Marco Archer Cardoso Moreira (Foto: Reuters)Uma lembrança da infância. Bolo de laranja.
O primeiro beijo. O céu azul do Rio de Janeiro. O sorriso de uma negra. O que Marco Archer teria vislumbrado segundos antes de levar um tiro no coração? Na minha cachola, aqui e agora, a única coisa que me ocorre é Zeca Pagodinho "Deixa a vida me levar/ vida leva eu/ sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu".
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"Ninguém entra no mesmo rio duas vezes", essa frase é atribuída a Heráclito de Éfeso que, segundo a lenda, mergulhou num barril de estrume para se curar de uma hidropsia.
Ninguém entra num rio, nem num barril de merda duas vezes. Heráclito acreditava que o calor do estrume absorveria a água acumulada dentro das catacumbas de seu corpo( hidropsia).O filósofo dos fluxos e do movimento apostou na cura pela merda, e se afogou na mesma.
Também existe a possibilidade de Heráclito ter emergido do barril de merda, e de ter sido trucidado pelos seus cães, que não reconheceram o cheiro da nova sabedoria do dono.
Heráclito de Éfeso é um dos meus filósofos favoritos, ao lado de Diógenes de Sinope, Luciano de Samósata, e Belchior - que é apenas um rapaz latino americado, sem amigos importantes e vindo do interior do Ceará, Belchior de Sobral. E, claro, Zeca Pagodinho de Xerém.
Isso tudo para falar de Marco Archer. O traficante brasileiro que, domingo passado, foi executado na Indonésia.
Ninguém aqui seria louco de isentar os homens de suas culpas, de seus erros, muito menos de suas ações impetuosas e omissões galopantes; agindo assim, o "pacificador" estaria sendo negligente com os homens que julgam os próprios homens e que se alimentam exatamente desse julgamento para seguir em frente com seus cânceres e consciências aplacadas.
Antes de prosseguir, quero dizer que desconfio desse ente que os místicos chamam de sociedade, e das leis paridas pelas sociedades, de modo que qualquer decisão vinda em nome das tais sociedades, independentemente de serem autoritárias ou não, tanto faz se aqui ou na Indonésia, qualquer deliberação é uma temeridade.
Não vejo diferença entre pagar imposto de renda, ICMS,CPMF, FGTS e quetais ( inclua na lista o condomínio do prédio, a escola dos seus filhos e a TPM de sua mulher); diferença alguma entre pagar IPTU e terminar os dias diante de um pelotão de fuzilamento na Indonésia. A única coisa que muda é a aplicação da sentença: você prefere perder sua vida à vista ou a prazo?
Desde muito cedo Marco Archer optou pela vida à vista. Jamais pagou imposto de renda. Nunca teve talão de cheques. Na adolescência atuou junto aos cartéis colombianos, levando cocaína de Medellín para o Rio de Janeiro. Em pouco tempo se tornou um dos traficantes mais solicitados e festejados na paradisíaca Bali. O malandro carioca viajou o mundo, frequentou as melhores baladas e dormiu com as mulheres mais cobiçadas do planeta.
Em 2005, o repórter Renan Antunes de Oliveira entrevistou Marco Archer na prisão de Tangerang, na Indonésia: “Sou traficante, traficante e traficante, só traficante. Nunca tive um emprego diferente na vida. Tomei todo tipo de droga que existe".
Indagado sobre o risco que corria se fosse pego traficando drogas na Indonésia, disse: "Ora, em todo lugar do mundo existem leis para serem quebradas. Se eu fosse respeitar leis nunca teria vivido o que vivi. Não posso me queixar da vida que levei".
Vida leva eu.
O problema todo é conciliar o fluxo: a história mal contada, com a vontade de contar outra versão. A versão de Marco Archer não colou. Na Indonésia, não.
Pela revogação de todas as penas de morte, porque a vida é uma merreca e não tem o alto valor que lhe atribuímos. Se dependesse de mim, ninguém seria julgado e todos seriam culpados de antemão. E a vida - a vida vivida até o fim, com direito a pelo menos dois banhos no rio de Heráclito - seria a sentença que eu aplicaria a padeiros, confeiteiros, jogadores de Rugby, chapeiros do McDonald's, santos, assassinos e todos os homens e mulheres desse mundo cheio de injustiça e iniquidade.
fonte: blog do Marcelo
Marcelo Mirisola
Marcelo Mirisola tem 47 anos, é paulistano e radicado na ponte-rodoviária Bixiga-Rio de Janeiro há dez anos. Escreveu mais de uma dúzia de livros, dentre eles destacam-se Bangalô, O Herói Devolvido, Joana a Contragosto e O Azul do Filho Morto. Não se identifica com nenhuma corrente da literatura brasileira contemporânea, embora alguns críticos o considerem o Pedro Alvares Cabral da autoficção aqui em nossas plagas. Também é dramaturgo.
9 pequenas atitudes para colocar sua vida financeira em ordem
O volume de quitação de dívidas atrasadas apresentou queda de 1,87% no acumulado de 2014
SÃO PAULO – O ano de 2014 foi um período pouco favorável para o brasileiro regularizar suas pendências financeiras.
De acordo com o indicador calculado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), o volume de quitação de dívidas atrasadas apresentou queda de 1,87% no acumulado dos últimos 12 meses.
Além disso, os números mostram que no mês de dezembro, comparado ao mesmo período de 2013, a queda na regularização das dívidas foi de 3,51%.
A maioria dos casos de endividamentos está relacionada com má educação financeira.
Veja 9 atitudes, listadas pelo site The Simple Dollar, para lidar com as dívidas e colocar o seu orçamento em ordem:
1 - Saiba o que e quanto você deve O primeiro passo para vencer a dívida é saber o que você está devendo e não ser uma das muitas pessoas que vivem negando as suas dívidas.
Anote todas as dívidas que você tem, escreva o montante total que você deve, a taxa de juros que você está pagando e o pagamento mínimo mensal.A informação dos juros é extremamente importante para você descobrir o quando essa dívida está te prejudicando financeiramente e qual a melhor forma de minimizá-la.2 - Organize-se Agora que você sabe o que você deve, é hora de organizar essas declarações, contas e saldos de cartões de crédito.
Segundo uma pesquisa da Universidade de Princeton, ser desorganizado pode levar a ainda mais estresse e torná-lo menos motivado para melhorar. Veja algumas dicas para ajudar você a se organizar:
Atualize seu endereço de e-mail em todas as suas contas. Desta forma, você irá receber todas as notificações de cartões de crédito, dos credores de empréstimos, do seu banco, e quaisquer outras dívidas no mesmo lugar.
Marque em um calendário todos os prazos de pagamento das contas.
Implemente um sistema para pagar contas; crie um documento no seu computador que pode ajudá-lo a manter o controle das contas pagas, incluindo a data que você paga e número de confirmação, se você pagou online.
Se você tem um arquivador de papel, separe as suas contas em diferentes categorias.
3 - Examine suas contas Antes de sair pagando tudo que você vê pela frente, pare um pouco para analisar suas contas e saber qual é a melhor forma de pagamento, sem ficar semdinheiro no final do mês.4 -Cortar gastos Veja onde é possível cortar gastos. Comece primeiro por contas que passam despercebidas, mas juntas acabam pesando no bolso, como contas de celular, assinaturas digitais, entre outras. Procure manter um orçamento mensal: reveja os extratos bancários e faturas de cartão de crédito para saber para onde está indo o seu dinheiro. Caso você precise comprar algo muito necessário, busque alternativas mais baratas. Por exemplo, você, obviamente, precisa de comida, então evite comer em restaurantes e vá a supermercados mais baratos.5- Aumente sua renda Cortar gastos para reduzir a sua dívida é benéfico, mas se você puder combiná-lo com o aumento da sua renda, você vai ver a sua dívida desaparecer ainda mais rápido.
Encontrar um emprego com salário mais alto não é fácil, então atualize o curriculo e tente se aperfeiçoar profissionalmente.
Outras opções são fazer hora extra, pedir um aumento, procure um emprego de meio período, trabalhos de freelancer ou ganhe dinheiro com um hobby, como artesanato.6- Vender itens que você não precisa Uma maneira rápida de eliminar parte de sua dívida é vender itens que você não precisa mais. 7- Trace um plano de ataque Existem diferentes estratégias e teorias para pagar as dívidas.
Alguns acreditam que você deve começar com o menor saldo, pagá-lo, e fazer isso até pagar o maior saldo.
A ideia é que o progresso constante vai ajudá-lo a permanecer motivado para acabar com as dívidas.No entanto, outra estratégia é começar com a dívida maior. Isso ajuda você a disponibilizar menos dinheiro a longo prazo, o que pode acelerar o processo de se livrar das dívidas.Seja qual for a estratégia que você escolher, defina metas de curto prazo para poder ver o progresso.8-Reduza as taxas de juros Uma das coisas mais frustrantes sobre dívidas é que mesmo que você pare os seus gastos totalmente, a dívida ainda cresce por causa dos juros.
Procure os seu banco e pergunte se eles podem reduzir sua taxa de juros.
Outra opção é transferir uma parte de sua dívida mais elevada para um cartão com uma taxa de juro mais baixa. 9-Faça uma lista de atividades gratuitas
O processo de organizar as finanças demanda tempo, mas mesmo tentando economizar, é possível se divertir gastando pouco.
Faça uma lista de atividades baratas ou gratuitas que você pode fazer, como parques, museus e festivais.
Cientistas e pesquisadores holandeses publicaram estudo no qual revelam que nossas almas podem abandonar nossos corpos e observá-los.
Foram mais de 70 casos estudados com pessoas que relataram experiências durante o período em que estiveram clinicamente mortas.
O caso mais impressionante relatado pela pesquisa é de um paciente clinicamente morto por 20 minutos durante uma cirurgia cardíaca.
Se sua volta à vida surpreendeu médicos, estes ficaram ainda mais perplexos quando ele descreveu que “saiu de seu corpo” e soube indicar precisamente a posição em que cada um dos médicos durante o período em que estava morto, além de fatos relevantes que aconteceram na sala.
Foram três os médicos responsáveis pelos estudos.
Titus Rivas, Anny Adrien e Rudolf Smit publicaram um livro — que até o momento está disponível apenas em holandês — chamado “Wat een stervend brein niet kan”, que na tradução literal seria entitulado “O que um cérebro morrendo é capaz de fazer”.
Nele, explicam o caso e concluem que diante das evidências é impossível negar a ausência do paciente de seu corpo durante a morte clínica.
A ideia, porém, ainda não é bem aceita na comunidade científica.
Para muitos, o número de casos é reduzido e não há comprovação evidente de que as almas dos pacientes estiveram fora de seus corpos.
Nesses casos, os cientistas mais céticos não levam em consideração os depoimentos de pacientes sobre as situações que vivenciaram.
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