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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Êxodo

A arqueologia tem sido a maior amiga dos historiadores e estudiosos bíblicos na procura de locais e objetos que possam evidenciar o trajeto dos hebreus. Já são muitas as evidências encontradas no Egito e na Arábia Saudita.
No último século arqueólogos redescobriram evidências sobre a escravidão dos hebreus, as pragas e a fuga do Egito. A pintura abaixo é uma entre outras encontradas nas paredes da tumba de um comandante chamado Khnumhotep II (século XIX A.C.) onde estão registradas a entrada de um grupo de cerca de 37 palestinos (de barbas) trazendo suas mulheres, crianças, arcos, flexas, lanças, harpas, jumentos e cabras caracterizando que não se tratava de uma invasão, por causa da submissão aos egípcios (mulatos).


A figura n° 115 (imagem abaixo) da publicação The Ancient Near East in Pictures (Pritchard) mostra inscrições no Egito sobre o trabalho escravo (século XV A.C.) na fabricação de tijolos e na construção (Êxodo 1.11-14). Alguns textos egípcios mencionam cotas de tijolo e uma falta de palha, como em Êxodo 5.6-19.


Há sinais das pragas nas ruínas da antiga cidade de Avaris e no chamado "papiro de Ipuwer" encontrado no Egito no início do último século, levado para o Museu de Leiden na Holanda sendo decifrado por A.H. Gardiner em 1909. O papiro completo está no Livro das Advertências de um egípcio chamado Ipuwer. Este descreve motins violentos no Egito, fome, seca, fuga de escravos com as riquezas dos egípcios e morte ao longo da sua terra. Pela descrição ele foi testemunha das pragas como as do Êxodo. A tabela abaixo compara os relatos de Ipuwer e Moisés:
 

Papiro de Ipuwer

Êxodo de Moisés

2.5-6 A praga está por toda região. Sangue em toda parte.
2.3 Certamente, o Nilo inunda mas não querem arar para ele.
2.7 Certamente, foram enterrados muitos mortos no rio; a corrente está como uma tumba.
2.10 Certamente, o rio está ensanguentado, e quando se vai beber dele, passam longe as pessoas e desejando água.
3.10-13 Essa é a nossa água! Essa é a nossa felicidade! O que faremos a respeito? Tudo são ruínas.
7.20 …e todas as águas do rio se tornaram em sangue.

7.21 ...os peixes que estavam no rio morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber da água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.

7.24 ...os egípcios cavaram poços junto ao rio, para beberem água; porquanto não podiam beber da água do rio.
5.6 Certamente, as palavras mágicas foram descobertas (nas câmaras sagradas), os encantos e os encantamentos eram ineficazes por que são repetidos pelas pessoas. 8.18-19 Também os magos fizeram assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas não puderam...
2.10 Certamente, portões, colunas e paredes são consumidos pelo fogo.

10.3-6 A casa real inteira está sem os seus servos. Ela tinha a cevada e o trigo, os pássaros e os peixes; tiveram roupas brancas e linho bom, cobre e azeites;

1.4 ...os habitantes dos pântanos possuem proteções;

6.1-3 A pessoa se alimenta da erva arrastada pela água... Para as aves não se encontra grão nem erva... a cevada pereceu em todas as estradas.

5.13 Certamente o que podia ser visto ontem, desapareceu. A terra está abandonada por causa da esterilidade e igualmente o corte de linho.
9.23-24 ...e fogo desceu à terra ... havia saraiva e fogo misturado...

9.25-26 ...a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais; feriu também toda erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo. Somente na terra de Gosen (pântanos do Delta) onde se achavam os filhos de Israel, não houve saraiva.

9.31-32 ...o linho e a cevada foram danificados, porque a cevada já estava na espiga, e o linho em flor; mas não foram danificados o trigo e o centeio, porque não estavam crescidos.

10.15 ...nada verde ficou, nem de árvore nem de erva do campo, por toda a terra do Egito.
5.5 Certamente, todos os rebanhos de cabras têm os corações chorando; os gados reclamam por causa do estado da terra....

9.2-3 ... e da mesma maneira os rebanhos vagaram sem pastores ... os rebanhos vão desnorteados e nenhum homem pôde reuni-los. Cada um tenta trazer os que foram marcados com o seu nome.
9.3 ...eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo. sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas; haverá uma pestilência muito grave.

9.19 ...manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; porque sobre todo homem e animal que se acharem no campo, e não se recolherem à casa, cairá a saraiva, e morrerão.

9.21 ...mas aquele que não se importava com a palavra do Senhor, deixou os seus servos e o seu gado no campo.
9.11 ... não amanheceu...
10.22 ... e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias.
4.3 (5.6) Certamente, os filhos dos grandes são lançados contra a parede.

6.12 Certamente, as crianças dos grandes foram abandonadas nas ruas;

2.13 Certamente, as pessoas diminuíram e quem põe seu irmão na terra encontra-se em qualquer lugar.

3.14 É um gemido que há pela terra, misturado com lamentações.
12.29 ...feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.

12.30 ...e fez-se grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto.
7.1 Veja, certamente o fogo ascendeu às alturas e o seu queimar sai contra os inimigos da terra.
13.21 ... e de noite numa coluna de fogo para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.
3.2 Certamente, ouro, lápis azul, prata, turqueza, cornalina e bronze... é colocado no pescoço das escravas... 12.35-36 ...e pediram aos egípcios jóias de prata, e jóias de ouro, e vestidos.....de modo que estes lhe davam o que pedia; e despojaram aos egípcios.
7.2 Veja, quem havia sido enterrado como um falcão está em um caixão de madeira; aquilo oculto na pirâmide estava vazio.
Assim morreu José, tendo cento e dez anos de idade; e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito. (Gênesis 50.26)

13.19 Moisés levou consigo os ossos de José...
Outra evidência da passagem dos hebreus pelo Egito foi a descoberta do Vale das Inscrições (Wadi Mukattab) na Península do Sinai.



Uma das inscrições feitas por hebreus descreve com detalhes a fuga pelo Mar Vermelho. As inscrições foram feitas em hebraico antigo em pedras e arqueólogos e pesquisadores ainda não sabem dizer quem são seus autores. Há também hierogrifos egípcios a respeito das minas de turqueza da região de Serabit El Khadim, inscrições de mineiros Canaãnitas e Nabateanos, em grego, latim e árabe ao longo do vale.
O explorador Charles Forster publicou estes achados em seu livro "Sinai Photographed" em 1862. Ele concluiu que estas inscrições eram uma combinação de alfabetos hebreus e egípcios que descrevem o êxodo. A foto abaixo foi tirada em 1857 por Francis Frith.



A mais recente descoberta sobre a passagem dos hebreus no Egito foi apresentada em 2003 quando 2 arqueólogos israelitas concluíram estudos dos anos 30 na parte ocidental do Nilo onde a Universidade do Instituto Oriental de Chicago estava fazendo escavações em Medinet Habu, área do sul da necrópole de Tebas. Arqueólogos descobriram evidências de algumas cabanas semelhantes às casas de 4 quartos predominantes na Palestina durante toda a Idade do Ferro (1200-586 A.C.).


Historiadores antigos e famosos também relataram a passagem dos hebreus no Egito:

Flavio Josefo, historiador judeu do 1° século D.C., em sua obra Josefo Contra Apion - I, 26, 27, 32 menciona dois sacerdotes egípcios: Maneto e Queremon que em suas histórias sobre o Egito nomearam José e Moisés como líderes dos hebreus. Também confirmaram que migraram para a "Síria sulista", nome egípcio da Palestina.
Diodoro Siculo, historiador grego da Sicília (aproximadamente 80 a 15A.C.) escreveu que "antigamente ocorreu uma grande pestilência no Egito, e muitos designaram a causa disto a Deus que estava ofendido com eles porque havia muitos estranhos na terra, por quem foram empregados rito estrangeiros e cerimônias de adoração ao seu Deus. Os egípcios concluíram então, que a menos que todos os estranhos se retirassem do país, nunca se livrariam das misérias".
Herodoto, historiador grego entitulado o Pai da História, escreveu o livro "Polymnia". Na seção c.89 escreve: "Essas pessoas (hebreus), por conta própria, habitaram as costas do Mar Vermelho, mas migraram para as partes marítimas da Síria, tudo que é distrito, até onde o Egito, é denominado Palestina". São localizadas as costas do Mar Vermelho, em parte, hoje o Egito, enquanto são localizadas as partes marítimas de Síria antiga, em parte, o atual Estado de Israel.

A Rota

O caminho para a terra dos filisteus (faixa de Gaza) era o mais curto mas para não haver confrontos a ordem foi seguir pelo caminho do deserto próximo do Mar Vermelho (Êxodo 13.17). Mesmo assim, até hoje a verdadeira rota do Êxodo é discutida e as 3 principais teorias são:



Teoria Tradicional - normalmente aceita por católicos, judeus e evangélicos. Com algumas variações com relação ao lugar exato da travessia do Mar Vermelho, defende que os hebreus teriam contornado a península do Sinai, sem sair do Egito.
Localizado no Egito por indicação do Imperador Justiniano, o tradicional Monte Sinai vem sendo usado como ponto turístico. As Bíblias atuais mostram mapas indicando lugares por onde poderia ter passado o povo Hebreu mas sem nenhuma comprovação ou evidência arqueológica. A sua localização é longe de Midiã, hoje região noroeste da Arábia Saudita.

Teoria de Ronald Wyatt - já aceita por muitos atualmente pela sua quantidade de evidências. Acredita que até o Mar Vermelho os hebreus caminharam pelo tradicional "Caminho dos Reis" atravessando o Golfo de Ácaba.
Anestesista, arqueólogo amador americano e adventista. Foi o pesquisador mais contestado, criticado e até perseguido principalmente por não ser formado em arqueologia. Contudo, o único que realmente conseguiu reunir o maior número de evidências. Em 1984 fotografou (cerca de 400 fotos) e filmou (12 horas de gravação) a região árabe mas teve o material apreendido pelas autoridades locais (suspeitavam ser um espião judeu) pois não queriam que suas descobertas fossem divulgadas. Após 8 anos de oração conseguiu reaver todo o material enviado pelos próprios árabes! Naquele momento estava hospedado num hotel na praia de Nuweiba, Egito. Morreu em Agosto de 1999.

Teoria de Emanuel Anaty - a mais recente, a mais rejeitada e a menos conhecida. Acredita que os hebreus teriam seguido o caminho para a Palestina.
Arqueólogo italiano que descobriu no deserto do Neguebe o Monte Carcom, que em hebraico significa "Monte de Deus". Sua localização é longe de Midiã. Pode ter sido um dos acampamentos hebraicos durante os 40 anos de peregrinação mas sem provas suficientes para afirmar. Situa-se entre Edom e o Egito, caminho para o Delta do Nilo utilizado por muitos quando havia fome na atual região Jordaniana.

A Travessia do Mar Vermelho

Durante muito tempo dizia-se que a travessia teria sido num lago ao norte do Mar Vermelho chamado de Mar de Juncos ou Lagos Amargos onde hoje foi aberto o Canal de Suez. Mas acredita-se que se dava este nome ao Golfo de Ácabe, um dos braços do Mar Vermelho.
Em 1988 o explorador americano Bob Cornuke defendeu a teoria de que a travessia teria sido no Estreito de Tiran, na entrada do Golfo de Ácaba, onde existe uma "ponte de terra" ("landbridge" em inglês) no nível do mar entre o Egito e a Arábia Saudita. Para ele a maré baixou e mais tarde subindo afogou os egípcios, ou seja, um evento natural. Porém, não foram encontradas evidências para comprovar sua teoria e o local é relativamente raso não sendo suficiente para afogar um exército de mais de 600 homens! A foto abaixo mostra o local.
Moisés foi claro em relatar o que viu: um vento oriental penetrou no mar formando "muros de água". É bem diferente de uma "ponte de terra"! Um evento sobrenatural provado pela arqueologia!



Mas o local onde se obteve mais indícios da travessia foi a praia de Nuweiba no Golfo de Ácaba, no Egito. É a única praia no Mar Vermelho com área suficientemente grande para suportar a quantidade de hebreus acampados (mais de 2 milhões além dos animais e objetos).
Até este ponto calcula-se que o povo hebreu teria caminhado mais de 300km durante 6 dias praticamente sem parar! Havia alimento para apenas 7 dias (Êxodo 13.6-8).
A imagem abaixo mostra uma vista aérea da praia onde está a pequena cidade de Nuweiba, onde o aluguel de equipamentos de mergulho para passeios submarinos é uma das principais atividades turísticas.



Foto de satélite ampliada da região. Os caminhos brancos são estradas entre os montes. Os hebreus e os egípcios vieram do norte (Êxodo 14.2).
Outra evidência é a planície do fundo do mar nesta área. As imagens abaixo foram montadas por mapeamento topográfico, e mostram que o mar é profundo ao sul (1700 m) e ao norte (900 m) da praia formando uma espécie de ponte submersa (cerca de 110 m de profundidade)! No fundo foram encontradas rochas agrupadas em linha reta na beira desta planície fazendo-a parecer uma estrada.
A distância entre a costa egípcia e a árabe é de cerca de 18 Km e calcula-se que a largura do caminho feito pelo afastamento das águas tenha aproximadamente 900 metros. Levando-se em consideração o forte vento nas laterais e que uma pessoa leve 3 horas e meia para percorrer essa distância, estima-se que a travessia de quase 3 milhões de pessoas possa ter levado umas 6 horas.



Na foto de satélite as medidas de profundidades são relacionadas entre si (os valores são razões).



Neste mapa a distância está em metros. A parte mais profunda da travessia assinalada é de 109m. Notar que ao norte tem 948 metros e ao sul 1720 metros, formando assim uma "ponte submersa".


A foto abaixo mostra a vista, ao nível do mar, para a praia de Nuweiba ao entardecer. Ao amanhecer os hebreus teriam visto imagem semelhante logo após o afogamento dos egípcios.



Possivelmente teria sido aqui ou um pouco mais para o lado esquerdo, a festa dos hebreus (Êxodo 15.1-21) pois foi neste local onde foi encontrada uma coluna comemorativa erguida por Salomão. Ao fundo está a praia onde estavam acampados antes da travessia.


Esta outra mostra o local onde Faraó teria avistado o acampamento dos hebreus na praia antes da travessia (Êxodo 14.9-10). É o único caminho para a praia.


Foram encontradas duas colunas em estilo fenício sendo uma na praia do lado egípcio (Nuweiba) e outra do lado árabe. A primeira encontrada foi no lado egípcio em 1978 onde havia uma inscrição em hebraico destruída pela erosão (a parte inferior estava no mar) praticamente ilegível. A segunda, em 1984, no lado árabe e idêntica, tem a mesma inscrição em hebraico e legível com as palavras: Egito; Salomão; Edom; morte; faraó; Moisés; e Jeová significando que foi erguida por Salomão, em honra a Jeová, e dedicada ao milagre da travessia do Mar Vermelho por Moisés e a destruição do exército egípcio. Semanas depois a coluna foi retirada e colocada um marcador-bandeira em seu lugar. Os árabes não apreciam estrangeiros pesquisando em sua terra, principalmente judeus e americanos.
Durante o reinado de Salomão, Israel foi uma potência no Oriente Médio onde obteve o controle marítimo da região (1 Reis 9.26 e II Crônicas 8.17). Há uma referência em Isaías 19.19 que acredita-se ser a coluna do lado egípcio.

No Egito

Na Arábia antes...

... e depois!

O local da praia onde se iniciou a travessia: A base da coluna estava sob a água e foi removida por soldados israelenses para atrás da estrada que beira a praia. Israel ocupou a região da península do Sinai entre 1967 e 1982.
O vento com força sobrenatural veio do lado árabe (das montanhas ao fundo), na direção do povo, mas se dividiu em duas correntes de ar separando as águas sob a forma de muros que, afastados criaram um caminho sem água (Êxodo 14.22). Dependendo da altura da maré no dia, esses muros de água chegavam a cerca de 100m na parte mais profunda, no meio da travessia. Quando o vento parou, a pressão do retorno das águas foi suficiente para matar e afogar os egípcios! Notar no mar a pouca profundidade no início da travessia pela sua tonalidade mais clara e a parte mais escura onde é mais profundo.


Periódicamente pesquisadores mergulham no local da travessia buscando materiais como ossos, cascos, rodas, restos dos carros egípcios entre outros objetos. É normal o mergulho de turistas em busca das belas paisagens submarinas e alguns até encontram esses materiais.
Abaixo estão alguns dos achados no fundo do mar em profundidades de até 60m a partir de 1978:

Fêmur humano




Agrupamento de costelas humanas


Alinhamento das rochas localizado na lateral da travessia. O caminho criado pelo afastamento das águas ficou limpo de obstáculos!



Rodas e seus eixos encrostados de corais

Foram encontradas rodas de 4, 6 e 8 raios. As rodas de 8 raios só foram fabricadas na 18a dinastia dos faraós. O rei do Egito usou toda a sua frota de carros (Êxodo 14.6-7) com todos os tipos de rodas existentes.





As rodas folheadas com metal (ouro com prata) cuja madeira se decompôs com o tempo, provavelmente eram dos carros dos oficiais, praticamente não foram cobertas pelos corais. Uma relíquia arqueológica!





Reconstituição retirando os corais de uma roda de 8 raios. Nota-se a ausência de um deles.



Roda de 6 raios com eixo. Um detetor de metais submarino acusou presença de ferro.



Os Hicsos, povo semita que conquistou e dominou parte do Egito durante cerca de um século, introduziram os carros de guerra no país. Foram expulsos pelo faraó Amósis (1540-1515 AC) alguns séculos antes do Êxodo. Esta mudança levou os hebreus à escravidão.

Foto de um carro egípcio da época. Era da 18a dinastia dos faraós e é notável a semelhança com as rodas encontradas no mar.

Passagem por Mara, Elim e Refidim

Depois de 3 dias chegaram a um local chamado Mara onde as águas eram amargas (Êxodo 15.23). Em 1988 o explorador Bob Cornuke e seu amigo Larry Williams encontraram uma fonte de águas amargas próximo ao Mar Vermelho. As fotos abaixo mostram o local.



O oásis de Elim onde haviam 12 fontes e 70 palmeiras (Êxodo 15.27).


Nos montes deste local arqueólogos Sauditas escavaram cavernas como a da foto abaixo. Informaram ao explorador Bob Cornuke que encontraram escrituras sobre a passagem de Moisés pelo local bem como as tumbas de Jetro e Zípora. Porém esta informação não foi confirmada.



A rocha em Horebe (Massá e Meribá), em Refidim, e uma vista da fenda por onde saía a água (Êxodo 17.6). Nota-se a erosão e o alisamento provocados pela nascente. Sua localização é próxima ao Monte Sinai (Êxodo 3.1), a menos de 24h a pé (Êxodo 19.1-2).




Ficaram alguns dias em Refidim. Foi aqui que Zípora, mulher de Moisés e seus 2 filhos (Gérson e Eliézer nascidos em Midiã) voltaram para casa contando a seu pai Jetro, como foi a fuga do povo. Em seguida, com seu pai e seus filhos, retornou para Moisés (Êxodo 18.1-4).
Também neste local ocorreu a guerra contra os amalequitas (Êxodo 17.8-13).

Na foto, o altar de Moisés "Jeová-Níssi" (O Senhor é Minha Bandeira) localizado cerca de 200m da rocha (Êxodo 17.15).



O Monte Sinai

A nomeação do tradicional Monte Sinai no Egito surgiu quando o Imperador Justiniano edificou o Monastério de Santa Catarina no ano de 527, dois séculos depois de Helena, mãe do Imperador Constantino, ter construído uma pequena igreja no mesmo vale, na península do Sinai, embora não tenha indícios arqueológicos nem relatos bíblicos do local. Mas em Êxodo 3.12 deixa claro que o monte verdadeiro fica fora do Egito e que Moisés esteve lá pastoreando quando vivia com seu sogro em Midiã.
O tradicional Monte Sinai é visitado durante séculos por turistas e religiosos. O vale é pequeno e não tem espaço para acomodar mais de 2 milhões de hebreus (600 mil eram de homens que foram a pé) com seus animais e objetos.
A foto de satélite e o mapa mostram o trajeto defendido e em grande parte comprovado por Ronald Wyatt. O local chamado Etham (ou Etã) é próximo da cidade hoje conhecida como El Thamad.


O mapa abaixo mostra o trajeto pós-travessia. Notar que os hebreus voltaram a acampar em outro local do Mar Vermelho (Golfo de Ácaba) após terem saído de Elim (Números 33.10).



Em Êxodo 3.12 confirma que o Monte Sinai localiza-se fora do Egito e que Moisés esteve no local quando apascentava as ovelhas de Jetro, seu sogro e sacerdote de Midiã, região noroeste da Arábia (Êxodo 3.1). Portanto o Monte Sinai não poderia ser tão distante do local onde Moisés vivia, como vem sendo informado durante séculos.
Depois de realizadas buscas nas áreas da rota do Êxodo a partir de 1761, foi então encontrado na Arábia Saudita o que se chama hoje de o verdadeiro Monte Sinai. Neste lugar bastante amplo existem evidências mostradas nos livros de Moisés como pode-se ver nas fotos abaixo tiradas em 1984. Em Gálatas 4.25 confirma que o Monte Sinai fica na Arábia! Em árabe a região montanhosa se chama "Jebel El Lawz" e os árabes beduínos da região a chamam de "Jebel Musa" (Montanha de Moisés).


O local é até hoje conhecido como Horebe (Wadi Hurab)! Na verdade uma cadeia de montes que formam um "C" semelhante a um anfiteatro conforme mostra o mapa abaixo.



Mapa da região - Horebe em cor de laranja

O pico do monte está "queimado" (carbonizado) conforme descrito em Êxodo 19.18-20, 24.17 e Deuteronômio 4.11. Exploradores quebraram algumas rochas e comprovaram que são de granito e escuras apenas por fora! É o local mais alto da região (mais de 60 metros de altura). Fica ao centro e na parte traseira da montanha.



Vista do pico para Refidim.
A rocha com a fenda está localizada no monte menor no centro da foto.
A foto de satélite abaixo mostra a diferença geográfica entre o tradicional Monte Sinai em AZUL (na península do Sinai), e o encontrado com evidências em AMARELO (na Arábia Saudita). Em VERDE a praia onde acamparam os hebreus e a travessia do Mar Vermelho (no Golfo de Ácaba).



Outra foto de satélite com mais detalhes


A Primeira Terra Santa dos Hebreus (Êxodo 3.5)

Outras evidências encontradas no local onde os hebreus teriam permanecido por cerca de 2 anos recebendo as leis e os estatutos. A foto mostra a vista para a área sagrada e para o arraial.
A: Casa da Guarda Árabe. Ao tomarem conhecimento das descobertas os árabes reconheceram a importância do local, declarando-o um sítio arqueológico.
B: Altar do Bezerro de Ouro (Êxodo 32.5,19). Situado ao pé de um monte pertencente a Horebe em frente ao Sinai a cerca de 1500 metros deste.
C: As doze colunas (Êxodo 24.4).
D: Altar de terra ao pé do monte (Êxodo 20.24 e 24.4).
E: Barreira de poços feita por Moisés para delimitar a área sagrada (Êxodo 19.23). O arraial dos hebreus situava-se atrás, da esquerda para a direita cobrindo toda a área entre os montes.

É evidente o contorno (em azul) da marca deixada pelo ribeiro que descia do monte até o arraial (Deuteronômio 9.21).


A água descia e acumulava nos poços dando condições ao povo de viver no local. Foram encontrados diversos vestígios desses poços

Platô de onde foi tirada a foto da área sagrada e do arraial em 1984.

No monte em frente ao pico existem pedras em forma de tábuas (Êxodo 24.12). Notar que há uma árvore crescendo entre as pedras. Logo abaixo destas existe uma caverna (parte escura um pouco abaixo do centro da imagem). Acredita-se ser a mesma na qual Elias se refugiou quando temeu a Jezabel (1 Reis 19.8-9), espôsa do rei israelense Jeroboão.



Vista de dentro da caverna. Talvez tenha sido usada por Moisés


Mapa arqueológico do local
As partes restantes das doze colunas e do altar (Êxodo 24.4). Os árabes o desmontaram levando parte das pedras para uma mesquita na cidade de Hagl assim que as autoridades tomaram conhecimento das descobertas de Ronald Wyatt. Moisés é reconhecido pelos árabes como profeta.

O altar do bezerro de ouro feito por Arão (Êxodo 32.5) que foi reconhecido pelas autoridades árabes como um tesouro arqueológico, sendo vigiado por guardas.

Muitos desenhos (petroglífos) de vacas e touros no estilo egípcio foram encontrados no altar. Os árabes ficaram admirados com a descoberta pelo fato deste estilo não ter sido achado em qualquer outro lugar na Arábia Saudita. Aqui estão alguns deles:





Todo esse tesouro arqueológico foi encontrado conservado e praticamente intacto devido ao fato da região ser no meio do deserto, longe de oásis como o de Elim, ainda existente.

Al Bad - Moradia de Jetro?

Um antigo mapa encontrado na Arábia mostra que a cidade de Al Bad teria sido o local onde o sogro de Moisés morava provando que o sacerdote de Midiã era conhecido e respeitado.
Está localizada a sudoeste do Monte Sinai e no mapa maior está assinalada pela seta inferior.





A foto abaixo mostra a região onde Moisés viveu 40 anos com sua nova família depois de fugir do Egito

Outro Monte Sinai?

Recentemente foi sugerido um "terceiro Monte Sinai" no deserto do Neguebe na fronteira entre Israel e o Egito, chamado de Monte Carcom que em hebraico significa "Monte de Deus" e fica entre o Golfo de Ácabe e o Mediterrâneo. Foram encontrados acampamentos circulares feitos com pedras, um desenho com 10 retângulos em uma pedra (foto abaixo) e 12 pedras posicionadas lado a lado em forma de colunas.



Mas em Êxodo 13.17-18 relata que os hebreus foram para o oriente pelo caminho do sul, próximo ao Mar Vermelho, basicamente a mesma direção que tomou Moisés quando fugiu do Egito. A diferença é que desta vez Deus mandou Moisés voltar e ir até a praia.
O monte Carcom pode ter sido lugar de um dos acampamentos de Moisés como nos dos montes Sefer e Hor (Números 33.23 e 37), por exemplo. Todos esses montes podem ter outros nomes nos dias de hoje. Além disso o que contraria as descobertas é a datação feita do local: 2200 AC, ou seja, cerca de quase mil anos antes do êxodo, antes até mesmo de Abraão! Não há evidências suficientes para afirmar que o povo hebreu tenha acampado naquele local.

Imagens de Satélite da Região

Conclusão

De todos os achados e descobertas estas são incontestáveis: As colunas comemorativas no local da travessia, os restos dos carros dos egípcios a mais de 30m de profundidade e o pico do monte carbonizado.

Reportagens do jornal Discovery Times

sobre os achados arqueológicos

Autores Diversos
 

domingo, 27 de janeiro de 2013

Manassés

A Unção de Manassés



TEXTO:
50. E nasceram a José dois filhos (antes que viesse um ano de fome), que lhe deu Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. 51. E chamou José ao primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai. 52. E ao segundo chamou Efraim; porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição. Gênesis 41.50-52

INTRODUÇÃO

Nesta mensagem gostaria de mostrar a todos, coisa ocultas aos olhos, mas revelada aos filhos, pois a palavra de Deus nos informa que as grandes coisas foram reveladas aos pequeninos, e nós somos os pequeninos que hoje iremos desfrutar da revelação ocultas de Jeová.

Um grande sábio falou que “O tempero da vida é a expectativa”. E é bem verdade, pois uma vida sem expectativa é uma vida sem sabor, sem graça, sem objetivo. Assim creio que a expectativa é aquilo que serve como um combustível para alçar alguém na estrada da vida.

Se você encontrar um mendigo e conversar com ele verá que este não tem expectativa de vida. Então quando medito na palavra de Deus, logo uma nova expectativa nasce no meu coração, me direcionando a mais uma mensagem de Deus para a sua igreja. Então assim sendo nossos cultos deve haver uma expectativa, da nossa parte para com Deus e da parte de Deus para conosco, ou seja, nossas expectativas somente serão sanadas se primeiro atendermos as expectativas de Deus. Mas precisamos saber o que é um culto a Deus de verdade. Então tudo pode mudar de um momento para o outro em nossas igrejas e em nossas vidas.

A mensagem que vamos compartilhar vai mudar sua vida se realmente você crer no poder da palavra de Deus. A unção de Manassés é o que precisamos.

A FAMÍLIA DE JACÓ

Após ter que fugir da ira de seu irmão Echav, ele parte para uma viagem solitária. Em obediência a sua mãe, aquela que não mais veria viva, pois quando ele volta sua amada mãe já havia sido sepultada. Então chegando ao final de sua jornada, Yaacov, chega a casa de seu tio Lavan, ou Labão em Harã em Paddan-aram. Depois de uma história conturbada ele venceu.

Após ter trabalhado para seu tio Labão por muitos anos, Jacó decide ir embora levando suas esposas e seus filhos. Os tempos se passam e agora Jacó e sua família estavam em Hebrom nas terras de Canaã, porém anida se não havia tomado posse de sua herança, sendo ainda moradores estrangeiros em Canaã, e já se fazia onze anos desde que Jacó ali chegara.

Jacó chegaou em Hebrom levando consigo suas quatro mulheres e seus doze filhos, tendo uma familia constituida da seguin te forma:
 
LEIA OU LIA – A primeira esposaEsta era filha mais velha de Labão, irmão de Rebeca, mãe de Jacó. Seu nome pode significar “Olhar tenro”. Lia foi dada a Jacó como esposa depois de uma trama articulosa de seu pai, a fim de que ela não ficasse solteira e não desse a Labão netos. Lia deu a Jacó sete filhos, sendo seis homens e uma mulher. Assim sendo ela foi mãe de seis das doze tribos de Israel. Os filhos homens eram Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom, e uma filha chamada Diná.

ZILPA – Uma concubina

Esta era serva de Lia, que a seguia e como serva deveria obedecer todas as suas ordens seja elas qual fossem, então lia dá Zilpa como espasa a Jacó para que dela viessem filhos que pertenceriam a senhora e assim pensava Lia que teria o coração e o amor de seu esposo, e seguindo a ordem de sua senhora, Zilpa dá a Jacó dois filhos homens chamados Gade e Aser.

BILA – Uma concubina

Bila era serva de Raquel, e também como serva em obediência a sua senhora Raquel, é dada como esposa a Jacó e entrando a ela, Bila dá a Raquel dois filhos homens chamados Dã e Nafitali.

RAQUEL – A mais amada

Esta também era filha de Labão, assim sendo era irmã de Lia, ambas primas de Jacó. Raquel era o amor da vida de Jacó, e foi por ela que trabalhou quatorze anos de graça na fazenda de Labão. Raquel era estéril mas já em sua velhice ela concebe e dá a Jacó quem também já estava em boa velhice dois filhos, que os chamou de José o primeiro e seu irmão Benjamim que nasceu em Betel. Infelizmente Raquel morre no parto de Benjamim.

Em oredem cronológica, eram estes os filhos de Jacó, também chamados de as doze tribos de Israel as seguintes: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Nafitali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim. (José morreu antes da entrada em Canaã e sua tribo se dividiu em Manassés e Efraim)

JOSÉ O FILHO MAIS AMADO

Em uma casa onde há filhos uma verdade é que uns adquirem mais afinidade com o pai e outros com a mãe, ou seja, não que Rebeca amasse mais a Jacó do que a Esaú, assim também não que Jacó amasse mais José do que seus outros filhos, mas a verdade é que os filhos se unem mais a um de seus pais, pois em minha casa tenho dois filhos homens, o mais velho é mais apegado a mãe e o mais novo a mim. Isso não faz como que haja uma preferência, mas demonstra a afinidade. Então era José aquele que mais amava o pai, aquele que mais agradava o velho Jacó, por isso Jacó tinha mais afinidade parecendo ser um amor diferenciado, o que não era.

Era costume nos dias de Jacó, o pai colocar o nome nos filhos, mas vemos que no texto do capítulo 29 de Gênesis, as mães davam os nomes, claro que tinham autorização do Jacó, e aprouve a Deus que a José fosse lhe dado uma nome diferente de seus irmãos, ou seja, Yossef, nome que em hebraico significa “Descobridor de coisas ocultas”.

Ora! Percebendo Jacó que José era o que mais lhe agradava e lhe buscava o bem, Jacó dá a José uma túnica, que na verdade não foi feita por Jacó, mas segundo os sábios judeus, era uma túnica que foi dada a Isaque por seu Abraão como um símbolo da marca da promessa. Então seria sensato pensar que aquela túnica fosse dada a Rúben como herança, ou a Judá como profecia de promessa, mas aprouve a Deus escolher aquele que era desde sua infância um verdadeiro sonhador.

Segundo a bíblia José era aquele que trazia noticias a seu pai, era ele que contava a verdade de tudo que acontecia na casa de seu pai, pois vemos que quando José tem um segundo sonho e conta a sua família, seu pai o repreende na frente de todos para não tirar a autoridade de seus irmãos e das esposas da casa, mas o versículo diz assim: “Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém, guardava este negócio no seu coração.” (Gn,37:11). Verdadeiramente José era diferente dentre seus irmãos e Jacó já havia percebido essa diferença sobrenatural.

A bíblia cita somente dois sonhos tidos por José ainda no seio de sua família, mas bem sabemos que somente dois sonhos não deixariam seus irmãos irados e com muita inveja do menino que tinha apenas dezessete anos e com essa idade se sonha muito, pois quando os sonhos começaram penso que todos riam da cara de José, mas certamente acredito que alguns desses sonhos vieram a se concretizar, isso sim colocaria inveja no coração de seus irmãos.

A HISTÓRIA DE JOSÉ

Uma pessoa que se destaca por seus sonhos, logo é chamada de sonhador e ainda mais quando seus sonhos passam a ser profecias ministradas por Deus. Assim José passa a sofrer uma inveja dentro de casa, entre aqueles que deveriam ser os que o amavam ele sofre o contrário. Isso me mostra que são as pessoas mais próximas que acabam por nos jogar pedras, mas para estes eu tenho um recado para dar: “Fruto podre cai sozinho!”.

Os irmãos de José não entendiam que as palavras do menino eram boas, mas por outro lado José era imaturo para saber falar uma linguagem que seus irmãos mais velhos pudessem entender, pois acreditamos que o jovem José tinha apenas cerca de dezessete anos quando foi vendido por seus irmãos. Assim sendo com o passar dos dias foi crescendo nos corações dos irmãos de José um sentimento que eles deveriam combater, e uma raiz deu origem a uma árvore, a árvore da inveja, que tem como frutos a ira, a cólera, o ódio, a intriga, a fofoca.

Bom, na primeira oportunidade seus irmãos armam uma emboscada para o sonhador. Eles arquitetam um plano para lhe tomarem a túnica que também era objeto de inveja e darem de vez um sumiço no rapaz. Então pegam José e lhe arrancam a túnica, jogam o menino em uma cisterna com cerca de sete metros de profundidade que estava seca, com certeza ao chegar o fundo ele estava machucado, com medo, chorando. Mas seus irmãos queriam mesmo era matá-lo, mas temeram fazer isso e ao verem uma caravana de parentes, pois a bíblia relata que eram Ismaelitas, venderam o menino como escravo. José vai para uma terra longínqua e diferente da sua casa, e é comprado por um homem chamado Potifar, que era rico e tinha uma esposa depravada. Mas José sabia que Deus estava com ele.

Um dia a mulher de Potifar vendo a beleza de José tentou agarrá-lo para que ele se deitasse com ela, mas ele era fiel a palavra de Deus e fugiu, ela começa a gritar e diz que foi José quem tentou agarrá-la e José vai parar na prisão, um lugar onde ninguém quer estar. Ali na prisão José fica esquecido por longos doze anos. Na prisão José conhece dois homens, o mordomo e o confeiteiro de Faraó, que por desagradarem a Faraó foram parar naquele lugar triste. Ambos tem um sonho e José os interpreta e o mordomo volta ao palácio, mas antes José pede que interceda por ele junto a Faraó. O confeiteiro é enforcado em uma árvore como disse José.

Já se faziam longos dez anos que José ali estava, quando interpretou os sonhos dos homens, e agora depois de mais dois anos Faraó tem um sonho que o deixa perturbado e o mordomo se lembra que na prisão havia um homem que poderia interpretar este sonho terrível. Faraó manda então que trouxessem o homem chamado José para que lhe contasse os sonhos e ao ouvir os sonhos logo Deus lhe dá a interpretação. Faraó fica estupefato ao ouvir as palavras sábias vindas da boca de José, e coloca o servo de Deus como o governador do Egito.

A partir daí começa o trabalhar de Deus para trazer os filhos de Jacó diante de José para se curvarem e confirmarem que os sonhos de José também eram os sonhos de Deus e sonho de Deus ninguém pode frustrar.

Eu contei em breve linhas a história de José para lhe frisar uma coisa. Imagine que ser jogado em uma cisterna, vendido como escrevo, sendo filho de Deus ter que trabalhar em um lugar promiscuo, ir parar em uma prisão esquecido por doze anos. Com certeza isso deixaria uma mágoa terrível no coração de um jovem que foi privado de viver ao lado do pai que tanto amava. Ter ficado longe de casa sem poder voltar, isso deixaria uma ferida aberta na vida de José e de qualquer um.

Mas não foi assim com José, ele superou, e colocou em sua vida uma unção que nós precisamos para as nossas vidas nos dias de hoje.

OS FILHOS DE JOSÉ

Após ter sofrido terríveis aflições no Egito (Egito quer dizer “Terra de Cão”) José conhece uma bela moça que a seus olhos era mulher honesta e bela, merecedora de seu amor sincero, seu nome era Asenate (nome Egípcio que significa “Presente do deus Sol”), filha de Potífera, sacerdote egípcio do deus Om. Com ela José teve dois filhos, o primogênito chamou de Manassés, e o caçula de Efraim. Estes foram os filhos que Deus deu a José o Justo.

A UNÇÃO DE MANASSÉS

Bem sabemos que filhos são herança de Deus, diz a bíblia. Então com a chegada do primogênito José logo viu que algo bom tinha acontecido em sua vida e colocou no menino um nome para que todos se lembrassem que Deus o Eterno sempre esteve com ele e nunca o desamparou. Ao colocar o nome do menino de Manassés, José estava profeticamente proferindo que há uma unção para aqueles que foram esquecidos, para aqueles que foram humilhados, ofendidos, traídos, agredidos e desprezados. José estava nos dizendo que há um Deus verdadeiro e poderoso que pode não só apagar nossos pecados, mas também pode apagar tudo que nos faz mal. José não estava colocando um nome por colocar, mas ele estava declarando que tudo de mau que aconteceu em sua vida tinha sido apagado de sua mente, e nunca mais viria a sua mente.

Eu quero nesta hora ministrar na vida de todos os amados leitores dessa mensagem o que José nos ensinou, A UNÇÃO DE MANASSÉS, que apaga de nossas mentes todo mau, toda mágoa, todo rancor.

Recebe agora em nome de Jesus a unção de Manassés em sua vida!

CONCLUSÃO

Se não fosse a bíblia, o que seria de nós, pobres mortais?

Nós te louvamos e te adoramos Senhor Deus Eterno, por nos deixar a tua boa e agradável palavra.
 

 
| Autor: Pr. Alexandre Augusto | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

No Deserto Tem Provisão de Deus

“E não tinham sede, quando os levava pelos desertos; fez-lhes correr água da rocha; fendeu a rocha, e as águas correram. Mas os ímpios não têm paz, diz o Senhor” (Isaías 48:8,9).

Sei que talvez possas estar a enfrentar uma grande luta, e sentir-se de alguma forma em algum “deserto”. E neste momento você se acha como quem anda em um caminho espinhoso demais. Mas quero declarar a você, que o texto acima ensina que o caminho mais difícil e visivelmente pior (o deserto), se Deus estiver indo contigo nele, tem provisão e livramento. O Senhor faz até água sair da rocha, gerando providência e algo para te saciar (até de onde não há possibilidade), e isto é por seu amor e graça. E o mais incrível, é também a clara verdade de que depois de cada deserto, há uma terra prometida.

Grandes homens e mulheres de Deus enfrentaram seus “próprios desertos”, sejam tais literais ou não. Em todos estes momentos houve dificuldades, mas Deus usou das situações adversas, como um meio para trazer algo profundo e volumosas bênçãos. Na bíblia, Jesus, Moisés, Elias (e outros), por exemplo, mostram isto. Deserto é um lugar de lutas, mas é tempo de provisão, manifestação de Deus, triunfo e regozijo. Creio que você nunca tenha experimentado um deserto literalmente, mas lá na alma, ou na vida, sabe o que é isto. E neste momento você pode ser até julgado por alguém.

A bíblia diz que Ana enfrentou seu “deserto”, que era o fato de ela ser estéril (e isto provocou grandes dificuldades para ela). Naquela época ser assim “denotava” maldição, e por tal esterilidade, seu marido tinha outra mulher, que lhe dava filhos, e esta, a saber Penina, a humilhava, por tal causa. Ana tinha o desejo que a grande maioria das mulheres possui, que é a honra de ser mãe. Entretanto ela sofria por não poder usufruir isto. No auge de sua angustia, Ela não foi consolada (por quem deveria consolá-la), pois o Sacerdote Eli a julgou, chamando-a de bêbeda (leia I Samuel capítulo 1). Situação semelhante passou Jó, como seus “amigos” que não tinham sensibilidade suficiente.

As Sagradas Escrituras têm uma declaração que diz: “Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo; esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei” (salmos 69:20). Mas, no mesmo capítulo está escrito: “o SENHOR ouve os necessitados, e não despreza os seus cativos. Louvem-no os céus e a terra, os mares e tudo quanto neles se move. Porque Deus salvará a Sião, e edificará as cidades de Judá; para que habitem ali e a possuam. E herdá-la-á a semente de seus servos, e os que amam o seu nome habitarão nela” (Salmos 69:33-36).

A verdade é que Deus tem o socorro bem presente para sua vida, pois Ele é poderoso para derramar providência favorável ao seu respeito. O pior caminho, em Deus, tem provisão. Este seu instante difícil, mesmo que tenha sido provocado por um erro seu talvez, tem solução no Senhor. Todo deserto um dia acaba, creia nisto. Jesus disse: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.

Paulo declarou que: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Romanos 8:18). Pedro nos mostra que tem outros irmãos que tem passado por lutas: “Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo” (I Pedro 5:9). È viável e eficaz você ter em mente que não estás sozinho, o Senhor é contigo.

Você é alguém amado por Deus, e Ele tem autoridade para operar grandes coisas em sua vida. Ele muda a história, muda os quadros, restaura, tira a vergonha e gera dupla honra: “Em lugar da vossa vergonha tereis dupla honra; e em lugar da afronta exultareis na vossa parte; por isso na sua terra possuirão o dobro, e terão perpétua alegria” (Isaías 61:7).

O seu deserto pode ser alguma angustia, medo, dor, falta de compreensão por alguém, sofrimento causado por pessoas que não te valoriza devidamente, depressão, sentimentos diversos, etc (a lista é grande). Mas entenda que o caminho mesmo estando difícil no momento, se Deus estiver ao seu lado, vai haver vitórias e conquistas. Não se acomode, busque grandes coisas, pois o deserto é por um tempo apenas, mas a vitória gera frutos muito maiores e eternos, e vai chegar, para a glória de Deus.

A Palavra do Senhor declara que: “Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em lagos de águas, e a terra seca em mananciais de água” (Isaías 41:18). O caminho difícil, tem a provisão de Deus. Confie Nele e busque-O. Entenda que Deus é quem opera maravilhas e faz grandes coisas.

É a bíblia que proclama: “O Deserto e o lugar solitário se alegrarão disto; e o ermo exultará e florescerá como a rosa. Abundantemente florescerá, e também jubilará de alegria e cantará; a glória do Líbano se lhe deu, a excelência do Carmelo e Sarom; eles verão a glória do SENHOR, o esplendor do nosso Deus. Fortalecei as mãos fracas, e firmai os joelhos trementes. Dizei aos turbados de coração: Sede fortes, não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará” (Isaías 35:1-4). Atravesse o seu deserto, crendo na promessa.

Deus te abençoe, creia na sua vitória!



| Autor: Pr. Linaldo Junior | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Três Passos Para a Felicidade

Vamos meditar nesta oportunidade no livro dos Salmos 128

Você é feliz ou está feliz? Uma das maiores buscas humanas é a felicidade. Muitos a encontram somente por alguns instantes, outros têm o prazer de conservá-la por toda sua vida. Mas qual é o caminho para a felicidade e o que é, de fato, ser feliz? Tente refletir um instante acerca de si mesmo, sem máscaras, com sinceridade e honestidade procurando encontrar respostas a estas questões. Felicidade é a plenitude do prazer e bem estar em toda e qualquer situação.

Mas como alcançar este estágio? O que a vida pode oferecer que possa levar homens e mulheres de todas as faixas etárias a serem plenamente felizes?

No salmo 128 o salmista destaca as áreas da vida que precisam da nossa atenção e prioridade para que possamos desfrutar as bênçãos que o Senhor tem para aqueles que o temem e buscam viver de acordo com a sua santa e soberana vontade.

A devida consideração para com o Criador é demonstrada quando a pessoa anda nos caminhos dele, adotando o proceder delineado por ele e acatando as suas ordens. Quando as pessoas aderem à lei divina, não desperdiçam os seus recursos, mas administram seus assuntos de modo sábio e fazem trabalho bom e de qualidade.


Por isso, com a bênção de Deus, usufruem as provisões pelas quais trabalham, e são realmente felizes e estão seguras.
 
A esposa do homem que teme a Deus é comparada a uma videira frutífera. A videira precisa de alguma espécie de apoio, tal como uma estaca.

Do mesmo modo, tirando proveito do bom apoio de seu marido e sendo mãe de seus filhos, a esposa é como uma videira frutífera, feliz e contente de cumprir com seus deveres na parte mais recôndita do lar.
Os filhos do casal feliz são comparados a mudas de oliveira. Brotos ou mudas tiradas duma árvore crescida muitas vezes são usados para iniciar novas árvores.

Também, a árvore adulta pode lançar rebentos de suas raízes, perpetuando-se assim. Iguais a rebentos de oliveira, os filhos cercam o pai, contribuindo com a sua parte para a felicidade da família.

Quando este salmo foi escrito, a arca sagrada do pacto, representando a presença de Deus, encontrava-se no monte Sião.
Portanto, visto que o Altíssimo morava ali de maneira representativa, podia-se dizer que todas as bênçãos provinham de Sião ou Jerusalém.

Já que Jerusalém era o centro da adoração verdadeira, o bem-estar dos israelitas individuais estava intimamente associado com o bem-estar de Jerusalém. De modo que era do proveito da pessoa ver o bem de Jerusalém em todos os dias de sua vida — uma vida longa, que o habilitaria a ver seus netos.

A felicidade pela obediência à lei de Deus não se restringia aos israelitas individuais. Podia ser usufruída pela nação inteira, se fosse obediente. O salmista termina assim apropriadamente com a expressão em forma de oração: “Haja paz sobre Israel.” (Sal. 128:6) Sim, que o povo de Deus tenha paz e segurança em todas as ocasiões.

Se quiser ter a espécie de felicidade mencionada no Salmo 128, considere a Bíblia com cuidado e deixe-se guiar pelas suas orientações. Confirme pela sua própria experiência que a verdadeira felicidade vem da obediência à lei de Deus.
Apesar de desagradáveis, a morte e o sofrimento são fatos da vida. Jó tinha razão ao dizer: “O homem, nascido de mulher, é de vida curta e está empanturrado de agitação.” — Jó 14:1.

A Bíblia promete um novo mundo onde ‘morará a justiça’. (2 Pedro 3:13; Revelação [Apocalipse] 21:3, 4) No entanto, antes que tais condições sejam estabelecidas, a humanidade tem de passar por um período de maldades sem precedentes. A Bíblia diz: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar.” — 2 Timóteo 3:1.

Esses tempos difíceis vão durar muito? Os discípulos de Jesus fizeram praticamente a mesma pergunta, mas Jesus não lhes disse nem o dia nem a hora específicos a respeito de quando acabaria o atual sistema cheio de sofrimento.
Em vez disso, ele disse: “Quem tiver perseverado até o fim é o que será salvo.” (Mateus 24:3, 13) As palavras de Jesus nos incentivam a ter uma visão de longo alcance. Precisamos estar preparados para suportar muitas situações tristes antes que o fim venha.

Faz sentido, então, zangar-se com Deus visto que ele permite o sofrimento? Não, quando se leva em conta que ele prometeu acabar com todo o sofrimento.

Faz menos sentido ainda crer que Deus é o causador de todas as coisas ruins. Muitos acontecimentos trágicos são o simples resultado de eventos aleatórios. Imagine, por exemplo, que um vento forte faz cair uma árvore, que acaba machucando alguém. As pessoas talvez atribuam isso a Deus.
Mas não foi Deus quem fez aquela árvore cair. A Bíblia nos ajuda a entender que essas coisas são apenas a triste conseqüência da ação ‘do tempo e do imprevisto’. — Eclesiastes 9:11.

O sofrimento também pode ser o resultado da falta de bom senso. Suponhamos que um grupo de jovens se excedam em bebidas alcoólicas e depois saiam de carro. Daí, acontece um grave acidente. De quem é a culpa? De Deus? Não, eles colheram as conseqüências da falta de bom senso. — Gálatas 6:7.

“Mas Deus não é poderoso o suficiente para acabar com o sofrimento agora?”, talvez seja essa sua próxima pergunta. Alguns homens fiéis nos tempos bíblicos também queriam saber isso. O profeta Habacuque perguntou a Deus: “Por que olhas para os que agem traiçoeiramente, calando-te quando o iníquo engole aquele que é mais justo do que ele?” No entanto, Habacuque não tirou conclusões precipitadas. Ele disse: “Vou ficar postado sobre o baluarte e estarei vigiando para ver o que ele há de falar por mim.” Mais tarde, Deus garantiu a ele que acabaria com o sofrimento no “tempo designado”. (Habacuque 1:13; 2:1-3) Devemos, portanto, ser pacientes e esperar que Deus acabe com a maldade no tempo designado dele.
Evite tirar conclusões precipitadas de que Deus de alguma forma quer que soframos ou que ele está nos testando. É verdade que o sofrimento pode trazer à tona nossas melhores qualidades e, segundo a Bíblia, as provações que Deus permite que passemos podem refinar nossa fé. (Hebreus 5:8; 1 Pedro 1:7) De fato, muitas pessoas que tiveram experiências traumáticas e aflitivas se tornaram mais pacientes e mais compassivas. Mas não devemos concluir que o seu sofrimento foi causado por Deus. Esse tipo de pensamento não leva em conta Seu amor e sabedoria.

A Bíblia explica de modo bem claro: “Quando posto à prova, ninguém diga: ‘Estou sendo provado por Deus.’ Pois, por coisas más, Deus não pode ser provado, nem prova ele a alguém.” Ao contrário, de Deus vem “toda boa dádiva e todo presente perfeito”! — Tiago 1:13, 17.

De onde, então, vem a maldade? Não se esqueça de que Deus tem adversários — principalmente “o chamado Diabo e Satanás, que está desencaminhando toda a terra habitada”. (Revelação 12:9) Deus colocou nossos primeiros pais, Adão e Eva, num mundo sem problemas, mas Satanás convenceu Eva de que ela se sairia melhor sem o domínio de Deus. (Gênesis 3:1-5) Infelizmente, Eva acreditou nas mentiras de Satanás e desobedeceu a Deus, sendo seguida por Adão nessa rebelião. Qual foi o resultado? “A morte se espalhou a todos os homens”, diz a Bíblia. — Romanos 5:12.

Em vez de acabar com essa rebelião de uma vez por todas, destruindo Satanás e seus seguidores, Deus achou melhor conceder um tempo. O que isso revelaria? Uma das coisas é que desmascararia Satanás como mentiroso.
Também, haveria provas de sobra de que procurar ser independente de Deus só traz desgraça. Não foi exatamente isso o que aconteceu? “O mundo inteiro jaz no poder do iníquo.” (1 João 5:19) Além disso, “homem tem dominado homem para seu prejuízo”.

(Eclesiastes 8:9) As religiões da humanidade são um emaranhado de ensinos conflitantes. A moral decaiu a um patamar sem precedentes. Os governos humanos vêm tentando toda forma de sistema político. Assinam acordos e formulam leis, mas as necessidades do povo ainda não foram satisfeitas. As guerras aumentam o sofrimento.

É óbvio que precisamos da intervenção divina para acabar com a maldade! Mas isso vai acontecer apenas no tempo determinado por Deus. Até lá, é nosso privilégio apoiar Seu reinado por obedecer às suas leis e aos princípios especificados na Bíblia. Quando coisas ruins acontecem, podemos derivar consolo da esperança de vida num mundo onde não haverá problemas.

Vejamos agora quais são “Os três passos para a felicidade”:

1- ANDAR NOS CAMINHOS DO SENHOR

“Bem aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos!” (v.1).

Para termos uma vida equilibrada, precisamos em primeiro lugar: temer ao Senhor, pois não conseguiremos o equilíbrio se não dependermos d‘Ele. A felicidade que procuramos será alcançada através do temor ao Senhor, pois Ele é o verdadeiro manancial de felicidade

O salmista afirma que aquele que teme ao Senhor é feliz (bem-aventurado). Mas não basta temer, respeitar e crer em Deus, mas precisamos também trilhar os Seus caminhos. Muitos tropeçam porque não querem andar nos caminhos traçados por Deus

Decida hoje temer ao Senhor e andar em Seus caminhos procurando equilibrar a sua vida na obediência à Palavra de Deus, pois, ao priorizar isto você será verdadeiramente bem-aventurado.

2- TER UMA FAMÍLIA FELIZ E ABENÇOADA

“Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa”. (v.3).

O salmista diz que aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos terá uma família feliz e abençoada. A mulher será com uma videira frutífera que produz uvas; que produz vinho; que produz alegria. A felicidade em família depende também da nossa atitude diante da vida.

Os filhos são como as plantas de oliveira que produzem o azeite, símbolo da unção, presença e comunhão do Espírito Santo de Deus. A expressão “à roda da tua mesa” fala da comunhão que deve ser priorizada por aqueles que querem experimentar a felicidade em sua vida.
Não permita que a televisão, a internet, o trabalho exagerado, etc. roubem os momentos de comunhão com a sua família, pois jamais conseguiremos transmitir para a nossa família a comunhão que temos com o Senhor se não desfrutarmos de momentos de comunhão com ela.

3- VIVER EM COMUNHÃO COM A IGREJA

“O SENHOR te abençoe desde Sião, para que vejas a prosperidade de Jerusalém durante os dias de tua vida” (v.5).

No Salmo, as cidades de Sião e Jerusalém representam a igreja de Jesus que é formada por famílias que formam a grande família de Deus (“Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus” - Ef 2.19) e, se a nossa família for saudável, a Igreja do Senhor Jesus também será uma família saudável e vice-versa.

Muitos hoje estão correndo atrás das bênçãos esquecendo-se de priorizar os caminhos do Senhor e a sua família. A bênção e a prosperidade só serão alcançadas quando conseguirmos entender que a igreja é também a nossa família e deve ser também priorizada em nossa vida.

Priorize a igreja em sua vida congregando regularmente e participando das atividades e celebrações, pois a igreja foi criada por Jesus para viver em comunhão com Ele, ligada e ajustada como um corpo vivo esperando a sua iminente volta (“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” - Hb 10.25).
DEUS PRECISA SER AMADO ACIMA DE TODAS AS COISAS.

Nosso tempo exige tanto de nós, que se torna perigo esquecermos da vida com Deus. Encontramos tantos impedimentos, que precisamos considerar e dar prioridade à comunhão com Deus. Do contrário nossa vida se torna superficial, jamais alcançaremos um nível elevado. Para que isso aconteça precisamos colocar em segundo plano tudo nesta vida. É buscarmos a Deus como prioridade. Jesus nos ensinou esse princípio Bíblico.

A comunhão pessoal, não depende de oportunidade temos procurar achar tempo momento adequado.

Não é por acaso que o mandamento por excelência já nos ordena, amar a Deus sobre todas as coisas. Para ter comunhão é preciso viver esse mandamento. Muitos cristãos dizem que ama a Deus, mas notamos que é somente de lábios.

A evidência de amar a Deus, se baseia e manifesta no desejo de amá-lo. Como temos expressado nossa comunhão, é até fácil dizer que temos comunhão, difícil é convencer a Deus, quando nosso amor e busca está em outras coisas banais. Nosso tempo de vida é gasto naquilo que não edifica espiritualmente. Tanto amar a Deus e viver em comunhão com Ele é uma ordem intransferível. Dt. 11:1, Mc 12:30, Sl. 116;1

Se você deseja a verdadeira felicidade então faça estas três coisas:

A. Ande nos caminhos do Senhor;
B. Tenha uma família feliz e abençoada
C. Viva em comunhão com a igreja

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!


 
| Autor: Jânio Santos de Oliveira | Divulgação: estudogospel.Com.BR |

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

SALVAÇÃO

É verdade que uma vez salvo, salvo para sempre?


"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda . . . Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam" (João 15:1-2, 6). Neste contexto, Jesus claramente identifica os discípulos como os ramos da videira. Os cristãos que não produzem fruto (isto é, não servem Deus fielmente) serão cortados e queimados.

"Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro. Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça do que, após conhecê-lo, voltarem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado" (2 Pedro 2:20-21). Seria difícil imaginar uma afirmação mais clara da possibilidade de uma pessoa cair e de perder a sua salvação. Pedro comparou o servo de Deus que desvia com um cão que retorna para comer seu próprio vômito e ao porco lavado que retorna para rolar no lamaçal.

Se fosse impossível perder-se depois de ter sido salvo, então todas as advertências da Bíblia sobre a possibilidade de se perder a própria salvação seriam desnecessárias. De fato, não haveria necessidade de se preocupar com a tentação, resistir ao diabo ou estar vigilante para o retorno do Senhor. Deus não desperdiça palavras; quando adverte, é porque o perigo é real.

"Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio tivemos" (Hebreus 3:14). A salvação é condicionada. Para ser salvo, em primeiro lugar, precisa-se crer e obedecer. Para permanecer-se num estado de salvação, precisa-se continuar a crer e a obedecer. Aqueles que voltam para trás estarão perdidos (Hebreus 10:26-31).




| Autor: Gary Fisher | Divulgação: estudosgospel.com.br |
 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Temos Que Vender Tudo Para Seguir a Cristo?

Um jovem rico perguntou para Jesus: "Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?" Jesus concluiu a conversa com o jovem com um mandamento que o deixou triste: "...vai, vendes os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me" (Mateus 19:16-22).

Devemos praticar e ensinar a mesma coisa hoje? Temos que vender tudo que possuímos e dar aos pobres para alcançar a vida eterna? Para encontrar a resposta bíblica, temos que considerar alguns exemplos.

Os cristãos primitivos em Jerusalém vendiam seus bens para sustentar seus irmãos necessitados (Atos 2:45; 4:32). Alguns citam este exemplo para defender um tipo de comunismo cristão, dizendo que bens materiais precisam ser compartilhados igualmente entre irmãos.

Um estudo mais completo do Novo Testamento deixa bem claro que Jesus não pretendia abolir diferenças econômicas entre irmãos. Poucos capítulos depois, descobrimos que Maria, mãe de João Marcos, teve uma casa suficiente para reunir muitas pessoas (Atos 12:12). Irmãos em outros lugares tinham casas próprias (Atos 16:40; Romanos 16:5). Quando Paulo escreveu aos santos em Éfeso e Colossos, ele incluiu instruções para os servos e para seus senhores (Efésios 6:5-9; Colossenses 3:22 - 4:1). No mesmo capítulo que Paulo avisou Timóteo sobre o perigo de desejar riqueza, ele direcionou algumas palavras aos irmãos ricos. Ele não mandou que eles vendessem tudo, mas orientou-lhes em como usar o seu dinheiro, confiando em Deus e não nas riquezas (1 Timóteo 6:17-19).

Colocando as instruções de Jesus ao jovem rico no contexto do Novo Testamento, podemos entender que o Senhor não pediu que todos os cristãos vendessem todas as suas posses. Jesus viu que o dinheiro estava impedindo a salvação daquele jovem, e assim ele mandou que vendesse tudo. Neste sentido, ele continua exigindo a mesma coisa. Qualquer coisa que impede a nossa devoção ao Senhor deve ser eliminada da nossa vida.

Até os mais pobres precisam lembrar do mandamento de Jesus: "...buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça" (Mateus 6:33).

| Autor: Dennis Allan | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

domingo, 20 de janeiro de 2013

O LEÃO DE JUDÁ

O Que Significa Leão de Judá?



Nesse final de semana estive passeando em uma pousada que tinha o nome de Leão de Judá. Em um dos passeios, os turistas que ali estavam buscavam curiosos saber qual era o significado desse nome. O guia que nos acompanhava até deu uma explicação razoável, mas a explicação correta, é claro, está fundamentada na Palavra de Deus e darei para vocês essa resposta com maiores detalhes.

Essa expressão “Leão de Judá” não parece dessa forma na Bíblia. O único lugar que aparece uma expressão parecida, e que com certeza deu base a essa expressão, é em Apocalipse 5.5: “Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.”. Assim, a expressão correta que aparece na Bíblia é “Leão da tribo de Judá”.

Mas qual é o significado dessa expressão?

Para entendermos corretamente devemos primeiro relembrar o que significa Judá. Judá foi um dos 12 filhos de Jacó. Emprestou também o nome para uma das 12 tribos de Israel, que recebeu seu território após os israelitas conquistarem a terra prometida. Judá também, mais tarde, foi o nome dado a um dos dois reinos divididos de Israel (reino do sul), após a morte do rei Salomão.

Agora que sabemos o significado do termo Judá, vejamos a respeito do Leão. O termo Leão foi emprestado pelo autor de Apocalipse do registro de Gênesis 49.9-10, onde Jacó pronuncia profecias a respeito de seus filhos e a posteridade deles. Sobre Judá, Jacó diz: “Judá é leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos.”

Assim, o termo Leão de Judá é uma referência ao Messias Jesus Cristo. Mas por que a Jesus Cristo? Porque Jesus é descendente de Judá. Observe a genealogia de Mateus 1.1-17. Lá vemos que José, marido de Maria, é descendente direto de Judá e, portanto, Jesus também. Dessa forma fica claro que a pessoa citada em Apocalipse 5.5, o Leão da tribo de Judá, é Jesus Cristo, a raiz (descendente) de Davi, Aquele que venceu! E também podemos dizer que o significado de “Leão” é bem mais abrangente e também é um símbolo de realeza, de força, de poder e de autoridade. Jesus Cristo tem todas essas características.


Autor: André Sanchez

Noivado e a Vontade de Deus

"Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". (Mt 6.9,10)

Muito do que foi dito sobre o namoro vale para o noivado. Além do que, vale ressaltar que o noivado é um misto: última etapa da vida de solteiro, e primeira da vida a dois. O noivado, no entanto, não confere liberdades; ainda são solteiros numa época de acertos mais profundos: o casalzinho sente que Deus o guia, e entende, presume e assume que o casamento vai acontecer. Marca, então, seus encontros pela qualidade. Noivado é coisa séria: são 2/3 do caminho entre o namoro e o casamento. Há, até, quem afirme que o ideal é namoro longo, mas noivado curto.

UM COMPROMISSO SOCIAL

O noivado é um compromisso social. Quem assume o noivado compromete-se com muitas pessoas, e não somente com o futuro cônjuge.
O noivado é um compromisso moral. Ele envolve responsabilidade, por isso não é coisa de criança, e deve ser medido pela consciência de que Deus vê todos os atos.
O noivado é um compromisso material. Então, não existe isso de dizer "nós nos amamos, e com ele eu moro até debaixo do viaduto..."
O noivado é um compromisso espiritual. Se não há um ideal marcado pelas coisas da espiritualidade, vai ficar muito difícil, porque casamento não é apenas uma linha horizontal, é vertical também. E aí se observa que quando se traça a linha horizontal do relacionamento do casal e a vertical da relação com Deus, forma-se uma cruz. O casamento do cristão precisa também ser colocado na cruz de Jesus Cristo.

PARÂMETROS Vamos dar parâmetros. Um autor chamado Wilson Grant apresentou os testes para o amor. Você que é noivo ou noiva, será que vale a pena ir adiante?
  • Teste da resistência. Se o seu amor só traz ansiedade, depressão, e tensão, repense o futuro com ele ou com ela. Se vocês quando se encontram, há muita tensão e a despedida é de depressão, e há muita tristeza, pare! Porque a paixão sufoca, mas o amor vitaliza.
  • Teste da orientação. Paixão (que é um amor infantil) é irracional; paixão é preocupação em demasia. Mas o verdadeiro amor não exclui as outras pessoas do círculo, são vocês e os outros.
  • Existe o Teste do hábito. O amor verdadeiro ajuda a aceitar as diferenças e qualidades indesejáveis. Alguém disse de um modo muito interessante e jocoso: "Quem está apaixonado nem celulite vê". Mas não é assim, não: quem ama vê, e aceita; quem ama sabe que há um defeito nele ou nela, e mesmo assim o aceita porque reconhece que o casamento vai melhorar. Não é ser "missionário" para tentar mudar hábitos e coisas terríveis, não. Uma bobagenzinha para a qual podemos fechar os olhos, não há muito problema, não. O caso, porém, é que a paixão não vê defeitos.
  • Teste do ciúme. A paixào é possessiva, mas o verdadeiro amor confia e é seguro dos seus sentimentos.
  • Teste do resultado. O amor verdadeiro faz surgir o mais elevado e o mais nobre no indivíduo. A paixão é especialmente negativa.
  • Teste do tempo. O tempo fortalece o amor, mas sepulta a paixão, e, pior ainda, ãs vezes sepulta o apaixonado.


É VONTADE DE DEUS...

É vontade de Deus que se acredite no amor. Talvez até aprender a acreditar que o amor é uma liberdade, é uma alegria, é uma adesão, é uma esperança, é uma exigência, é um sacrifício. Amar é se fazer ausência de si mesmo, e presença do outro; amar é uma paz.
É vontade de Deus que o futuro casamento seja vivido como opção de fé. Não se brinca com o que é sério. E os sentimentos da moça? E os do rapaz? E os das famílias e dos amigos? Não! Dizem que em Belo Horizonte um rapaz apostou com os amigos que iria se casar com uma determinada jovem. Ele namorou, noivou, casou, e anulou o casamento dizendo que fora uma aposta com os amigos. Não! É como colocou Jean Mouroux: Ä noção de pessoa está no centro de todos os problemas humanos". Por isso, é olhar o outro (a noiva, o noivo) como pessoa, e mais, como pessoa a quem respeitar, e ainda mais: como pessoa em quem Jesus Cristo habita!
Quando Cristo é o Senhor, os planos para o futuro consórcio se encaixam. Mas sem Jesus Cristo vai ficar muito difícil o seu noivado ter pureza moral e saúde espiritual.


Autor: Walter Santos Baptista

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

LAMEQUE

O Trabalho de Lameque

“E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho, a quem chamou Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR amaldiçoou.” Gênesis 5.29
Introdução: Amados leitores, com certeza muitos de vocês ainda não ouviram falar de Lameque, e se não conheço o seu nome, é razoável que não conheça o seu trabalho. Que trabalho é este eu pergunto? Foi um trabalho difícil com certeza, e lhes trouxe muitas dores, com perdas de sono, agonia, angustia na alma e no espírito, lagrimas e desabafos. Torno a perguntar: mas que trabalho é este? Para entendermos o seu trabalho precisaremos voltar a centenas de anos atrás, mais precisamente novecentos e vinte um anos (921 anos), e falarmos da sua geração e ainda falarmos da geração de Caim, que também saiu de Adão, porem agora, nos ateemos na geração de Lameque, onde Adão na Idade de cento e trinta anos (130 anos), após a sua queda por desobediência ao mandamento de Deus em comer: “O fruto do conhecimento do bem e do mal” (Genesis cap 2 v 17). Estando Adão com a idade de cento e trinta anos gerou um filho cujo nome é Sete, e este Sete recebeu de seu pai (Adão), uma educação impar no quesito: amor, fé, santidade e justiça; e isto, de fato se confirma na revelação Bíblica que diz: “Um filho a sua semelhança” (Genesis cap 5 v 3), sendo que, esta semelhança não se fala de aparência, mas, de caráter, de comportamento e atitudes parecidas com as de Adão; sendo que, a educação que Sete recebeu ele transmitiu a seus filhos e seus filhos continuaram esta árdua tarefa até que um dia Lameque pode dizer inspirado por Deus “Esta criança que acaba de nascer se chamará Noé e vejo nele a esperança em todo o nosso trabalho que um dia teve inicio em Adão” grifo meu. Para tanto meus amados, eu vos convido a conhecer pela revelação de Deus nas Sagradas Escrituras, qual foi o trabalho da geração de Lameque, e qual foi o trabalho da geração de Caim, e convidar-te a compreender a recompensa de Lameque em Deus, e o trabalho da geração de Caim e qual foi o seu fim.


ESBOÇO:

• O Trabalho de Adão
• O Trabalho de Sete
• A Geração de Sete versos a Geração de Caim
• O Hexa descendente
• O Hepta descendente
• Conclusão


• O TRABALHO DE ADÃO

O fruto do trabalho de Adão foi Sete, visto que seu primeiro filho Caim, não seguiu os seus caminhos , antes pelo contrario, tornou-se o primeiro homicida, matando seu irmão Abel, por inveja e ódio e quando questionado por Deus, preferiu torna-se um fugitivo da presença de Deus o SENHOR e nunca se reconciliar, o contrario de Adão e Eva que foram os primeiro a fugir da presença de Deus, mas, assim que Deus os chamou, eles voltaram e mesmos punidos; aceitaram a punição procurando viver sua nova realidade, sob a pena do Juízo Divino, todavia, sabendo e crendo que após a sua morte tornaria a ver a face de Deus e estar ao seu lado para sempre. Amados reflitam nisto! E que o Espírito de Deus nos conceda a sua graça para sentirmos, por um momento as dores de Adão, pois, cada dia que se passava ele (Adão), sentia mais e mais as conseqüências do pecado original quando desobedeceu a Deus comendo “O fruto do conhecimento do bem e do mal” (Genesis cap 2 v 17), pois, estava conhecendo o homem mal que nos tornamos pela falta da presença de Deus, e isto ele logo viu no seu filho Caim, em matar seu irmão Abel, e pior não seguiu seu exemplo, antes quis tornar-se um fugitivo da presença de Deus (Genesis cap 4 v 12-15). Adão não perdeu um filho ele perdeu dois, todavia, Deus lhe concede um novo filho, cujo nome é Sete, este Adão quis fazer diferente, Adão investiu em Sete, lhe deu a educação com base na justiça, no bom caráter, na fé em Deus, no amor ao próximo e na santificação que é o mesmo que dedicar-se a Deus e separa-se para Deus. Também lhe ensinou a não seguir as sugestões de pessoas que não seguem esta doutrina ou ensino, tal qual a serpente, que um dia o enganou com seu conselho mortal o fazendo perder o direito de ver a face de Deus. A dedicação de Adão em ensinar os caminhos de Deus a seu filho Sete foi tão alta e elevada que a revelação Bíblica diz: “Que sete era semelhante ao seu pai Adão” Genesis cap 5 v 3).


• O TRABALHO DE SETE

Assim como o trabalho de Adão se reflete em Sete, só veremos o trabalho de Sete, ao passo que observarmos sua geração e fizermos simultaneamente um paralelo entre a geração de Caim, com isto, saberemos a importância do trabalho de Sete e de sua posteridade e passaremos a entender a alegria de Lameque quando entendeu por Deus e assim profetizou: Este meu filho cujo nome é Noé trará consolo em todo o nosso trabalho (Genesis cap 5 v 29).


• A GERAÇÃO DE SETE VERSOS A GERAÇÃO DE CAIM

- O PRIMEIRO FILHO DE CAIM chamou-se Enoque e este edificou uma cidade que teve seu próprio nome (Genesis cap 4 v 17)
- O PRIMEIRO FILHO DE SETE chamou-se Enos, este nada edificou, todavia, foi o primeiro a invocar a Deus em oração (Genesis cap 4 v 26), pois, enquanto o primeiro filho de Caim, preocupava-se com as coisas visíveis, o primeiro filho de Sete, preocupava-se com as invisíveis; para tanto, observem que esta preocupação do filho de Sete (Enos), esta em harmonia com as palavras do Senhor Jesus que diz: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e as suas justiças, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas” (Mateus cap 6 v 33), onde também nos disse o Apostolo Paulo inspirado pelo Espírito de Deus “Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eterna” (2 Coríntios cap 4 v 18). Enos não estava atentando para o visível como fazia o primeiro filho de Caim, mas ao invés disto, atentava para o invisível.


- O TETRANETO DE CAIM, chamou-se Lameque este descendente de Caim foi o primeiro homem a cometer bigamia, pois, não se contentou somente com uma mulher, e sua maldade comparada a Caim era dobrada, porquanto Caim matou um homem, Lameque seu descendente matou dois (Genesis cap 4 v 19; 23)


- O TETRANETO DE SETE, chamou-se Enoque este alcançou o mais elevado nível de comunhão com Deus e teve destaque em sua geração, porquanto diz o Texto Sagrado que “Enoque andava com Deus”, sim, Deus era seu amigo e esta amizade terrena perdurou por trezentos e sessenta e cinco anos (365 anos), até o dia que procuraram Enoque e não mais o encontraram, pois, Deus o tomou para si (Genesis cap 5 v 23-24). Isto nos faz refletirmos na promessa do Senhor Jesus Cristo aos seus discípulos que diz: “Virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (João cap 14 v 3). Meus irmãos o Deus de Enoque não mudou, Ele é o mesmo, ontem, hoje e sempre, pois é Imutável, e Nele não existem sombras de duvidas ou variações, Ele simplesmente é; e assim Ele se revelou a Moises: “Eu Sou o que Sou” (Exodo cap 3 v 14), Deus é SENHOR de todas as coisas e Fiel para cumprir todas as suas promessas feitas aos seus servos e discípulos que como Enoque, tem alcançado um nível elevado de comunhão com Ele, sim, meus irmãos em Breve o SENHOR JESUS, Virá e tomará para sim o seu povo, que também são seus amigos desta terra, que um dia foi amaldiçoada pelo pecado do homem “Maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida” (Genesis cap 23 v 17) “Porque a terra está cheia de adúlteros, e a terra chora por causa da maldição” (Jeremias cap 23 v 10). Mas para os seus adoradores, que como Enoque preferiram a amizade de Deus que a amizade do mundo, Deus tem preparado um novo céu e uma nova terra onde, o pecado não poderá entrar ali, e as maldições que passamos ou sofremos aqui, lá não haverá, lá as pessoas não choraram seus mortos, pois ali só existe vida, lá os salvos em Cristo Jesus gozarão de perfeita paz e alegria eternamente amém (Apocalipse cap 21 v 1-8).
 
- OS PENTAS NETOS DE CAIM, chamaram-se Jabal, Jubal e Tubalcaim, sendo que Jabal torno-se pai de todos os que habitam em tenda e pai da pecuária, já Jubal tornou-se pai da musica (daqueles que tocam órgão e harpa) e Jubalcaim tornou-se mestre em toda obra de ferro e cobre (Genesis cap 4 v 20-22).

- O PENTA NETO DE SETE, chamou-se Matusalém, este se destacou de todos os demais homens até os dias de hoje, pois, viveu segundo revela o Texto Sagrado novecentos e sessenta e nove anos (969 anos). Agora eu pergunto: Por que Matusalém viveu tanto? Esta resposta é perfeitamente clara, na revelação posterior dada por Deus ao seu servo e profeta Moisés quando disse: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os seus dias sobre a terra” (Êxodo cap 20 v 12), logo, entendemos que Matusalém foi dentre todos os homens que já viveram o mais obediente aos seus pais e por isto Deus o SENHOR o honrou com a longevidade acima de todos os outros.

Meus amados já é possível percebermos a diferença de comportamento entre as gerações de Caim e as gerações de Sete, pois, enquanto os descendentes de Caim preocupavam-se em fundar e edificar cidades, em ter mais de uma mulher, em matar os seus semelhantes, em fazer tendas e criarem gados, em fazer instrumentos para musicas e serem mestres nas artes de ferro e de bronze. Isto não se vê, nem se percebem nos descendentes de Sete, antes pelo contrario, seu foco e seu alvo sempre foi Deus o seu criador e SENHOR, eles ao invés de se preocuparem com as coisas terrenas, eles se preocuparam com as coisas do céu; sendo que, um inventou a oração, o outro desenvolveu tamanha comunhão com Deus, que se tornou seu amigo, e diz o Texto Sagrado que Deus o tomou para si, o levando para sua gloria e eternidade sem que ao menos ele viesse a experimentar a morte, já o outro viveu uma vida de temor a Deus e obediência tão sublime que resultou em sua longevidade, pois viveu novecentos e sessenta e cinco anos (965 anos). Outra coisa de grande relevância esta no fato da Bíblia Sagrada mencionar os descendentes de Caim somente até a sua quinta geração, todavia, os descendentes de Sete são mencionados até a hepta geração; para tanto meus irmãos, acompanhe agora os dois descendentes de Sete que ainda restaram os quais são Lameque e Noé e faça as suas conclusões.

• O HEXA DESCENDENTE

Lameque foi o hexa descendente de Sete, e os dias em que viveu eram dias maus, pois, a população aumentava-se muitíssimo, e o pecado e a desobediência estava cada vez mais ganhando espaço na sociedade de então, e Lameque já sentia o peso do seu duro trabalho que teve inicio em Adão, quando plantou em Sete a boa semente as quais são: a justiça, o bom caráter, a fé em Deus, o amor ao próximo e a santificação. Quero aqui abrir um parêntese e te perguntar: Será que foi difícil para Lameque preservar a justiça? Ou ainda o bom caráter? Ou a fé em Deus o SENHOR? Será que foi difícil preservar o amor ao próximo? O que diremos da vida de Santificação, que se equivale ao ser separado do pecado e dedicado a Deus! Venho ainda formular a mesma pergunta é difícil para nós preservarmos todas estas boas virtudes? Existe um trabalho nisto? Mas, para que entendamos de forma mais aproximada esta questão, venho citar as palavras do Senhor Jesus que Diz: “Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e dava-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mateus cap 24 v 37-38).

Observem que os homens anteriores ao dilúvio, com exceção dos descendentes de Sete; não se preocupavam com outras coisas, a não ser: comer, beber, casar, separa-se e tornar-se a casar. Será que isto é diferente dos dias atuais? Será que a sociedade amadureceu e agora está com seus olhares voltados para Deus o SENHOR? A resposta é não, estamos em dias iguais aos anteriores ao dilúvio, onde os homens, só pensar em comer, banquetear, beber e fazerem festas onde existem os maiores números possível de beberrões, onde os homens perderam o respeito pelo casamento, pela a família, casam e separam-se; isto os que se casam! Pois, a maioria não precisa mais de formalidade legais, para que se conheça o conjugue intimamente; sim, meus amados as mesmas dificuldades de Lameque se é possível sentir, basta olhar e ver quão difícil é este trabalho, o trabalho de conservar o amor em uma sociedade que semeia o ódio, de preservar a fé em uma sociedade que semeia o ateísmo, de preservar o bom caráter em uma sociedade que só prosperam os de duplo animo, ou seja, que são falsos mentirosos e mesquinhos, que tem aparência de piedade, mas, por dentro são lobos devoradores, sim, quão trabalhosos é preservar a justiça onde a os homens são treinados a se venderem, onde os homens são mercenários e nunca vestem a camisa só são justos e fiéis a quem pagarem mais. Lameque o descendente de Sete estava cansado, seus dias estavam se tornando dias longos e compridos, todavia, preservava a boa semente em seu coração, esperando a justiça de Deus para confirmar todo o trabalho de suas gerações. E foi na idade de cento e oitenta e dois anos (182 anos), Deus lhe visita dando a Lameque um filho cujo nome é Noé o hepta descendente de Sete, cuja revelação de Deus para Lameque foi tão grande, que inspirado pelo Espírito do SENHOR profetizou: “Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR amaldiçoou” (Genesis cap 5 v 29).

• O HEPTA DESCENDENTE

Falemos de Noé, pois, segundo nos revela o Texto Sagrado: Noé foi o resultado final da semente que Adão plantou, que Sete regou cujos filhos mantiveram acesa durante séculos, pois, observa-se que Noé era justo, temente a Deus em toda a sua família, cujo amor foi capaz de uni-los todos, mesmo diante de uma geração que se degradava cada dia. Noé também foi um homem de fé, porquanto creu na revelação de Deus acerca do Juízo iminente e segundo as palavras de Deus, construiu a Arca para salvação sua e de sua família.

De todos os descendentes de Sete o único que fez alguma coisa material notável foi Noé, diante desta ação é possível nomeá-lo como sendo o pai das embarcações e dos grandes Navios e de toda Engenharia Naval que hoje existe. Mas, percebam que este não era o alvo dos descendentes de Sete, pois, os descendentes de Sete buscavam em primeiro lugar o reino de Deus, e as demais coisas Deus o SENHOR acrescentava para eles (Mateus cap 6 v 33).

Meus amados a terra estava em grade desordem nos dias de Noé, os homens não pensavam em nenhum momento em Deus, seus pensamentos eram continuamente pensamentos maus, eles se valiam da sua valentia, estatura, beleza e fama e diz o texto sagrado que até os filhos de Deus os quais são: “Os descendentes de Sete; a linhagem piedosa”, já estava muitos deles cedendo aos encantos das belezas das filhas das gerações de Caim, e casando com elas (Genesis cap 6 v 1-5). Diante de tamanha desordem e rebeldia humana, o coração de Deus pesa e se arrepende de ter feito o homem, pois, em nenhum momento ele (o homem), voltou-se para Deus antes pelo contrario se afastava ainda mais e mesmo assim, é possível enxergar as misericórdias de Deus, pois, nos revela o texto sagrado, que Deus deu para o homem o tempo de cento e vinte anos (120 anos), para que o mesmo viesse se arrependerem dos seus pecados, e se converterem a de seus maus caminhos (Genesis cap 6 v 3; 6).

Olhemos ainda para Deus e para suas misericórdias, pois, ainda que liberasse o juízo para os homens, também liberou as misericórdias, “Então disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos” (Genesis cap 6 v 3), ou seja, Deus está dizendo: Não vou insistir mais com a humanidade de então, darei a todos eles o tempo de cento e vinte anos, para que se arrependam, antes que venha o juízo e os matem a todos (o dilúvio). É importante também, nos atermos ao tratamento diferenciado que Deus libera aos seus servos que com amor, fé, justiça, santidade, procuram mesmo diante de todas as tentações manterem são suas ações e comportamentos. Deus não é injusto com ninguém; não foi com a humanidade, pois, lhes deu cento vinte anos para se arrependerem, e isto, Deus fez duplamente, pois, Noé era a luz que eles precisavam para enxergarem seus maus caminhos e se arrependerem ao SENHOR, mas parece que não evoluímos neste quesito, nós a humanidade: fabricamos e produzimos tecnologias avançadíssimas para todos os fins, mais, ainda não conseguimos enxergar um homem de fé, para sermos semelhante a ele, não conseguimos ver uma pessoa justa para imitá-lo, nem ainda uma pessoa bondosa e benigna que possamos ter como modelo para nossas ações e comportamento, para tanto eu pergunto: Será que não restou ninguém como Noé em nossa era? Ou será que Deus há de nos perder por falta de arrependimento nosso?

Meus irmãos, assim como Deus não foi injusto com a humanidade, ele não foi injusto com Noé, pois, ainda que toda a humanidade por Deus foi destruída, isto não aconteceu com Noé, pois, Deus não condenará o justo com os ímpios, porquanto diz o texto Sagrado: “Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio ”.(Genesis cap 18 v 25). Observem que Deus era amigo de Noé, e logo que Deus liberou sua ira para a humanidade, para Noé liberou escape, revelou a Noé o que fazer para escapar do juízo vindouro ao dizer: “Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume” (Genesis cap 6 v 14) e também disse: “Entra tu e toda a tua casa na arca, porque tenho visto que és justo diante de mim nesta geração” (Genesis cap 7 v 1). Em Deus não existe injustiças alguma, basta olharmos para o escape que deu a Noé e sua família; não o generalizando, ou colocando Noé em igualdade com os demais, visto que era a maioria. Pelo contrario o Justo Deus faz Justo juízo, Ele não deixou de punir a humanidade de então, mas, soube e sabe livrar a todos os que são justo diante dEle.

Quero ainda chamar a sua atenção para o detalhe da Salvação de Noé e de sua família, bem como o casal de cada animal de todas as espécies que juntos foram preservados. Que detalhe eu pergunto? O detalhe chamado: a fé na revelação de Deus para si. Porquanto Deus disse a Noé: Eu tenho visto toda a humanidade corrompida, os homens são maus e seus pensamentos são sempre maus, não existe bondade na terra, só violência. Trago o fim para tudo isto; vou destruir o homem. Mas a você Noé; darei livramento, para tanto, constrói uma arca conforme as minhas orientações e quando eu mandar entre nesta arca e serás salvos (Genesis cap 6 e 7).

Talvez isto pareça fácil de fazer: É só uma arca, ou fácil de entender: Deus só vai acabar com tudo e preservar somente eu e minha família, mas não é fácil de fazer, nem fácil de entender. Por quê? PORQUE EM PRIMEIRO LUGAR, nunca havia chovido antes, pois, nos revela o texto sagrado: “Que um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra” ( Genesis cap 2 v 6), ou seja, a terra naqueles dias, era regada pelo sereno que conhecemos hoje. Com isto não é de se estranhar que a primeira menção de chuva está no capitulo sete de Genesis verso doze. EM SEGUNDO LUGAR, os homens ainda não tinham conhecimento do juízo divino em forma de destruição em massa, e mais; ainda hoje a grande população humana sabe entender e aceitar o grande amor de Deus, mas, não sabe entender nem aceitar que Deus também é JUSTIÇA e VINGADOR DE TODA MALDADE (Deuteronômio cap 32 v 35, Romanos cap 12 v 19) Ou será que estes pensamentos não vieram na mente de Noé? Parece incrível, mas, todos os que vivem a pecar e não se lembram de Deus, preferem acreditar no surto de Noé ou ainda que a Bíblia Sagrada é para fanáticos do que acreditarem que a terra há de ser destruída outra vez por causa do pecado da humanidade, vejam: “Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios” (2º Pedro cap 3 v 7). EM TERCEIRO LUGAR, o construir uma arca mudaria toda a rotina de Noé e sua família, sem contar nas explicações para as pessoas que vierem perguntar ou questionar dia-a-dia.

Exemplo:

- Porque você aceitou o Senhor Jesus agora?
- Por que você vai a igreja todo o dia?
- Por que você não fica com a galera, só fica entretido nesta arca (Igreja)!
- Você parou de beber até no natal e no ano novo?
- Que Jesus vai voltar que nada!
- Deus não vai destruir ninguém não!
- Para de construir isto ai Noé.
- Olha o que você esta fazendo com seus filhos, estão ficando loucos como você.

Noé enfrentou tudo isto, porque creu na revelação de Deus para si, ele não duvidou das palavras de seu amigo (Deus é seu amigo). E a arca que construiu não como fruto da sua imaginação, mas, por revelação. Noé não era como os descendentes de Caim, que viviam a fugirem de Deus em todas as formas ou propósitos, que sob o pretexto de construírem cidades, de fazerem tendas, de criarem gados ou de inventarem instrumentos e musicas, ocupavam-se com tudo que diz respeito às coisas terrenas, para que nunca pudessem sequer a pensarem em Deus, para que sua graça nunca pudesse os alcançá-los, e nunca viessem a se arrependerem de seus pecados e serem Salvos da ira de Deus o SENHOR, todavia, o trabalho de Noé estava ligado com a adoração, com o amor, com a fé, com a santidade e com a justiça. E foi a fé de Noé que o fez triunfar diante dos homens de então, e se tornar o pai depois de Adão de uma nova humanidade. O que é de se lamentar referente à posteridade e gerações de Noé, é o fato de ter nascido a sua descendência muitos Caim,s como ocorreu com Adão; e os tais são, os homens que vive a matar seus irmãos, que vivem a cometerem adultérios, que vivem a banquetear e festejar o cálice da injustiça, sem ao menos pensarem em voltar para Deus que os chama para o arrependimento de seus pecados, sim, os Caim,s de nossa era não são diferentes daqueles, pois, vivem a fugirem de Deus usando todos os meios cabíveis para nunca sequer pensar nEle, e nunca conhecer sua graça e nunca conhecer seu amor e favor que a toda humanidade se revela por meio do SENHOR JESUS CRISTO O FILHO DE DEUS.

COMENTÁRIO FINAL E CONCLUSÃO:

O texto que se seguiu com base na revelação dos Escritos Sagrados, nos deixou estampados, a verdade que se trata das diferentes gerações: as de Caim e as de Sete, onde Deus pelo seu poder destruiu a todos os descendentes de Caim na ocasião do dilúvio, ao passo que a Noé descendente de Sete lhe deu escape e o direito de repovoar a terra. Deus meus amados, naquela ocasião não, pois fim ao pecado, antes pelo contrario, pois fim aos homens pecadores. O que eu quero dizer com isto? Para que você entenda esta questão, Observe o que disse o rei Davi de si mesmo: “Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Salmos cap 51 v 5), isto revela que mesmo estando em formação no ventre materno o rei Davi, já trazia em seu ser a marca do pecado original (o pecado de Adão), que o tornava pecador ele querendo ou não, logo se explica o porque do crescimento do pecado e o porque de Noé surgiu novos Caim,s. Porque Deus na ocasião do dilúvio não pois fim ao pecado, mas, aos pecadores. Deus novamente separa os Caim,s de Sete. Isto Deus fez chamando a Abraão para ser pai de uma grande nação (Genesis cap 12, Êxodo, Levítco, Números e Deuteronômio). Está nação seria diferente de todas as outras, em forma de adoração somente um único Deus, em forma de sacrifícios, ao invés de sacrificarem seus filhos como as outras nações, ela sacrificaria um cordeiro que é símbolo do nosso Senhor Jesus Cisto: “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João cap 1 v 29), esta nação teria leis cívicas e cerimoniais vinda por revelação divina (Bíblia Sagrada), com isto, Deus separou os povos novamente sendo os israelitas o povo de Deus, pois, o conheciam e andavam em suas Leis, e os demais povos os denominou como sendo gentios; este era o nosso estado antes da revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual Deus o Pai o gerou por meio do seu Espírito Santo no ventre de Maria serva de Deus.

Mas agora irmão amados! A graça de Deus nos alcançou trazendo a Salvação a todos os homens (Tito cap 2 v 11), e Deus o Pai em Cristo Jesus, novamente esta separando os descendentes de Sete desta geração, dos descendentes de Caim; unindo a todos os descendentes de Sete, em seu Filho Jesus o Cristo, onde por meio da sua morte, trouxe a todos os homens perdão dos pecados. Ao servo de Deus chamado Noé ele (Deus o Pai), o livrou da morte, mas, aos crentes e servos do Senhor Jesus Cristo, Ele (Deus o Pai) os livra do poder do pecado onde diz: “Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne” (Romanos cap 8 v 3), GLORIAS A DEUS, POIS, EM VIDA SOMOS LIVRE DA ESCRAVIDÃO DO PECADO. Para tanto faço menção das palavras ditas por Paulo Apostolo de Jesus Cristo:

“Naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio. Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz. E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina” (Efesios cap 2 v 12-20). Portanto: Alegrai-vos filhos de Sião, descendentes de Sete desta geração, os quais Deus o Pai em seu Filho Jesus vos chamou para fé e salvação; amém.
 
 
Autor: Ev. Eli Hudson
Via: www.estudosgospel.com.br

Ev. Eli Hudson
Ev. Eli Hudson é casado pai de três filhos; tem exercido o Ministério Pastoral na Igreja Assembléia de Deus M. Perus; foi o pioneiro na fundação do trabalho no Bairro do Pretória (Bairro carente na periferia da cidade), Franco da Rocha - SP pela Igreja que responde, seu exercício no ministério é marcado pela pregação e ensino isto; nas Igrejas, nas Rádios, nas Praças, nos Presídios e atualmente na Radio Nova Estação (comunitária), na freqüência 87,5 FM das 15:00 as 16:00 horas ou por meio do Site: www.radioestacaofm.com.br
Também, está envolvidos em projetos Sociaias na Entidade Filantropica Azarias Ceifa o qual exerce a função de conselheiro Fiscal.

E-mail: eli_hgs@yahoo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email
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domingo, 13 de janeiro de 2013

Elias, o Tisbita

Texto Básico: 1Rs 17:1-7

“E ele lhes disse: Qual era o trajo do homem que vos veio ao encontro e vos falou estas palavras? E eles lhe disseram: Era um homem vestido de pelos e com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o tisbita” (2Rs 1:7,8).

INTRODUÇÃO

Um dos homens mais enigmáticos da Bíblia é, sem dúvida, o profeta Elias. Sobre sua origem pouco se sabe, além do fato de que era oriundo de uma localidade citada apenas nos relatos relacionados à sua vida, Tisbi, nos arredores de Gileade. Apesar de sua origem humilde, era um homem que estava diante do Senhor (1Rs 17:1). Estar diante de Deus é a melhor posição para quem deseja ter um ministério frutífero. Quando Acabe se deparou com o profeta Elias, surgido do nada, encontrou uma pessoa simples, vestido de forma simples, com uma mensagem simples, mas que estava, acima de tudo, diante de Deus. Sua mensagem foi direta e contundente; ele foi direto com o rei Acabe, mostrando que Deus estava irritado com as atitudes do monarca.

Acabe acreditava que Baal era o responsável por enviar a chuva e trazer plantações que alimentassem toda a nação. Se isso era verdade, então Israel realmente não precisava do Senhor. Mas Deus estava naquele momento usando Elias para dizer ao rei que o Deus de Israel faria com que a nação passasse por privações por causa de sua idolatria. E a estiagem duraria pelo menos três anos, tempo suficiente para amolecer o coração do povo e mostrar-lhe que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó era o Deus que abençoava o povo com suas dádivas.

Após desafiar o rei, Elias se tornou conhecido em todo o reino, e foi procurado por Jezabel em diversos lugares. A obediência de Elias o preservou em segurança das mãos de Jezabel nos anos de seca, e o preparou para os próximos desafios que iria enfrentar para que o povo retornasse aos caminhos do Senhor. Temos habilidade de imitar esse grande homem de Deus?

I. A IDENTIDADE DE ELIAS

A Bíblia Sagrada não nos dá conhecimento sobre a vida de Elias antes do inicio de seu Ministério, o que vem demonstrar que a Palavra de Deus tem o intuito de revelar aquilo que é pertinente à salvação do homem. Elias aparece nas páginas das Escrituras em 1Reis 17:1 e de forma repentina, sem qualquer explicação, nem mesmo da sua genealogia, como é costumeiro fazer-se quando se trata, pelo menos, de personagens da história de Israel. É apresentado apenas como “Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade”.

Elias foi profeta do Reino do Norte, nos reinados de Acabe e do seu filho Acazias. O nome Elias, que significa “o Senhor é meu Deus”, fala da convicção inabalável que destacou esse profeta (1Rs 18:21,39). A vida dele girou em torno do conflito entre a religião do Senhor e a religião de Baal. Sua missão era levar os israelitas a reconhecerem sua apostasia e reconduzi-los à fidelidade ao Deus de Israel (1Rs 18:21,36,67). Elias era pois um restaurador e um reformador, empenhado em restabelecer o concerto entre Deus e Israel.

Elias tinha um traje característico, diferente daqueles usados pelas pessoas de seu tempo, tanto que bastava a descrição desta vestimenta para identificá-lo, a saber: “…um homem vestido de pêlos e com os lombos cingidos de um cinto de couro…” (cf. 2Rs 1:8). Isto nos dá a entender que Elias deveria ter uma vida mais ou menos retirada da comunidade, uma espécie de “eremita” no deserto. No entanto, embora Elias demonstre, pelos seus trajes e pela forma repentina com que se apresenta na história sagrada, que deveria viver um tanto quanto retirado da comunidade, não é correto dizer que haja respaldo bíblico para dizer que vivia isolado dos demais homens do seu tempo. Pelo que podemos observar do texto sagrado, percebemos que Elias tinha uma relação bem próxima aos chamados “filhos dos profetas”, ou seja, aos jovens que se dedicavam ao estudo da Palavra de Deus e a uma vida de serviço ao Senhor nas “escolas de profetas”, cuja origem remonta aos tempos de Samuel (1Sm 10:5;19:20). Com efeito, as páginas sagradas permitem-nos vislumbrar que Elias tinha um estreito relacionamento com estes grupos (2Rs 2:2,4), sendo até possível que Elias tenha sido uma figura proeminente de tais grupos quando se apresentou ao rei Acabe, o que, aliás, explicaria a facilidade com que tenha conseguido se apresentar ao rei.

Apesar de tão parcos conhecimentos a respeito de Elias antes do início do embate com Acabe, Jezabel e os responsáveis pelo culto de Baal, tais informações já nos são preciosas no sentido de se mostrar que alguém, para ser usado eficazmente pelo Senhor, precisa ter três pontos que havia na vida de Elias: um distanciamento do mundo, fidelidade a Deus e um comprometimento com a Palavra de Deus. Aliás, a fidelidade inabalável de Elias a Deus e o comprometimento com a sua Palavra, faz dele um exemplo de fé, destemor e lealdade a Deus, ante a intensa oposição e perseguição às falsas religiões e aos falsos profetas.

II. O MINISTÉRIO DO PROFETA ELIAS

1. Sua vocação e chamada. A vocação de Elias é logo percebida quando o vemos colocar Deus como a fonte de suas enunciações proféticas: “Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou” (1Rs 17:1). Em outra passagem bíblica Elias diz que suas ações obedeciam diretamente a uma determinação divina (1Rs 18:36). Somente um profeta chamado diretamente pelo Senhor poderia falar dessa forma.

Mas, o que é vocação? Vocação é o apelo (chamado) de Deus a uma pessoa. Ele faz seu convite a cada pessoa, homem ou mulher, independente de raça, cor, idade, ou posição social. No trabalho do Senhor, é Ele quem sabe verdadeiramente escolher a pessoa certa para a missão que Ele determinar. Quando assim o faz, certamente, o caminho à vitória é certo e inevitável. Elias foi levantado por Deus para transmitir mensagens à nação de Israel(o reino do norte, o reino das dez tribos), à época do rei Acabe, considerada uma das piores do povo de Israel. Nesta época a vida espiritual do povo de Israel estava muito aquém do padrão estabelecido por Deus. Mas, mesmo nos momentos de decadência espiritual, Deus não deixa o seu remanescente sem profeta.

Não é fácil assumir um compromisso tão grande qual esse de Elias. Não sei se hoje existiria alguém com um quilate espiritual e compromisso com a Palavra de Deus à altura. O fato aqui é que Deus quando vocaciona algum servo seu para o desempenho de uma tarefa, seja para confortar ou confrontar, nada poderá se colocar no caminho de Deus. Elias foi enviado para confrontar, não confortar, e transmitiu a mensagem do Senhor a um rei que frequentemente rejeitava sua mensagem só porque ele a trazia. É interessante pensar nos incríveis milagres que Deus realizou através de Elias, mas faríamos bem em enfocar a comunhão que compartilhavam.

O Senhor tem tarefas para fazermos, mesmo quando sentimos medo e fracasso. Embora possamos desejar realizar milagres incríveis para o Senhor, devemos, em vez disso, enfocar o desenvolvimento de nossa comunhão com Ele. O verdadeiro milagre da vida de Elias foi a sua amizade extremamente pessoal com Deus. E este milagre também está disponível a nós.

2. A natureza do Ministério de Elias. A natureza do ministério de Elias é atestada pela inspiração e autoridade que o acompanhavam. Em muitas partes dos livros de Reis encontramos as marcas da inspiração profética no ministério de Elias. Essas são virtudes inerentes ao homem que é vocacionado por Deus à realização de seu serviço. Deus jamais chamaria o seu servo se lhe não dotasse de autoridade e inspiração. Foi assim que aconteceu com os apóstolos no inicio da igreja: Jesus os encheu de poder e inspiração para enfrentar as imensas dificuldades que eles teriam que enfrentar (cf At 1:8).

O primeiro livro de Reis atribui ao profeta Elias sete grandes milagres: faz cessar as chuvas; multiplica a comida da viúva; restaura à vida o filho da viúva; faz descer fogo do céu no monte Carmelo; restaura as chuvas; invoca fogo sobre soldados e divide as águas do Jordão. Assim como Elias predisse, aconteceu! Elias possuía inspiração e autoridade espiritual. “Mas, não são somente os milagres e a inspiração divina os elementos autenticadores do ministério profético de Elias, o seu caráter também. As palavras de Elias eram autenticadas por suas ações. Os falsos profetas também possuem uma certa margem de acertos em suas predições, todavia as suas práticas distanciadas da Palavra de Deus são quem os desqualificam. Elias, portanto, possuía carisma e caráter. Podemos então dizer que o caráter pode não ter dado fama a Elias, mas com certeza lhe deu nome (1Rs 17.1); pode não lhe ter dado notoriedade, mas certamente lhe conferiu autoridade (1Rs 17.1); não o transformou em herói, mas o fez reconhecido como profeta (1Rs 17:2,3); e fez com que ele enxergasse Deus até mesmo onde aparentemente Ele não estava (1Rs 17:8-9 – foi sustentado por uma mulher, gentia, viúva e pobre)” (pr. José Gonçalves – Porção dobrada, CPAD).

III. ELIAS E A MONARQUIA

Na história do profetismo bíblico, principalmente nos períodos monárquicos dos reinos de Judá e de Israel(reino do Norte), observamos a ação dos profetas exortando, denunciando e repreendendo aos reis (cf 1Rs18:18). O livro de 1Reis mostra que o profeta Elias foi o primeiro a atuar dessa forma.

Elias, profeta do Senhor, natural de Gileade, foi o homem que Deus usou para falar contra as perversidades do reinado de Acabe e de sua mulher – a maléfica Jezabel. A punição de Deus sobre as atrocidades de Jezabel tinha chegado ao extremo. A rainha praticamente havia acabado com quase todos os profetas. O terror era espalhado sobre o reino. Baal tinha sido decretado como o deus de Israel. Para Jezabel a lei era seu desejo, a ordem era seu pensamento. Mas, a Palavra de Deus veio a Elias: “Então Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra“(1Reis 17:1). A ordem de Deus foi imperativa, Elias tinha que chegar até o rei Acabe, e dizer as palavras que o Senhor havia ordenado. Imagine a revolta de Jezabel, o descrédito, pois quem mandava no reino era ela. Quando Deus ordena alguma coisa para seus servos, não precisamos se preocupar com o futuro; Deus dirige tudo. Começava a punição de Deus através da seca. Foram três anos e meio sem chover. Animais mortos, a plantação não existia mais; a fome e as doenças proliferavam todo Israel.

O reinado de Acabe foi um período crucial para o povo da antiga nação de Israel(reino do Norte). Através da influencia da rainha Jezabel, e dos esforços de seus sacerdotes, o baalismo ameaçava extinguir a adoração a Deus tanto no Reino de Judá como no Reino de Israel. O próprio Acabe se tornou um adorador de Baal e construiu um templo para seu culto em Samaria, que foi ocupado pelas centenas de sacerdotes de Jezabel (1Rs 18:19). Ele construiu uma espécie de símbolo de Aserá, uma indicação de que o degradante culto à fertilidade estava instalado em Samaria. De certo modo, ele aparentemente tentou permanecer fiel a Deus (1Rs 21:27-29), mas a adoração a Baal era a sua verdadeira religião. Certamente, era uma época que exigia pessoas corajosas para que a causa do Senhor permanecesse viva, e Deus tinha à sua disposição a coragem de Elias.

Em épocas difíceis Deus levanta homens e mulheres dispostas a enfrentar as mais duras situações, e concede-lhes da sua graça para que cumpram seu ministério. Elias foi um profeta de seu tempo. Ele era uma pessoa disposta a, por Deus, enfrentar diversos desafios. Dentre suas características, encontramos a coragem. Esta fala sobre a intrepidez diante de situações hostis, como no caso do desafio aos profetas de Baal e Astarote (ao todo 850: 450 de Baal de 400 de Astarote – 1Rs 18:19). Aproximar-se do rei e dizer que não haveria chuva por um determinado número de anos e ser sustentado pelos corvos são atitudes que exigem coragem e fé.

Restaurar o altar do Senhor e encharcá-lo com água, para que a combustão do sacrifício fosse ainda mais difícil, também exigiu fé e coragem. Como se não bastasse, Elias ainda foi mantido por uma viúva, numa época em que a seca predominava e os recursos dessa mulher eram tão escassos que ela mesma disse que iria preparar a última refeição para ela e seu filho, e depois iriam morrer. Ele simplesmente obedeceu a Deus: “Levanta-te, vai para Sarepta, que pertence a Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei a uma mulher viúva ali que te sustente”(Rs 17:9). É preciso ter coragem para depender de Deus em situações bastante adversas e crer que Ele é responsável por nos sustentar.

IV. ELIAS E A LITERATURA BÍBLICA

No Antigo Testamento, a história de Elias encontra-se em 1Reis 17:1 até 2Reis 2:11. Ele também é mencionado em 2Crônicas 21:12-15; Malaquias 4:5,6. No Novo Testamento, em Mateus 11:14; 16:14; 17:3-13; 27:47-49; Lucas 1:17; 4:25,26; João 1:19-25; Romanos 11:2-4; Tiago 5:17,18.

CONCLUSÃO
Devemos aprender com Elias a ter disposição, prontidão em fazer a vontade de Deus. Elias não é visto titubear nenhuma vez. Mandado falar a Acabe de que não choveria, sem qualquer resistência atendeu ao chamado do Senhor, como também quando mandado a falar com o rei de que choveria, mesmo sabendo que seria hostilizado, como o foi. E como explicar que enfrentasse um povo totalmente idólatra, com 850 profetas, sozinho? Para Elias, o importante era saber que o que fazia era sob a direção divina. Ao contrário de outros profetas, que têm seu receio e titubeio registrados nas páginas sagradas, Elias é sempre determinado e bem disposto. Devemos ter este comportamento, enquanto salvos na pessoa de Jesus Cristo. Jesus era assim, determinado a cumprir a vontade do Pai (Hb 10:7,9). A propósito, este comportamento é requerido pelo Senhor de todos os Seus servos, apesar das adversidades da vida, pois assim nos diz: “…no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16:33b).

Também, com Elias aprendemos que se faz necessário termo uma contínua experiência pessoal com o Senhor. Devemos andar de fé em fé (Rm 1:17), num crescimento espiritual contínuo e ininterrupto. Os santos têm de se aperfeiçoar (Ef 4:12), necessitam crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador (2Pe 3:18). Os justos devem brilhar mais e mais (Pv 4:18). Nosso amor deve aumentar a cada dia (Fp 1:9).
| Autor: Luciano de Paula Lourenço | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |