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terça-feira, 22 de outubro de 2013

As Consequencias do Fracasso Espiritual

 Anos atrás, quando ainda tinha pouco tempo de convertido, eu estava obviamente ansioso para aprender a viver como um cristão, e um crente mais antigo me disse que o segredo para uma vida cristã vitoriosa era confiar inteiramente no Senhor em todos os momentos, como fez Josué.

  “Mas, então”, eu perguntei, “e o que acontece se, depois de uma semana, eu fraquejar e cair? Isso significa que perdi a bênção de Deus? Agora, só vou conseguir uma bênção de segunda categoria, e não o melhor que Deus tem para mim?”
         Do mesmo modo como aconteceu comigo, muitos cristãos estão confusos a respeito das conseqüências de um fracasso espiritual em seu relacionamento com Deus. Ou, para ser mais claro, eles estão confusos sobre o pecado. Eles se perguntam: “Como posso ter comunhão com Deus e ser abençoado, se ainda sou pecador e ainda falho?”
         Os israelitas enfrentaram o mesmo dilema. O que significa ter um relacionamento com Deus através de uma aliança que envolve dois aspectos: por meio dela Deus promete abençoar (Aliança Abraâmica, Gn 12.1-3) e, ao mesmo tempo, espera que você demonstre a Ele a sua fé, ou então será disciplinado por sua falta de fé (Aliança Mosaica, Êx 20-24)? A resposta é mostrada na história de Israel.
         O livro de Números conta a história da incredulidade e do fracasso da primeira geração de israelitas (libertos do Egito no Êxodo). Essa geração era composta pelos que voltaram atrás em Cades-Barnéia e morreram no deserto. Seus filhos, a segunda geração, são os que Josué levou à vitória.
         Mas será que Josué foi sempre vitorioso? O livro de Josué nos mostra que a estrada que leva à vitória é acidentada, e que aprender a viver pela fé não é fácil. Entretanto, Deus é fiel e cumpre Suas promessas.

Derrota e Vitória em Ai

         A história das batalhas dos israelitas em Ai é, na verdade, uma continuação da batalha de Jericó. Jericó foi um ponto alto na fé que os israelitas depositavam no Senhor e na Sua operação milagrosa em favor deles. A lição central desse acontecimento é que, apesar da desvantagem em que Israel se encontrava (Jericó era militarmente forte), Deus lhe deu a vitória, quando o povo confiou nEle e obedeceu à Sua Palavra.
         O Senhor também havia ordenado aos israelitas que não tomassem nenhum tesouro de Jericó, porque a cidade estava sob maldição (hebraico, cherem). Como o Senhor era o verdadeiro Conquistador, todos os tesouros deveriam ir para Ele (Jo 6.17-19).
         Mas, ao ver uma bela capa de Sinar, duzentos siclos de prata e uma barra de ouro de cinqüenta siclos, Acã deve ter pensado: “Acertei na loteria! O Senhor me abençoou com uma aposentadoria antes do tempo”. Para infelicidade de Acã, apropriar-se das riquezas do Senhor foi um ato de incredulidade e desobediência.
         Josué e os outros israelitas não sabiam o que Acã tinha feito, quando atacaram Ai pela primeira vez. Como Ai era uma cidade pequena, em comparação com Jericó, os israelitas nem se preocuparam em enviar o exército inteiro; mandaram apenas alguns milhares de homens. Imagine qual não deve ter sido a surpresa deles quando foram derrotados.
        De início, eles puseram a responsabilidade no Senhor, dizendo que Ele os havia abandonado. Mas o Senhor não era infiel. Israel, ou, mais especificamente, Acã, é quem tinha sido infiel. Quando foram lançadas as sortes Acã foi o escolhido, e acabou confessando seu pecado. Os tesouros roubados foram encontrados. Acã e sua família foram apedrejados até a morte, e todos os seus bens foram queimados. Depois que a questão do pecado foi tratada e a justiça do Senhor foi satisfeita, Josué escreveu: “O Senhor apagou o furor da sua ira” (Js 7.26).
         O Senhor, então, orientou Israel a atacar Ai novamente. Dessa vez, Josué não quis correr nenhum risco. Ele não só levou o exército inteiro, como usou muita estratégia militar para derrotar os homens de Ai e conquistar a cidade. Os habitantes de Ai foram mortos e a cidade incendiada; e Israel venceu novamente. Assim, a derrota transformou-se em vitória.

Lições Espirituais de Ai

         A experiência dos israelitas em Jericó e Ai ensina muito sobre a responsabilidade de cada um de nós diante do Senhor, e sobre as conseqüências do pecado quando estamos em aliança com Ele.
        1. As ações de Acã retratam com clareza o processo do pecado. O próprio Acã confessou o que sentiu quando viu a capa, a prata e o ouro: “Cobicei-os” (Js 7.21). Essa foi uma violação direta, não só da ordem que o Senhor tinha dado aos israelitas em Jericó, mas também do décimo mandamento (Êx 20.17). Assim como ocorre com todo pecado, o comportamento de Acã foi um ato de incredulidade. Quando pegou os tesouros para si, Acã negou que pudesse confiar nos cuidados do Senhor para com sua vida.

        2. O pecado de Acã afetou toda a congregação de Israel. O Senhor não via Israel como um certo número de indivíduos, mas como uma nação com a qual tinha uma aliança. Portanto, quando um israelita pecava, toda a comunidade era punida.
         Embora nosso relacionamento com o Senhor, como Igreja, sob a Nova Aliança, seja muito diferente, o princípio de que o pecado de um cristão afeta toda a comunidade ainda se aplica. Como disse Paulo aos coríntios: “Um pouco de fermento leveda a massa toda” (1 Co 5.6). O pecado nunca é apenas uma questão individual e pessoal. Ele afeta todos os que estão à nossa volta. No caso de Acã, ele afetou toda a nação de Israel e acabou provocando a morte de sua família inteira.
        Uma advertência: precisamos ter o cuidado de discernir entre sofrer porque somos cristãos, o que é “normal”, e sofrer por causa do pecado. A aparente falta de “vitória” não se deve, necessariamente, ao pecado. Se duas escolas cristãs participam de um jogo de futebol e uma delas perde, será que isso significa que um dos jogadores do time perdedor era um “Acã no acampamento”?
         Talvez precisemos redefinir o que significa ser vitorioso. Depois que Paulo se referiu ao sofrimento por Cristo, ele disse que nós “somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8.37). Vencer significa dominar o pecado no nosso coração, e não mostrar para todo mundo que “chegamos no topo”.

        3. Embora o pecado de Acã tenha trazido conseqüências negativas para Israel, segundo a Aliança Mosaica, ele não afetou as promessas que Deus fez a Israel na Aliança Abraâmica.
         Assim, o pecado de Acã não cortou o relacionamento entre o Senhor e Israel. Ao contrário, a disciplina que Deus aplicou a Israel faz parte do relacionamento. Conforme escreveu o autor de Hebreus, citando Provérbios 3.12: “Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hb 12.6).
         Deus castigou os israelitas com a derrota para ensinar-lhes uma lição sobre a gravidade do pecado e suas conseqüências, e para que eles pudessem ser “um povo santo”. O Senhor, como todo bom pai, não se afasta de Seus filhos quando estes pecam, mas procura trazê-los de volta ao bom caminho. Portanto, as conseqüências negativas do pecado, embora dolorosas, não são um mero castigo. Seu propósito é nos levar ao arrependimento e à fé.

Engano e Vitória com os Gibeonitas

         Ao contrário do que aconteceu em Ai, o fracasso dos israelitas diante dos gibeonitas não foi causado tanto por pecado, e sim por negligência.
         Os gibeonitas aprenderam alguma coisa, vendo o que tinha acontecido com os cananeus de Jericó e Ai. Eles sabiam que não podiam vencer o Deus de Israel pela força. Então, decidiram tentar enganar os israelitas para conseguir um acordo de paz, fingindo viver fora de Canaã e, portanto, não estar sujeitos ao banimento decretado por Deus.
         Seu plano deu certo. Josué registrou, com toda a sinceridade, que Israel não consultou o Senhor antes de fazer um acordo com eles (Js 9.14) e, assim, deixou de aproveitar o conhecimento do Senhor sobre a fraude dos gibeonitas.
         As conseqüências desse tratado são notáveis. Por um lado, embora os israelitas tivessem feito a paz por causa de uma fraude, eles ainda se sentiam obrigados a cumprir a palavra dada aos gibeonitas. Esse fato é demonstrado pela disposição de Israel em lutar para defender os gibeonitas dos outros cananeus que os atacaram por causa do tratado que tinham feito. Como Israel saiu em socorro dos gibeonitas, Deus lhe deu uma grande vitória sobre os cinco reis cananeus que atacaram Gibeão. Essencialmente, toda a metade meridional de Canaã foi conquistada como resultado desse tratado fraudulento. Poderíamos dizer que o Senhor transformou a negligência de Israel em vitória, um exemplo de que todas as coisas cooperaram para o bem (Rm 8.28).
         Por outro lado, embora os gibeonitas fossem cananeus, eles continuaram vivos, mas se tornaram servos de Israel (Js 9.21-27). Essa foi a melhor forma de resolver o problema de manter a aliança com os gibeonitas e, ao mesmo tempo, castigá-los pela fraude que cometeram. Mas essa política de permitir que os inimigos se tornassem servos abriu um precedente perigoso. Conforme é dito mais tarde, em Juízes 1.28, isso foi a ruína de Israel na terra, porque os israelitas pensaram que os cananeus já não representavam nenhuma ameaça depois de terem perdido seu poder militar. Infelizmente, eles não imaginaram quais seriam as conseqüências de violar o mandamento do Senhor (Dt 7), nem perceberam o poder da maldade contida na idolatria dos cananeus.

Lições Espirituais do Episódio com os Gibeonitas

         Assim como ocorreu com Acã, a experiência com os gibeonitas foi mais uma lição para os israelitas, dentro do aprendizado de como se tornar um povo santo. E aqui estão algumas lições para nós:

        1. Jesus disse que os crentes devem ser “prudentes como as serpentes e símplices [inocentes] como as pombas” (Mt 10.16). Isso significa reconhecer que Satanás também sabe o que os gibeonitas sabiam, isto é, que ele não pode derrotar os cristãos usando de força espiritual, mas pode nos enganar e nos levar a pecar.
         Paulo nos preveniu sobre “as ciladas do diabo” e nos disse como combatê-las (Ef 6.11-18). Paulo afirmou que nós, os crentes, devemos permanecer firmes na verdade das promessas de Deus para não sermos enganados, e que também devemos orar e vigiar. Só porque Cristo é o Vencedor e o resultado da guerra com Satanás já está definido, isso não quer dizer que a batalha acabou.

        2. Jesus também disse:
 
“Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o [...]. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a” Mt (5.29-30).

         Com isso, Ele queria dizer que o pecado não pode ser domado. É impossível fazer com que ele nos obedeça. Ele precisa ser totalmente erradicado. Qualquer idéia de que um pecado consciente pode ser mantido sob controle na nossa vida mostra o engano do pecado. Como disse Paulo em Romanos 6.12-13, não se pode servir ao Senhor e ao pecado. Deus quer que sejamos libertos do domínio do pecado nos entregando ao Senhor para sermos usados como instrumentos de justiça.
         O viver cristão vitorioso significa concentrar nossa atenção no que Cristo fez por nós, e não nas nossas próprias experiências. João afirmou que os crentes vencem o mundo por causa da fé em Cristo (1 Jo 5.4-5).
         Os crentes lutam com o pecado durante a vida inteira. Quando falhamos, mas confessamos nosso pecado, o Senhor está pronto para nos perdoar e nos purificar (1 Jo 1.9-2.2). Como Seus filhos, sabemos que Ele nunca nos abandonará.
 
“Mas permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum!” (Rm 6.1-2).

         O pecado, embora perdoado, sempre traz conseqüências negativas para nossa família, para nossos irmãos crentes e, certamente, para nós mesmos. E, embora haja restauração, os efeitos do pecado, assim como ocorreu com os gibeonitas, podem ficar conosco por um longo tempo.


Autor: Herb Hirt
fonte: estudos gospel

A Doutrina da Salvação Só Pela Graça

Uma das maiores e mais preciosas doutrinas da Bíblia é a da graça de Deus, da salvação somente pela graça. Mesmo uma leitura perfunctória da Bíblia, especialmente do Novo Testamento, mostrará que a salvação e todas as bênçãos da vida cristã são resultado da graça de Deus. Vejamos numa incursão rápida pelo Novo Testamento qual é o lugar que a graça ocupa em toda a nossa vida espiritual.

1 - A eleição é pela graça.

“Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a elei­ção da graça. E se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (Rom 11:5,6).
 
2 - Jesus é a personificação da graça.
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade... To­dos nós temos recebido da sua plenitude, e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo.1:14,16,17). “Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos” (2Cor 8:9).

3 - A Salvação é pela graça.

“Pela graça sois salvos por meio da fé” (Ef 2:8). “Porquanto a graça de Deus se manifes­tou salvadora a todos os homens” (Tito 2:11).

4 - A Justificação e o Perdão dos pecados são pela graça.

“Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rom 3:24). “No qual te­mos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, se­gundo a riqueza da sua graça” (Ef 1:7).

5 - A Fé é pela graça.

“Tendo chegado, auxiliou muito aqueles que mediante a graça haviam crido” (At 18:27).

6 - A graça capacita-nos a servir.

“Pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça que me foi concedida, não se tornou vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus comigo” (1Cor 15:10).

7 - Graça capacita-nos a ser pacientes e perseverantes.

“Então me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Cor 12:9). “Acheguemo-nos portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportu­na” (Heb 4:16).

8 - Devemos crescer na graça.

“Crescei na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 3:18).

9 - A plenitude de nossa salvação na segunda vinda de Cristo será uma nova expressão da graça de Deus.

“Cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo” (1Pe.1:13).


10 - Por toda a eternidade os salvos serão um monumento da graça de Deus.

“Em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo... para louvor da glória de sua graça” (Ef 1:5,6). “Para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus” (Ef 2:7).

Vemos, conseqüentemente, a singularidade do papel que a graça de Deus desempenha em todo o plano de nossa salvação. Desde toda a eternidade fomos eleitos por graça de Deus. No devido tempo, esta graça foi revelada, em toda a sua beleza, por Jesus Cristo. Por esta graça é que somos salvos, isto é, justificados e perdoados mediante a fé, a qual em si mesma é um resultado da graça. Esta mesma graça, que trouxe salvação às nossas almas, capacita-nos a servir a Deus e dá-nos força para suportar todos os sofrimentos a que estamos sujeitos neste mundo e a perseverar até ao fim. Nesta graça estamos firmes (Rom 5:2) e crescemos. A segunda vinda de Cristo será nova revelação de graça, e por toda a eternidade a infinita graça de Deus resplandecerá em nós, para Seu eterno louvor e glória.

Que é graça?

“Graça é favor gratuito, não merecido, mostrado, aos indignos dele. Se a redenção fosse devida a todos os homens, ou se fosse uma compensação necessária à responsabilidade deles, não poderia ser gratuita, e o dom de Cristo não poderia ser uma expressão supe­rior do livre favor e amor de Deus. Só poderia ser uma revelação de Sua retidão. Mas as Escrituras declaram que o dom de Cristo é uma expressão sem pa­ralelo de amor gratuito, e que a salvação procede da graça... E todo verdadeiro crente reconhece a graciosidade essencial da salvação, como um elemento in­separável de sua experiência. Dai as doxologias do céu. — 1Cor 6:19,20; 1Pe 1:18,19; Ap 5:8-14. Contudo, se a salvação é pela graça, então obviamente é compatível com a justiça de Deus salvar a todos, a muitos, a poucos, ou a ninguém, como lhe aprouver”. [1]

“A graça, por sua própria natureza tem de ser livre ou gratuita; e a diversidade ou disparidade de sua dis­tribuição (ou manifestação) demonstra que é de fato gratuita. Se alguém pudesse com justeza exigi-la, dei­xaria de ser graça para se tornar débito. Se neste particular nega-se a Deus Sua soberania, a salvação então se torna uma questão de divida para com todas as pessoas”. [2]

É interessante notar que Paulo associa esta doutrina de salvação exclusivamente pela graça à doutrina da total depravação e, por conseguinte, à doutrina do novo nascimento. “Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo — pela graça sois salvos e juntamente com ele nos ressuscitou... para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2:4-9). Se estamos mortos em delitos e pecados, não podemos viver para Deus se Ele não nos criar es­piritualmente por seu infinito poder. Esse criar de novo é uma como ressurreição ou novo nascimento, como já vimos. E Deus não tem nenhuma obrigação de fazer isso. Se o faz, é por pura graça e misericórdia. E se é pela graça, Ele pode salvar a todos, a muitos, a poucos, ou a ninguém, como Lhe aprouver. Como disse Paulo, citando palavras de Deus dirigidas a Moisés, “Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois não depende de quem quer, ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.” (Rm 9:15,16).

Assim escreveu o Dr. James Moffatt em seu excelente livro Grace in the New Testament, p. 172, 173:

“Quando os que experimentam a graça de Deus refletem na origem dela, que é a vontade do mesmo Deus, o resultado instintivo é a doutrina da eleição. Os crentes descobrem que devem sua posição não a qualquer habilidade sua de penetrar na fé, mas devem-na à cha­mada e escolha do próprio Deus, que os distinguiu com esse privilégio. Sabem que foram escolhidos pela gra­ça e portanto não o foram por nada que tivessem feito; de outro modo a graça deixaria de ser graça (Rom 11:6). O primeiro passo foi dado por Deus, e muito antes que eles se apercebessem de que precisavam de salvação. Foi um movimento livre, gracioso da Vontade eterna. Paulo não pôde explicar de outro modo por que ele ou qualquer outro foi escolhido para ser membro da Igreja de Deus. Devia ter sido Deus, e Deus foi movido pelo amor”.

Autor: Samuel Falcão
fonte: estudos gospel

PROF. CLOVIS FALA SOBRE JESUS CRISTO - ASSISTA




Prof. Clóvis de Barros fala sobre Valor e Amor no pensamento de Jesus Cristo


 
 
 
 
ASSISTA EM:



http://www.youtube.com/watch?v=-dA8zo_dcD0


FONTE: YOU TUBE


SOMENTE DEUS CONHECE MESMO O NOSSO CORAÇÃO

"O Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco."
 
 I Tessalonicenses 3:12
 
 
 
Pensamento: Somos consolados quando somos atribulados. Somos consolados para consolar outros. Apesar das afirmações acima serem verdadeira, a última é a mais crucial. Há algo sobre consolação que não pode ser totalmente realizado até que seja compartilhada com outra pessoa. É aquele passo final no processo da cura de luto, desapontamento, mágoa e perda. Até que compartilhemos a consolação que recebemos, até passá-la para outro, nossa consolação é fraca e superficial e limitada.  Consolação, passe-a a outro!
 


Oração: Ó SENHOR, Deus do céu e da terra, Criador do universo, obrigado por conhecer meu coração, cuidar das minhas preocupações, e me consolar quando estou ferido.  Ajuda-me a compartilhar sua graça,
misericórdia e consolo com alguém hoje.  No nome de Jesus eu oro. Amém.

 



Oração pela igreja perseguida: Mauritânia (23º) - Interceda pelos projetos de tradução para o idioma hassaniya, um dos principais dialetos da Mauritânia. A revisão final de diversos livros do Novo Testamento está demorando muito. Ore para que esse trabalho seja rapidamente concluído, pois ele representa uma ferramenta chave para a jovem Igreja mauritana.
 
 
Deus o abençoe
 
 
Pr.Paulo
escravo do DEUS altíssimo


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fonte: Grupo Cristocentro3 - Google




 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Onde Jesus esteve entre os 13 e 30 anos?

A revista Aventuras na História da Editora Abril publicou uma matéria onde requenta a velha teoria de que Jesus, dos 13 aos 30 anos, viveu em países estrangeiros aprendendo mágica, filosofia e alquimia, antes de se apresentar em Israel como o esperado Messias dos judeus. Vários evangelhos apócrifos são mencionados como fonte para esta especulação.

A matéria é entediante, além de revelar a mais completa ignorância dos estudos bíblicos e arqueológicos relacionados com a vida de Jesus Cristo. É igual às outras publicações sensacionalistas de fim de ano, que se aproveitam do Natal todo ano para interessar os curiosos e ignorantes tecendo teorias absurdas sobre a vida de Jesus.

A razão pela qual os Evangelhos não nos dizem nada sobre Jesus dos 13 aos 30 anos é por que os Evangelhos não são biografias no sentido moderno do termo, onde se conta toda a história da vida do biografado, desde seu nascimento até a sua morte, dando detalhes da sua infância, adolescência, mocidade, vida adulta e velhice. Os Evangelhos, como o nome já diz, foram escritos para evangelizar, isto é, para anunciar as boas novas da salvação mediante a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Portanto, o que da vida de Jesus interessa aos Evangelhos é seu nascimento sobrenatural, para estabelecer de saída a sua divindade, seu ministério público a partir dos 30 anos, quando fez sinais e prodígios e ensinou às multidões, e sua morte e ressurreição que são a base da salvação que ele oferece. Não há qualquer interesse biográfico na adolescência e mocidade de Jesus, pois nesta época, viveu e cresceu como um rapaz normal.

Assim mesmo, algumas informações dos Evangelhos canônicos - Mateus, Marcos, Lucas e João - nos deixam reconstruir este tempo da vida de Jesus, que passa sem registro direto. Lemos que quando Jesus começou a fazer milagres e a ensinar em sua própria cidade, Nazaré, os moradores estranharam muito pelo fato de que eles conheciam Jesus desde a infância:

"E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos? Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa. E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles". (Mat 13:54-58 ARA)

Percebe-se pela passagem acima que os moradores da cidade conheciam Jesus e toda a sua família. Se Jesus tivesse passado estes 27 anos fora da cidade, certamente não haveria esta reação.

Além do mais, o ensino de Jesus acerca da Lei, dos mandamentos, do Reino de Deus , as suas parábolas e suas ilustrações são todas tiradas do Judaísmo, das Escrituras do Antigo Testamento e das terras da Palestina. Ele está familiarizado com a agricultura, o cuidado de ovelhas, o mercado, o sistema financeiro e legal da Palestina. Estas coisas teriam sido impossíveis se ele tivesse passado todos estes anos recebendo treinamento teológico e místico em outro país, outra cultura, outra religião. Não há absolutamente nada no ensino de Jesus que tenha se originado na religião egípcia, persa, mesopotâmica do da índia, todas elas politeístas, cheias de deuses e totalmente panteístas. O ensino de Jesus, ao contrário é monoteísta e criacionista.

Estas lendas bobas da sua infância são tiradas de "evangelhos" apócrifos e espúrios, cuja análise já fiz e ofereci aos meus leitores aqui.

É impressionante, todavia, que ainda estão dando importância a este fragmento de um suposto "evangelho da esposa de Jesus" mesmo após autoridades em manuscritologia e papirólogos terem rejeitado sua importância e mesmo sua autenticidade. Escrevi aqui sobre o tal fragmento.

No fundo, a razão para todas estas especulações é a rejeição do quadro simples e claro que os Evangelhos nos pintam acerca de Jesus, como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que nasceu, viveu e morreu para que pudéssemos ter o perdão de pecados e a vida eterna.
| Autor: Augustus Nicodemus Lopes | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |
 

APOLOGIA A VIOLENCIA

OAB afirma que pastor Lucinho pode ser enquadrado por apologia à violência, por dizer que policiais devem “descarregar revólver” em bandidos

 
 
OAB afirma que pastor Lucinho pode ser enquadrado por apologia à violência, por dizer que policiais devem “descarregar revólver” em bandidos
 
 
Dirigentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Paulo comentaram recentemente o polêmico vídeo em que o pastor Lucinho Barreto, líder da Mocidade da Igreja Batista da Lagoinha (IBL) em Belo Horizonte, afirma que policial em serviço deve dar “muito tiro” em bandido. Para os representantes da OAB, o pastor pode ser enquadrado no crime de apologia à violência, previsto no Código Penal Brasileiro.
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O vídeo é um trecho do programa “Nunca é Tarde”, apresentado pelo pastor na Rede Super de Televisão, em que ele foi questionado se seria pecado um policial matar alguém em legítima defesa quando em serviço.
 
- Tem gente que precisa tomar tiro. Então chegou o momento, tenho que usar um revólver não tem jeito…’ Irmão, pega o revólver, não dá pouco tiro não, dá muito tiro. Dá muito tiro, entendeu? Descarrega. Quando acabar de dar tiro, joga o revólver no cara. Joga o que tiver. A arma do Rambo… Sapeca tiro no povo! Por quê? Porque tem gente que precisa tomar tiro – respondeu o pastor.
 
- É faca na caveira mesmo. E vamos arrepiar o cabelo do sovaco deste povo, porque temos filhos. E a gente tá pondo filho neste mundo é pra quê? Pro bandido vir… Não, senhor – completa Lucinho.
Arles Gonçalves Júnior, presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB em São Paulo afirma que a conduta do pastor “pode ser enquadrada em apologia ou incitação à violência ou à prática de crime (homicídio), delitos capitulados nos artigos 286 e 287 do Código Penal Brasileiro”. A pena prevista para tais crime é de 6 meses de detenção, ou pagamento de multa.
 
De acordo como jornalista Joaquim de Carvalho, do site Diário do Centro do Mundo, a presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB São Paulo, Damaris Dias Moura Kuo, também assistiu ao vídeo e classificou a fala do pastor como um “excesso inaceitável”. De acordo com ela, o pastor da IBL não se limitou a dar uma orientação bíblica, “como parece ter sido a pretensão da pessoa que fez a pergunta. Ele fez um discurso indutivo, estimulante. No mínimo, imprudente”.
 
- Nenhum cidadão, religioso ou laico, pode se utilizar levianamente da prerrogativa de apresentador de uma concessão pública como a televisão, para veicular qualquer mensagem que incite a violência – completou Damaris Kuo.
 
Avatar de Dan MartinsPor Dan Martins em 20 de outubro de 2013
 
Por Dan Martins, para o Gospel+

SAI DA CAVERNA

Sai da caverna porque Deus quer lhe abençoar

1 Reis 19:09-13 9 Ali ele entrou numa caverna para passar a noite, e, de repente, o Senhor Deus lhe perguntou: 

– O que você está fazendo aqui, Elias? 
10 Ele respondeu: 
– Ó Senhor, Deus Todo-Poderoso, eu sempre tenho servido a ti e só a ti. Mas o povo de Israel quebrou a sua aliança contigo, derrubou os teus altares e matou todos os teus profetas. Eu sou o único que sobrou, e eles estão querendo me matar! 
11O Senhor Deus disse: 
– Saia e vá ficar diante de mim no alto do monte. 
Então o Senhor passou por ali e mandou um vento muito forte, que rachou os morros e quebrou as rochas em pedaços. Mas o Senhor não estava no vento. Quando o vento parou de soprar, veio um terremoto; porém o Senhor não estava no terremoto. 12 Depois do terremoto veio um fogo, mas o Senhor não estava no fogo. E depois do fogo veio uma voz calma e suave.
13 Quando Elias ouviu a voz, cobriu o rosto com a capa. Então saiu e ficou na entrada da caverna. E uma voz lhe disse:
 
– O que você está fazendo aqui, Elias?
Quando passamos por momentos difíceis o objetivo do diabo é destruir a nossa vida.  E nesses momentos dá uma vontade louca de dormir encontrar um lugar para se esconder.
 
A caverna não é lugar de repouso de um servo de Deus.
 
 
Deus não quer ver você dentro de uma caverna.
Elias foi considerado um dos maiores profeta. Nele havia santidade, obediência ao nome do Senhor, quando Deus o levantou era tempo de crise e de desobediência em Israel.
Deus pergunta a Elias o que você esta fazendo nessa caverna?
Elias se sentia sozinho ele diz para Deus eu tenho sido zeloso e começa expor tudo que estava sentindo naquele momento.
 
 
Você sabe Por que Deus não quer nos ver dentro da caverna?
Porque dentro da caverna tem umidade, vários tipos de doença, animais e cheira muito mal.
A caverna é lugar de refúgio de animais tais como: os ursos, cobras, morcegos, ratos, insetos, aranhas e não é lugar para servo de Deus.
Caverna sempre foi o lugar de refúgio e de pessoas erradas.
 
 
 
 
Essa é a mensagem de Deus para tua vida.
Deus te deu 24 horas no dia, então repasse essa mensagem para outras pessoas.
Vamos semear!
 
 
Culto pregado pelo: Pastor Jonas Góes Jr.

Ministério de Comunicação e Internet 
>> Professor Gava<<


 
fonte: Grupo Cristocentro3 - Google

domingo, 20 de outubro de 2013

O Candelabro

Êxodo 25.31-40

Referências Gerais: Êx 37.17; Lv 24.4; 1 Rs 7.48,49; 2 Rs 4.10; 2 Cr 4.19,20; Zc 4.2,11; Mt 5.15; Mc 4.21; Lc 8.16; 11.33,36; 12.35; 15.8; Hb 9.2; Ap 1.12,20; 18.23.

O candelabro, cujo nome de origem é menorah, é também chamado nas Escrituras Sagradas de “castiçal”, “candeeiro”, “candeia”, ou simplesmente “lâmpada”. Constitui-se num dos objetos mais importantes e significativos da cultura e da religião judaica.

O candelabro era todo esculpido em ouro puro (“... uma peça só...”). Pesava um talento, o que, acredita-se, correspondesse entre 30 e 35 kg. Alguns estudiosos pretendem que suas medidas fossem 1,65 m de altura por 1m de comprimento, de uma extremidade a outra.

O candelabro consistia numa coluna central, da qual saíam seis háteas, três dum lado e três do outro, sendo que a peça inteira era sustentada por um pedestal. Ao todo, o candelabro tinha sete lâmpadas, que eram acesas através de um pavio, embebido de azeite. O candelabro tinha função vital dentro do tabernáculo; ficava do lado esquerdo de quem entreva no Santo Lugar, o segundo compartimento (dentro da tenda), e era a única iluminação que se tinha dentro daquele recinto sagrado.

TIPOLOGIA

A tipologia do candelabro é riquíssima: passa por Cristo, pela Igreja e também pelo Espírito Santo.

De modo geral, representa Cristo como a luz do mundo, a única iluminação que este mundo tem (aí se envolve tudo que diz respeito a Ele: Sua Palavra, Seu poder, Sua Igreja, etc.). Jo 8.12; 1.9; 3.19,20; 9.5; 12.46.

A igreja também é chamada de luz do mundo: Mt 5.14-16; Ef 5.8; 1 Ts 5.5; 1 Jo 1.7. As lâmpadas serviam “para alumiar defronte dele” (Êx 25.37), ou seja, do próprio candelabro. Da mesma forma, a Igreja foi chamada para brilhar diante do Senhor. As lâmpadas do candelabro tinham que brilhar continuamente ( Lv 24.2).

O pedestal ensina-nos que devemos andar nos passos de Jesus (1 Jo 2.6).

As hásteas – Diz-se que as seis hásteas representam a Igreja, por três razões:

1) As hásteas estavam ligadas à coluna central. Do mesmo modo, a Igreja está ligada a Cristo Jesus. Na alegoria da videira e os ramos (Jo 15.1-5), Jesus é a videira, Seus discípulos, os ramos. Todo ramo que não estiver ligado nEle não pode suster-se, nem produzir frutos.

2) Os sete candelabros de Apocalipse 1.12,20 representavam as sete igrejas da Ásia, na visão de João. Jesus Cristo passeava no meio dos sete candelabros.

3) O número 6 é um número representativo do homem. O homem foi criado no sexto dia da criação (Gn 1.26,31). Somando-se as seis hásteas com a coluna central obtém-se o número sete, número simbólico de Deus e da perfeição. Jesus disse que devemos “ser perfeitos assim como perfeito é o Pai celeste” (Mt 5.48); o homem só pode chegar a esse estágio unindo-se a Cristo Jesus (essa perfeição terrena é relativa, não absoluta).

Observando bem o posicionamento das hásteas em relação à coluna do centro, notamos que todas elas são da mesma altura, isto nos fala igualdade perante Deus (Is 40.4; At 10.34; Gl 3.28). Mas, segundo alguns estudiosos, a coluna do centro era um pouco mais alta do que as hásteas. Isto nos fala do senhorio de Cristo em relação a nós (1 Pe 3.15). Outra coisa interessante é que as hásteas menores estão mais próximas da coluna central. Isto nos fala de humildade (Lc 9.48; Mt 11.11).

As hásteas eram ocas, bem como a coluna central, por onde se colocava os pavios, que eram embebidos de azeite de oliva, o combustível do candelabro (Lv 24.1-4). O azeite é símbolo notável do Espírito Santo (At 10.38; Mt 25.4; Sl 23.5; Lv 14.16; Nm 6.15; Dt 32.13). É o Espírito Santo que age em cada vida individualmente, e na Igreja como um todo, para que se possa refletir a luz de Cristo neste mundo, levando todos a glorificarem o Seu nome.

É importante salientar que para o bom funcionamento das lâmpadas, o canal de cada hástea não poderia estar obstruído de modo algum. Assim também não podemos e não devemos resistir nem estristecer o Espírito de Deus em nossa vida (At 7.51; Ef 4.30). O uso das “espevitadeiras” e “apagadores” era justificado na manutenção diária das lâmpadas do candelabro, que cabia ao sumo sacerdote (Êx 30.7). Ele aparava as pontas chamuscadas dos pavios, a fim de que o brilho pudesse ser mais intenso. Isto nos lembra das fadigas, dos sofrimentos que nós passamos por servir a Deus (Rm 8.18; Jo 14.33). Até mesmo Jesus (a coluna central) passou por isso (Hb 2.18; Jo 4.6; 19.28; Mt 8.24; 26.38; 27.50). Como a manutenção diária das lâmpadas, nossas forças também têm que ser santificadas e renovadas todos os dias.

Ornamentos – Eram os cálices, as maçanetas e as flores. O candelabro, ao que parece, tinha 10 cálices: 6 nas hásteas e 4 na coluna (Êx 25.33,34).

O cálice tinha o formato côncavo (amêndoa), era uma espécie de copo, no qual se colocava o azeite. O cálice simboliza o sacrifício de Cristo (Jo 18.11; Mt 20.23; 26.42). Na cerimônia memorial da Ceia do Senhor o cálice é uma referência nítida do sangue de Jesus, derramado na cruz para remissão de pecados (Mt 26.27,28; 1 Co 11.25). A palavra amêndoa significa no hebraico “estar alerta”, “acordar” e “sem sono”. A amendoeira era a primeira árvore frutífera a florescer. Isto nos lembra que devemos produzir bons frutos para Deus, isto é, nossas boas obras em Cristo Jesus (Jo 15.16; Mt 3.10; Gl 5.22,23; Ef 2.10; Tg 2.17).

A palavra maçaneta não esclarece muito bem qual teria sido o seu formato. Recorrendo mais uma vez ao hebraico, descobrimos que se tratava na realidade de “grinalda” e/ou “coroa”. Grinalda sempre sugere casamento. Pois se isto é mesmo assim, então temos aqui uma representação simbólica do casamento de Cristo com a Igreja, Sua noiva (2 Co 11.2; Lc 5.34,35; Ap 21.2,9; Ef 5.25). Coroa nos lembra reinado; reinaremos para sempre com o Senhor (Ap 1.6; 5.10; 22.5).

Outro aspecto importante é que cada hástea do candelabro formava parte de um todo, sendo que o candelabro ficaria incompleto sem qualquer uma delas, ou caso uma delas faltasse. Com isso, podemos dizer que a morte de Jesus não teria valor algum e também nenhuma finalidade ou propósito se esta não produzisse uma geração de salvos. Afinal, foi para isso que Ele veio ao mundo!

A igreja nasceu das feridas de Cristo (Is 53.5; Gl 2.20), brilha no mundo e reinará na glória. Amém!


| Autor: Claunísio Amorim Carvalho | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |

CONFIANÇA & JULGAMENTO


"Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados." Tito 1:15






Pensamento: Se você conhece alguém que não consegue confiar em ninguém, acha que todo mundo está mentindo, fica só julgando as outras pessoas, vê pecado em tudo, pensa que tudo é proibido, e diz que tudo pertence ao inimigo, então é bem provável que esta pessoa esteja com sua consciência contaminada. As pessoas que carregam estes fardos cada vez mais pesados, fazem isso porque se deixam dominar pela idéia de que o amor de Deus precisa ser conquistado. Ninguém é merecedor do amor do Pai, mesmo assim Ele nos ama, e manifestou Sua Graça e Seu amor através de Jesus Cristo.



Oração: Pai querido eu entendo que não há nada que eu possa fazer, ou que eu precise fazer para conquistar o Seu amor. Obrigado porque o Senhor me amou primeiro, e derramou a Sua graça sobre mim. Ajuda-me a ser santo, mas sem hipocrisia e falso moralismo. Eu oro em nome de Jesus. Amém.

 



Oração pela igreja perseguida: Sri Lanka - A Portas Abertas auxilia o sustento de cingaleses deslocados pela guerra civil que já dura 28 anos. No ano passado, treze famílias conseguiram abrir seu próprio negócio. Louve a Deus por essas iniciativas e ore para que o Senhor continue a abençoar o trabalho de suas mãos.
 
 
Deus o abençoe
 
Pr.Paulo
escravo do DEUS altíssimo


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fonte: Grupo Cristocentro3 - Google


O QUE DEUS ERA PARA DAVI

"Mas tu, SENHOR, és um escudo para mim, a minha glória e o que exalta a minha cabeça."  Salmo 3.3
 
 
O Senhor é para nós aquilo que O fazemos ser. No entanto, não podemos pensar em algo e dizer que Ele é isso para nós, pois, primeiro, temos de ouvir pela Sua Palavra o que Ele se declara ser em nosso favor. O que entendemos pelas Escrituras é o que Deus é e tem para cada um. Com a nossa confissão, Ele torna-se exatamente aquilo que sentimos em nosso coração. A fé é importante para tomarmos posse do que o Altíssimo nos revela.
Desde cedo, Davi, o menino que se tornou rei da Israel, soube tomar posse do que o Senhor declarava ser para ele. Se a divina Palavra lhe falava algo, ele logo assumia aquilo e confessava que era, tinha e seria o que o Altíssimo lhe dissera. Talvez, essa seja a diferença que existe entre nós e o filho de Jessé. Não importava o que sentia, mas, sim, o que lhe era revelado. Davi dava à Palavra de Deus o verdadeiro lugar em sua vida.
Deixe-me fazer-lhe uma pergunta: qual é a sua relação com o Criador e Senhor de todas as coisas? Ele é somente Deus para você ou é seu Pai também? Para o mundo, Ele é Deus, e alguns o consideram vingativo, mau e longínquo ao mesmo tempo. Contudo, para nós, que cremos em Sua Palavra, Ele é o nosso Pai, Criador de tudo e o nosso Salvador. O nosso relacionamento com Ele se dá nessa base.
Davi entendeu que o Senhor era, no mínimo, três coisas para ele. Primeira: era seu escudo, o seu protetor, e, por isso, ele não teve o menor temor de ir aos pastos para guardar o rebanho de seu pai. Apesar de lá ficar sozinho, longe de casa, em campo aberto, sujeito a ataque de feras, Davi cria que o Altíssimo era a sua Proteção, que jamais falharia com ele. Assim o Deus Onipotente foi para ele, e mal algum lhe aconteceu.
Além de constatar que Deus era seu protetor – escudo –, Davi aprendeu que o Altíssimo era a sua glória; com isso, estava certo de que poderia enfrentar qualquer inimigo e sair vencedor. Por isso, não teve medo do leão, o rei dos animais, quando este apareceu em seu caminho e atacou uma de suas ovelhas. Davi partiu para cima da fera e a matou. Depois, foi um urso, que também quis se alimentar das ovelhas sob sua guarda e teve o mesmo fim.
Com essa fé fervendo em seu coração, ele ficou horrorizado quando viu os soldados de Israel tremendo diante da petulância do gigante Golias, o qual ameaçava todo o exército do povo de Deus. Ele não podia acreditar no que via: todos desesperados com o herói dos filisteus. Aquele jovem pastor sabia que o Senhor exaltava a sua cabeça; por isso, ofereceu-se para lutar com o gigante e, com uma simples pedra, jogou-o ao chão e o venceu (1 Sm 17.49,50).
O que Deus é para você? Já sentiu que alguma promessa bíblica lhe transmite confiança no Senhor? Então, o que você sente ao ler ou ouvir a pregação das Escrituras é no que deve crer. O Altíssimo está naquela promessa para abençoar sua vida.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

sábado, 19 de outubro de 2013

Amarras do Passado

Filipenses 3:13,14



INTRODUÇÃO

Tenho observado que muitas pessoas têm sido impedidas de serem abençoadas por estarem amarradas ao passado. Ninguém chegará ao futuro se não se libertar do passado. Nunca se esqueça que o nosso futuro é construído no presente.

I. QUANDO O PASSADO PODE ESTRAGAR O MEU FUTURO

Quando Vivo o Presente Preso ao Passado

1. Preso as experiências negativas

a) Experiências Sentimentais
    Esaú ficou preso ao desejo de vingança contra seu irmão Jacó, estragando toda a sua vida.
    Existem pessoas que nunca são felizes porque nunca conseguiram se libertar de uma ofensa sofrida. (mágoa no coração).

b) Experiências Profissionais
    Um emprego que não deu certo.
    Uma empresa que você montou e não deu certo.
    Um vestibular que você foi reprovado.

c) Experiências Cristãs
    Uma decepção que você teve com seu líder (pastor)

d) Experiências Ministeriais
    Elias se decepcionou tanto que desejou a morte.
    Talvez você esteja na caverna como Elias estava.

II. O QUE FAZER PARA IMPEDIR QUE O PASSADO ATRAPALHE O MEU PRESENTE

È Preciso me libertar das amarras do passado

1. Esquecer das coisas que para trás ficam Fp. 3.13

a) Deixar de viver o saudosismo
    O que tem te prendido ao passado?

2. É Necessário Fazer Mudanças em Minha Vida

a) Toda mudança exige quebra de paradigma
    Pra o filho pródigo se tornar uma benção ele teve que fazer mudanças em sua vida.

3. É Necessário Correr os Riscos da Mudança

a) A Mulher do fluxo de sangue correu o risco de ser esmagada no meio da multidão.

III. CONSTRUINDO UM FUTURO DE BENÇÃOS

È Preciso Avançar para o Futuro Fp 3.13 b

1. É Uma questão de Ação (Avançar)

a) Sair da inércia
    Josué teve que sair da zona de conforto para assumir o lugar de Moisés.
    Josué teve que decidir pela sua família – Eu e minha casa serviremos ao Senhor.

2. É Necessário Determinação em atingir o alvo.

a) Prossigo para o alvo Fp. 3.14
    Corro direto para o alvo
    Não permito que nada tire a minha visão do alvo.
 
3. É Necessário Ter Inspiração Pelo Alvo.a) O que me inspira a lutar contra as amarras do passado é o Prêmio
    A Salvação em Cristo Jesus.
    Só leva o prêmio quem cruza a linha de chegada.
| Autor: Pr. Genismar Marques de Souza | Divulgação: estudosgospel.

A BUSCA PELA ARCA DE NOÉ

Foto: Divulgação

Exploradores buscam figura religiosa

Cinco mil anos depois, possível Arca de Noé continua a alimentar a imaginação de exploradores Fé ou ciência?
 
 
 

A busca pela Arca de Noé: ciência ou questão de fé?

A busca pela Arca de Noé no Monte Ararat continua a alimentar imaginação de exploradores de todo o mundo
Yerevan (Armênia), 19 out (EFE).- A busca pela Arca de Noé no Monte Ararat continua a alimentar, 5 mil anos depois, a imaginação de exploradores de todo o mundo, mas a falta de provas científicas transformou o que já era uma lenda em questão de fé.

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"Noé é muito mais que um personagem do 'Gênesis'. É uma figura histórica para cristãos, judeus e muçulmanos", afirmou à Agência Efe Andrei Poliakov, orientalista russo que protagonizou, em 2003, uma das últimas expedições ao monte de 5.435 metros de altura, fronteira natural entre Turquia, Armênia, Azerbaijão e Irã.
O explorador russo acredita que documentos históricos, em particular as crônicas históricas sumérias, confirmam a existência do profeta Noé, a construção de uma arca e, de fato, um grande dilúvio.
"Quando estivemos em Nakhichevan, região azerbaijana que significa 'país de Noé', um especialista local nos mostrou o túmulo de Noé, que estaria sepultado ali até 1983", declarou.
Poliakov garante que a Mesopotâmia foi afetada por uma grande inundação há cinco mil anos, mas é impossível saber sua magnitude e o raio de ação, e se é possível qualificá-la de Dilúvio Universal, como diz a Bíblia.
A aventura de Noé, citada pela Bíblia, pela Torá e pelo Corão, aparece pela primeira vez na "Epopeia de Gilgamesh" (2.500 anos antes de Cristo), um rei mesopotâmico que teria conhecido pessoalmente o profeta.
"Existem muitos mitos. O que sabemos pelos documentos sumérios é que Noé não fabricou a arca com suas próprias mãos, já que não tinha conhecimento para isso, mas mandou construir. Além disso, mais que um barco, era um submarino à antiga", disse.
De sua expedição há 10 anos Ararat confirmou que muitos das descobertas e conclusões às quais outros exploradores que estiveram na região nos últimos 50 anos chegaram são meras invenções.
"As autoridades turcas proíbem há dez anos visitar o monte. A única coisa que fazem é contribuir com a lenda", afirmou Poliakov, que considera que o motivo da proibição é a presença da minoria curda na região.
Poliakov esteve na jazida de Durupinar, a 30 quilômetros ao sul de Ararat, considerado o local onde encalhou a arca de Noé com seus três filhos, as esposas e um casal de cada animal, quando caiu definitivamente a água do dilúvio.
Não é preciso ter uma imaginação fértil para ver a silhueta de um barco, mas os arqueólogos turcos não encontraram nenhum rastro de madeira e concluíram que se trata de uma formação natural surgida após o terremoto que sacudiu a zona em 1948.
Quanto às supostas ancoras de pedra da Arca encontradas não muito longe dali, e que incluem um buraco na parte superior e cruzes gravadas, os especialistas creem que são monumentos construídos pelos primeiros cristãos.
Supostamente, o único pedaço fossilizado da arca está preservado na Catedral de Echmiadzin, na Armênia, relíquia que é objeto de peregrinação desde tempos imemoriais e que chegou ao templo na Idade Média, pelas mãos do monge bizantino Iakob.
O piloto russo Vladimir Roskovitski foi quem deu a largada pela corrida para encontrar a Arca depois de supostamente tê-la avistado em um lago gelado em 1916, após o czar Nicolau II, crente confesso e supersticioso, decidir enviar uma expedição ao Ararat em 1917.
Aparentemente, segundo Poliakov, a expedição czarista encontrou a Arca, mas os documentos e fotos que corroboravam o achado se perderam após o caos que seguiu à Revolução Bolchevique, dizem as más línguas, por ordem de Trotski.
Desde então, muitos tentaram encontrar a Arca. O último foi o americano Daniel McGivern, que anunciou que a tinha localizado em uma geleira a mais de cinco mil metros de altura partir de imagens de satélite da CIA, e chamou a Turquia a construir um monumento nacional para atrair turistas.
Hollywood não é alheia ao mistério e Russell Crowe será o protagonista de "Noah", filme que relata os 110 dias de navegação de Noé, com estreia prevista para o ano que vem.
Se Ararat foi o porto de destino da Arca de Noé, cujas medidas se calculam em 137 metros de comprimento e 23 de largura, é pouco provável que seja achada, já que o monte é na realidade um vulcão, e a teria queimado na erupção de 1840.
Já outros analistas opinam que foi o próprio Noé quem desmontou a Arca e utilizou a madeira para construir uma casa para sua família, de cujos descendentes procederiam os homens, mais do que da costela de Adão.
Poliakov acredita que, apesar da ausência de provas, a Arca de Noé é mais uma questão de fé e se mostra convencido que, se em algum momento for encontrada, já não haveria razões para duvidar da existência de Deus.
"Com Noé nascemos pela segunda vez. Deus nos deu uma segunda oportunidade", comentou. EFE

FONTE: YAHOO 

O assassinato de crianças é permitido no Brasil

O assassinato de crianças é permitido no Brasil
      Sem mais nem menos, sem ouvir a população brasileira, sem levar em conta o direito das crianças na barriga de suas mães, o governo simplesmente aprova o aborto pra mulheres vítimas de estupro. Um ato herodiano podemos assim conceber, um ato vil, tanto da mãe que não deseja a criança fruto de um ataque sexual, quanto do governo, o qual incentiva e financia o assassinato daquela criança.
 
 
      Ao ser concebido, ao se unir o óvulo e o espermatozoide, há ali um novo ser humano em processo de desenvolvimento. Já é uma criança, já é um ser vivo e um cidadão, porque o fim daquela vida em formação é se tornar um ser humano íntegro, ainda que venha a possuir algum defeito. O ser humano, qualquer um que seja, tem o direito a vida, o direito mais essencial para se poder exercer todos os outros.
 
      Os adeptos do PL 03/2013, a lei que permite o aborto, foram sagazes, e, até, covardes, ao esconderem do povo brasileiro e de seus companheiros contrários a essa lei o conteúdo e por não divulgarem e abrir à ampla opinião pública um debate necessário a um tema tão polêmico e delicado de diversos pontos de vista.
      Não se ouviu, também, muito alarde da mídia de massa falar sobre esta temática e a verdadeira intenção de tal projeto. Os cristãos foram pegos de surpresa, e já se depararam com a lei quase sendo aprovada. 
 
      A presidente, apoiadora dos movimentos feministas e abortistas, e unida ao pensamento e política de grandes indústrias multinacionais, os quais possuem grande influência em países como o Brasil, favoreceu este verdadeiro assassinato de crianças no ventre de suas mães. Ela deu o direito de matar. Agora a mãe pode matar seu filho, basta ela dizer que foi estuprada, que foi vítima de abuso sexual. 
 
      Se a mulher disser que foi estuprada ou violentada, mesmo isso não sendo a verdade, ela agora pode assassinar seu filho. Foi essa a solução dada pela presidente do Brasil, a representante do Poder Executivo.       Ela poderia vetar essa barbárie, mas a aprovou.
 
Se hoje crianças inocentes na barriga de suas mães podem ser assassinados, quem garante a vida de qualquer cidadão no Brasil? Quem garante não haver amanhã uma lei facilitadora e permissiva para retirar a vida de qualquer brasileiro? Como podemos continuar uma nação, se as crianças não tem direito à vida?
 
      Profilaxia da gravidez... agora muitas grávidas são doentes, e precisam se curar do "câncer", um ser humano. Ser humano, imagem e semelhança de Deus, está sendo considerado como uma doença. Eis a política da eliminação.
 
      Eliminação. Se a criança incomoda, elimine-a. Se um idoso incomoda, elimine-o. Se um jovem não tem capacitação profissional, elimine-o. E assim vamos eliminando a raça humana. Mas isso não é nenhum crime, e os eliminadores estão amparados por lei... uma pena! A iniquidade está no Brasil!
      Que o Senhor da vida, Nosso Deus e Pai, haja poderosamente contra todos esses males que assolam a nossa nação, essa nação tão amada por Deus!!!



 
 
 
FONTE: TEMAS INTERESSANTES

Você Vai Comemorar o Halloween?

Eu não. Vou refletir. A festa das bruxas nunca me atraiu. Independente dos fartos motivos repetidamente argumentados por cristãos, sempre achei a festa pura perda de tempo, de gosto questionável. Portanto, nada de dar IBOPE para bruxas e vampiros. Em nome de Jesus, não. Definitivamente não tenho a menor atração pelo Halloween com suas travessuras ou gostosuras. Só quero paz, calma e reflexão.

Na minha reflexão quero agradecer. O suor, as lágrimas, a crítica, as lutas e a perseverança daqueles que lutaram por nós. Sim, por nós. Muitos, nem se dão conta. Mal agradecidos que são, cospem no prato das gerações passadas. Tratam a igreja com total descaso. Fazem vista grossa para suas vergonhas e humilhações. Roubam dinheiro através da exploração da boa fé. Ridicularizam o altar com adultérios, fornicações, aberrações, idolatrias. Manipulam emoções. Fabricam doutrinas que se acomodam ao seu particular figurino. Colocam na boca de Deus palavras que Ele não disse. Inventam ritos litúrgicos repletos de mandingas. Chamam ao errado, certo, e ao amargo, doce. Enfim, são muitos mal agradecidos que não servem a igreja, antes, servem-se dela.

Quero agradecer a Lutero e todo o time de reformadores que, ao não suportarem mais o insuportável, protagonizaram o evento que mudou a face do mundo, a Reforma Protestante. Quantas reformas são necessárias para se formar um cristão? Difícil responder. Talvez o lema da igreja reformada lance alguma luz: Igreja reformada sempre reformando. Existe neste lema a atitude da não conformação sabiamente incentivada por Paulo: Não vos conformeis com este século.

Desde quando degustei a biografia de Lutero e me aventurei nas Institutas de Calvino, fui desafiado a não me conformar, a olhar cada fato por todos os ângulos possíveis, a acreditar questionando, a ter uma visão crítica. Mas não só. Pois apenas teoria, por melhor elaborada que seja, nos deixa com o gosto do incompleto. Os reformadores me desafiaram a agir, a se posicionar, a pregar, a denunciar, a perseverar. Muitos movimentos começaram e enfraqueceram, terminaram ou se mantiveram pela força das leis de uma cultura e estado. A reforma não, ela avançou por países no mundo todo, influenciando culturas, sistemas e povos.

Essencialmente, a reforma foi um movimento bíblico. No centro do púlpito estava quem tinha de estar: a Palavra de Deus. Está na hora de se retirar do centro dos nossos cultos tudo aquilo que não seja Palavra de Deus. Afinal, o quarto evangelho define a Cristo como o verbo que se fez carne. O mistério da encarnação só é entendido em submissão a Palavra, pois ela, a Palavra, é viva, eficaz e penetrante, capaz de se encarnar em nós. Assim deve ser porque, para qualquer habitante do mundo, a fé vem pelo ouvir, e ouvir a Palavra de Deus.

É lamentável. Muitas igrejas, ano após ano, dedicam esforços para explicar as origens do Halloween, que é do diabo, que demônios dominam as crianças, que… Ok, tudo certo, mas será que é só isso? Será que bruxas, culturas que oferecem festas contaminadas e demônios merecem tanta atenção? Observou o final da última pergunta? Eu escrevi tanta, tanta atenção, entendeu? Ou seja, evidente que o alerta é necessário e prudente, mas entendo que a Reforma Protestante merece espaço mais nobre e bem mais amplo. Afinal, como bem afirmou Lutero em sua poesia: Se nos quisessem devorar demônios não contados, não nos podiam assustar, nem somos derrotados. O grande acusador dos servos do Senhor, já condenado está, vencido cairá por uma só palavra.
Paz!

| Autor: Pr. Edmilson Mendes | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Inspiradas.com: Uma necessidade sem fim:

Inspiradas.com: Uma necessidade sem fim
Inspiradas.com: Uma necessidade sem fimO Mês de Missões Nacionais se foi e chego à conclusão que é difícil falar sobre este importante assunto, pois a verdade é que nós não temos noção do que é viver Missões, falo isso por mim, não por cada crente em Cristo, apesar de crer que seja uma realidade mútua, não vivemos Missões como deveríamos, muito menos respiramos, não acredito que contribuímos ou oramos por missões da forma que seria apropriada. Não estou sendo um Crente sem fé, creio fielmente que estou apenas sendo realista franco e sincero. Esta não é uma crítica à minha Igreja que amo e congrego muito menos à sua membresia, seja no geral ou um grupo em particular. Não, apenas estou querendo dizer que a Necessidade por apoiar e realizar um trabalho Missionário é muito maior do que podemos imaginar.. Clique no link acima para ler toda a matéria...
 
 
 
FONTE: BIBLIA ON LINE - RAPIDINHAS