados. O uso destas medicações pode aumentar o risco de sangramentos.

Convivendo (prognóstico)

Complicações possíveis

A síndrome de choque da dengue é a complicação mais séria da dengue, se caracterizando por uma grande queda ou ausência de pressão arterial, acompanhado de inquietação, palidez e perda de consciência. Uma pessoa que sofreu choque por conta da dengue pode sofrer várias complicações neurológicas e cardiorrespiratórias, além de insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural. Além disso, a síndrome de choque da dengue não tratada pode levar a óbito.
Outras possíveis complicações da dengue incluem:
  • Convulsões febris em crianças pequenas
  • Desidratação grave
  • Sangramentos.

Expectativas

No caso da dengue clássica, a febre dura sete dias, mas a fraqueza e mal estar podem perdurar por mais tempo, às vezes por algumas semanas. Embora seja desagradável, a dengue clássica não é fatal. As pessoas com essa doença se recuperam completamente.
No entanto, é muito importante ficar atento aos sinais de alerta da manifestação da dengue hemorrágica, que são, principalmente, os sangramentos no nariz, boca e gengiva, além das manchas vermelhas pelo corpo. Essa forma de dengue quando não tratada rapidamente pode levar a óbito.

Prevenção

Prevenção

O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus e suas larvas nascem e se criam em água parada. Por isso, evitar esses focos da reprodução desse vetor é a melhor forma de prevenir a dengue! Veja como eliminar o risco:

Evite o acúmulo de água

O mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente potável. Por isso é importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo e, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do terreno. Também é necessário lavar a vasilha de água do bicho de estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas d'água e cisternas.

Coloque areia nos vasos de plantas

O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Há três alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia. A areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne um criadouro de mosquitos.
 
Dengue: previna a doença com cuidados simples - SAIBA MAIS
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Coloque desinfetante nos ralos

Ralos pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de dengue devido ao constante uso de produtos químicos, como xampu, sabão e água sanitária. Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água estagnada em seu interior. Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com uma tela ou que seja higienizado com desinfetante regularmente.

Limpe as calhas

Grandes reservatórios, como caixas d'água, são os criadouros mais produtivos de dengue, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em pequenas quantidades de água também. Para evitar até essas pequenas poças, calhas e canos devem ser checados todos os meses, pois um leve entupimento pode criar reservatórios ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.

Coloque tela nas janelas

Embora não seja tão eficaz, uma vez que as pessoas não ficam o dia inteiro em casa, colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger sua família contra o mosquito da dengue. O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem sucedida. Por isso, não se esqueça de que a eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de proteção.

Lagos caseiros e aquários

Assim como as piscinas, a possibilidade de laguinhos caseiros e aquários se tornarem foco de dengue deixou muitas pessoas preocupadas. Porém, peixes são grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos. O cuidado maior deve ser dado, portanto, às piscinas que não são limpas com frequência.

Seja consciente com seu lixo

Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos. Assim você garante que eles ficarão desobstruídos, evitando acúmulo e até mesmo enchentes. Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.

Uso de inseticidas e larvicidas

Tanto os larvicidas quanto os inseticidas distribuídos aos estados e municípios pela Secretaria de Vigilância em Saúde têm eficácia comprovada, sendo preconizados por um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde.
Os larvicidas servem para matar as larvas do mosquito da dengue. São aqueles produtos em pó, ou granulado, que o agente de combate a dengue coloca nos ralos, caixas d'água, enfim, nos lugares onde há água parada que não pode ser eliminada.
Já os inseticidas são líquidos espalhados pelas máquinas de nebulização, que matam os insetos adultos enquanto estão voando, pela manhã e à tarde, porque o mosquito tem hábitos diurnos. O fumacê, como é chamado, não é aplicado indiscriminadamente, sendo utilizado somente quando existe a transmissão da dengue em surtos ou epidemias. Desse modo, a nebulização pode ser considerada um recurso extremo, porque é utilizada em um momento de alta transmissão, quando as ações preventivas de combate à dengue falharam ou não foram adotadas. Os inseticidas domésticos também são eficazes, desde que tenham explicitado na embalagem a proteção contra o mosquito da dengue.
Algumas vezes, os mosquitos e larvas da dengue desenvolvem resistência aos produtos. Sempre que isso é detectado, o produto é imediatamente substituído por outro.

Uso de repelente

O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos mosquitos, é um método paliativo para se proteger contra a dengue. Recomenda-se, porém, o uso de produtos industrializados. Repelentes caseiros, como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja não possuem grau de repelência forte o suficiente para manter o mosquito longe por muito tempo. Além disso, a duração e a eficácia do produto são temporárias, sendo necessária diversas reaplicações ao longo do dia, o que muitas pessoas não costumam fazer.

Suplementação vitamínica do complexo B

Tomar suplementos de vitaminas do complexo B pode mudar o odor que nosso organismo exala, confundindo o mosquito e funcionando como uma espécie de repelente. Outros alimentos de cheiro forte, como o alho, também podem ter esse efeito. No entanto, a suplementação deveria começar a ser feita antes da alta temporada de infecção do mosquito, e nem isso garante 100% de proteção contra a dengue. A estratégia deve se somar ao combate de focos da larva do mosquito, ao uso do repelente e à colocação de telas em portas e janelas, por exemplo.

Fontes e referências

  • Ralcyon Teixeira, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas
  • Rafael Freitas, biólogo e pesquisador do Laboratório de Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz
  • Denise Valle, entomologista do Instituto Oswaldo Cruz
  • Bianca Grassi, infectologista do Hospital Samaritano
  • Ministério da Saúde
  • Revisado por: Sumire Sakabe, infectologista do Hospital 9 de Julho.

quarta-feira, 11 de março de 2015

O VÍCIO DE MENTIR !!!


 
Fuja das relações com Viciados em mentiras


Fuja das relações com Viciados em mentiras





 
VICIO DE MENTIR !!!
 

A MENTIRA

A MENTIRA! Sobre a mentira e quem mente A mentira só dura enquanto a verdade não chega É uma declaração feita por alguém que acredita ou suspeita que ela seja falsa, na expectativa de que os ouvintes ou leitores possam acreditar nela. Portanto uma declaração verdadeira pode ser uma mentira se o falante acredita que ela seja falsa; e histórias de ficção, embora falsas, não são mentiras. Dependendo das definições, uma mentira pode ser uma declaração falsa genuína ou uma verdade seletiva, uma mentira por omissão, ou mesmo a verdade se a intenção é enganar ou causar uma ação que não é do interesse do ouvinte. “Mentir” é contar uma mentira. Uma pessoa que conta uma mentira, em especial uma pessoa que conta mentiras com freqüência, é um “mentiroso”. A mentira corrói, dilacera e destrói vidas… Os mentirosos compulsivos já estão habituados a mentir que, eles próprios, acreditam no que dizem, como sendo verdade.

Pseudolalia - uma doença

 
Um ex-colega meu de outras vidas arranjou numa altura especifica a justificação para alguns actos que nós achavamos estranhos, em jeito de brincadeira, descobriu no mundo Web esta doença, que segundo a explicação assentava que nem uma luva.
 
 
 

A mentira faz parte da vida do ser humano. É utilizada para agradar pessoas ou escapar de situações desconfortáveis, mas em alguns casos, pode se tornar patológica.
A Pseudolalia
é uma mentira compulsiva resultante de um longo vício de mentir. Assim como o cleptomaníaco, que rouba objetos sem valor pelo vício de roubar, o mentiroso compulsivo mente por mentir.

O que diferencia a mentira patológica ou pseudolalia da mentira “socialmente aceita” é a ausência de culpa, a intencionalidade e a freqüência com que o indivíduo pratica o ato.


As pessoas perdem lenta e gradualmente a consciência da gravidade da doença que vão adquirindo, porque a sua realidade vai perdendo cada vez mais sintonia com o real.


A mentira é um grande problema quando denuncia uma dificuldade na aceitação da própria realidade; existem pessoas que chegam ao ponto de não saber mais o que é a verdade. A prática freqüente de viver uma situação imaginária pode ser o resultado de uma profunda insegurança emocional, além de traumas de infância.



A atitude funciona como um mecanismo de autodefesa para pessoas que apresentam um quadro de carência acentuada e baixa auto-estima. Pessoas vítimas de uma educação julgadora, imposições, disciplinas rígidas e que por vezes vivem dominadas com autoritarismo, são fortes candidatas à doença.


O vício de mentir é um ato inconsciente e perante a mais simples situação, a fuga à verdade brota espontânea e como uma repetição compulsiva, criando verdades inexistentes. A pseudolalia pode conduzir a graves distúrbios de personalidade, podendo a vítima da doença acabar perdendo a sua individuação e viver num mundo real criado imaginariamente, comportando-se de uma forma que dificulta o contato humano.


Nesses casos, só com tratamento é possível reverter o quadro.


Pois é, eu ao contrário do texto acima, penso que dificilmente as pessoas que sofrem desta doença conseguirão melhorar ou até mesmo curar-se...

Temos exemplos disto, quer no mundo do futebol (arbitros, dirigentes desportivos) quer no mundo do trabalho, em que as pessoas se vão habituando ao seu mundo imaginário e fora da realidade, quer no nosso meio, neste caso conheço alguns (que até me são próximos) que andam doentes há muitos anos....É a vida

Qual o tratamento para Pseudolalia?

O que irá diferenciar a mentira patológica ou pseudolalia da mentira branca – aquela socialmente aceita – é a ausência de culpa, a intencionalidade e a freqüência com que o indivíduo pratica o ato. Mas é preciso esclarecer: a pseudolalia não é uma doença, e sim o sintoma de outras patologias mentais. Pessoas submetidas durante a infância a altos índices de disciplina, assim como indivíduos com baixa auto-estima, são mais propensos a desenvolver o sintoma. Como exemplo uma pessoa que se sente inferiorizada e usa a mentira para criar um ideal de pessoa.

Adolescentes e adultos apresentam a “doença” com maior freqüência que as crianças, pois somente a partir dos 5 anos de idade o ser humano é capaz de discernir a realidade da fantasia. O desenvolvimento nos adultos é considerado pelos especialistas mais puro, se comparado ao dos adolescentes, que estão passando por mudanças hormonais.


Para que haja o tratamento da mentira é necessário, em primeiro lugar, a identificação da doença de base responsável pela sua manifestação. A psicoterapia em conjunto com o uso de remédios é utilizada como controle, pois assim como os transtornos mentais a pseudolalia não possui cura.

                                      
                                         Mitomania
É um distúrbio de comportamento, um distúrbio de conduta que pode ser sério e pode estar associado a casos de depressão, a transtornos de personalidade e que em alguns
casos podem levar até ao suicídio.


   Como se detecta isso?
 Raramente um sujeito procura ajuda terapêutica ou ajuda de um psiquiatra porque ele está tão envolvido naquela fantasia que ele não se dá conta de que ele está doente, de que tem um problema. E na verdade, ele precisa acreditar nisso como uma compensação interna, de faltas que ele tem, de carências que ele tem. O mitômano não mente sobre tudo, como um mentiroso compulsivo, com objetivos de ter vantagens. Ele mente sobre um ponto específico, de onde vem o problema dele, as carências dele. Por exemplo, uma criança com esse problema pode mentir para as coleguinhas que ela teve um final de semana maravilhoso com o pai e na verdade, ele é um pai agressivo, um pai ausente. Então, ela mente especificamente sobre a relação dela com o pai, como uma necessidade de compensação por uma falta.Por exemplo, um homem que nunca se deu bem com mulheres, que teve dificuldades com relacionamentos interpessoais, ele conta para os amigos que ele fez isso ou aquilo e que a namorada dele é isso ou aquilo, mas é mentira. E ele não necessariamente mente sobre outros pontos. Ele pode ser muito honesto com relação a questão financeira ou a outras coisas, mas sobre isso ele mente. Essa é a diferença entre uma pessoa com mitomania e um mentiroso compulsivo.

 Mentirinhas do dia-a-dia podem desencadear na mitomania? 
Eu acredito que uma pessoa que minta muito também corra o risco de começar a acreditar em suas mentiras. Mas se ela tiver uma estrutura de personalidade 'normal', ela não vai se tornar um mitômano. E o mitômano, em um nível, ele tem consciência de que aquilo não é real, mas eles precisam acreditar naquela mentira porque isso é uma forma de equilibrá-lo internamente porque alguma realidade específica é muito dura, como o caso da criança.

É normal que as crianças contem mentiras? 
Sim. Alguns psiquiatras consideram as mentiras parte do mundo infantil. E, claro, se isso começa a se repetir, a ficar intenso, os pais precisam tomar uma providência de levar aquela criança para fazer uma avaliação. Ela pode estar apresentando algum problema. Até saber porque esta criança está mentindo. É muito comum que as crianças mintam sobre suas notas porque elas estão evitando que os pais castiguem, briguem, fiquem zangados com ela. Pode mentir sobre um objeto que ela quebrou porque tem medo de apanhar. Mas se isso começa a se repetir, existe um problema e é valioso que os pais chequem qual é esse problema. Ás vezes, o problema está nos pais. Se eles são  duros, muito rudes ou castigadores eles estão estimulando que a criança minta.

As pessoas podem se tornar reféns das mentiras?
 Sim, porque ela vai criando aquela fantasia que depois pode ficar insustentável. Ela precisa criar coisas para justificar aquela mentira e ás vezes são muito piores que a mentira inicial que ela criou. E isso é angustiantes. O sujeito com mitomania fica muito angustiado se ele for exposto, se alguém descobre.

Qual a faixa etária que mais sofre com isso?
 Geralmente na infância e na adolescência. Eu já recebi casos de adultos, mas são muito mais raros.

 Como é o tratamento?
Com psiquiatra e psicólogos, porque a mitomania pode estar ligada a outras coisas. Além disso, é preciso um apoio muito grande da família.


Claudia Silva 
 
 
FONTE: http://pseudolaliaemitomania.blogspot.com.br/2010/09/vicio-de-mentir.html

 

terça-feira, 10 de março de 2015

HOMENS: A EXTINÇÃO DOS NEANDERTAIS




 

Humanos erradicaram os neandertais

graças aos lobos

 
 
 
 
A raça humana usou cães parentes dos
 lobos na caça que levou à
 extinção dos neandertais há 40 mil anos.
 
 
Getty Images
 
'  Melhor amigo do homem há muito tempo... » 
 
 

Humanos erradicaram neandertais graças a cães originados de lobos, diz pesquisa

 
 

(Foto: Getty Images)(Foto: Getty Images)
 
Parece que o cachorro é o melhor amigo do homem há mais tempo do que pensávamos. Segundo a professora da Universidade Estadual da Pensilvânia, Pat Shipman, os seres humanos foram capazes de erradicar seus rivais neandertais na Europa graças a cães de raças de lobos.
 
Aqueles que na nossa cultura atual estão entre os mais queridos animais, foram utilizados por nós para ganharmos uma vantagem competitiva na caça que levou à extinção dos neandertais no continente há 40 mil anos.
 
"Formamos uma aliança com os lobos, o que teria sido o fim para os neandertais", Shipman disse ao "The Observer".
 
Sua teoria desafia a sabedoria convencional acadêmica que os lobos foram domesticados apenas há 10 mil anos atrás, coincidindo com o surgimento da agricultura.
 
O professor acredita que os lobos foram criados por seres humanos na verdade há 70 mil anos, quando os seres humanos vieram pela primeira vez para a Europa da África - que leva aos cães domésticos que conhecemos hoje.
 
A teoria iria resolver o mistério de por que os neandertais dominantes na Europa morreram alguns milhares de anos após a chegada dos seres humanos no continente, apesar de ter vivido na região há mais de 200 mil anos.
 
A pesquisadora argumenta que a aliança com o lobo, juntamente com as armas superiores e as habilidades de caça, permitiu ao homem superar seus rivais neandertais e se tornar a espécie dominante.
 
 
"Os primeiros cães-lobos teriam seguido e assediado animais como alces e bisões e teriam perseguido eles, até que estivessem cansados. Em seguida, o homem teria matado com lanças ou arcos e flechas", disse Shipman.
 
Ela explica, ainda, que os cães não precisavam se aproximar dos grandes animais - "muitas vezes a parte mais perigosa de uma caça" -, ao mesmo tempo que os seres humanos não tinham que gastar energia no rastreamento e no degasta da presa. Assim, a carne era compartilhada entre os humanos e os animais, sendo uma relação benéfica mútua.
 
No ano passado, um estudo publicado mostrou que os humanos modernos e neandertais viveram lado a lado na Europa por 4 mil anos, trocando cultura e genes.
 
A maioria dos cientistas acredita que os neandertais morreram rapidamente após a chegada do Homo sapiens à Europa, devido à competição por recursos e conflitos possivelmente violentos.        
 

segunda-feira, 9 de março de 2015

CONFIRA: OVNI EM VIDEO !!



 

Objeto não identificado é visto

 nos céus de Liverpool

 
 
Reprodução
 
 
Um passageiro gravou imagens de um objeto não identificado enquanto estava em avião