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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A PEDRA PRECIOSA




Nos últimos dias antes da sua morte, Jesus confrontou, desafiou e repreendeu os líderes religiosos em Jerusalém. Estes ficaram frustrados quando Jesus recebeu a adoração da multidão na sua chegada à cidade. Eles se sentiram ofendidos e ameaçados quando ele expulsou os comerciantes do templo. E quando ensinou no próprio templo – a casa de Deus que eles consideravam território próprio deles – questionaram a autoridade de Jesus para fazer tais coisas. Os servos infiéis questionaram a autoridade do Filho sobre seu uso da sua própria casa!
Jesus mostrou a incoerência da conduta desses líderes com uma simples pergunta sobre o batismo de João. Eles, mais preocupados com a política do que com a verdade, recusaram responder (Mateus 21:23-27).


Parábolas sobre a Rejeição pelos Líderes Religiosos

Depois desta conversa com os principais sacerdotes e os anciãos dos judeus, Jesus usou duas parábolas para mostrar a rebeldia deles diante de Deus. Na primeira, ele mostrou que os pecadores penitentes foram mais justos do que os religiosos rebeldes (Mateus 21:28-32). Na segunda, ele falou de servos encarregados com a vinha do seu senhor. Ao invés de pagar os valores devidos ao dono da vinha, estes servos maus maltrataram e mataram os mensageiros que ele mandava receber os pagamentos. Afinal, o dono da vinha mandou seu próprio filho, achando que eles o respeitariam. Os lavradores, vendo a oportunidade de tomar posse da vinha, mataram o filho do dono. As pessoas que ouviram a parábola entenderam que o dono teria todo motivo para destruir aqueles servos maus (Mateus 21:33-41). Os líderes dos judeus entenderam, corretamente, que Jesus usou aquelas parábolas para falar deles e de suas atitudes erradas para com Deus (Mateus 21:45-46). Os desafios continuaram, os religiosos armando ciladas para Jesus, e o Cristo mostrando a perfeita sabedoria que os silenciou (Mateus 22 e 23).


Jesus: A Pedra Rejeitada pelos Construtores

No meio destas discussões (Mateus 21:42), Jesus citou a profecia de Salmo 118:22-23 – “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos.” Esta profecia do salmista e uma referência semelhante em Isaías 28:16 se tornaram pontos importantes na pregação apostólica. Além de três dos relatos do evangelho incluirem o comentário de Jesus (Mateus 21:42; Marcos 12:10 e Lucas 20:17), pregadores como Pedro e Paulo desenvolveram e aplicaram o mesmo tema.

Nas construções antigas, a pedra angular era a pedra de esquina que servia para alinhar toda a construção. A escolha de uma boa pedra facilitaria a construção conforme a planta. Uma pedra fora de esquadria resultaria numa construção errada. Os construtores de Israel julgavam Jesus uma pedra inadequada para o tipo de construção que eles queriam. Deus o julgou perfeito para edificar a igreja conforme a planta divina.


Jesus: A Pedra Eleita e Preciosa

Pedro fez a aplicação direta quando repreendeu os líderes em Jerusalém: “Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular” (Atos 4:11). Algumas décadas depois, ele usou o mesmo princípio para frisar a importância da santidade dos cristãos (1 Pedro 2:4-10). Ele mencionou a rejeição da pedra angular pelos descrentes, mas fez seu apelo aos crentes. Para os servos do Senhor, a mesma pedra é “eleita e preciosa”. Baseado neste princípio da preciosidade da pedra angular, Pedro disse aos cristãos: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9). Paulo fez a mesma aplicação deste tema: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor” (Efésios 2:19-21).


Os Cristãos: Pedras que Vivem

Por terem uma relação especial com a pedra angular, eleita e preciosa, os cristãos devem viver de maneira distinta do mundo: “Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1 Pedro 2:4-5).


A Pedra Rejeitada Hoje

Na época de Jesus, Pedro e Paulo, a maioria dos líderes religiosos – mesmo aqueles que afirmavam servir a Deus – rejeitaram o próprio Senhor. Eles queriam construir suas congregações e movimentos conforme as suas próprias idéias, enfatizando alguns princípios da palavra de Deus e ignorando outros. As tradições destes líderes, muitas vezes, tomou o lugar da verdade revelada por Deus. Há muitos construtores no mundo religioso atual. Líderes religiosos procuram construir igrejas e iniciar e manter movimentos religiosos. Em todos os casos, devemos avaliar estas construções para ver como tratam a pedra angular escolhida por Deus. É triste observar que muitos dos construtores hoje imitam os religiosos que rejeitaram Jesus há 2.000 anos. Rejeitam o Senhor e a palavra dele e estabelecem outras bases que se tornam sagradas.


Algumas Pedras Erradas

Quando suplantam Jesus, os construtores colocam suas próprias pedras no fundamento de suas igrejas e movimentos. Geralmente, estas pedras são distorções de ensinamentos bíblicos. No caso dos fariseus do primeiro século, as pedras erradas eram várias. Alguns exemplos: regras humanas sobre o sábado (Marcos 2:23-28; os fariseus faziam acréscimos à lei do sábado que Deus havia dado aos judeus – Êxodo 31:12-18), tradições dos homens sobre como lavar as mãos e as louças (Marcos 7:3-9), e ensinamentos sobre jeitos de evitar suas responsabilidades para com seus pais (Marcos 7:10-13).

Hoje, líderes religiosos têm escolhido outras pedras, também distorcendo verdades reveladas nas Escrituras ou acrescentando suas próprias doutrinas. Considere alguns exemplos atuais:


O Livro de Mórmon. A pedra angular dos mórmons é o Livro de Mórmon. Eles dizem: “Joseph Smith traduziu o Livro de Mórmon para o inglês pelo dom e poder de Deus. Ele disse que o livro ‘é o mais correto que existe sobre a face da Terra e a pedra angular de nossa religião e [que] um homem pode se aproximar mais de Deus observando os seus preceitos do que pelos de qualquer outro livro.’ (History of the Church, 4:461). O Presidente Ezra Taft Benson ajudou-nos a entender como o Livro de Mórmon é a pedra angular de nossa religião....” (citação do site www.mormons.com.br). Ao invés de aceitar Jesus Cristo como a pedra angular, eles adotam um outro evangelho como o fundamento de sua religião. Lembremos a advertência dada pelo apóstolo Paulo: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gálatas 1:9).


Uma Forma Exclusiva do Nome de Deus. Apesar do fato que os apóstolos usavam traduções das Escrituras que representavam nomes divinos em outros idiomas, várias seitas têm surgido defendendo formas “autênticas” de escrever e pronunciar nomes de Deus (Jeová, Yehoshua, Yeshua, etc.). No zelo pela forma do nome, alguns desses grupos até alteram as Escrituras inserindo a forma “autêntica” em textos onde não aparece. As Testemunhas de Jeová, por exemplo, usam uma versão da Bíblia na qual os tradutores inseriram o nome Jeová no Novo Testamento mais de 200 vezes, apoiando a aplicação deste nome ao Pai e negando o fato que Jesus, também, é o Senhor descrito no Antigo Testamento como YHWH (Jeová). É impossível compreender o primeiro capítulo de Hebreus e ainda negar que Jesus é o Senhor Eterno identificado como YHWH.

Métodos Específicos de Crescimento. Outros movimentos têm destacado determinados métodos de crescimento – métodos específicos de discipulado, organização de igrejas em células, etc. – como a característica que os define. O sistema humano se torna o ponto principal, e pessoas que não adotam o mesmo sistema são rejeitadas.


O Evangelho Social. Alguns grupos têm focado suas obras sociais de maneira que enfatizam o segundo mandamento acima do primeiro (Mateus 22:36-40). Estas igrejas desviam sua atenção de sua missão espiritual e concentram seus recursos e suas obras em atividades sociais.

O Ecumenismo. Numa sociedade em que a tolerância é valorizada mais do que a verdade, o espírito ecumênico se tornou mais importante do que o Senhor Jesus. A pedra angular de algumas religiões é a convivência pacífica, abandonando a guerra espiritual dos verdadeiros cristãos (2 Coríntios 10:3-6) e esquecendo totalmente o sentido da nossa santificação.


Voltar à Pedra Angular Verdadeira e Eterna

O desafio diante de nós é simples, mas exigente: voltar à pedra angular verdadeira. “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Coríntios 3:10). “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Salmo 127:1). Voltar a Jesus significa mais do que a aceitação dele como Salvador. Significa o compromisso de obedecê-lo como Senhor, aquele que tem toda autoridade (Mateus 28:18-19; Colossenses 3:17; 1 Pedro 4:11; 2 João 9). É essencial respeitar a pedra angular para construir conforme a planta original dada por Deus.


Autor: Dennis Allan
fonte: estudos gospel

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Cristo Redentor passa por reparos após ser atingido por raio




Imagem 1/10: 21.jan.2014 -
 
Funcionário trabalha na estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (21). O terceiro dedo da mão direita desse que é um dos principais monumentos brasileiros foi atingido por um raio, durante tempestade na última quarta-feira, o que danificou a pedra sabão. Uma placa de mármore também sofreu danos e será reparada, segundo a Paróquia Cristo Redentor. A prioridade, segundo os técnicos, é consertar primeiro os para-raios Antonio Lacerda/EFE


Imagem 2/10: 21.jan.2014 -
 
Dano causado por raio na estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, é fotografado tendo a cidade como plano de fundo. Funcionários estiveram no local para inspecionar a situação desse que é um dos principais monumentos brasileiros, que teve o terceiro dedo da mão direita atingido por um raio durante tempestade na última quarta-feira (15). Uma placa de mármore também sofreu danos e será reparada, segundo a Paróquia Cristo Redentor. A prioridade, segundo os técnicos, é consertar primeiro os para-raios Antonio Lacerda/EFE



Imagem 3/10: 21.jan.2014 -
 
Funcionário trabalha na estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (21). O terceiro dedo da mão direita desse que é um dos principais monumentos brasileiros foi atingido por um raio, durante tempestade na última quarta-feira (15), o que danificou a pedra sabão. Uma placa de mármore também sofreu danos e será reparada, segundo a Paróquia Cristo Redentor. A prioridade, segundo os técnicos, é consertar primeiro os para-raios Antonio Lacerda/EFE



Imagem 4/10: 21.jan.2014 -
 
A estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, passou por manutenção nesta terça-feira (21). O terceiro dedo da mão direita de um dos principais monumentos brasileiros foi atingido por um raio, durante tempestade na última quarta-feira (15), danificando a pedra sabão. Uma placa de mármore também sofreu danos e será reparada, segundo a Paróquia Cristo Redentor. A prioridade, segundo os técnicos, é consertar primeiro os para-raios Levy Ribeiro/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo



Imagem 5/10: 21.jan.2014 -
 
Funcionários trabalham na estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (21). O terceiro dedo da mão direita desse que é um dos principais monumentos brasileiros foi atingido por um raio, durante tempestade na última quarta-feira (15), o que danificou a pedra sabão. Uma placa de mármore também sofreu danos e será reparada, segundo a Paróquia Cristo Redentor. A prioridade, segundo os técnicos, é consertar primeiro os para-raios Antonio Lacerda/EFE



Imagem 6/10: 21.jan.2014 -
 
Funcionário trabalha na estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (21). O terceiro dedo da mão direita desse que é um dos principais monumentos brasileiros foi atingido por um raio, durante tempestade na última quarta-feira (15), o que danificou a pedra sabão. Uma placa de mármore também sofreu danos e será reparada, segundo a Paróquia Cristo Redentor. A prioridade, segundo os técnicos, é consertar primeiro os para-raios Antonio Lacerda/EFE



Imagem 7/10: 21.jan.2014 -
 
Funcionário trabalha na estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (21). O terceiro dedo da mão direita desse que é um dos principais monumentos brasileiros foi atingido por um raio, durante tempestade na última quarta-feira (15), o que danificou a pedra sabão. Uma placa de mármore também sofreu danos e será reparada, segundo a Paróquia Cristo Redentor. A prioridade, segundo os técnicos, é consertar primeiro os para-raios Antonio Lacerda/EFE



Imagem 8/10: 21.jan.2014 -
 
Funcionário trabalha na estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (21). O terceiro dedo da mão direita desse que é um dos principais monumentos brasileiros foi atingido por um raio, durante tempestade na última quarta-feira (15), o que danificou a pedra sabão. Uma placa de mármore também sofreu danos e será reparada, segundo a Paróquia Cristo Redentor. A prioridade, segundo os técnicos, é consertar primeiro os para-raios Thomaz Silva/Agência Brasil



Imagem 9/10: 21.jan.2014 -
 
Funcionários trabalham na estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (21). O terceiro dedo da mão direita desse que é um dos principais monumentos brasileiros foi atingido por um raio, durante tempestade na última quarta-feira (15), o que danificou a pedra sabão. Uma placa de mármore também sofreu danos e será reparada, segundo a Paróquia Cristo Redentor. A prioridade, segundo os técnicos, é consertar primeiro os para-raios Thomaz Silva/Agência Brasil



Imagem 10/10: 21.jan.2014 -
 
Turistas visitam o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (21). Funcionários trabalharam na estátua que teve o terceiro dedo da mão direita atingido por um raio, durante tempestade na última quarta-feira (15), o que danificou a pedra sabão. Uma placa de mármore também sofreu danos e será reparada, segundo a Paróquia Cristo Redentor. A prioridade, segundo os técnicos, é consertar primeiro os para-raios Thomaz Silva/Agência Brasil
 
 
Leia mais em: http://zip.net/bpl9DG

FONTE: UOL / BOL


 
 
 

 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O CRENTE E A VIDA SEXUAL



Pastor Claudio Duarte fala sobre motéis, fantasias sexuais e outros tabus entre casais evangélicos; Confira

Pastor Claudio Duarte fala sobre motéis, fantasias sexuais e outros tabus entre casais evangélicos; Confira
 
 
O pastor Claudio Duarte, conhecido por seu trabalho de aconselhamento matrimonial e por não manter papas na língua para falar sobre sexualidade no casamento, atraiu novos holofotes para seu estilo direto e objetivo ao falar sobre visitas a motéis, fantasias sexuais e pornografia.
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Numa entrevista ao site Gazeta Online, o pastor batista alertou para questões que contemporâneas que afetam as uniões e disse: “A internet tem sido um dos grandes vilões do casamento”.
 
Questionado se as lideranças evangélicas não teriam capacitação suficiente para tratar de temas como os que ele aborda em seus vídeos e palestras, Duarte respondeu de forma abrangente: “Conhecimento eu acredito que não falta. Talvez falte habilidade, porque esse assunto é ainda muito polêmico.
 
Quando o pastor vai tratar desse tema, expõe a própria vida, dá margem para as pessoas, os fiéis, pensarem no procedimento dele, como ele age. Se o pastor tratar de um assunto sobre família voltado para sexualidade, as pessoas acham que ele está falando de suas opções sexuais e não de seus posicionamentos no que diz respeito à Bíblia. Então os pastores ficam meio receosos. Eu já conversei com vários amigos pastores que preferem não falar disso. Até porque é uma linha muito próxima da vulgaridade. É um terreno muito movediço para se mexer”.
 
No entanto, seu pioneirismo na forma de abordar o assunto o proporcionou uma espécie de salvo-conduto para falar abertamente: “Procurei expor as coisas de uma forma bem humorada, que não fique agressiva, pejorativa, chula. Mas eu ainda tenho uma margem pequena de rejeição sim. Não por as pessoas acharem ‘nossa, ele foi vulgar’. A rejeição vem porque as pessoas dizem: ‘Esse é um assunto que não deveria ser mexido, é uma área muito particular’. Ninguém nunca me disse que eu estava falando mentiras. Já me disseram que eu falei coisas que não deveriam ser faladas, mas não por não serem verdades e sim por serem impactantes e as pessoas não estarem acostumadas a ouvir”, comentou o pastor.
 
A sustentação de tabus no meio evangélico sobre temas ligados ao sexo, segundo o pastor, são fruto de uma cultura de presunção impensada: “O que acontece é que se um pastor diz ‘é permitido ir a motel’, o que os fiéis vão entender? Que ele vai a motel. Então, mesmo se ele for a favor, prefere não dizer. Se ele achar que um homem deveria ir a um sex shop para comprar um óleo de massagem ou um lubrificante por causa de um problema hormonal de sua esposa, o pastor não fala porque tem medo do que as pessoas vão pensar dele. Eu entendo isso. Não critico. Se você não tem maturidade, liberdade ou jeito para tratar do assunto, é melhor não falar. Eles não fazem por maldade ou para manter o povo mal informado. É por que não têm habilidade para falar. Deus dá capacidade para outros falarem”, resumiu Claudio Duarte.
 
No entanto, certas questões independem da habilidade ou capacidade intelectual de pastores para falar do tema. Segundo Duarte, filmes pornográficos serão sempre pecado: “Casado ou não, a resposta é não.
 
Tudo o que falo estou usando a Bíblia como parâmetro e a Bíblia diz que a única nudez a que eu posso ter acesso é a do meu cônjuge no que diz respeito à sexualidade.
 
A mim não é permitido ter acesso a outra nudez com intuitos sexuais. Então não pode ver filmes pornôs. A Bíblia me orienta que quando eu me uno com alguém ou quando tenho alguma expectativa sexual com outra pessoa que não seja meu cônjuge, estou cometendo adultério. Qual o meu intuito de ter acesso à nudez alheia? O que eu estou querendo? A Bíblia alerta que se eu olhar para outra mulher e cobiçá-la já cometi adultério. Imagine vasculhar a nudez dessa pessoa?”, afirmou, pontuando a questão.
 
Sobre motel, Claudio Duarte observa que “essa é uma opinião muito particular”, e que embora tenha a sua ideia sobre a questão, não pretende “estabelecer regra e sim para dar orientações”, e exemplifica: “Vamos pegar um casal cristão… Nós acreditamos em ambientes espirituais e deveríamos evitar ambientes inadequados espiritualmente.
 
 Aparentemente, você pega a sua esposa, leva para um motel e não tem nada que desabone sua conduta. A esposa é sua, o dinheiro é seu. Mas se formos avaliar que tipo de relacionamento é mantido naquele lugar, deveríamos selecionar melhor. Você pode estar deitado em uma cama com sua esposa onde duas horas antes estava acontecendo um adultério ou qualquer outro tipo de relacionamento que Deus não aprecia.
 
Mas aí alguém vai dizer que se ele estiver ali com a esposa vai estar santificando o local. Por isso acho perfeitamente legal, salutar, sair da rotina, levar a esposa para jantar, depois levá-la para fazer sexo em outro local. Eu só teria essa ressalva em relação à questão espiritual do local. Meu conselho: em vez de ir a motel, vá para um hotel, uma pousada. Mesmo que no hotel e na pousada aconteça isso, nesses locais o foco é outro, o objetivo é outro”.
 
 
Sobre fantasias sexuais, o pastor pondera sobre consequências, e diz que é preciso sabedoria: “A pessoa quer se vestir de estudante, colocar uma fantasia de onça, usar alguma fantasia para estimular?
 
O grande problema é a cabeça do ser humano. Tem gente que começa usando uma fantasia e depois não tem mais desejo pelo cônjuge se ele não tiver com aquela fantasia. Aí a fantasia tomou o lugar do desejo. É muito perigoso.
 
Mas eu não posso dizer para uma pessoa madura, saudável e que tem condições de levar uma fantasia para um ambiente sexual que isso é inapropriado, até porque você não sabe a realidade de cada um.
 
Pense na situação: um homem fica impotente.
 
Como ele vai fazer para manter o casamento?
 
Vai largar a esposa?
 
Ou será que ele consegue uma maturidade para satisfazer a esposa de uma outra forma, criando uma fantasia?
 
Cada caso é um caso.
 
 
 
Há ainda uma outra preocupação: já tem gente dizendo que se um casal quiser trazer uma terceira pessoa para o relacionamento sexual não é adultério porque há o consentimento mútuo.
 
Por que isso acontece?
 
Porque o pecado nunca sacia, ele sempre quer mais.
 
Se você abre uma brecha aqui, ele pede um pouco mais, um pouco mais.
 
E nem todo mundo sabe o momento de parar”, finalizou.
 
 
Avatar de Tiago Chagas Publicado por Tiago Chagas em 16 de janeiro de 2014
 
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

domingo, 12 de janeiro de 2014

RELATOS BÍBLICOS COMPROVADOS PELA ARQUEOLOGIA




Descoberta de arqueólogo dá respaldo

 ao relatos bíblicos sobre o

rei Davi e Salomão

 

Descoberta de arqueólogo dá respaldo ao relatos bíblicos sobre o rei Davi e Salomão
 
 
 
 
Recentemente o arqueólogo Josef Garfinkel divulgou o resultado de escavações nas quais foram descobertas ruínas da cidade de Khirbet Qeiyafa, no vale de Elá, localizada perto do lugar onde, segundo os relatos da Bíblia, Davi matou Golias.
 
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel - Não sabemos muito da história, política ou da urbanização nos tempos de Davi. Sem a Bíblia. Aqui, pela primeira vez, temos uma cidade fortificada do tempo do Rei Davi – afirmou Garfinkel.
 
No local, que marcações por carbono mostraram ser da época de Davi, o estudioso relata ter escavado dezenas de habitações. Ele acredita que três delas foram utilizados para fins religiosos. Garfinkel, que trabalhou em parceria com a autoridade de antiguidades de Israel, apresentou ainda uma série de artefatos religiosos encontrados durante a escavação, em uma conferência de imprensa em Jerusalém.
- Temos duas caixas, uma feita de barro e outra de pedra que foram usadas? Para conservar símbolos de Deus – relatou.
 
No sítio arqueológico explorado pelo estudioso, não foram encontradas estátuas nem ossos de porco o que, segundo o estudioso, denota que os habitantes daquelas casas seguiam o mandamento bíblico para não comer carne de porco ou fazer imagens, ao contrário de seus vizinhos cananeus ou filisteus.
 
Além disso, vários objetos encontrados tinham a forma dos templos, confirmando a descrição bíblica encontrada em 1 Reis, que descreve o estilo arquitetônico do templo de Salomão. Josef Garfinkel ressalta a importância da descoberta afirmando que elas refutam argumentos de que a Bíblia foi escrita 800 anos depois do rei Davi, e que não possui conexão com a história real.
 
- Esta é a fortaleza de nosso argumento, temos memórias históricas incorporadas na Bíblia hebraica e as pessoas não podem dizer que Davi e Salomão foram figuras mitológicas. Eles eram verdadeiros seres humanos – conclui o arqueólogo, afirmando ainda que a Bíblia e arqueologia devem trabalhar juntas.
 
 
 
Avatar de Dan Martins Por Dan Martins em 11 de janeiro de 2014
 
Por Dan Martins, para o Gospel+

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

CATIVEIRO

 
 
O Livro de Êxodo e o Cativeiro de Israel no Egito



Texto Áureo Gn. 50.25 – Leitura Bíblica Ex. 1.1-14
 


INTRODUÇÃO
Êxodo é o segundo livro do Antigo Testamento, parte dos cinco primeiros livros denominados de Pentateuco (que significa tomos de cinco volumes em grego). Em hebraico, esses livros são conhecidos como Torah (lei ou instrução). É esse livro, cujo significado é “partida”, em alusão à saída do povo de hebreu do Egito, que estudaremos nas próximas lições. Na aula de hoje trataremos de contextualizar esse livro, ressaltando sua autoria, data e estrutura. Ao final destacaremos a pessoa de Cristo, como Aquele que é maior do que Moisés.

1. AUTORIA, DATA E PROPÓSITO

O autor do livro de Êxodo, escrito entre 1450 e 1410 a. C., é o mesmo que escreveu o Pentateuco. A tradição atribui esses livros à pena de Moisés, ainda que não haja uma referência explicita no texto. Mas é válido destacar que nos tempos de Josué (Js. 8.31-35) Moisés já era reconhecido como seu autor, o que fora confirmado por Jesus (Mc. 12.46). Há evidências internas no livro que apontam para a autoria mosaica, indicando que o autor fora testemunha ocular de alguns fatos (Ex. 2.12; 9.31,32; 15.57). O livro pode ser categorizado como uma narrativa histórica, por tratar a respeito de eventos que se desenvolveram no princípio da história nacional de Israel. Como história, o livro de Êxodo aborda aspectos específicos do povo de Israel, ressaltando a aliança desse povo com Deus. O enfoque principal do livro está no cumprimento das promessas do Senhor em relação a Israel. O contexto é de opressão, pois os filhos de Jacó tinham se multiplicado, incomodado ao novo Faraó, que não tinha mais compromisso com José (Ex. 1.1.-8). A primeira parte do livro trata sobre a revelação de Deus a Abraão de que o povo seria oprimido em uma terra estrangeira por um período de 400 anos, até retornar à terra prometida por Deus (Gn. 15.13-14). A segunda parte do livro mostra a revelação da aliança de Israel com Deus, após o rompimento do pacto (Ex. 19.14; 32-34; 35-40), além de apresentar instruções, através de Moisés, no Monte Sinai (Ex. 20-23; 25-31) para todo povo. O tema principal do Êxodo é mostrar o cumprimento das promessas de Deus aos patriarcas de que ele faria deles uma grande nação. Isso aconteceria apesar da potência egípcia daquele tempo, e até mesmo da incredulidade do povo israelita. Muito embora Moisés seja considerado a figura central do livro de Êxodo, é a providência divina que o conduz ao longo da jornada de fé e coragem. O Deus de Israel é quem dá instruções precisas a esse homem para cumprir Seus desígnios. O livro apresenta a seguinte organização: 1. Opressão dos Hebreus no Egito (Ex. 1.1-11.10); 2. Livramento dos Hebreus do Egito (Ex. 12.1-13.16); 3. Ensinamento a Israel no Caminho do Sinai (Ex. 15.22-19.2); 4. O Pacto de Deus com Israel no Monte Sinai (Ex. 19.3-24.18); e 5. Normas de Adoração a Deus por Israel, no Monte Sinai (Ex. 35.1-40.38). Os versículos-chave se encontram em Ex. 3.7,10, no qual o Senhor responde ao clamor do povo por libertação.

2. O PAPEL DE MOISÉS NO LIVRO DE ÊXODO

O nome Moisés quer dizer “retirado das águas” (Ex. 2.10), e mais precisamente, em egípcio, “filho” ou “criança”. É reconhecidamente o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Moisés nasceu no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido eliminar todas as crianças do sexo masculino das famílias hebreias (Ex. 2.1-4; 6.20; At. 7.20; Hb. 11.23). Para preservar a vida do seu filho, Joquebede tomou a iniciativa de colocá-lo em um cesto de junco, às margens do Nilo, sendo salvo pela filha de Faraó, que lhe deu o nome de Moisés, educando-o como filho adotivo, sendo este instruído em toda ciência dos egípcios (Ex. 2.5-10; At. 7.21,22). Ainda que Moisés tenha tido um preparo profissional no Egito, sendo levado ao palácio (Ex. 2.10), e frequentado o maiores centos de estudos egípcios (Ex. 3.9,10), fez prevalecer as orientações que recebera da sua mãe, que trabalhara como escrava-ama para cuidar dele, sustentada pela filha do Faraó (At. 7.22). Por isso quando mais velho, Moisés testemunhou um ato de agressão contra um escravo hebreu. Nesse momento, resolveu intervir, identificando-se com aquele homem. Nesse ato, Moisés matou o soldado egípcio que agredia o escravo hebreu, enterrando seu corpo na areia. Mas alguém que testemunhou aquele assassinato o denunciou perante as autoridades egípcias. Para escapar da punição, Moisés fugiu para as terras de Midian, onde se casou com Zípora, filha de Jetro, chefe dos sacerdotes das tribos midianitas, passando a pastorear suas ovelhas (Ex. 2.11-21; At. 7.29). Durante o período em que pastoreava as ovelhas do seu sogro, Moisés, que conhecia o Deus de Israel por ouvir falar, teve um encontro pessoal com Ele, diante de uma sarça ardente (Ex. 3.1-14). Esse encontro modificou radicalmente a vida de Moises, nos primeiros anos de estudo no Egito fora instruído para ser alguém, durante o período em que esteve no deserto, percebeu que não era ninguém, somente depois desse encontro, percebeu que Deus era tudo.

3. JESUS, MAIOR DO QUE MOISÉS

Nos tempos de Moisés o povo de Israel estava debaixo do jugo opressor dos egípcios, que clamava por um libertador. A condição humana é muito pior, pois as pessoas não estão apenas debaixo da tortura de uma nação, mas do próprio pecado. Por esse motivo, a necessidade premente do ser humano não é de um libertador nacional, mas primordialmente espiritual. Jesus, nesse sentido, é maior do que Moisés (Hb. 3.1-6), pois o centro da nossa confissão de fé está fundamentada nEle. Moisés cumpriu aquilo que lhe dizia respeito em relação à nação israelita, libertando-a do cativeiro egípcio, mas Jesus foi além disso, sendo o Filho de Deus, estabeleceu uma nova aliança. Todos aqueles que estão em Cristo, na atual dispensação, foram firmados em uma promessa eterna (Mt. 10.22; Lc. 8.15; Jo. 8.31; 15.4-6). Nossa confiança deve ser depositada não apenas naquilo que Moisés disse, mas no que fora reafirmado por Jesus, como o Filho enviado pelo Pai (I Ts. 5.24; Jd. 24,25). A esperança do crente é Cristo (Hb. 3.16), que realizou uma obra salvifíca (Rm. 5.1,2), para todos aqueles que nEle creem (Jo. 3.16). Por meio de Cristo Deus estabeleceu um novo e vivo caminho (Hb. 10.20), firmado sobre Sua palavra (Hb 4.12), portanto, devemos nEle crer, para a vida eterna, caso contrário, seremos conduzidos à morte (Hb. 2.14,15; 3.17). É possível estabelecer uma comparação entre Moisés e Jesus, destacando a superioridade deste em relação àquele. Na verdade, na nova aliança, Jesus se sobrepõe a Moisés, tendo em vista ser Jesus o profeta a respeito do qual falou o próprio Moisés vaticinou (Dt.18.15-18). Isso porque Jesus é a expressão maior do Pai, nEle o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade (Jo. 1.1,14,18). Somente Ele poderia dizer que quem O visse estaria vendo o próprio Pai, destacando, assim, a plenitude da Sua revelação (Jo. 14.9; Hb. 1.1,2).

CONCLUSÃO
O estudo do livro do Êxodo nos revelará, nas próximas lições, o valor da liberdade, principalmente em seu aspecto redentor. O bem mais precioso da humanidade é a liberdade, não por acaso existe uma estátua a ela dedicada nos Estados Unidos. Moisés foi o homem usado por Deus para libertar o povo de Israel do cativeiro egípcio. Maior do que ele é Cristo, Aquele que é o Grande Libertador, que tira o homem do pecado, e o conduz à vida eterna (Jo. 8.36).

BIBLIOGRAFIA
ANDIÑACH, P. R. O Livro do Êxodo. São Leopoldo: Sinodal, 2010.
COLE, R. A. Êxodo: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1981.
| Autor: Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

domingo, 5 de janeiro de 2014

IMPORTANTE OBRA



"Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé."
 
Gálatas 6.10
 
 
O relógio que assinala o final da nossa operação se aproxima da marca final e, quando o momento chegar, a última trombeta soará (1 Co 15.52). Com isso, não teremos mais oportunidade de fazer o bem nem de levar a doce Palavra aos corações. Líderes de religiões que negaram o Senhor Jesus se desesperarão, pois ficará constatado que aquilo que ensinaram era falso. Porém, os que nasceram de novo se regozijarão por terem sido escolhidos para participar do eterno Reino de Deus.
 
Entre os salvos, muitos entrarão em desespero por não terem aproveitado a graça que lhes foi dada. Ao recebermos essa infusão do amor divino, fomos capacitados a fazer a obra da mesma maneira que Jesus a realizava. Porém, por causa dos cuidados da vida, a fascinação das riquezas e a ambição, a Palavra enviada a nós ficou infrutífera e, assim, os perdidos e o Reino de Deus deixaram de ser beneficiados.
 
O tempo para que façamos o bem está esgotando-se. Nos Céus, não encontraremos ninguém perturbado para ser liberto, nem doente para ser curado. Os dons do Espírito Santo devem ser usados agora ou, quando chegar o grande Dia, poderemos não ser admitidos por causa do que não fizemos com os talentos confiados a nós (Mt 25.14-46). Por que correr atrás do que é vão? Quem ensinar a justiça a muitas pessoas resplandecerá, para sempre e eternamente, como as estrelas (Dn 12.3).
 
Todo indivíduo salvo por Jesus se encontra sob o mandamento de fazer o bem, pois Ele nos tirou do império das trevas e nos equipou com Seu poder para que façamos a Sua obra (Cl 1.13). O exemplo nos foi dado pelo Mestre, o qual andou por toda a parte fazendo o bem e livrando os oprimidos do diabo. Portanto, não teremos desculpas no Dia do acerto de contas; e os que preferiram andar em pecado haverão de se arrepender tremendamente, porém será tarde demais.
 
A Escritura diz que devemos encher-nos do Espírito Santo (Ef 5.18), e, para tanto, temos de clamar por isso, pois todo aquele que pede recebe, o que busca encontra, e o que bate terá a porta aberta para si (Lc 11.9,10). Nenhuma desculpa será aceita, nem mesmo se você teve de cuidar de seus pais 24 horas por dia. Não se deixe enganar, pois a Palavra que lhe foi dada traz consigo o poder para operar o que lhe anunciou (Is 55.11). Cuidado para não ser responsabilizado por quem o Pai lhe confiou e se perdeu.
 
Não há obra mais importante a realizar do que fazer o que Jesus nos ensinou – o bem –, pois quem segue as pisadas do Mestre será recompensado. Não importa a quem, onde e quando; ao sentir o impulso divino, vá e liberte os perdidos e leve-os para a casa do Pai. Afinal, só quem nasceu de novo pode gerar filhos espirituais; eles são herança do nosso Deus. Não se deixe iludir pelo inimigo, que não tem condições de fazer a obra.
 
Você foi ungido para evangelizar os pobres, curar os quebrantados do coração, dar vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos e anunciar o ano aceitável do Senhor (Is 61.1-3). O Pai espera que você cumpra o mandamento que lhe foi dado; por isso, não se furte de fazer o bem a quem dele precise, pois na sua mão está a virtude para libertar os oprimidos.


Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

sábado, 4 de janeiro de 2014

DESCLASSIFICADOS POR POUCO



"Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará."
 
Gálatas 5.2


Paulo ficou irado com a ignorância dos gálatas. Eles se deixaram influenciar pelas mentiras do inimigo. O diabo usou algumas pessoas para desviá-los de Cristo, ainda que não tenham falado mal do Senhor. Aqueles irmãos poderiam continuar dizendo-se cristãos. Tinham apenas que se deixar circuncidar. Os argumentos dos defensores da circuncisão eram fortes demais, pois enredaram muitos com aquela doutrina.
 
Em nossos dias, há grupos que se afirmam evangélicos, mas defendem princípios do judaísmo. Para eles, os rudimentos da Lei são importantes, pois guardam dias, meses, festas e demais estatutos ordenados por Moisés aos israelitas. Em Atos 15.20, somente quatro abstenções permaneceram para que fossem observadas pela Igreja de Cristo. Aqueles que têm aprovado o que foi abolido são meninos na fé (Hb 5.13).
 
 
Aqueles que almejam agradar a Deus devem vigiar e orar, para não se distanciarem de Cristo. A circuncisão era mandamento do Antigo Testamento, porém os gálatas ficaram confusos com as explicações desse ritual judaico. Da mesma maneira, confundem-se muitos que propagam a guarda do sábado. Para eles, o que Jesus ensinou sobre o sábado não tem maior valor do que a Lei.
 
Há quem ensine que devemos comemorar as festas dos tabernáculos. Ora, essa e outras festas da Antiga Aliança nada têm a ver conosco. Não há como ser de Cristo e guardar essas ordenanças que caducaram e, por isso, não foram reconhecidas como obrigações a serem observadas pelos que aceitaram Jesus como Salvador. Não ganharemos nenhum judeu para a salvação em Cristo, se nos deixarmos levar por qualquer preceito que a Palavra não endosse.
 
O Evangelho é superior a todas as ordenações religiosas. Ainda que alguma boa igreja invente algo ou volte às práticas judaicas, ela não deve ser levada a sério. Tal recomendação é condenada explicitamente nesse versículo. Quem se der a essas coisas será desligado de Cristo e para nada será aproveitado pelo Senhor. A menos que não queira ser aproveitado, você pode se dar a esses costumes religiosos.
 
Agora, imagine o que acontece com a pessoa que venera quem foi usado pelo Altíssimo no passado. Não há sequer uma recomendação no Livro Santo sobre tal ato. Pelo contrário, há proibições bem claras sobre esse assunto (Êx 20.4,5). Jesus, quando tentado no deserto, disse que somente ao Onipotente devemos adorar (Mt 4.10). Quem invoca alguém que morreu injustiçado ou, em algum tempo, foi usado para nada será aproveitado.
 
Diante disso tudo, o que você fará? Quanto a mim, quero esforçar-me para ser útil na obra divina. Sem dúvida, ser chamado para atuar na obra da salvação é um altíssimo privilégio que, em hipótese alguma, deve ser maculado com práticas de outras religiões. A opção certa é respeitar a Palavra sempre.
 
 
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares