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terça-feira, 15 de outubro de 2013

A Sunamita

2 Reis 4.8-37

Essa história sempre me chamou muito àtenção:

"Uma mulher que em meio a mais terrível dor (morte do filho) demonstra tranquilidade e fé". A Bíblia sequer menciona o seu nome, apenas chama-a de "sunamita", uma referência a cidade de Suném, onde morava. Suném quer dizer: "lugar de repouso". Localizada a sudeste do mar da Galiléia, entre os montes Gilboa e Tabor, na planície de Jezreel é herança da tribo de Isaacar.

O profeta Eliseu exercia seu ministério por lá quando foi notado pela sunamita: "Eis que este é um santo homem de Deus". Uma mulher, de discernimento. Eliseu torna-se hóspede dela. Como forma de retribuição, o profeta quis falar com o rei, a fim de lhe conceder favores. A sunamita, repondeu: "Eu habito no meio de meu povo"(II Reis 4:13), ou seja, "sou feliz neste lugar, não necessito de mais riquezas, me agrada o convívio com o povo". Eliseu, então, pede a Deus que lhe dê um filho.


Deus, em resposta a oração de Eliseu, realiza o desejo do coração da bondosa mulher. Seu filho já crescido, morre de uma dor de cabeça muito forte. Alguns teólogos, dizem que foi acometido de insolação já que passara muito tempo no campo, segando com o seu pai ( II Rs 4: 18-20)


O que fez a sunamita?

Chorou desesperadamente, lamentou, se revoltou contra Deus. Não!! Ela deitou o menino no quarto de Eliseu, reuniu os empregados, preparou jumentas e foi até o Monte Carmelo ao encontro do profeta. Seu marido estranhou: "Por que vais a ele hoje"? Ele nem imaginou onde chegaria a fé da sunamita. Sua resposta beira os limites do incompreensivel: "Tudo vai bem" Como?com o filho morto? "Tudo vai bem" Suas atitudes demonstram auto controle possível apenas em estado de total equilíbrio emocional, ou seja, ela não ficou desesperada.

Tribulações em Suném:

Você, já passou por algo parecido? Recebeu uma promessa de Deus, e viu essa promessa morrer? A sunamita, nos aponta um caminho: "Tudo vai bem", quando cremos em um Deus, que do pó, cria e recria a vida. Por mais difícil que pareça, é preciso repousarmos em "Suném". Acreditarmos que Deus quer o melhor para aqueles que obedecem e acreditam. Nos momentos mais tenebrosos, de escuridão, que não conseguimos enxergar o futuro. Como se diante de nós houvesse, um grande abismo, sem ligação, com o a esperança, com a felicidade, é preciso, repousar. Agir, de forma surpreendente. Não com a nossa frágil e pequena força. Mas, com a força, vinda do alto, disponível para os buscam com todo o coração:


"Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor, e firme-se sobre O seu Deus" Is 50:10

"Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais, então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração" Jr 29:11-14.

Encontrar o Senhor, eis a maior dádiva: Ouvir do céu, uma resposta. Nem sempre, recebemos o que pedimos, porém, Deus é sábio, para nos conduzir ao melhor lugar. Aos que conhecem a Deus, o conforto de saber que Ele sempre, sempre quer o melhor para seus filhos. O justo Jó, sofreu os mais terríveis males. Perdeu todos os filhos. No final, a restituição. Deus, zela, ama, e restitui. O diabo, rouba, mina. Deus vem e vivifica, faz transbordar, esta é a herança preparada para os filhos do Reino.
 
Que possamos nos espelhar neste grande exemplo de fé da sunamita. Deus nos abençoe.
|  Autor: Wilma Rejane  |  Divulgação: estudosgospel.com.br |
 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O CASTIGO DA REBELDE

"E a nuvem se desviou de sobre a tenda; e eis que Miriã era leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que era leprosa."    Números 12.10


Miriã, irmã de Moisés, fez uso de preconceito racial para trazer à tona a inveja que nutria por Moisés, seu irmão. Infelizmente, esse demônio ainda continua fazendo vítimas, inclusive, no meio do povo de Deus. Não são poucas as pessoas que não vingaram na fé por se terem deixado levar por várias tentações. O pior é que ficaram presas nas mãos de espíritos torturadores, os quais as atormentarão para sempre.
Quando Arão, o irmão mais velho de Moisés, que se havia juntado à Miriã em sua loucura de acusar o servo de Deus, viu o que sucedera, foi a Moisés e pediu que ele e a irmã fossem perdoados. Todo aquele que peca deve confessar seu pecado e buscar o perdão. Quem transgride contra a pessoa que está sendo usada pelo Senhor, deve procurar urgentemente o homem de Deus e confessar seu erro, antes que seja tarde.
Moisés clamou, e o Altíssimo perdoou. Contudo, Miriã teve de ser detida fora do arraial por sete dias, até que a vergonha fosse tirada. O pecado contra quem o Senhor colocou na direção da obra, se for confessado, será perdoado; porém, se não for confessado, o próprio Deus agirá contra o rebelde. Miriã teve de ficar algum tempo fora da comunhão, e todos tomaram conhecimento da sua má atitude e sua punição.
Jamais se levante contra aquele que foi chamado para dirigir a obra de Deus. Não aceite a tentação de desejar a posição de quem o Altíssimo nomeou, pois, quando a paciência divina terminar, você estará leproso espiritualmente. Miriã ficou branca como a neve; no entanto, aquela brancura não era sinal de santificação nem de limpeza, mas de como a sua alma estava imunda com a sua péssima conduta.
A rebelião começa com alguma observação feita por quem não está bem na fé. Ora, aquele que se abrir para o pecado verá que um abismo chama outro (Sl 42.7). De início, ela não falou nada, mas a fermentação ocorria em seu espírito. Em vez de orar e pedir que o Senhor afastasse aquilo de seu coração, ela acrescentava mais lenha à fogueira que a queimava. Era só questão de tempo para perceber que fora enganada pelo demônio.
Quando Moisés se casou com uma mulher cuxita, Miriã (que não tinha nada a ver com isso), como irmã “zelosa”, mas preconceituosa, não aguentou e, com Arão, falou contra o servo do Altíssimo. Pelo que disseram, percebe-se que a revolta contra o casamento era só pretexto, pois a verdadeira causa era a inveja. Sempre tem sido assim: o fogo vai crescendo e, ao surgir algum fato inusitado, a revolta se revela.
Arão e Miriã invejavam o carinho que o povo tinha por Moisés. Para eles, o povo também deveria procurá-los, uma vez que também eram usados pelo Altíssimo. Acontece que Deus, em Sua sabedoria, não os escolheu por saber que não tinham estrutura forte o bastante para resistir aos problemas que uma liderança enfrenta. Como não vigiaram, caíram.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

domingo, 13 de outubro de 2013

A Grande Mentira e o Armagedom



         Armagedom é uma das obras da minha série de ficção profética escrita em co-autoria com Jerry B. Jenkins. Toda a série “Deixados Para Trás” baseia-se em muitas profecias referentes àquele espaço de tempo, assombrosamente importante, conhecido como o período dos sete anos de Tribulação, que culminam com a Segunda Vinda de Jesus Cristo.
         Embora haja pelo menos 49 referências a esse período no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento, baseamo-nos principalmente em Apocalipse 4-20. A maioria das pessoas não percebe que a Bíblia reserva mais espaço para esses sete anos do que para qualquer outro período comparável, à exceção do terceiro ano de ministério do nosso Senhor Jesus. Nesse ano, afinal de contas, está contida a principal mensagem da Bíblia.
         Por que o nosso Deus revelador utilizaria tanto espaço em Sua Santa Palavra para falar sobre esse curto período? A resposta poderia apenas residir no fato de que seria a última oportunidade para que o homem receba a Cristo e participe do maravilhoso plano providenciado por Deus para a humanidade – o Reino Milenar de Cristo seguido por uma eternidade no céu.
         Sempre que tentamos entender as ações de Deus, um fator essencial em Sua natureza é que, embora Ele, de fato, seja o “Deus Todo-Poderoso” e o Soberano do universo, Ele também é

“misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade” (Joel 2.13)
 
        conforme declararam os profetas. Além disso, o apóstolo Pedro descreveu a intenção básica de Deus para a humanidade em 2 Pedro 3.9:
 
“...ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento”.  2 Pedro 3.9
        É obvio, então, que a vontade básica de Deus para o ser humano é que este seja salvo. Portanto, partindo dessa compreensão, é possível discernir o Seu propósito em advertir tantas vezes o homem quanto ao que acontecerá “logo em seguida à tribulação daqueles dias” (Mateus 24.29) – a aparição gloriosa de Jesus. O principal objetivo do período de tribulação é abalar a terra e invadir o pensamento humano com todo tipo de juízos e atos de misericórdia, de modo que todos que estiverem vivos durante aquele período de desfecho da história possam perceber a necessidade de invocar o nome do Senhor.
         Por isso, Deus, em Sua misericórdia, concede à humanidade sete anos, depois do Arrebatamento da Igreja e da assinatura da aliança entre Israel e o Anticristo, para que seja salva da condenação eterna. E é assim que uma
 
“grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Apocalipse 7.9)
        será salva. Infelizmente, uma multidão muito maior não terá o mesmo destino. Porém, tal como hoje, o ser humano faz a sua própria escolha. Deus não força ninguém a se tornar um crente, seja nos dias de hoje, ou naquele futuro período de tribulação. A salvação é uma questão de escolha, e é o homem que faz a escolha – não Deus. Essa é a razão pela qual as Escrituras podem dizer: “cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Romanos 14.12).
         Sendo assim, o propósito do período de tribulação é o de trazer o maior número possível de almas ao Salvador, imediatamente antes que Ele venha, para que uma quantidade máxima de pessoas possa desfrutá-lO para sempre. Em nossos romances, eu e Jerry Jenkins tentamos deixar isso bem claro naquilo que denominamos “uma conversão plausível que seja reproduzível no coração do leitor”. Para mim, um romance cristão que não tem essa mensagem redentora não é digno do tempo dedicado à sua leitura. A evidência de que Deus nos orientou para este objetivo está nas milhares de pessoas que receberam a Cristo e nos enviaram uma resposta sobre sua decisão. Podemos apenas presumir que dezenas de milhares tenham tomado a mesma decisão e nem ficamos sabendo a respeito.          Agora, retornemos ao meu assunto “a grande mentira e o Armagedom”. Escrever o livro Armagedom me deu a oportunidade de revisar um tema que, há muito, me intriga – a mentira que é contada aos reis da terra pelos três demônios “semelhantes a rãs” enviados por Satanás, pelo Anticristo, e pelo Falso Profeta, perto do fim da Tribulação. Note a predição das Escrituras em Apocalipse 16.13-16:
 
“Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso. (Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha). Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom”.  Apocalipse 16.13-16
        Em meu comentário sobre o livro de Apocalipse, escrevi a seguinte explicação dessa passagem:
         A segunda parte da sexta taça de julgamento revela os três espíritos imundos semelhantes a rãs que sairão da boca do Diabo, do Anticristo, e do Falso Profeta. Estes espíritos enganadores, por meio de milagres operados diante dos “reis do mundo inteiro”, enganarão os mesmos ajuntando-os para a “peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso”. Após os cinco julgamentos anteriores de Deus, a terra estará numa desordem econômica, social e política tão caótica que os reis da terra não estarão preparados para guerrear com ninguém. Somente pela influência desse espírito sobrenatural do engano, procedente de Satanás, do Anticristo, e do Falso Profeta, será possível convocar o ajuntamento dos reis e exércitos do mundo para o conflito final contra Deus e Seu Cristo. O momento oportuno desse evento deve ser nos últimos dias da Tribulação, já que a próxima taça da cólera de Deus encerra a Tribulação com a destruição da Babilônia.
Ninguém pode negar que a elite “educrata”, que domina atualmente a educação no mundo ocidental, já engoliu a “grande mentira” formulada por Darwin e é dominada por ela.
         Mesmo tendo escrito o texto acima há muito tempo, venho pensando que esse acontecimento futuro envolve muito mais do que eu havia descoberto, até então. Que ilusão mentirosa poderia enganar os reis da terra a ponto de dirigirem seus exércitos dizimados para o vale de Megido a fim de lutar contra Cristo? Enquanto eu orava e pesquisava o assunto na elaboração do texto preliminar do livro Armagedom, antes de enviá-lo a Jerry Jenkins para que redigisse a ficção, tive a oportunidade de ler o livro de Dr. Henry Morris intitulado The Long War Against God (“A Longa Guerra Contra Deus”), que considero um dos cinco melhores livros que já li em toda a minha vida. Uma parte da argumentação desse brilhante cientista e estudioso da Bíblia propõe que Satanás foi o primeiro evolucionista. O Diabo se considera uma criatura que evoluiu, ele acha que Deus evoluiu e que Jesus Cristo também evoluiu. Conseqüentemente, Satanás pensa que é igual a Deus e a Jesus. Isso, certamente, explica a sua conduta em rebelar-se contra Deus, lutando contra Ele durante todos esses séculos e chegando ao cúmulo de oferecer a Cristo “todos os reinos do mundo”, se Jesus se prostrasse perante ele e o adorasse.
         Ainda que a possibilidade de que isso ocorra é inexistente, há fortes indícios bíblicos de que Satanás acredita nisso. Por certo, isso explica o seu comportamento esquisito ao longo dos séculos. Eu chamo essa especulação de “a grande mentira”. Ninguém pode negar que a elite “educrata”, que domina atualmente a educação no mundo ocidental, já engoliu essa “grande mentira” e é dominada por ela. A evolução forma a base da moderna filosofia de educação, desde a pré-escola à pós-graduação, e é defendida com o mesmo fervor religioso com que nós crentes em Cristo defendemos a criação de Deus. Apesar de não haver sequer um resquício de prova científica em favor da teoria da evolução, ainda assim eles aceitam essa grande mentira pela fé, cegamente, como se fosse verdade. Um dos mais renomados evolucionistas da atualidade, que outrora dirigiu o Departamento de Biologia da universidade mais liberal dos Estados Unidos e foi vencedor do Prêmio Nobel por suas contribuições à Ciência, provou a sua aceitação da grande mentira. Ele foi citado na revista Time ao afirmar que há somente duas explicações para as origens: “ou foi por geração espontânea (evolução) ou por criação divina. Como sabemos que Deus não existe, reconhecemos, então, que a evolução é um fato”.
         Se os homens brilhantes de nosso mundo atual sucumbem a essa grande mentira com tão pouca evidência, como os reis do futuro poderão resistir quando a maior mentira da história for espalhada no mundo pelos três espíritos semelhantes a rãs (o que significa que eles pulam por toda a terra) encarregados de contá-la? Principalmente, quando Satanás, o Anticristo, e o Falso Profeta lhe acrescentarem uma deturpação especial. Satanás entende de profecia. Ele sabe que Jesus está para voltar a esta terra em poder e grande glória. O problema dele é que crê na grande mentira e pensa que suas ações podem alterar o cumprimento inevitável dessa profecia.
         Pensando que todo mundo é produto da evolução, Satanás crê que, se puder destruir Jesus quando vier, ele mesmo poderá governar o mundo. Portanto ele só precisa convencer os reis perversos da terra de que, se eles dirigirem todos os seus exércitos a Jerusalém para destruírem a Cristo na Sua Vinda, poderiam livrar-se dEle e de Deus para sempre. Assim, ele e os dez reis poderiam governar o mundo. Esse é o mal derradeiro inspirado pela grande mentira para a qual os estudiosos da Bíblia encontrarão paralelos no conselho de Lúcifer a Eva, quando a tentava para que comesse do fruto proibido: “vá em frente, coma e você se tornará um deus, conhecendo o bem e o mal”.
         O enganador-mestre utilizará os seus poderes da mentira para atrair o maior exército da história mundial rumo ao lugar que Napoleão chamou de o mais propício campo de batalha natural na face da terra, o Vale de Megido.
         É claro que Satanás e seus comparsas fracassarão, tal como ele fracassou na tentativa de fazer Jesus adorá-lo. Ao invés disso, Jesus o destruirá, exatamente como as profecias da Bíblia predizem. A narrativa fictícia desses detalhes aparece no livro O Glorioso Aparecimento, o décimo-segundo volume da série “Deixados para Trás”.
         A “grande mentira” que, hoje em dia, é o alicerce de todo pensamento e educação seculares, não é aceita na base da evidência, mas, pelo contrário, por uma fé cega. A outra alternativa é a crença em Deus e no encontro final com Ele por ocasião do juízo. Isso leva os homens a perceberem que são eternamente responsáveis por seus atos. O apóstolo Pedro explica a razão pela qual pessoas inteligentes que até estudaram a complexidade da ação de Deus na criação, mesmo assim se recusam a crer naquilo que seus olhos lhes dizem, ou seja, que há um Criador invisível por trás de todas as coisas. Pedro declarou: “Porque, deliberadamente, esquecem” (2 Pedro 3.5). Isto é, eles não vão crer na verdade, ainda que a evidência seja tremendamente forte. Isso explica a determinação perniciosa de pessoas cultas que se recusam a crer. É a obstinação ou a rebelião contra Deus que as impedem de contemplar o projeto do nosso universo e de admitir que “no princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1.1).
         Enquanto visitava, recentemente, o Institute for Creation Research (Instituto de Pesquisa da Criação), em El Cajon, na Califórnia, encontrei um jovem cientista recém-chegado após minha visita anterior. Ele fez um comentário interessante: “Eu era um evolucionista”. Não pude deixar passar a oportunidade de perguntar como se tornara um criacionista. Ele simplesmente respondeu: “Um amigo meu compartilhou o Evangelho comigo e eu orei recebendo a Cristo como meu Salvador. Depois disso, a Criação se encaixou no seu lugar para mim”. Este é um exemplo perfeito do que Pedro estava dizendo naquele texto – os que deliberadamente esquecem são aqueles cuja rebelião contra Deus os deixa cegos para os fatos da ciência que apontam para a Sua mão criadora. A rebelião contra Deus torna as pessoas vulneráveis à grande mentira de Satanás, não interessando quão ridícula tal mentira possa ser. No instante em que elas dobram seus joelhos diante da cruz de Cristo e O recebem como Senhor de suas vidas, torna-se simples o passo seguinte: deixar de lado a grande mentira e aceitar a verdade de Deus. A verdade é que existe um Deus que criou todos os homens, que deu por nós o Seu Filho unigênito, através de quem Ele deseja que todos os homens sejam salvos, por meio da fé em Jesus Cristo. Não é de se admirar que a Bíblia ensine que há somente um caminho de salvação (João 14.6). Ou, dito de outra maneira:
 
“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12).



Autor: Tim LaHaye
fonte: estudos gospel

HACKERS x BÍBLIA

Wikipédia, e-books e até a Bíblia ajudam a revelar senhas
 
 
 
Hackers usam textos como base para quebrar travas
 
 
fonte: MSN

Vaticano erra nome de Jesus e faz recall de medalhas comemorativas

Medalha oficial do primeiro ano do pontificado do papa Francisco foi cunhada com a palavra 'Lesus' no verso

Por iG São Paulo | - Atualizada às


O Vaticano fez um "recall" das medalhas oficiais do primeiro ano do pontificado do papa Francisco devido a um erro de grafia no nome "Jesus" - a letra "L" foi cunhada no lugar da "J".

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Reprodução
Moeda comemorativa de um ano do pontificado de Francisco tem erro na grafia de Jesus
As medalhas haviam sido fabricadas em ouro, prata e bronze pelo Instituto Poligráfico e Zecca do Estado italiano. As peças estavam em circulação desde o último dia 8, dentro de entidades como a Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (Apsa) e a Livraria Editora Vaticana.
 
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Obra da artista Mariangela Crisciotti, a medalha contém a imagem de Jorge Mario Bergoglio, com a inscrição "Franciscus Pont. Max. An.I". No verso da moeda, há a inscrição "Vidit ergo Jesus publicanum et quia miserando atque aligendo vidit, ait illi sequere me", na qual a letra "J" da palavra "Jesus" foi trocada por um "L".

Questionado pela agência Ansa de quem era a responsabilidade, o Instituto Poligráfico respondeu: "Não é nossa. Recebemos do Vaticano o material original". "Quando é um projeto nosso, verificamos tudo. Mas, nesse caso, o projeto chegou pronto e nós o pegamos e fabricamos", explicou a instituição.


Com Ansa


FONTE: IG MUNDO

TENDE AMOR INTENSO

"Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados."    
 
1 Pedro 4.8 – ARA
 
Jesus nos revelou a simplicidade e a importância da Sua Palavra, mas, muitas vezes, não prestamos atenção ao que Ele nos diz e, assim, deixamos o inimigo nos usar. Isso é muito ruim, pois jamais poderíamos submeter-nos aos caprichos de quem é mau. Quem serve ao diabo, ainda que em uma coisa simples, torna-se servo dele. Temos de servir somente ao nosso Deus.
Acima de qualquer argumento, deveríamos sempre praticar o que a divina Palavra nos ensina e, com isso, não precisaríamos nem nos preocupar com as ameaças infernais, pois o diabo não pode tocar em quem está cheio do Espírito Santo. Quem está em comunhão com o Senhor não é atingido por nada. Ora, se o fogo santo estiver agindo em uma pessoa, o inimigo se queimará completamente se investir contra a vida dela.
Ter amor uns para com os outros é a cura que precisamos ver na comunidade dos salvos. Triste é quando um irmão tem alguma coisa contra o outro. Este, por exemplo, deixou-se levar pela fofoca e, por não se submeter a Deus, foi usado pelo maligno para magoar seu irmão. Ora, amar um ao outro é usar a sua autoridade para libertar aquela pessoa e não deixar que o maligno a destrua.
Quando exercemos o nosso amor – usando a nossa autoridade em Cristo –, a pessoa necessitada é tão abençoada que, mesmo que ela tenha cometido uma multidão de pecados, estes lhe serão perdoados. Agora, imagine se ela, que só escorregou um pouco, receber a oração da fé! Por certo, será completamente limpa e agraciada. Esse poder está em nossas mãos para ser utilizado no momento em que sentirmos o toque divino.
Como seriam diferentes as nossas igrejas se os cristãos amassem intensamente uns aos outros, em vez de um ficar reparando no cônjuge do outro, ou deixando a inveja tomar conta do seu coração e vir a cobiçar os bens e as demais coisas que pertencem a outrem. Se alguém se casou bem, que demonstremos verdadeiro amor para que o casal seja sempre feliz com a bênção do Senhor.
Amar de coração, intensamente e com toda a fé, deve ser feito acima de qualquer outra coisa. Quando agimos assim, estamos cumprindo a Lei do Senhor e, com isso, temos o Seu favor. Se você tem cobiçado, desejado e até orado pelo que é do próximo, pare de “dar colo” ao diabo e aja como servo do Altíssimo.
Todos os mandamentos se resumem em dois: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (Mc 12.30,31). Os que assim fazem alcançam um patamar espiritual muito alto, pois agradam a Deus em tudo. Comece por você essa grande obra e, ao sentir alguma tentação em relação a qualquer pessoa, ame-a em Cristo.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

sábado, 12 de outubro de 2013

O Fariseu e o Publicano

"Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: " Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: " Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado" (Lc 18.9-14).

         Cada um desses homens foi ao templo para orar. Mas a motivação deles era essencialmente diferente. Sua mentalidade era totalmente distinta em relação ao ato de orar.
         Sobre o fariseu o Senhor Jesus pronunciou uma sentença clara: "Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros." Com isso Jesus se referiu claramente ao fariseu, que pensava ser muito piedoso e por isso desprezava o publicano.
         Se agora faço a pergunta: Ao lado de qual dos dois nos colocamos, do fariseu ou do publicano, com qual deles nos comparamos, com qual deles podemos nos identificar – o que responderemos? Certamente a maioria de nós dirá sem refletir muito: ao publicano! Pois do publicano o Senhor disse: "Digo-vos que este desceu justificado para sua casa." Portanto, comparamo-nos ao publicano porque aos olhos de Deus ele é melhor do que o fariseu. Embora seja assim mesmo e, em nossa história, o fariseu é condenado por Jesus e o publicano está na condição de justificado, pergunto:

Afinal, o que é um fariseu?

         Talvez a resposta a essa pergunta nos permita ver os fariseus de um modo um pouco diferente do que estamos acostumados. E quem sabe os fariseus não tenham também um lado que não é tão ruim assim.
        Em primeiro lugar, apesar da sua má fama, os fariseus, ao contrário dos saduceus, tinham uma boa profissão de fé:

"Pois os saduceus declaram não haver ressurreição, nem anjo, nem espírito; ao passo que os fariseus admitem todas essas coisas" (At 23.8).
 
        Os fariseus, portanto, criam na ressurreição e, portanto, acreditavam na vida eterna.
        Em segundo lugar, foi um fariseu que certa vez convidou Jesus para jantar:
 
"Convidou-o um dos fariseus para que fosse jantar com ele. Jesus, entrando na casa do fariseu, tomou lugar à mesa" (Lc 7.36).

        Em terceiro lugar, foram os fariseus que advertiram o Senhor Jesus das intenções do rei Herodes. Lemos em Lucas 13.31:
 
"Naquela mesma hora, alguns fariseus vieram para dizer-lhe: Retira-te e vai-te daqui, porque Herodes quer matar-te".  Lucas 13.31

         Em quarto lugar, na igreja primitiva havia também fariseus que, apesar dos seus muitos erros, chegaram à fé viva no Senhor Jesus Cristo:
 
"...entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido..." (At 15.5).
        Estes eram realmente alguns que se haviam convertido do farisaísmo corrompido, razão porque a Bíblia Viva traduz assim a primeira parte deste versículo: "Foi então que alguns dos homens que tinham sido fariseus antes de se converterem..."
        Em quinto lugar, um dos maiores apóstolos e evangelistas, ninguém menos que Paulo, era originário do grupo religioso dos fariseus. Paulo sempre confessava este fato com toda a franqueza. Ele mesmo disse que havia estudado com um dos fariseus mais conceituados e rigorosos de sua época:
 
"Eu sou judeu, nasci em Tarso da Cilícia, mas criei-me nesta cidade e aqui fui instruído aos pés de Gamaliel, segundo a exatidão da lei dos nossos antepassados, sendo zeloso para com Deus, assim como todos vós o sois no dia de hoje" (At 22.3).
        Mais tarde, quando esteve pela primeira vez diante do Sinédrio como prisioneiro, Paulo exclamou: "Varões, irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus." Aqui ele não apenas confessou que pertencia ao grupo dos fariseus, mas também se reportou à confissão de fé deles, dizendo mais adiante:
 
"No tocante à esperança e à ressurreição dos mortos sou julgado" (At 23.6).
        E mais tarde, quando Paulo teve de se justificar diante do rei Agripa, ele disse sem rodeios:
 
"Quanto à minha vida, desde a mocidade, como decorreu desde o princípio entre o meu povo e em Jerusalém, todos os judeus a conhecem; pois, na verdade, eu era conhecido deles desde o princípio, se assim o quiserem testemunhar, porque vivi fariseu conforme a seita mais severa da nossa religião" (At 26.4-5).
        Nesse mesmo sentido, Paulo também escreveu aos filipenses:
 
"circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu" (Fp 3.5).

         Apesar de nós, crentes da Nova Aliança, termos freqüentemente a tendência de rejeitar por completo todos os fariseus sem fazer distinção, temos de concordar que eles tinham um bom fundamento por crerem na ressurreição dos mortos.

Hipocrisia e grande conhecimento

         Mas, apesar de todas as boas qualidades, um fariseu continua sendo um fariseu, ou seja, um homem com má reputação. Por quê? Além da característica mais marcante de um fariseu, que Jesus mencionou muitas vezes – a hipocrisia –, ainda havia outra coisa que era própria de um fariseu: sua grande erudição, seu enorme conhecimento. Não que isso seja algo ruim. E devemos salientar tranqüilamente que os fariseus de fato eram letrados – homens muito cultos e exímios conhecedores das Escrituras. É dito, por exemplo, de Gamaliel, um dos maiores fariseus daquele tempo e mestre do jovem Saulo de Tarso:
 
"Mas, levantando-se no Sinédrio um fariseu, chamado Gamaliel, mestre da Lei, acatado por todo o povo..." (At 5.34).
        Segundo tradições judaicas, esse Gamaliel até era chamado de "o esplendor da Lei". Mas era justamente isso que fazia com que os fariseus se tornassem fariseus. Pois, ao invés dessa enorme erudição conduzi-los à verdade, grande parte deles seguia por um caminho totalmente errado. Tanto é que Paulo, o maior fariseu de todos os tempos, reconheceu esse fato, pois escreveu aos coríntios:
 
"O saber ensoberbece, mas o amor edifica" (1 Co 8.1b).
        Os fariseus realmente tinham grande conhecimento, mas justamente por isso se tornaram hipócritas e cheios de si, pois lhes faltava o amor ao próximo. Não é de admirar que Paulo tenha exclamado com firme convicção:
 
"Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé" (Fp 3.7-9).

Paulo estava disposto a desembaraçar-se de tudo o que havia aprendido como fariseu para ganhar "a sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus." Com essa postura ele ficou bastante isolado em meio aos seus antigos companheiros de religião, pois a maioria dos fariseus não alcançou este verdadeiro conhecimento.
         Desse passeio pelo mundo dos fariseus, voltemos novamente ao nosso ponto de partida.

Duas pessoas que oram de modo completamente diferente

        "Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano." Se olharmos estes dois homens à luz daquilo que acabamos de observar, torna-se evidente a grande diferença entre eles. Um deles, por assim dizer, sabia tudo o que uma pessoa pode saber, mas sobre o mais importante, do seu estado interior, ele não tinha a menor idéia. O outro, que era pouco instruído e pouco sabia, tinha contudo o conhecimento mais maravilhoso que uma pessoa pode ter: reconhecia a sua condição de pecador. Por isso, o publicano, como Jesus disse, pôde voltar "justificado para sua casa", mas o presunçoso fariseu não.
         Como nós nos apresentamos diante de Deus? Com que atitude oramos? Comparecemos diante de Deus com nossos pedidos como pessoas que sabem muito? Conhecemos muito da Bíblia, conhecemos a palavra profética e sabemos mais ou menos o que ainda está por acontecer. Temos uma resposta pronta da Bíblia para qualquer questão que seja levantada. Como os fariseus, muitos de nós têm a melhor confissão de fé que existe: "Creio na ressurreição dos mortos e na vida eterna". Mas temos também consciência sobre a nossa própria situação?
         Pode ser que houve uma época em nossa vida em que de fato tínhamos um conhecimento verdadeiro, bíblico, de nós mesmos. E este conhecimento sobre a nossa situação interior sempre nos levava a orar e suplicar como o publicano: "Deus, sê propício a mim, pecador!" Mas como isso acontece hoje, agora?
         Vivemos numa época em que o homem sabe mais do que nunca. Também os cristãos de hoje em dia estão tão bem informados como talvez nunca o foram no passado. Mas assim mesmo em muitas pessoas e em muitas igrejas locais há falta do conhecimento mais importante: o conhecimento de sua própria condição. E isso faz com que em muitos lugares se alastre um cristianismo superficial de causar medo.
         Fui privilegiado por ter sido criado em um lar de pais crentes. Desde pequeno ouvíamos a Palavra de Deus a cada dia. Assim que aprendemos a ler, começamos a leitura do Livro dos livros. Mas eu me pergunto seriamente como seria ler a Bíblia como alguém que nunca a leu antes, como um livro completamente novo. Que efeito isso teria em mim?! Naturalmente, não quero dizer com isto que devemos esquecer tudo o que conhecemos da Bíblia. Mas certamente deveríamos ler a Sagrada Escritura de tal maneira que a Palavra possa nos tocar como se a lêssemos pela primeira vez. Muitos de nós têm bastante conhecimento bíblico. Mas em muitos corações esse conhecimento tão grande impede um reconhecimento do próprio estado interior, levando-os a crer erroneamente que não se encontram em perigo.
         Finalizando, faço mais uma vez a pergunta decisiva: Como comparecemos diante de Deus? Com que mentalidade oramos? Como quem já sabe tudo e por isso só ora por obrigação – ou como alguém que está convicto de sua própria fraqueza e por isso busca o Senhor com ardente desejo interior? Em um dos Salmos encontramos a oração:
 
"Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo" (Sl 42.1-2). 
 
        Somos pessoas que de fato têm sede e fome por um encontro com o Senhor – ou estamos contentes quando terminamos o nosso tempo diário de oração? Cada um de nós deve dar uma resposta sincera a esta pergunta.
         Uma coisa é certa: A presunção, o fato de se considerar melhor que os outros, porque se sabe quão maus eles são, faz parte do jeito dos fariseus. Em nossa parábola, o fariseu conhecia muito bem a maldade das outras pessoas, especialmente deste publicano. Mas se estivermos conscientes da nossa imperfeição no momento em que orarmos a Deus, então, como Jesus disse, voltaremos "justificados" para nossa casa.
 
"Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado" (Mt 23.12).



Autor: Marcel Malgo 
fonte: estudos gospel