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domingo, 8 de setembro de 2013

Estudo Biblico Sacrifícios Que Agradam a Deus

Texto básico: 2 Crônicas 29: 20-30.

Então, o rei Ezequias se levantou de madrugada, reuniu os príncipes da cidade e subiu à Casa do SENHOR. Mandou trazer sete novilhos, sete carneiros, sete cordeiros e sete bodes, como oferta pelo pecado a favor do reino, do santuário e de Judá; e aos filhos de Arão, os sacerdotes, que os oferecessem sobre o altar do SENHOR. Mortos os novilhos, os sacerdotes tomaram o sangue e o aspergiram sobre o altar; mataram os carneiros e aspergiram o sangue sobre o altar; também mataram os cordeiros e aspergiram o sangue sobre o altar. Para oferta pelo pecado, trouxeram os bodes perante o rei e a congregação e puseram as mãos sobre eles. Os sacerdotes os mataram e, com o sangue, fizeram uma oferta pelo pecado, ao pé do altar, para expiação de todo o Israel, porque o rei tinha ordenado que se fizesse aquele holocausto e oferta pelo pecado, por todo o Israel. Também estabeleceu os levitas na Casa do SENHOR com címbalos, alaúdes e harpas, segundo mandado de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã; porque este mandado veio do SENHOR, por intermédio de seus profetas. Estavam, pois, os levitas em pé com os instrumentos de Davi, e os sacerdotes, com as trombetas. Deu ordem Ezequias que oferecessem o holocausto sobre o altar. Em começando o holocausto, começou também o cântico ao SENHOR com as trombetas, ao som dos instrumentos de Davi, rei de Israel. Toda a congregação se prostrou, quando se entoava o cântico, e as trombetas soavam; tudo isto até findar-se o holocausto. Tendo eles acabado de oferecer o sacrifício, o rei e todos os que se achavam com ele prostraram-se e adoraram. Então, o rei Ezequias e os príncipes ordenaram aos levitas que louvassem o SENHOR com as palavras de Davi e de Asafe, o vidente. Eles o fizeram com alegria, e se inclinaram, e adoraram. (2 Crônicas 29: 20-30 RA).

Amados, será que sacrifícios podem agradar a Deus. O uso do termo sacrifício está ligado a sofrimento, abstinência, dificuldades, dor, trabalho árduo, desistir dos prazeres do mundo. Sacrifício sempre nos aponta para algo desagradável.

Algumas religiões do mundo usam auto-flagelação como meio de purificar-se. Esse costume vem do paganismo, podemos observá-lo na época de Elias.

Tomaram o novilho que lhes fora dado, prepararam-no e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém não havia uma voz que respondesse; e, manquejando, se movimentavam ao redor do altar que tinham feito. Ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes, porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou de viagem, ou a dormir e despertará. E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, segundo o seu costume, até derramarem sangue. (1 Reis 18: 26-28 RA).
Outras impõem penitências como subir ou percorrer de joelhos uma escadaria ou determinado percurso, ou ainda visitar santuários longínquos, abster-se de determinados alimentos, ou coisas semelhantes como não assistir televisão, ver filmes, ir ao teatro, à praia, etc.

Será que Deus se agrada de sacrifícios? O único sacrifício que realmente agradou a Deus foi o sacrifício de Jesus.

Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos. (Isaías 53: 10 RA).

Todos os sacrifícios realizados anteriormente a Cristo eram sombras do perfeito sacrifício de Jesus Cristo, pois eles sempre se repetiam por não serem perfeitos.

Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! (Hebreus 9: 11-14 RA)

Hoje o sacrifício que podemos oferecer é o de Cristo.
Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores. Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio. Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. (Hebreus 9: 23-28 RA).

É através do sacrifício de Cristo que podemos nos achegar a Deus.
Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, (Hebreus 10:19-21 RA).

Os sacrifícios realizados no Antigo Testamento simbolizavam arrependimento, confissão dos pecados, confiança e consagração a Deus. Para realizá-los, o povo sempre oferecia o que de melhor possuía, geralmente os animais mais valiosos, os primeiros frutos da colheita, aquilo que era de mais precioso para eles. O povo o fazia com muita alegria no coração. O que oferecemos a Deus hoje? O Senhor não quer nossos bens, Ele quer o nosso coração, o nosso louvor e adoração.

Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. (1 Samuel 15:22 RA)

Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres. (Salmos 40:6 RA)

Pois não te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu tos daria; e não te agradas de holocaustos. Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus. Faze bem a Sião, segundo a tua boa vontade; edifica os muros de Jerusalém. Então, te agradarás dos sacrifícios de justiça, dos holocaustos e das ofertas queimadas; e sobre o teu altar se oferecerão novilhos. (Salmos 51: 16-19 RA)

Ofereçam sacrifícios de ações de graças e proclamem com júbilo as suas obras! (Salmos 107:22 RA)

Oferecer-te-ei sacrifícios de ações de graças e invocarei o nome do SENHOR. (Salmos 116:17 RA).

Hoje o nosso sacrifício é:
- e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios. (Marcos 12: 33 RA)
- e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. (Efésios 5:2 RA)
- também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. (1 Pedro 2:5 RA).

Não nos esqueçamos de que o Primeiro a oferecer um Sacrifício foi o Próprio Deus. A glória de Cristo é o sacrifício pelo homem.

Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo. (João 17: 24 RA)

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor (Efésios 1: 3-4 RA)

sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós (1 Pedro 1:18-20 RA)

Que possamos oferecer a Deus o nosso próprio corpo;
Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. (Romanos 12:1 RA).

| Autor: Pr. Alcebídios Garcia Dias | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

Estudo Bíblico 10 Princípios Para Guiar Sua Oferta

No Antigo Testamento, ensinar o povo sobre ofertas financeiras à obra do Senhor era algo simples – havia ordens expressas ditando quando e quanto ofertar, e todos os fundos eram destinados à manutenção do templo e o sustento dos levitas. Porém, aquele sistema se foi juntamente com o véu do templo e, em seu lugar, surgiu uma igreja que é suportada pela generosa e sacrificial oferta dos membros.

O que significa que é uma parte básica do culto dar dízimos e ofertas à igreja que você frequenta. Isso é evidente em Atos, onde o culto corporativo tinha a oferta como um dos atributos centrais, e isso é confirmado em todas as epístolas também. Assim, ofertar é uma prática básica de piedade e o Novo Testamento ensina princípios fundamentais que deveriam guiar o modo como ofertamos. Aqui estão dez desses princípios:

1. Tudo que você tem pertence a Deus (Salmo 24.1): A sua visão acerca de suas finanças é baseada na sua visão da sua própria posição em Cristo, ou seja, cristãos são servos (Mateus 18.21-35, Marcos 10.43-45, Lucas 12.43, João 13.16, etc). Nós éramos escravos do pecado, mas fomos comprados por Jesus, e então adquiridos pelo Espírito Santo. Nós, juntamente com todas as coisas que temos, pertencemos a Deus. Somos Seus servos, e tudo o que temos é dEle. Portanto, quando você oferta a uma igreja ou a uma organização, você não está “devolvendo a Deus”. Tudo que você tem já é dEle!

2. Deus está usando suas posses para o avanço do evangelho (Lucas 16.1-12): Enquanto somos servos de Jesus, nosso senhor não está ocioso. Ao invés disso, ele está usando seus servos para duas coisas primárias: edificar sua igreja, e evangelizar os perdidos. Nós deveríamos enxergar todos os nossos recursos sob essa perspectiva.

3. Nesse sentido, nós somos mordomos dos recursos do nosso mestre. Não somos escravos anônimos à mercê dos planos de nosso mestre; somos, sim, todos administradores a quem muito foi dado (Lucas 12.48; 1 Coríntios 4.1-2, 9.17; 1 Pedro 4.10). Temos liberdade limitada (limitada pelas proibições expressas na escritura – em outras palavras, não devemos pecar com o nosso dinheiro), e podemos usar nossa liberdade para investir os recursos do nosso mestre da maneira que vemos que será apropriada. Mas sabemos que o dinheiro que gastamos não é realmente nosso, e está chegando o dia em que seremos chamados para prestar contas de como o gastamos. Lembre-se, o que temos é de Deus, e eles está trabalhando por meio de nós e de como usamos os recursos.

4. Portanto, nossa oferta deve ser vista como investimento (Lucas 16.1-12, Romanos 14.10, 2 Coríntios 5.10). Sabendo que seremos chamados para prestar contas de como gastamos nosso dinheiro, nós deveríamos ofertar aos ministérios que mostram um retorno a esse investimento. Não deveríamos financiar ministérios com missões vagas e resultados nebulosos. Ao invés disso, deveríamos usar nosso dinheiro para fazermos amigos no céu por meio do avanço do evangelho na Terra.

5. Nossa prioridade deve ser ofertar para nossa igreja local. Deus está avançando Seu evangelho por meio do trabalho de igrejas locais. Cristãos são chamados para fazer parte de congregações, para usar seus dons nessas congregações, e para ministrar um para o outro na igreja local. Com isso em mente, a prioridade ministerial de um crente é na (e por meio da) sua igreja local.

6. Ofertar à igreja financia o trabalho da igreja. Pastores, especialmente aqueles que pregam e ensinam, devem ser pagos pela congregação pelo seu ministério (1 Timóteo 5.17-18). Além do mais, as necessidades dos que são mais pobres na comunidade (a comunidade da igreja! – 1 Timóteo 5.3-16) são supridas pelas ofertas da igreja. Nesse sentido, a congregação compartilha com a igreja na pregação da palavra e no ministério àqueles em necessidade.

7. Ofertar à igreja é o modelo bíblico para o ministério de misericórdia e para missões. As viagens missionárias de Paulo foram bancadas por indivíduos por meio de suas igrejas (1 Coríntios 9.6-11, Filipenses 4.16). De fato, Paulo diz que nunca foi financiado por nenhum indivíduo (2 Coríntios 11.9). O mesmo é verdade para ministérios de misericórdia. Paulo exorta as igrejas a ofertarem no primeiro dia da semana (Domingo) com o propósito de doação aos pobres em outras igrejas (1 Coríntios 16.2-3, 2 Coríntios 9.5). Como um comentário complementar, muitas igrejas abdicam de suas responsabilidades para com as missões, o que, é claro, leva os cristãos a começarem a financiar todos os tipos de missionários diretamente – assim, há proliferação das redes de ministério de misericórdia e de missionários que estão fazendo todo o tipo de coisa, exceto estar sob a autoridade de uma igreja local).

8. Ofertar é parte do culto corporativo semanal da igreja. Desde a primeira semana de sua existência, a igreja de Atos se reuniu para o culto orando, cantando, estudando as escrituras, cumprindo as ordenanças e ofertando (Atos 2.45, 4.32, 5.2). Isso nos ajuda a entender como Paulo via os princípios de 1 Coríntios 9 e 1 Timóteo 5 sendo aplicados. Em ambas passagens, Paulo argumenta sobre quanto e como a igreja deve suportar os pobres que são membros fiéis da congregação, e como a igreja deve suportar financeiramente os pastores. Mas como? Ele não indica de quem as ofertas devem ser recolhidas ou de onde os recursos provém. Mas o livro de Atos descreve a oferta semanal da igreja, e isso explica o mandamento de 1 Coríntios 16.2-3 de que as ofertas devem ser recolhidas toda semana quando a igreja se reúne.

9. A oferta precisa ser sacrificial e generosa. Se uma pessoa está apaixonada pelo dinheiro, está arriscando causar danos à sua alma (1 Timóteo 3.3, 6.10). Uma pessoa não pode servir Deus e o dinheiro (Mateus 6.24, Lucas 16.13). Se uma pessoa pensa que dinheiro pode comprar felicidade, então essa pessoa não entende o que é dinheiro nem o que é felicidade e, certamente, não entende o que é o evangelho. Então, ser egoísta em relação ao seu dinheiro mostra que você não se enxerga como um servo ou um mordomo, e você inflama a ira de Deus sobre você (Mateus 18.22-35). Assim, uma marca simples da fé cristã é a generosidade acerca do seu dinheiro em direção à igreja. Esse é o motivo de Deus amar aquele que oferta com alegria, sacrifício e generosidade (2 Coríntios 9.7).

10. Ofertar à igreja deveria ser seu melhor investimento. Se você entendeu os princípios 1-9, então espero que você esteja num patamar a ponto de ver a si mesmo como um administrador das possessões de Deus, e que você queira usar essas possessões para o avanço do evangelho por meio de evangelismo, missões, ajuda aos necessitados e pregação da Palavra. Você entende que a maneira como você usa seu dinheiro nessa vida será julgada por Deus, e você deseja acumular tesouros no céu mais do que na terra. Você sabe que a melhor maneira de fazer isso é por meio de apoiar financeiramente a pregação do evangelho e as missões. Então, o que falta agora?

Bem, a sua igreja deve ser seu melhor investimento. A igreja não apenas é o lugar ao qual Deus te chamou para ofertar apenas por uma questão de princípios, mas muitos mais que isso, sua igreja deveria cumprir seus afazeres melhor e mais eficientemente do que qualquer outro lugar. Sua igreja deveria estar vendo cada real gasto como um investimento das pessoas que ofertaram, e eles deveriam estar usando os fundos para o avanço do evangelho pelo mundo, bem como para encher o púlpito com ensinamento sólido. Nesse sentido, ofertar à sua igreja é a maneira mais simples e mais eficiente de ser um administrador do dinheiro. Você não pode gastar tempo pesquisando sobre cada missionário ou sobre cada agência missionária que pede dinheiro – mas os oficiais de sua igreja podem. Você não pode sair pelo mundo pregando o evangelho – mas seus oficiais podem pegar o seu dinheiro e enviar àqueles que irão. Você não pode passar a semana toda preparando o sermão para o domingo porque você já tem seu trabalho para realizar – mas seus oficiais podem pegar o seu dinheiro e usá-lo para pagar alguém que possa. E se sua igreja não está usando o dinheiro de forma sábia (e com sábia eu quero dizer investir o seu dinheiro em coisas que tragam recompensa eterna), então é provavelmente a hora de encontrar uma igreja que entenda esse chamado. Se você não pode confiar suas finanças a eles, você, certamente, não deveria confiar sua alma.

Ofertar no Novo Testamento era para ser, obviamente, algo sistemático (por meio da igreja) e sacrificial. E quando é ambos, isso te prepara bem para o julgamento de Cristo, onde você será recompensado pela maneira como usou seu dinheiro nesta vida (2 Coríntios 5.10, Lucas 19.12-26).

| Autor: Jesse Johnson | | Tradutor: Fernanda Vilela | | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

A SENSATEZ DE NABUCODONOSOR

"Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo."  Daniel 4.2
 
 
O homem que tomou Jerusalém e destruiu suas muralhas levou o povo de Deus cativo para a Babilônia. A maldade dele foi grande, mas ele conseguiu um momento de sensatez e glorificou o Senhor. Na verdade, esse homem foi usado como castigador de um povo que tinha tudo para ser o exemplo para a humanidade, mas se deixou usar pelo inimigo nos mesmos pecados das nações que possuíam Canaã antes deles.
 
Há muitas pessoas que têm visto seus familiares receberem bênçãos, mas não têm reconhecido a soberania do Altíssimo. Parece que possuem um véu sobre a mente, pois não conseguem ver distintamente a verdade e, por isso, sempre estão sendo enganadas pelo maligno. Por não se submeterem à vontade divina, elas provarão muitos sofrimentos na Terra e, no porvir, o sofrimento eterno.
 
Não há nada mais honroso de que dar ao Senhor o louvor que Ele merece. Afinal, além de nos ter criado à Sua imagem e semelhança, Ele Se esforçou para realizar a obra da redenção, na qual teve de entregar o Seu Único Filho para nos substituir, morrendo em nosso lugar. Entretanto, por causa de um espírito maligno que engana muitas pessoas, elas não enxergam que é decoroso louvar a Jesus, o qual é o enviado do Altíssimo.
 
Conheço vários exemplos e, provavelmente, você também conhece pessoas que já passaram por circunstâncias difíceis, estiveram perto da morte, e, por misericórdia divina, seus pedidos foram ouvidos e atendidos pelo Senhor. No entanto, depois que se viram livres e ficaram fortes, sequer disseram um muito obrigado. Agora, como elas ficarão no Dia do acerto de contas? Elas confessarão a Verdade, mas será tarde demais.
 
Faça a sua memória funcionar e veja se Deus já não tem sido bom para você. É bem possível que encontrará motivos de sobra para dar a Ele um muito obrigado quilométrico. Mas você tem feito isso? Não seja como os loucos que desprezam a Palavra, a qual nos criou. Um dia, quando a situação ficar bem feia para eles, em desespero clamarão a misericórdia divina. Hoje é um dia especial para você voltar à sensatez.
 
O que Deus operou em seu favor é sinal de que Ele tem muito mais para fazer por você. A sua gratidão moverá sempre as mãos do Senhor para lhe dar mais e mais. Não se contente apenas com o que já tem recebido, pois Ele possui uma infinidade de boas obras para realizar em sua vida e por seu intermédio. Crendo no Altíssimo, você nunca sairá perdendo.
 
O perverso Nabucodonosor encontrou motivos para louvar a Deus e, sem dúvida, você também os encontrará. Comece, agora, a buscar o Senhor, pois, ao encontrá-Lo, a sua vida se transformará de tal modo a se sentir como uma das pessoas mais felizes de todo o mundo. Você não nasceu por algum acidente de percurso, mas, sim, pela vontade de Deus.
 
 
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

VIDA LOUCA

“Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.” Salmos 23:2-3





Pensamento: 

Alguns de nós não deixamos de correr! Quase nunca! Quando ficamos muito cheios de nós mesmos e muito presos aos nossos próprios planos, O SENHOR, nosso Pastor, nos faz desacelerar e repousar. Nosso Pastor sabe que precisamos de descanso, nutrição, e refrigério, e nos ajuda e até mesmo às vezes nos faz encontrar “pastos verdejantes” e “águas tranqüilas”. Ele então nos guia nas veredas da sua justiça e santidade, uma vez que estamos descansados e refrigerados. Não é interessante que a ordem de Deus para nossas vidas é sempre graça e depois glória?!


Oração: 

Obrigado, querido Pai, por desacelerar minha vida louca e por me levar a tempos de refrigério, repouso e nutrição. Eu confio que e Senhor me guiará para o que eu preciso, à medida em que me faz amadurecer para ter mais e mais o seu caráter justo. Por favor, perdoe-me por ficar ocupado demais para ouvir a sua voz e para responder à sua graça.


No nome de Jesus eu oro.
Amém.





 
Oração pela igreja perseguida: Bangladesh - A Portas Abertas ajuda na organização do seminário para casais exmuçulmanos. Este programa tem sido um instrumento para melhorar a comunicação
entre marido e mulher. Louve a Deus por isso e ore pelos 100 casais que participarão do seminário neste ano.
 
 
Deus o abençoe
 
Pr.Paulo
servo do DEUS altíssimo




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fonte: Grupo Cristocentro3 - Google


terça-feira, 27 de agosto de 2013

PROFETAS & ANJOS

                

O Que Profetas e Anjos Desejavam Entender


O apóstolo Pedro nos chamou a valorizar a mensagem do evangelho, destacando o grande privilégio concedido aos destinatários da mensagem do evangelho de Jesus. Ele escreveu: “Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada, investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam. A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar” (1 Pedro 1:10-12).

Como Pedro fez ao longo das suas duas epístolas, aqui ele enfatiza a importância do evangelho revelado. Ele e outros apóstolos estavam no processo do encerramento da revelação do Novo Testamento e, por isso, alertaram os leitores sobre os perigos de menosprezar, alterar ou abandonar aquela mensagem. No texto citado acima, ele reforça este entendimento por meio de contrastes entre os cristãos que recebem o evangelho e duas outras categorias de pessoas.

1) Profetas. O primeiro contraste cita os homens usados para revelar as Escrituras do Antigo Testamento. Os profetas não entendiam o que Deus revelou para nós! Desde Gênesis 3, encontramos no Antigo Testamento centenas de profecias messiânicas, ou seja, profecias sobre a vinda do Cristo. Pela ótica do Novo Testamento, entendemos que Jesus é o descendente da mulher profetizado em Gênesis 3:15, e que as bênçãos para as nações pela descendência de Abraão são as bênçãos oferecidas em Cristo (Gênesis 22:17-18 é explicado por Paulo em Gálatas 3:16). Pelo relato de Mateus, entendemos que Salmo 22 olhou além do sofrimento de Davi para falar sobre o sacrifício de Jesus (Mateus 27:46). Quando lemos esses e outros textos do Antigo Testamento, a pergunta óbvia é se aquelas pessoas entendiam o pleno significado das palavras faladas. Será que Natã compreendeu que profetizou sobre a casa de Jesus, e não apenas sobre o templo de Salomão? (Leia 2 Samuel 7:1-17). Será que Isaías, Jeremias, Daniel, Joel, Malaquias e outros profetas compreenderam o significado das suas mensagens?

Pedro disse que estes profetas falaram o que Deus revelou, mas queriam entender! Ele usa palavras que mostram sua vontade e esforço para compreender suas próprias mensagens: indagaram, inquiriram, investigando (1 Pedro 1:10,11). Mas a mensagem não foi para eles, e sim para as pessoas agraciadas com a revelação do evangelho (1 Pedro 1:12).

2) Anjos. Um comentário curioso de Pedro é que “anjos anelam perscrutar” as coisas reveladas aos homens no evangelho. Ou seja, eles desejam olhar para dentro destas coisas para entendê-las. Até um certo ponto, os anjos participaram da revelação do evangelho, como comentado acima, mas isso não significa que Deus abriu os olhos deles para compreender a grandeza desta mensagem.

Deus deixou para nós uma mensagem que foi ocultada dos patriarcas, profetas e anjos! Pedro disse que esta palavra vive e permanece eternamente, e que deve ser valorizada e desejada como um bebê deseja leite (1 Pedro 1:23,25; 2:2). Outro autor diz que devemos nos apegar com firmeza as verdades ouvidas e também alerta sobre o perigo de negligenciar essa mensagem revelada por Jesus e seus apóstolos (Hebreus 2:1-4).

A compreensão do grande privilégio que Deus nos oferece na revelação da sua vontade nos leva a valorizar o evangelho quando ouvimos, quando aplicamos na prática e quando compartilhamos com outras pessoas. Pedro frisou todos esses pontos em 1 Pedro 2: Devemos ouvir (versículo 2), praticar (versículos 12,15) e proclamar (versículo 9) a mensagem do evangelho.

Deus oferece para você algo que os grandes profetas e até os anjos desejavam. Ele lhe oferece a oportunidade de conhecer a sua vontade e seu plano para obter a salvação em Jesus Cristo e viver eternamente em comunhão com seu Criador! Não perca esta oportunidade única!

| Autor: Dennis Allan | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |
 

terça-feira, 30 de julho de 2013

Um Vence Mil e Dois Dez Mil

“Como poderia ser que um só perseguisse mil, e dois fizessem fugir dez mil, se a sua Rocha os não vendera, e o SENHOR os não entregara” Deuteronômio 32.30

Introdução: As promessas de Deus o Pai ao seu povo é tão grande que é difícil a nossa capacidade de assimilá-la, pois, em qual lugar, ou ainda qual será o deus que se assemelhará ao Criador e Senhor de todas as coisas, cujas promessas ao seu povo são tão riquíssimas que causa espanto; perceba: “Um persegue mil e dois faz fugir dez mil” (Deuteronômio 32.30). Como não se espantar? Logo, Ele esta dizendo eu dou poder e força ao meu povo, mas isto não é tudo, ainda o vemos dizer: “O Senhor vos aumente mil vezes o que sois” (Deuteronômio 1.11), e ainda o vemos dizer: “O Senhor faz misericórdia e guarda a aliança até mil gerações dos que lhe amam e guardam seus mandamentos” (Deuteronômio 7.9). Sim queridos, as benção de Deus são “Recalcada, sacudida e transbordando” (Lucas 6.38), e dentro deste tema de benção eu chamo a sua atenção para a capacidade dada por Deus aos seus servos de enfrentar as maiores batalhas e sempre saírem vencedores, porquanto diz: “Em todas estas coisas somos mais que vencedores por aquele que nos amou” (Romanos 8.37). Agora eu pergunto: Quais são as batalhas que enfrentamos? E quando foi que um crente em Jesus vivendo em nossa era, precisou lutar contra mil? Ou quando fez correr dez mil? Diante destas questões eu te convido a acompanharmos pela Bíblia Sagrada, o quão sublime e perfeito são os planos de Deus para seu povo na hora da batalha, pois, a guerra não acabou apenas mudou-se o campo de batalha.

Esboço:
- A Benção da Multiplicação em Mil e Dez Mil
- As Forças Aumentadas
- As Armas de Jesus Cristo
- O Amor Como Legado
- O Perdão Como Legado
- A Compaixão Como Legado
- Conclusão

A benção da multiplicação em mil e dez mil

A benção da multiplicação em mil e em dez mil, está diretamente ligada à capacidade de multiplicação numérica tratando-se de filhos e filhas e a capacidade de oposição a todos os inimigos (Deuteronômio 1.11; 32.30).

A multiplicação

Esta benção teve sua validade confirmada em Abraão, Isaque e Jacó que teve seus descendentes extremamente multiplicados mesmos com, guerras, perseguições, cativeiros e muitas outras aflições que não se nomeia tratando-se de pestes e doenças,porquanto as promessas de Deus permanecem firmes diante de todas as adversidades. Logo, findando a Antiga Aliança (Velho Testamento), Deus o Pai, na plenitude dos tempos revelou seu Filho Jesus o Cristo (Gálatas 4.4), como disse Paulo pelo Espírito; onde Jesus Cristo nos trouxe gratuitamente a benção da Nova Aliança (Novo Testamento), que foi capaz de substituir o antigo, pelo novo, ou seja, o homem deixaria de viver pelas obras da Lei, e passaria a viver pela fé no Filho de Deus sem as obras da Lei. E por viver pela fé em Jesus o Cristo seria livre de todas as maldições prevista na Lei, sem deixar de desfrutar das mesmas promessas, a saber: As benções da multiplicação em números e em força observem: “E crescia o numero dos discípulos e grande parte dos sacerdotes obedecia a fé” (Atos 6.7; Mateus 16.18). É fato! Que muitas foram às crises, perseguições e mortes isto; estando eles em suas próprias casas, em prisões e nas arenas servindo de espetáculos aos seus espectadores, todavia, a promessa de Deus permanece fiel e os discípulos continuaram crescendo e se multiplicando por todas as nações e nenhuma porta do inferno pode e nem poderá jamais; deter a igreja de Jesus Cristo que é o cabeça (Efésios 1.20-22).

As Forças aumentadas

Assim como Deus o Senhor deu ao povo da Antiga Aliança qualidades necessária para vencer os maiores inimigos isto falo de: fé, coragem e animo multiplicadas mil vezes de tudo àquilo que já possuía, estas mesmas promessas são reais para nós que cremos em Jesus o Filho de Deus e o recebemos como Senhor nosso. Porquanto em Deus seremos capazes de fazer oposição ao inimigo e humilharmos toda força do mal, mesmo estando com um numero reduzido em comparação ao exercito opositor. Para tanto, bastará lembrarmos-nos de Gideão que com apenas trezentos homens venceram um exercito que era cinqüenta e quatro vezes maior que o dele (Juízes 6 á 8). Mas como isto foi possível? Foi possível pela mão de Deus que estava com Gideão. E mesmo considerando o fato de estarmos e vivermos em outra era, não significa que a guerra acabou antes vemos pela palavra de Deus que a guerra continua sendo travada, todavia, em um campo diferente daqueles que se via e com armas não usuaispara aquela época e mesmo sendo armas bem antigas, eram armas que raramente se as utilizavam, pois, o seu efeito era e ainda é um efeito demorado e para os guerreiros e generais daquela época seriam armas ineficazes e ainda hoje vemos inumeráveis generais que assim o acham, mas o Filho de Deus, a saber: o Senhor Jesus Cristo fez uso destas armas que até então eram armas inoperantes e quem os via utilizando, com certeza acharam armas incapazes de produzir qualquer efeito, entretanto, o Filho de Deus as utilizou e nos dias em que viveu em carne nos ensinou com seus exemplos como as utilizá-las, porquanto disse Paulo: “As armas das nossas milícias não são carnais, mas poderosas em Deus para destruir fortalezas” (2 Coríntios 10.4).

As Armas de Jesus Cristo

O Senhor Jesus, diferente de toda lógica de liderança humana, não valorizou os fortes como é de praxe, mas como pastor que é, deu atenção as suas ovelhas e principalmente as fracas, as doentes, as perdidas e desgarradas. Jesus foi e ainda é o líder que ama que perdoa e que é movido pela compaixão. Isto não se via, e hoje raramente se vê, pois, parece sinônimo de fraqueza; pois, pensavam os lideres e generais daquela época que estes sentimentos os enfraqueceriam em uma guerra, e conseqüentemente ensinavam o ódio ao povo. Mas ao contrario do que se esperava o Senhor Jesus viveu e morreu amando, perdoando e sentido até na hora da sua morte as misérias humanas, e pedindo a Deus o Pai perdão por nós (Lucas 23.34).

O Amor Foi Seu Legado

O Senhor Jesus nunca fez acepção de pessoas antes sentava com os publicanos, e permitia que eles estivessem junto Dele assim como as demais pessoas. Quem eram os publicanos? Eram pessoas que prestavam serviço aos romanos e cobravam impostos dos judeus, sendo que; todo o judeu que trabalhavam para os romanos era tido como traidores e pecadores. Mas aos olhos de Deus Jesus todos são pecadores e não este ou aquele, porquanto diz: “Não há um justo, nem um sequer” (Romanos cap 3 v 10) e ainda diz: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos cap 3 v 23). Logo, o Senhor Jesus não veio dar privilégios aos que se dizem, ou que se acham santos, antes Ele veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lucas cap 19 v 10). E quando Ele assentava com os publicanos e lhes davam a atenção devida, era o seu puro e perfeito amor em ação, sim, o amor do pastor pelas ovelhas perdidas que de tão longe veio buscar e isto; também nos diz respeito, portanto queiras dar ouvido hoje à voz do pastor Jesus, a chamar-te: Vem depressa ó ovelha amada (Lucas 15.1-7; João 10.4;11).
 

O amor de Jesus é tão imensurável que Ele viu o que fazíamos com as mulheres, e como não lhes dávamos nem ao menos o direito de fala, todavia, Jesus o Amor encarnado foi lá nas prisões que fizemos (falo por parábolas), e quebrou as correntes e esmiuçou as prisões; dando a mulher o que a negávamos: a atenção, o respeito, o perdão, o direito a fala para que suas duvidas fossem tiradas isto é; no tocante a adoração a Deus e no que diz respeito ao Reino dos céus, e bastará atentarmos para a ocasião que o Senhor Jesus se encontrou com a mulher Samaritana, que veremos tudo que Jesus proporcionou aquela mulher através do amor.

O Dialogo de Jesus Com a Mulher Samaritana

- Jesus reconhece sua importância e valor ao dizer a mulher: “Dá-me de beber” (João cap 4 v 7). Para qualquer judeu, apenas falar com um samaritano era extremamente evitado, e se tratando de falar com uma mulher samaritana, a possibilidade era quase zero, e agora pedir água; seria um absurdo. Um judeu daqueles dias morreria de sede, a ter que pedir água a uma mulher de Samaria.

-A mulher não queria conversa e logo, respondeu asperamente colocando o Senhor Jesus no seu lugar, pois, para ela aquele homem, não passava de um judeu sem noção veja: “Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (João 4.9).

Mas o amor não enxerga barreiras culturais, nem fronteiras ele simplesmente as ultrapassa, Jesus é o amor! As rixas culturais não poderiam dete-lô, os preconceitos e separações em Jesus Cristo logo são todos quebrados e foi exatamente isto que Ele iniciou naquele momento ao dizer a mulher: “Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. (João 4.10). Ao contrario do que se imagina, o Senhor Jesus não queria aquela água, antes, Ele queria dar da sua água aquela mulher (água viva), e isto é claramente percebido na sua fala vejam: “Qualquer que beber desta água tornará a ter sede. Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna. (João 4.13-14).

Queridos a água que o Senhor Jesus dá não é terrena, nem vem da chuva, nem nasce em fontes secretas, mas é água viva epertence a Ele e é própria Dele e quando uma vez bebida pelo homem ou mulher não é eliminada pelo organismo humano, antes ela (água viva), se torna uma fonte, ou seja, aquele que bebeu agora tem água viva para dar a outros, que ao passo que também beberem terá dentro de si uma fonte também, e as correntes desta água nos levará a vida eterna. Que água é esta, que é viva, que pertence a Ele e é própria Dele? Está água trata-se do Espírito Santo, que é dado a todos os que ouvem as palavras do Senhor Jesus e crê que Ele é o Filho de Deus, que veio a este mundo para Salvar o homem do pecado, libertar dos poderes malignos, nos curar das enfermidades e graciosamente dar-nos o seu Espírito Santo (a água viva), que nos guiará as mansões celestiais lugar que Jesus nos foi preparar (João 14.1-3).

O amor não tem limites, pois, no momento que a mulher quis a água viva, o Senhor Jesus lhe disse: “Traz o seu marido que tem água viva para os dois” (João 4.16). Mas como chamar o marido se ela não tinha “Não tenho marido” (João 4.17). E após a revelação do Senhor Jesus ao seu respeito, pois, Jesus tudo sabe e tudo conhece, fica claro que se tratava de uma mulher adultera ou em estado de fornicação (amasiada), pois, “Teve cinco maridos e o atual não era dela” (João 4.18). Atentemos nós para isto! Pois o Senhor Jesus ofereceu água viva, para uma pessoa em estado de adultério ou em fornicação e ainda disse; Eu quero dar para o seu marido também. O que isto; significa? Isto significa Evangelho, Boas Novas sem precedentes, ou limitações de operação, pois, aonde esta água viva chega, Ela promove limpeza e purificação, Ela perdoa e ressuscita o homem do viver no pecado para um viver novo e santo na presença de Deus o Pai (Efésios 2.1).

A Mulher Bebeu Água Viva

Ó quão maravilhoso é enxergarmos que deste ponto a diante (João 4.19), a mulher já havia bebido da água viva, e tudo ocorreu de um modo inexplicável e bastará olharmos para suas atitudes a seguir e veremos que, não mais tratava-se daquela mulher que tratou o Senhor Jesus com braveza e aspereza, fazendo do Salvador um judeu qualquer (João 4.9), mas agora a mulher o enxergava como um profeta (João 4.19). E na ordem natural daqueles que bebem da água viva a mulher está com seu coração desejoso em adorar a Deus o Pai e deseja agora saber qual é o lugar exato “Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. (João 4.20). E qual foi a resposta do Mestre Jesus: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem (João 4.23), ou seja, Cristo disse se quiseres adorar adore em todos os lugares, pois, Deus é Espírito Ele está em todo lugar. Logo vemos Jesus esclarecer as duvida da mulher, Jesus permitiu que a mulher samaritana, falassem e que lhe abrisse o seu coração, coisas privada por nós os homens que negávamos este direito as mulheres da época. E ainda vemos que após a mulher beber da água viva, nasceu em seu interior o anelo pelo Messias, ao dizer: “Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo” (João 4.25).

Queridos, quero parafrasear a fala daquela mulher, pois, a vejo dizer: “Que alegria eu sinto agora homem de Deus por ter falado contigo! Obrigado por ter insistido em falar-me; peço perdão por ter tratado o Senhor tão asperamente. E agora já entendi que posso adorar a Deus o Pai em todos os lugares, mas ainda tenho muitas outras duvidas em meu coração, mas acabo de me lembrar que em breve o Messias (o Cristo), virá, e então todas as duvidas do meu coração serão por Ele eliminadas. Há como anelo a sua vinda.

E para alegria daquela mulher e nossa o Cristo estava diante dela e se revelou “Eu o sou, eu que falo contigo” (João 4.26). E diante daquela revelação, aquela mulher deixou seu cântaro de água, pois, a água natural era agora menos importante para ela, e sua alma já estava saciada por haver bebido a água viva, e a fonte em seu interior já havia brotado e ela precisava levar água viva aos outros veja: “Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo? Saíram, pois, da cidade, e foram ter com ele” (João 4.28-30). E o resultado não poderia se diferente, onde uma mulher anunciou ao povo de Samaria, que por sua vez creram, e por acreditar rogaram que Jesus ficasse com eles, e isto; o Senhor Jesus sempre fez com prazer. Jesus ficou dois dias com eles e agora todo o povo tinha em seus corações a convicção que aquele homem, a saber: Jesus o Cristo era e é o Salvador do mundo (João 4.39-42). Diante disto eu pergunto: Será que eu tenho feito uso desta arma chamada amor? Ou será que eu verdadeiramente sentido este amor de Deus em mim? Porquanto uma única mulher ao sentir o amor de Jesus em seu ser, começou anunciar este amor para toda a cidade, e aquela fonte de água viva que vem de Deus, continuou brotando, e levando mais amor até que todo o ódio nos corações dos homens por Deus Jesus fosse vencido e dezena, centenas e milhares de vidas fossem Salvas. Crês tu nisto! Um vence mil e dois dez mil.

O Perdão Foi Seu Legado

O perdão é o braço do amor, e mesmo falando de coisas abstratas, é possível vermos e sentirmos este braço quando veio e ainda vem livrar-nos da morte na hora fatídica. E ao pensar nisto; vejo os condenados que estão diante da sua execução, onde o pelotão de fuzilamento está apostos, e ainda veja o médico com sua injeção letal aguardando os minutos que injetará seu veneno, ainda vejo os guardas esperando a ordem na câmara de gaz, e o que não dizer dos que estão prestes a serem enforcados, e mesmo estando os soldados e centenas de pessoas querendo a confirmação da morte daquele condenado (a), ao chegar o perdão mesmo no minuto final à alma é salva da morte. A impressão que tenho é como se um braço te puxa-se no minuto ou nos segundos finais e a voz do amor lhe dissesse, estou lhe dando uma nova chance faz melhor que da primeira vez. E mesmo estando a refletir nisto; eu vejo pela palavra de Deus que esta minha reflexão não é nada comparado ao perdão que há em Deus Jesus, pois, disse a Pedro: “Perdoai até Setenta vezes sete”

“Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.” (Mateus 18:21-22).

Queridos! Estas são as armas do Senhor Jesus, e são estas mesmas armas que precisamos usar, ainda que mil e dez mil não concorde e vote contra aquele que pecou dizendo: “Este pecado foi a gota d’água” ou ainda “Nos somos a maioria e decretamos que está alma (pessoa), já teve todas as chances necessárias; para mudar e não valorizou; agora chega”. Mas queridos! Estas pessoas ainda são as que têm o mínimo de misericórdia, pois, ainda fizeram reunião e discutiram o assunto para então decretarem o fim de alguém. Todavia, para aquilo que o Senhor Jesus espera de nós seus servos e discípulos isto não basta! Pois, Pedro foi bem tolerante na sua fala: “Eu perdôo até sete”, mas o Senhor Jesus disse: “Não Pedro eu quero que você perdoe até setenta vezes sete” e ainda penso que se Pedro falasse oito vezes, seria setenta vezes oito, se nove vezes seria setenta vezes nove, logo amados eu não sei o tamanho da sua tolerância em relação ao perdão que é o amor na pratica, todavia, falo com ousadia em Deus Jesus, trate de aumentar a sua tolerância em setenta vezes como Jesus nos ensinou.

A questão do perdão é tão primaria que o Senhor Jesus nos revelou que só seremos perdoados por Deus o Pai se nós mesmos perdoarmos nossos devedores “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6.14-15). Logo, queridos como posso querer que Deus me perdoe oito vezes, se só quero perdoar sete vezes. E diante disto; vemos o Senhor Jesus também dizer: “Com a mesma medida que medirdes vocês serão medidos” (Mateus 7.2), isto nos deixa claro, que a tolerância de Deus ao meu respeito deve ser repassada para todos os que me ofenderam, pois, de outro modo cairemos em desgraça diante de Deus e por Ele seremos condenados.

Para que entendêssemos esta verdade de modo mais claro o Senhor Jesus propôs uma parábola que tratava de dois homens endividados onde um devia dez mil talentos e outro devia cem dinheiros. Falemos brevemente do que representava a divida de 10 mil talentos. Um talento referia-se a prata que por sua vez era uma unidade monetária da época, que tinha o valor aproximado de 6.000 mil denários. Sendo que, um denário era o pagamento usual para um dia de trabalho, um talento equivalia aproximadamente ao valor de vinte anos de trabalho de uma pessoa comum. Quanto era a divida deste homem? Eram exatos 10 mil talentos (Mateus 18.24), queridos se calcularmos este valor em anos de serviço, a quantidade da divida é absurda, onde nem o endividado nem sua posteridade (descendência), conseguiriam pagar aquela divida. E como o endividado não tinha como pagar o Rei mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo que tinham para que a dívida fosse sanada (Mateus 18.25).

Mas esperem! O endividado se humilhou diante do Rei, e disse: “ Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.” (Mateus 18.26). E para alegria do endividado, o Rei movido de profunda compaixão mandou que os soldados o soltassem e não somente isto; mas também lhe perdoou toda a sua divida (Mateus 18.27). Queridos está parábola dita pelo Senhor Jesus, trata-se de uma profunda revelação do amor de Deus pelo homem pecador, onde, o homem não tendo como pagar sua divida diante do Rei que na parábola representa Deus o Pai, se humilha e pedi clemência, e para surpresa do endividado o rei fez o inesperado perdoa-lhe completamente de toda divida.

Agora parece que estou vendo aquele homem andando nas ruas; livre e perdoado de todo juízo ao sair de diante do tribunal do Rei, com seus ombros leves, pois, a carga da divida já não estava mais lá, que maravilha parece um sonho eu há minutos atrás seria vendido como escravo, junto com toda minha família, perderia tudo que possuía e num instante olho e me vejo perdoado e salvo, glorias a Deus pelo seu amor tão imensurável. Mas Deus o Pai reservava uma surpresa para aquele homem que foi perdoado, pois o Senhor Jesus Cristo revela em sua parábola, que este homem o que fora perdoado, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem dinheiros, e ao encontrar, o que fora perdoado, agarra seu conservo pelo colarinho e o sufoca-lhe dizendo: “Paga agora o que me deves” (Mateus 18.28). E não tendo como pagar o conservo, prostrou-se e lhe rogou “Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.” (Mateus 18.29), mas, ao contrario do que se esperava de alguém que foi perdoado de uma divida altíssima, este homem não perdoou seu criado, antes o lançou na prisão até que alguém pagasse sua divida, logo, se ninguém pagasse morreria lá grifo meu (Mateus 18.30).

Queridos, está história não é semelhante com a nossa? Ou será que não revela aquilo que somos? Pois, queremos o perdão das nossas dividas, todavia, a ninguém perdoamos, queremos o amor, a tolerância, a paciência de todos em nossa volta, mas a ninguém queremos amar, tolerar e suportar. O texto é claro! Deus o Pai em Jesus Cristo me perdoou de todas as minhas dividas, entretanto, ao me deparar com alguém que me deve míseros cem dinheiros comparados aos 10 mil talentos que eu devia, eu simplesmente não perdoou e por causa desta divida se possível fosse, eu o lançaria o tal (aquele que me deve), em prisões eternas. Mas aquela má ação e atitude não podem ocultar-se do bondoso e gênero Rei, que ao ser informado trouxe a sua presença aquele servo e lhe disse: “Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia” (Mateus 18.32-34). Diante destas tão claras revelações, o Senhor Jesus concluiu “Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas” (Mateus 18.35).

Queridos o perdão é mais poderoso que milhares de acusações, é mais eficaz que quaisquer estratégia ou qualquer arma letal, o perdão é poderoso para livrar a sua vida e ainda livrará a sua alma na eternidade. Enquanto não perdoamos viveremos a sofrer por causa do ódio, conseqüentemente viveremos cheios de guerras, intrigas e rixas sem fim que só nos levarão as nossas próprias ruínas. Mas ai uma pergunta rompe lá no fundo de nosso ser: O que adianta eu perdoar enquanto milhares não perdoam? É neste ponto que Deus Jesus nos quer, pois, diz a sua palavra: “Um vence mil e dois dez mil” (Deuteronômio 32.30), seja ousado, perdoe enquanto mil e dez milhares preferem condenar, todavia, nós os que fomos perdoados em Jesus Cristo o Filho de Deus, diremos, eu perdoou esta pessoa, perdoou este grupo, perdoou este povo e perdoou esta nação, pois, o Senhor Jesus Cristo me perdoou de uma divida que jamais eu conseguiria pagar isto é; nem nesta vida nem na eternidade. Vença as multidões em Cristo Jesus liberando o perdão.

A Compaixão Foi Seu Legado

Compaixão é o sentimento de bondade que nos inspira a ver a infelicidade e o mal alheio, é o sentimento que nos move a ajudar o próximo, é o sentimento que nos leva a estender a mão, entretanto, somos cada vez mais egoístas, cada vez mais centrados e fechados em nós mesmo e quando fazemos algo para alguém é porque temos em vista um retorno rápido. A verdade é que usamos a compaixão para fazermos política, para melhorar nossa imagem pessoal diante dos eleitores, e como se não bastassem hoje até mesmo às empresas usam este marketing em suas embalagens e por ai vai. Entretanto a verdadeira compaixão não busca proveito próprio, ela sente a infelicidade alheia em si mesmo, ela diz: “Está doendo em mim”.

Olhemos agora para aquele que foi e ainda é o perfeito exemplo de compaixão pelos homens; a saber, Jesus o Cristo. Onde o Evangelista São Mateus fez questão de mencionar sua compaixão por aquelas multidões de pessoas que o seguiam observem:

- “E, Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.” Mateus 14.14

A compaixão promove cura sem querer nada em troca, pois, Jesus não cobrou nada dos doentes, não pediu oferta alçada, nem disse a eles, agora que vocês estão curados, vão trabalhar e depois me procure com uma boa oferta. Nada disso! A compaixão não faz nada por interesse próprio ela simplesmente dá.

- “E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor”. Mateus 9.36

A compaixão busca a segurança dos homens, busca o cuidado, busca a proteção do perigo, pois, o que adianta eu ver alguém exposto ao perigo e não me compadecer, nem assegurar sua integridade. Bastará olharmos para a fala do Senhor Jesus, dirigida aos seus discípulos que veremos seus sentimentos. Pois disse: “A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara. (Mateus 9.37-38). O Senhor Jesus em sua fala estava plantando a semente da compaixão nos corações dos discípulos, e não somente isto; Ele estava dizendo:“Muitíssimas pessoas precisam de ajuda, mas os que se propõem a ajudar, com verdadeira compaixão são poucos, eu preciso que vocês nutrem este sentimento e o conservem puro, mas ainda será pouco, todavia, Deus o Pai é a fonte de toda compaixão e Ele também é Senhor desta ceará peçam a Ele que enviem mais pessoas para vos ajudar”

- “ E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias, e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho.” Mateus 15.32

A compaixão reparte o que se tem com aqueles que nada têm a compaixão não enxerga limites e nem vêem as barreira, pois, a verdadeira compaixão é nascida em Deus o Pai. Olhemos alem do pão por um instante e veremos aquilo que Deus viu, pois, viu o homem sendo aniquilado pelo pecado, e cada dia mais esmagado pela conseqüência do seu próprio erro, Deus não hesita; antes por nós enviou seu unigênito em demonstração de seu amor, perdão e compaixão por nós. Voltemos ao pão, e veremos que a compaixão humana que não é nascida em Deus é a mesma que estava nos discípulos até então, observem: “E os seus discípulos disseram-lhe: De onde nos viriam, num deserto, tantos pães, para saciar tal multidão?” (Mateus 15.33). Está compaixão é incapaz de fazer alguma coisa por alguém, está compaixão só enxerga seu umbigo, está compaixão só vê barreiras; estamos no deserto disseram eles, onde teremos tantos pães disseram eles. E quando o Senhor Jesus questionou a quantidade de comida que tinham, observem as palavras de descontentamento dos discípulos: “E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete, e uns poucos de peixinhos.” (Mateus 15.34). Uns poucos peixinhos, foi isto que disseram, e não é isto; que dizemos sempre? Eu só tenho um pouquinho disto, um pouquinho daquilo, se eu tivesse mais eu até dava, mas o que tenho não da nem pra mim!

O fato é que se permitirmos que este sentimento tão sublime habite em nossos corações e passarmos a dar o que tivermos sem esperar receber nada em troca, e nos compadecermos do nosso próximo de tal modo que venhamos sentir em nós a sua própria dor; então, as escamas que estão em nossos olhos cairão e Deus o pai se revelará a nós e logo veremos o pão sendo multiplicado diante de nossos olhos, sim veremos os enfermos e doentes sendo curado de todo o mal que os afligem isto é; no seu corpo no seu intelecto e na sua alma, sim logo veremos as pessoas que até então eram oprimidas por demônios sendo livres de toda prisão, veremos a face de Deus e a sua mão se estenderá para nós, pois disse o Senhor Jesus: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mateus 5.7). Mas enquanto não vivermos a misericórdia e não tivermos em nós a compaixão, o céu nos será de bronze “E os teus céus, que estão sobre a cabeça, serão de bronze; e a terra que está debaixo de ti, será de ferro.” (Deuteronômio 28.23). Logo, clamaremos e não seremos escutados por Deus, plantaremos e nada nascerá, porque Deus é o verdadeiro amor, e seu perdão é ilimitado e sua compaixão por nós não enxerga barreiras e se não estamos vivendo isto; não estamos firmados na verdade. Deus é verdade; como então, nos apoiará na mentira? Como então trará a nós suas benções se vivermos nos enganando?

Conclusão: Amados em Cristo, o que diremos mais? Ou Até quando nos enganaremos? Porquanto diante das verdades de Deus Jesus não é difícil concluirmos; que o Evangelho sem amor não é Evangelho, que o Evangelho que buscas proveito próprio não é Evangelho, que o Evangelho que delimita a quantidade de perdões a serem dadas não pode ser Evangelho, que o Evangelho que só perdoa os fortes; falo daqueles que tem as mentes mais brilhantes, falo daqueles que são lideres por natureza, falo daqueles que são economicamente fartos, pois, se somente estes merecem perdão sem limites que Evangelho é este? E o que diremos da compaixão? E o que concluiremos? Ou será que o Senhor Jesus que nós ousamos pregar esta preocupado como os seus discípulos estavam, que só havia sete pães e alguns peixinhos; antes pelo contrario o vemos dizer: “Daí-lhes voz de comer” (Marcos 6.37), pois, o Evangelho sem compaixão não é o Evangelho de Jesus Cristo, é um Evangelho similar, é genérico, e a sua energia e eficácia não veio da raiz que é Jesus, muito menos a sua seiva (João 15.5-7), logo, este Evangelho que não tem a compaixão é um Evangelho fraco e não poderá levar o poder nem os milagres de Deus aos homens, que necessitam de amor, perdão e compaixão. Amados a voz de Deus ainda clamam aos que tem ouvidos para ouvir, assim como um dia falou a Isaias “A quem enviarei, e quem há de ir por nós? (Isaías 6.8), Deus ainda fala aos nossos ouvidos e diz: “Qual de vocês aceitará este desafio? Qual de vocês escolherá amar enquanto mil e dez milhares preferem odiar? Qual de vocês terá ousadia de perdoar até setenta vezes o seu irmão em um único dia? Qual de voz se inclinará a sentir as misérias e dores alheias, como se fossem vocês que estivessem na mesma situação? Quem aceitará lutar com as minhas armas? Sejas um Isaias nesta hora e aceite esta chamada e fale ao Senhor Jesus; “Eis-me aqui, eu aceito lutar” (Isaías 6.8)”.


Autor: Ev. Eli Hudson
Via: www.estudogospel.com.br


Ev. Eli Hudson
Ev. Eli Hudson é casado pai de três filhos; tem exercido o Ministério Pastoral na Igreja Assembléia de Deus M. Perus; foi o pioneiro na fundação do trabalho no Bairro do Pretória (Bairro carente na periferia da cidade), Franco da Rocha - SP pela Igreja que responde, seu exercício no ministério é marcado pela pregação e ensino isto; nas Igrejas, nas Rádios, nas Praças, nos Presídios e atualmente na Radio Nova Estação (comunitária), na freqüência 87,5 FM das 15:00 as 16:00 horas ou por meio do Site: www.radioestacaofm.com.br
Também, está envolvidos em projetos Sociaias na Entidade Filantropica Azarias Ceifa o qual exerce a função de conselheiro Fiscal.

 
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