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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

ARMADURA CONTRA O DIABO


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo.
 
Efésios 6:11


 
 
Pensamento:
 
Tantas vezes estamos focalizados somente nas coisas que gostamos, que fazemos bem, ou que temos interesse em realizar. Deus quer que usemos cada peça da sua armadura espiritual.  Ele quer que sejamos disciplinados e cresçamos nas áreas da nossa fraqueza espiritual e nas áreas que não achamos tão empolgantes ou interessantes. Nosso adversário é criativo e tentará nos atacar nas áreas da nossa fraqueza e vulnerabilidade. Então, não devemos nos comprometer somente a sermos diligentes nas áreas do nosso interesse e força, mas especialmente naquelas áreas onde não estamos fortes.
 


Oração:
 
Pai fortalece-me nas áreas onde estou mais vulnerável ao pecado. Abra meus olhos para me ajudar a enxergar minhas áreas de fraqueza.  Reacende meu coração para buscar sua santidade apaixonadamente.  No nome de Jesus eu oro.  Amém.


Oração pela igreja perseguida: Irã (8º) - Suplique pelas igrejas domésticas e seus líderes, a fim de que experimentem a proteção de Deus e continuem seu ministério.
 
 
Deus o abençoe
 
 
Pr.Paulo
escravo do DEUS altíssimo


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fonte: Grupo Cristocentro3 - Google


Oração como estilo de vida (Richarde Guerra – Priscila Guerra)

Oração como estilo de vida (Richarde Guerra – Priscila Guerra)

Oração como estilo de vida (Richarde Guerra – Priscila Guerra)
O livro Oração como estilo de vida (Richarde Guerra – Priscila Guerra) da Igreja Batista da Lagoinha mostra o que é orar, como orar, quando e onde orar e outros tópicos relacionados à oração e sua grande importância e necessidade na vida do crente.

Sinopse do livro Oração como estilo de vida

“Aconselhando tantas pessoas nesses 13 anos na mocidade, temos percebido uma atitude padrão em jovens: quando nos pedem uma direção a respeito de algo, uma importante decisão, uma luta que precisam vencer, uma resposta que já aguardam de Deus há algum tempo, e respondemos vão orar, vamos orar ou oramos com eles, fica estampado em seus rostos a decepção, pois eles ficam com a sensação que não fizemos nada por eles. Pedir alguém para buscar na oração um mover de Deus e não pedir nada, na cabeça de muitos, são coisas cada vez mais parecidas. Mas a oração não é um amuleto ou uma ação mecânica para dar satisfação à igreja ou sociedade que você é religioso. A oração tem um poder incalculável extremamente subestimado pelas pessoas.
Se crermos, podemos mover montanhas, mudar histórias, fazer a diferença com um gesto aparentemente tão simples que é a oração, podemos transtornar essa geração. Por meio deste livro desejamos estimular você a buscar a oração não como um hábito ou um ritual, mas como algo essencial para continuar caminhando nesta Terra, um verdadeiro estilo de vida.”
Os autores

Características

Título: Oração como estilo de vida
Autores: Richarde Guerra – Priscila Guerra
Publicação: Igreja Batista da Lagoinha
Páginas: 48
Ano: 2013

Download do ebook

O livro digital (ebook) “Oração como estilo de vida (Richarde Guerra – Priscila Guerra)” está disponível para download completo em formato PDF. No botão verde abaixo você poderá consultar o preço do livro impresso ou ebook em formato EPUB se disponível. Clique abaixo para baixar:
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fonte: http://livros.gospelmais.com.br/livro-oracao-estilo-vida-richarde-guerra-priscila-guerra.html

DOMINE A ARTE DE ORAR

"Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde."  
 
Salmo 141.2
 
Davi aprendeu a orar e, por isso, era vitorioso nos seus pedidos ao Senhor. Assim com um atleta tem de dominar as regras do esporte que pratica, também devemos observar as diretrizes da oração. Tal qual o atleta de sucesso, precisamos entender a hora apropriada para fazermos a oração da fé. Os detalhes é que fazem a diferença. Todo vencedor sabe que nada acontece por acaso; o que conta é o modo como ele faz a sua obra.
Para o salmista, a sua oração tinha de subir até a face do Senhor como um incenso. Se ele não falasse como um homem natural, mas dissesse o que o Espírito de Deus lhe revelava, os seus pedidos seriam aceitos. Mesmo que você esteja irado, não seja malcriado ao falar com o Altíssimo nem use argumentos humanos. Ele não tem culpa da sua falta de entendimento. A responsabilidade pelo seu fracasso está no seu modo de orar.
O incenso oferecido na Terra não precisa de um veículo humano que o conduza aos Céus. Uma das leis criadas pelo Senhor se encarregará de levá-lo à presença divina. Hoje, Deus não nos orienta a queimar incenso no sentido literal, como acontecia no Antigo Testamento. Naquele tempo, essa substância representava uma oração suave e firme, a qual nem todas as pessoas podiam fazer, porque, naquela época, a divina graça ainda não havia sido enviada.
Quando a graça divina veio – trazida pelo Senhor Jesus –, ela passou a equipar, com as virtudes celestiais, os que dão ouvidos à Palavra de Deus. Essas virtudes nos fazem orar de modo agradável e aceitável ao Altíssimo. Para quem já entregou seu coração a Jesus e nasceu de novo, não existe condenação (Rm 8.1) – algo que o impeça de ter suas orações atendidas pelo Todo-Poderoso.
O levantar das mãos é algo simbólico. Você não precisa fazer como Moisés. Quando ele levantava a mão, o Senhor fazia com que Israel prevalecesse contra Amaleque e seu exército, mas, quando ele a abaixava, os amalequitas prevaleciam (Êx 17.11). Esse ato significa que você deve usar o poder que o Pai lhe deu. Toda vez que fizer isso, o Senhor aceitará sua atitude como um ato de justiça que você está praticando.
Não use somente a determinação. O Senhor lhe deu duas mãos – aqui representadas por sua vontade e seu poder. Portanto, não faça a obra de qualquer maneira, como se não gostasse do que Deus mandou você realizar. Siga as instruções que Gideão passou aos 300 que Deus lhe deu para derrotar os midianitas (Jz 7.17-20). Eles gritavam pelo Altíssimo e por Gideão. Grite pelo Senhor e pela sua missão!
Conta muito, aos olhos de Deus, o fato de você entrar na batalha com todo o seu coração, toda a sua alma e todas as suas forças. De um lado, use a graça divina e, do outro, a sua vontade. Se as suas mãos forem levantadas, a sua vitória será mais do que certa, pois o Pai irá agradar-Se da maneira bíblica com a qual você Lhe servirá.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

domingo, 27 de outubro de 2013

O Sentido do Natal

'Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê, e ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para else na hospedaria.' Lucas 2. 6 e 7.

Qual é o sentido do Natal?

Uma festa para troca de presentes, para ceia em família, para enfeitar a Casa com luzes e bolas coloridas, para montar o presépio, para comer panetonne, Peru? Não, o Natal tem um sentido mais profundo. O nascimento de Cristo tem conseqüências que vão além da festa de uma dia de dezembro, ele tem a dimensão e o peso de um propósito eterno.

É o dia em que o divino se torna humano.

O propósito do nascimento de Cristo, é resgatar a humanidade caída. Se o pecado entrou por um homem a salvação veio por outro homem. Nós não somos o que deveríamos ser. Jesus vem reescrever toda a história do ser humano. Ele vem transformar o fracasso em vitória, a tristeza em alegria. Ele vem fazer com que a vida vazia se torne plena de sentido, vida abundante.

Ele vem trazer luz para as trevas; alegria para os entristecidos, alento para o cansado, esperança para o desesperado.

Ele vem destronar os poderosos e exaltar os humildes.

Ele vem dizer que Deus nos AMA, que Deus se importa com a nossa vida e com as coisas que nos acontecem. Até mesmo com as coisas mínimas, como um fio de cabelo de nossa cabeça que cai.

É o dia em que o eterno se torna histórico.

No passado, podíamos ver intervenções de Deus na história caracterizadas pelo que chamamos de teofanias. Eram aparições momentâneas de Deus. Essas intervenções de Deus, ficavam na memória daqueles que a presenciavam e davam ao lugar, como Jacó fez com Betel.

Agora, já não é Deus entre nós, mas, Deus conosco, Emanuel.

Que Nome bonito, Deus conosco, Deus irrompendo na história, fazendo parte da história.

Deus armou a sua tenda no meio dos homens.

Aquele que não sabia o que era passado, presente, ou futuro, porque habitava na eternidade, passa a conhecer a realidade humana das horas, dos dias, dos anos.

Passou nove meses no ventre de uma mulher. Ao oitavo dia foi circuncidado. Passou pela infância, adolescência, juventude e a idade adulta.

Passou pela agonia das horas que antecedem a morte. Experimentou a noite longa que parecia nunca terminar, em que as inquietações faziam com que as horas se arrastassem como anos. A mesma que nós já passamos, quando estamos diante do corpo de alguém que amamos e já não está entre nós. Quando velamos o sono do filho doente. Experimentou as horas de agonia na Cruz em sede e dor.

É o dia em que o misterioso se torna conhecido.

Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho.

Como Deus é? Ele se revela a Moisés no meio de uma sarça ardente, de uma montanha fumegante. A Elias ele se revela por meio de uma brisa suave.

Ele se revelou por meio de sonhos, visões.

Agora Ele se revela em Jesus Cristo. Em Cristo Deus nos mostra o seu rosto de amor.

Mas o mistério de Cristo não é apenas a revelação da face de Deus. O mistério de Cristo é também a revelação do propósito Redentor de Deus. O mistério é o propósito de Deus de resgatar o perdido, de amar aqueles que eram indignos do seu amor.

I Coríntios 2.7 Ao contrário, falamos da sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto, o qual Deus preordenou, antes do princípio das eras, para a nossa glória.

Colossenses. 2.2 Esforço-me para que else sejam fortalecidos em seu coração, estejam unidos em amor e alcancem toda a riqueza do pleno entendimento, a fim de conhecerem plenamente o mistério de Deus, a saber, Cristo.

Aplicações:

1. O Natal significa que Deus se identifica com a condição humana.

O autor da Carta aos Hebreus expressa essa identificação ao dizer:

17 Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e file com relação a Deus, e fazer propiciação pelos pecados do povo. 15 pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado.

O nascimento de Cristo aponta para essa realidade: Deus se importa com você. O Natal de Jesus Cristo é a voz de Deus lhe dizendo: veja como eu lhe amo, aquela criança foi a prova do meu amor por você. Jesus Cristo lhe entende: ele foi criança, e se tivesse nascido hoje, como as outras crianças gostaria de sorvete, de pipoca, de refrigerante.

2. O Natal significa que há um propósito para a história.

Ela está sendo conduzida por um Deus que governa e história que ao final será coroada com o triunfo de Deus sobre todo o mal.

Os deístas, eram aqueles que criam num Deus que criou o mundo e que depois o deixou à própria sorte. Como um relojoeiro que dá corda em um relógio e depois deixa-o por si mesmo. Como uma criança que em um dia chuva coloca o seu barco de papel na correnteza formada pela chuva e o deixa ir embora sem rumo definido.
 No natal, a eternidade se faz história. O princípio e o fim tem realidade, tem concretude histórica, tem nascimento, vida e morte.

O Natal no diz que Deus é o Deus transcendente, isto é, acima de sua criação, mas é, também o Deus imanente, isto é, envolvido com a história da sua criação.

3. O Natal significa que Deus nos revelou os propósitos mais profundos do seu coração. Os seus mistérios.

É esse o sentido do texto de Paulo aos Coríntios: Ao contrário, falamos da sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto, o qual Deus preordenou, antes do princípio das eras, para a nossa glória. Nenhum dos poderosos desta era o entendeu, pois, se o tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. 9 Todavia, como está escrito: "Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam"; mas Deus o revelou a nós por meio do Espírito. O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus.

No Natal, o mistério se desfaz, o evangelho é o mistério oculto, e Cristo é o centro do Evangelho.

Deus tem um plano maravilhoso para redimir o homem. O pecado, a morte e o diabo não têm a última palavra.

No Natal Deus começou a desvelar o seu plano de amor e graça que Ele havia estabelecido antes da fundação do mundo.


| Autor: Pr Josias Moura | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |

sábado, 26 de outubro de 2013

O Caráter Transgressor do Evangelho - Parte 2

TRANSformar – Ir além das formas estabelecidas

Além de não conformar-se, isto é, ajustar-se aos padrões vigentes, o Evangelho do Reino provoca transformações profundas, tanto no indivíduo, quanto na sociedade.

No indivíduo, esta transformação começa pela renovação do seu entendimento, conforme lemos em Romanos 12:2. Portanto, parte do subjetivo. Sua cosmovisão é radicalmente afetada. A maneira como se vê, e como enxerga a realidade à sua volta muda drasticamente.

Ele passa a perceber-se como um pecador carente da misericórdia divina. Há uma expansão da sua consciência (Metanóia no grego , ou arrependimento em português). Sua avaliação de si mesmo e do mundo passa a estar em linha com a avaliação feita por Deus. Suas opiniões particulares se rendem à verdade revelada na Palavra.

A introspecção inicial dá lugar a uma nova cosmovisão. Embora parta do subjetivo, não pára aí. Ao sentir-se transformado por Deus, o indivíduo é comissionado e desafiado a trabalhar pela transformação do mundo. Daí o caráter objetivo e abrangente da transformação proposta pelo Evangelho.

A injustiça imperante na sociedade começa a causar-lhe náuseas, porque seu coração agora bate no compasso do coração de Deus. E ele não se contenta a ser um mero espectador da história, mas almeja ser um agente subversivo do Reino de Deus.

O Espírito do Senhor que passa a habitar nele, o impulsiona a trabalhar pela restauração dos lugares há muito devastados pelo crime, pela injustiça social, pela corrupção, pela promiscuidade, e por tudo o que degenera o ser humano (Isaías 61:4).

A transformação desejada é precedida por um TRANSTORNO.
Transtornar é bagunçar o que está arrumado, para então estabelecer um novo padrão. Para dar uma faxina nada casa, é imprescindível que se tire as coisas do lugar.

Os discípulos de Jesus foram acusados de transtornar o mundo (At.17:6). Onde o Evangelho chegava, havia sempre uma desordem inicial, um alvoroço, como o que aconteceu em Éfeso, quando os comerciantes amargaram um enorme prejuízo por conta do culto a deusa Diana ter sido desacreditado.

Como já devem ter percebido, gosto muito de estudar a origem etimológica das palavras.

Algumas traduções trazem o vocábulo “alvoroço” em vez de “transtorno”. A palavra “alvoroço”, tem a mesma origem de “alvorecer”. Quando se tocava o clarim da alvorada no acampamento do exército romano, havia um alvoroço, que logo era seguido pela ordem matinal, com todos os soldados devidamente enfileirados.

A trombeta de Deus tem sido tocada, onde quer que o Evangelho do Reino seja anunciado. O alvoroço causado pela proclamação da verdade é o prenúncio de que a aurora está prestes a raiar.

Esta transformação deve abarcar todos os campos do conhecimento humano, e todos os setores da sociedade. A cultura, a ciência, a legislação, a educação, a família, nada fica imune ao fluir do Rio de Deus. E onde quer que ele passe, tudo revive ( Ez.47:9).

A igreja de Cristo não tem o direito de represar o rio da vida. Não somos lagoas de águas paradas, infestadas de micróbios e larvas de insetos. Somos o canal por onde passam as águas do rio de Deus. Deixemos, portanto, que elas desaguem no mundo, a fim de transformá-lo.

Uma religiosidade intimista, circunscrita ao indivíduo e às suas experiências, não poderá romper com os diques. O rio de água viva prometido por Jesus, flui do nosso interior, e não em nosso interior. O interior do homem é o ambiente de onde as águas transformadoras jorram, mas não é o ambiente onde elas devem desaguar.

| Autor: Hermes C. Fernandes | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Lidando de Forma Correta com o Dinheiro

Texto Áureo: Pv. 10.22 – Leitura Bíblica: Pv. 3.9,10; 22.3; 24.30-34

INTRODUÇÃO

O livro de Provérbios apresenta vários conselhos a respeito do uso apropriado do dinheiro. Tais orientações são bastante práticas, e úteis para os cristãos dos dias modernos. Na lição de hoje trataremos justamente a respeito desse assunto tão controvertido, e pouco discutido nas igrejas, e quando é feito, nem sempre se considera a totalidade das Escrituras. Por isso, nesta aula, além de abordar a questão do dinheiro em Provérbios, nos voltaremos para algumas orientações práticas, com base no Novo Testamento, em relação às finanças.

1. O DINHEIRO EM PROVÉRBIOS

Por se tratar de um livro de conselhos, Provérbios orienta seus leitores a fim de saberem lidar com situações práticas da vida. Conforme estudamos anteriormente, o autor de Provérbios destaca a importância de apresentar a Deus nossas primícias (Pv. 3.9). A recompensa de Deus, para os israelitas, estava condicionada a atitude de entregar a Ele os primeiros resultados da colheita (Pv. 3.10; 13.21). Como livro de sapiência, a sabedoria, e não o dinheiro, é muito mais importante, pois é a sabedoria que faz a riqueza durar (Pv. 8.18,21), o seu resultado é consideravelmente melhor (Pv. 8.20), somente a partir dela as pessoas poderão usá-lo adequadamente (Pv. 17.16), inclusive para não afadigar buscando riquezas (Pv. 23.4). Não apenas a sabedoria é mais importante que o dinheiro, também uma vida de retidão, atitudes de retidão. As pessoas justas vivem com maior tranquilidade que as desonestas (Pv. 15.16), por isso um homem pobre que não se envolve em negócios escusos é preferível ao rico que vive sem honestidade (Pv. 28.6). Deus geralmente recompensa os justos com dinheiro (Pv. 13.21), mas é melhor ter menos dinheiro e viver em retidão do que ter muito dinheiro resultante de injustiça (Pv. 16.18). Por conseguinte, temer a Deus é bem melhor do que ter dinheiro (Pv. 15.16), na verdade, a humildade, e o temor a Deus, leva o homem a adquirir riquezas (Pv. 22.4). Como já destacamos em outras lições, a diligência é uma característica fundamental para aqueles que querem ter êxito em suas vidas. Os que não se deixam conduzir pela indolência colherão os frutos da prosperidade (Pv. 10.4). A obtenção de dinheiro está atrelada ao trabalho, é através dele que as pessoas adquirem riquezas (Pv. 14.23). A diligência é concretizada em planejamento, não apenas em ações espontaneistas, que leva à ruina (Pv. 21.5). As pessoas que não conseguem controlar seus hábitos consumistas acabarão sem nada (Pv. 21.17).

2. PROVÉRBIOS E O USO DO DINHEIRO

O sábio destaca, a princípio, as limitações do dinheiro, definitivamente ele não pode comprar tudo, não pode livrar as pessoas da condenação (Pv. 11.4), não dura para sempre, tem um caráter efêmero (Pv. 23.5; 27.4), sequer é digno de confiança (Pv. 11.28), por isso devemos depositar nossa esperança em Deus (Pv. 28.25). Mas o dinheiro não necessariamente é algo ruim, na verdade, pode ser utilizado para fazer o bem. Quando corretamente utilizado, pode diminuir os estresses e evitar alguns problemas (Pv. 10.15). Ademais, os filhos, se forem sábios, poderão desfrutar da herança deixada pelos pais (Pv. 13.22), a esposa também exerce papel fundamental no bom uso dos recursos (Pv. 31.18). Mas é preciso ter cuidado, pois o dinheiro pode ser extremamente danoso para as pessoas, principalmente no que tange aos relacionamentos. Isso porque, infelizmente, existem favoritismos por causa do dinheiro, os ricos acabem sendo bem tratados, enquanto que os pobres são menosprezados (Pv. 14.20). As pessoas que têm dinheiro não conseguem identificar com facilidade quem são seus reais amigos, pois muitos se aproximam por interesse (Pv. 19.4). Aqueles que não têm dinheiro são abandonados justamente porque as pessoas se voltam para as que têm mais dinheiro (Pv. 19.4). Os que têm muito dinheiro não conseguem encontrar descanso, costumam viver no isolamento, pois comumente são perseguidos por ladrões ou sequestradores (Pv. 13.8). Aqueles que têm recursos financeiros são pessoas fúteis, não conseguem se interessar por conhecimentos valiosos. Os pobres com entendimento percebem a mediocridade dessas pessoas (Pv. 28.11). Além disso, não podemos deixar de destacar que muitas pessoas na verdade não têm dinheiro, apenas vivem uma mentira, como se tivessem, para agradar a sociedade (Pv. 13.7). Ao invés de querer dominar os mais pobres, e se assenhorarem sobre eles (Pv. 22.7), os ricos deveriam reconhecer que foi Deus quem criou tanto um quanto ao outro (Pv. 22.2). Ao invés de serem vaidosos, por causa do dinheiro, os ricos precisam pôr em prática a generosidade (Pv. 11.24,25). Deus é testemunha daqueles que oprimem os mais pobres, e querem tirar vantagem das suas necessidades, tais pessoas cairão em ruína (Pv. 22.16).

3. VISÃO CRISTÃ SOBRE O DINHEIRO

A abordagem de Jesus em relação ao dinheiro é radical, Ele se posiciona contra o acúmulo de riquezas na terra, orienta as pessoas a entesourarem no céu (Mt. 6.19-21). Essa é a resposta de Jesus a ansiedade que assola a sociedade moderna. Ao invés de estarem preocupados com muitas coisas, ansiosos pelas vicissitudes da vida, devemos aprender a confiar em Deus, na Sua providência (Mt. 6.24,25). Por isso, quando se encontrou com o jovem rico, orientou para que esse entregasse seus bens materiais aos pobres, mas ele foi incapaz de fazê-lo (Mt. 19.16-22). A conclusão de Jesus, em virtude do apego daquele jovem às riquezas foi a seguinte: “Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus. E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus” (Mt. 19.23,24). Ao invés de enfocar demasiadamente as riquezas, Jesus ensina que devemos buscar, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça e que as demais coisas – apresentadas no contexto, e não todas como dizem alguns – os serão acrescentadas (Mt. 6.33). Em suas epístolas, Paulo orienta os primeiros crentes em relação ao uso do dinheiro. Ao escrever aos Coríntios nos apresenta o modelo de Jesus em relação à riqueza e a pobreza. Diz ele: “pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos” (II Co. 8.9). A riqueza a respeito da qual trata o Apóstolo, nesse texto, não é material, tendo em vista que, ao escrever a Timóteo, alerta a respeito do perigo das riquezas (I Tm. 6.9,10). A orientação apostólica é a de que há maior felicidade em dar do que em receber (At. 20.35), por isso, Deus ama a quem dar com alegria (II Co. 9.7). A moeda mais valiosa para o cristão é o exercício da piedade, que a fonte de lucro (I Tm. 4.8).

CONCLUSÃO
A partir do Livro de Provérbios, e do Novo Testamento, destacamos algumas orientações práticas quanto ao uso do dinheiro: 1) não devemos confiar nas riquezas, mas em Deus, que é nosso Provedor (Mt. 6.24); 2) diante de uma sociedade consumista, devemos pedir sabedoria a Deus, para saber usar corretamente o dinheiro (Tg. 1.5); 3) a honestidade é uma prática cristã, não apenas diante de Deus, mas também dos homens (II Co. 8.21); 4) não devemos esquecer que um dia prestaremos contas a Deus, inclusive do modo como gastamos nosso dinheiro (Rm. 14.10; 5) sejamos cuidadosos em relação ao dinheiro, aprendamos a exercitar a piedade com contentamento (I Tm. 6.6-10); 6) a utilizar os recursos em coisas benéficas, principalmente para a obra do Senhor  (Fp. 4.14); 7) em uma sociedade individualista, sejamos generosos, atentos às necessidades dos outros (II Co. 9,6,7); 8) o dinheiro do cristão deve ser ganho com honestidade, no temor do Senhor, e gasto com sabedoria (At. 24.16; II Ts. 3.7-9); 9) é preciso ter cuidado para não se deixar dominar pela ganância, e pelo consumismo (Ef. 5.3); e 10) o segredo é aprender a viver em contentamento, para não contrair dívidas desnecessárias, que comprometerão a renda familiar (Hb. 13.5).

BIBLIOGRAFIA
KIDNER, D. Provérbios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1980.
ORTLUND JR. R. C. Proverbs: wisdom that works. Illinois: Crossway, 2012.

| Autor: Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

A FELICIDADE PODE SER APRENDIDA

Pastor Rick Warren afirma em pregação que a felicidade pode ser aprendida através de quatro hábitos bíblicos

 

Pastor Rick Warren afirma em pregação que a felicidade pode ser aprendida através de quatro hábitos bíblicos
 
 
O pastor norte americano Rick Warren, da Igreja Saddleback, no sul da Califórnia, afirmou durante uma pregação na última semana que acredita que a felicidade é algo que pode ser aprendido, e que para isso o indivíduo deve desenvolver “quatro hábitos bíblicos”.
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No sermão, intitulado “Os hábitos da felicidade”, o pastor compartilhou com os fiéis de sua congregação quatro qualidades que os cristãos precisam para construir suas vidas e serem felizes. O sermão teve como base o texto de Filipenses 2:19-30, em que o apóstolo Paulo fala sobre o envio de Timóteo e Epafrodito à igreja de Filipos.
De acordo com Warren, o ponto de partida para a felicidade é aprender a desviar a atenção para longe de si mesmo. Segundo o pastor, esse conselho é baseado nos versículos 20 e 21 do texto bíblico citado por ele.
“Não tenho ninguém que, como ele, tenha interesse sincero pelo bem-estar de vocês, pois todos buscam os seus próprios interesses e não os de Jesus Cristo” Filipenses 2:20-21
- Eu tenho que cuidar muito de mim. Mas eu tenho que cuidar das necessidades das pessoas ao meu redor. (…) Nós não olhamos naturalmente para as necessidades dos outros, o que é algo que você tem que aprender a fazer – afirmou o pastor.
Como segundo conselho, o pastor cita do versículo 22 da carta escrita por Paulo, afirmando que os cristãos precisam aprender a serem confiáveis. Segundo Warren, a Bíblia mostra duas maneiras de construir uma reputação de confiabilidade: viver com integridade e manter suas promessas.
“Mas vocês sabem que Timóteo foi aprovado porque serviu comigo no trabalho do evangelho como um filho ao lado de seu pai.” Filipenses 2:22
O terceiro hábito citado durante o sermão foi “aprender a trabalhar bom com os outros”. Porém, o pastor afirma que “isso não é algo que é feito automaticamente”, e que os pais devem ensinar seus filhos a compartilhar seus brinquedos, e a cooperar com as pessoas que são diferentes. Ele afirma ainda que Epafrodito é um exemplo dessa qualidade, citando Filipenses 2:25.
“Contudo, penso que será necessário enviar de volta a vocês Epafrodito, meu irmão, cooperador e companheiro de lutas, mensageiro que vocês enviaram para atender às minhas necessidades.” Filipenses 2:25
- Eu estou falando sobre a capacidade de um indivíduo que pode trabalhar em equipe, a capacidade de colaborar – ressaltou, segundo o Noticias Cristiana.
Por último, o pastor afirma que o que temos que fazer para viver uma vida feliz é viver para algo vale a pena morrer, observando que “até que você tenha isso, você não terá a felicidade suprema em sua vida”. Warren ressaltou à igreja que Epafrodito andou cerca de 1300 quilômetros para entregar as ofertas de Paulo aos Filipenses, e que ele ficou doente, ficando à beira da morte, e arriscou sua vida, mas completou sua missão.
“De fato, ficou doente e quase morreu. Mas Deus teve misericórdia dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza. Por isso, logo o enviarei, para que, quando o virem novamente, fiquem alegres e eu tenha menos tristeza. E peço que vocês o recebam no Senhor com grande alegria e honrem homens como este, porque ele quase morreu por amor à causa de Cristo, arriscando a vida para suprir a ajuda que vocês não me podiam dar.” Filipenses 2:27-30
- A maioria das pessoas vai ficar feliz em seguir a Cristo, desde que seja conveniente e confortável. Mas a felicidade vem de colocar o serviço antes da segurança – finalizou o pastor.
 
 
 
Avatar de Dan Martins Por Dan Martins em 24 de outubro de 2013
 
Por Dan Martins, para o Gospel+