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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Uma Vírgula pode mudar todo o sentido!

Publicado na campanha dos 100 anos do ABI (Associação Brasileira de Imprensa).

Vírgula pode ser uma pausa... Ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.

Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
ABI (Associação Brasileira de Imprensa)

CUIDADO COM AS SUAS ATITUDES

"O que escarnece do pobre insulta ao que o criou; o que se alegra da calamidade não ficará impune." Provérbios 17.5
 
 
Uma vez, ao comentar com certo pregador sobre uma igreja onde eu havia recebido a cura da minha visão, ele escarneceu dela, dizendo: “Ah! Aquela cocheira de animais”. Ele se referiu desse modo porque aquele templo era de madeira, feita por pessoas não profissionais, e, por isso, não tinha aparência bonita. Fiquei muito triste com tal comentário; então, por educação, apenas disse em meu coração: “Pois é, parece uma cocheira, mas foi lá que fui curado”.
 
Na época, eu era membro da igreja desse pregador – cujo templo era bonito e moderno –, e ele era médico. Eu estava com 22 anos, trabalhava vendendo roupas de porta em porta. No momento em que ouvi aquelas palavras, veio ao meu coração o desejo de mostrar-lhe que eu não havia gostado do que ouvi, mas a prudência me ajudou a evitar ser áspero com o anjo da igreja. Na noite da minha cura, eu voltara de um culto na nossa congregação, quando resolvi entrar naquela “cocheira”.
 
O Senhor proíbe que escarneçamos dos humildes, principalmente dos que são chamados para fazer a vontade dEle. A palavra pobre, nesse versículo, diz respeito ao necessitado, que pode ser alguém com falta de bens materiais ou da Palavra de Deus. Ora, quem não tem a luz dos Céus é cheio de problemas, toma atitudes indevidas muitas vezes e, por estar no caminho do mal, não tem noção do certo e do errado.
 
Os problemáticos precisam de misericórdia, que gastemos o nosso precioso tempo em oração para que possam ser libertos do império das trevas. Se deixarmos o diabo nos usar para envergonhá-los, estaremos insultando o Criador. Por que esse prazer mórbido de escarnecer de alguém? Ora, qualquer pessoa que não tem a graça divina pode ser usada pelo inimigo do modo mais sujo, mas os que insultarem o Senhor não ficarão sem castigo!
 
Outra atitude perigosa é alegrar-se com a calamidade de alguém, mesmo que ele seja uma pessoa que detesta você e o prejudica. A calamidade é uma obra de Satanás para envergonhar, machucar e matar alguém. O Senhor deseja que todos venham ao pleno conhecimento da Verdade para que possam ser salvos. Por isso, sempre ajude quem estiver em dificuldade, pois, desse modo, você estará dando condições a essa pessoa de não ser tragada pelo adversário.
 
Você agradará ao Senhor ao aproveitar as oportunidades para anunciar as Boas-Novas. Nessas horas, todos dão ouvidos à Verdade. Ao ajudar os necessitados, você será lembrado diante do Pai como um filho obediente, pois Ele nos ordenou que sejamos misericordiosos com quem sofre alguma calamidade (Mt 5.7; 1 Pe 3.8). Assim, o coração do Senhor se alegrará com a sua obediência.
 
 
Em Cristo, com amor,
 
R. R. Soares

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Pequenos Sinais de um Grande Reavivamento

2 Crônicas 7:14

Introdução: Um grande avivamento não necessita de grandes sinais, um avivamento pessoal pode ser o inicio de um grande avivamento comunitário. Pequenos sinais individuais como: o choro durante o louvor ou durante o sermão; a reverência na casa de Deus; a vontade de ser o primeiro a chegar e o ultimo à sair da Casa de Deus, não pelos outros mas sim pela vontade de estar na casa do Senhor e muitos outros, é um sinal mais evidente da manifestação do avivamento pelo Espirito Santo como: falar em línguas, profetizar, revelar etc. Convido à fazermos um auto exame para sabermos se temos ou não sinais de avivamento em nossa vidas. I Co 11:28, Leia II Co 13:5.

I – REVERENCIA NA CASA DE DEUS

Ao nos apresentarmos a um Juiz, temos a obrigação de estar com vestes formais e em hipótese alguma deixar o celular tocar nem no vibra-call, imagine atender o celular durante uma audiência. Em uma entrevista para emprego é a mesma coisa, também devemos seguir um código de ética, que dependo do caso, podemos perder o emprego por motivos banais, pequenos. Esta regra também se aplica quando estamos diante do Santíssimo, na Casa do Criador dos Céus e da Terra e de tudo que neles há - Isaías 6:3-5, Apocalipse 5, nós nunca, nunca devemos ser relapsos, se entrarmos na casa de Deus de qualquer maneira, estaremos assim mostrando nossa insensibilidade ao Espirito Santo, pois ficaremos brincando no celular, tablet, notebook durante o “culto” e após o culto dizemos que a Igreja estava fria, ora, é óbvio que estava frio, pois não houve culto à Deus. Eclesiastes 5:1, Cultuamos a forma que as pessoas louvam ou pregam, a maneira que se vestem e como fazem a obra de Deus, mas esquecemos de cultuar o dono da obra. Conversas paralelas, negócios profissionais são sinônimos de falta de zelo e de avivamento. O culto à Deus exige ordem e decência I Co 14:40. “Quando você for ao santuário de Deus seja reverente” Eclesiastes 5.1.

II – A CHAMA DO ESPIRITO SANTO

Alguns acham que os dons espirituais, entusiasmo, santidade, orações em alto som, preletores com boa performance, culto de libertação, reunião de oração, ou uma série de estudos sobre avivamento seria a chave correta para uma Igreja ser avivada, porém o avivamento provem unicamente de Deus para nossas vidas e não há como agendar isto por nós, podemos buscá-lo como verdadeiros adoradores João 4:23. Se deixarmos a chama do primeiro amor se esfriar é porque provavelmente deixamos de olhar para o alto, Apocalipse 2:4, para o Noivo, e passamos a olhar para o homem, então a decepção toma conta do coração, neste momento é hora de clamarmos por Ele, Mc 12:30, João 11:41. Devemos lembrar de onde Deus nos tirou e tudo que Ele nos deu, saibamos que se as vezes somos frustrados pelos nicolaítas... Nosso Pai Celeste deseja que nosso coração seja limpo e arrependido. Um coração quebrantado e contrito Deus jamais desprezará, Salmos 51:17, “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra” 2 Crônicas 7:14, Se arrependermos do rancor, da mágoa e perdoarmos nosso próximo e a nós mesmos, com certeza iremos experimentar novamente o fogo do Espirito Santo ardendo em nossos corações.

III – OS SINAISSinais de um avivamento ou reavivamento são notórios até no rosto do novo convertido, um brilho diferente parece tomar conta do seu ser, Romanos 1:6. Em Marcos 16:15-18 vemos que o sinal missionário é o primeiro que Jesus destaca e os milagres seguem àqueles que transmitem a mensagem do evangelho as vidas, o que faz do amor pelas almas um outro sinal de avivamento. O amor é o maior sinal na vida do cristão I João 4:8;16. Choro e Alegria são sinais espirituais que humanamente se limitam à nossa compreensão, pois podemos chorar quando estamos alegres e sorrir diante da tribulação, por isto muitos seguram o choro na casa de Deus, estão quase explodindo por dentro do poder de Deus mas com medo de serem mau compreendidos, não deixam o Espirito Santo manifestar. Há quando tempo não choramos com aquele hino cantado ou com aquela mensagem pregada? Podemos sorrir na adversidade porque temo fé e sabemos que somos mais que vencedores. O cristão que murmura corre o risco de perder a benção de Deus, nossa boca fala aquilo que nossa mente está cheia, e nossa mente se abastece daquilo que ouve pela nossa boca, virando assim um circulo vicioso que nos leva a perder nossa salvação e comprometer a salvação de quem nos ouve.

Conclusão: Que sinais temos em nossa vida? Quais são os frutos que estamos produzindo? Sera que não podemos melhorar e apresentarmos o melhor para Deus? Estamos vendo muitos defeitos nos homens ou nossos olhos só veem a Jesus?



| Autor: Pr. William Modesto de Almeida | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O Que Significa Quaresma Para O Evangélico?


Pergunta: Qual o Significado, o que Significa Quaresma para os Evangélicos?
O Que Significa Quaresma Para O Evangélico? | Noticia Evangélica Gospel

 

Resposta: Quaresma é o período de jejum e arrependimento tradicionalmente observado pelos católicos e algumas denominações protestantes, em preparação para a páscoa. A duração do jejum da quaresma foi estabelecida no século IV, como de 40 dias. Durante este período, os participantes comem muito pouco, ou simplesmente deixam de comer algum tipo de comida ou deixam de praticar alguma ação habitual. A quarta-feira de cinzas e a quaresma iniciaram como uma forma de os católicos lembrarem-se do arrependimento de seus pecados, de forma parecida com as pessoas no Velho Testamento, que se arrependeram em panos de saco, cinzas e jejum (Ester 4:1-3; Jeremias 6:26; Daniel 9:3; Mateus 11:21).
 
Contudo, através dos séculos, valores muito mais “sacramentais” foram se desenvolvendo. Muitos católicos entendem que, deixar de fazer algo na quaresma é uma maneira de ganhar a bênção de Deus. A Bíblia não ensina que tais atos alcancem qualquer mérito junto a Deus (Isaías 64:6). De fato, o Novo Testamento nos ensina que nossos atos de jejum e arrependimento devem ser praticados de forma que não atraiam atenções sobre nós: “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente” (Mateus 6:16-18).
 
O jejum é algo bom quando feito sob a ótica bíblica. É bom e agradável a Deus quando abandonamos hábitos e práticas pecaminosas. Não há absolutamente nada errado em guardar um tempo no qual vamos nos concentrar apenas na morte e ressurreição de Jesus. Entretanto, estas “práticas” são coisas que devemos fazer todos os dias do ano, não apenas nos 40 dias entre a quarta-feira de cinzas e a páscoa. Se você se sente movido por Deus para observar a quaresma, seja livre para fazê-lo. Mas certifique-se de que irá se concentrar em seu arrependimento dos pecados e consagração a Deus, não em tentar ganhar de Deus favor ou aumentar o Seu amor por você!
 
 
Fonte: Estudos Gospel | Divulgação: Midia Gospel

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Quanto vale a sua religião?

“Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, e a sua religião é vã. A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo” (Tiago 1;26e27).

É possível que Tiago tivesse em sua mente a maneira religiosa com que os escribas e fariseus viviam, uma vez que o Senhor Jesus muitas vezes Se insurgiu, contra eles, pois eles amavam ser chamados de mestres ou rabis, e quando nas esquinas das praças, punham-se em pé, com as mãos erguidas para o céu, faziam largas orações para serem glorificados pelos homens. Em outras ocasiões visitavam as viúvas, usando os mesmos métodos; porém a sua intenção era de apropriar-se dos bens delas. Quanto valia essa religião? Tiago diz que ela era vã e que Deus a abomina. O mundo nosso está cheio de religiosos desta ou de outra marca. Mas que é religião? Segundo alguém definiu, ela nasceu de uma palavra latina, “religare”, que quer dizer religar o que foi rompido ou desligado. Quando Deus criou o homem, este estava em plena comunhão com Ele. Mas pela desobediência ele foi desligado Dele.
A religião verdadeira é vida do homem com Deus. Diante disto conclui-se que os escribas e fariseus não tinham essa vida, como muitos ainda em nossos dias. A mensagem de João Batista era que, quem tivesse mantimento ou vestimenta, repartisse com os que não tinham (Lc 3; 7 a 20). Então o valor da religião está no fato de proporcionar vida ao homem; comunhão íntima e perfeita com Deus, fugindo cada vez mais da prática do pecado. Será que isto pode ser encontrado na pessoa dos religiosos, especialmente dos que ostentam cara comprida ou ar de piedade? Não devemos confundir religião com seita. A religião verdadeira produz vida naqueles que ouvem as palavras do pregador, levando-o à conversão a Deus. Enquanto que a ceita, nada disto proporciona. Aliás, esta é a função da religião. Quanto cobram certas denominações religiosas dos seus fiéis? Começam pedindo mil reais; depois vão diminuindo até chegar aos dez reais. Isto está dentro das palavras do apóstolo Paulo que diz que “Estão mercadejando a palavra de Deus”. O Senhor Jesus disse certa vez, em João 5;39:
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam. E não quereis vir a Mim para terdes a vida eterna”.

A missão do pregador que prega a verdade é levar o homem a Deus, ensinando-lhe a verdade sobre a salvação, que é a mensagem das escrituras sagradas. Você meu querido mensageiro da palavra, como se dirige aos seus ouvintes, está transmitindo-lhes a vida? Aquele que o ouve, chega a experimentar uma nova vida? O seu coração é aquecido com a palavra de Deus? Se você é membro de uma igreja, percebe que está havendo transformações, como por exemplo, o bêbado é transformado, ou abandona o vicio do álcool? O ladrão deixa de roubar ou continua roubando? O adúltero abandona a prática da imoralidade? O mentiroso passa a ser honesto em suas palavras? O jovem fornicário abandona a prostituição? O trapaceiro abandona esse tipo de vida, ou continua nela? O criminoso continua no crime? Se as respostas forem negativas, você vai desculpar a minha franqueza em lhe dizer, que este tipo de religião não é de Deus; por isso lhe digo que ela não vale nada; não vale um centavo. Mas se tudo isto é positivo em sua vida dou-lhe os meus parabéns! A sua religião é boa e verdadeira.
Caso contrário recomendo-lhe o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, pois só Ele pode fazer as mudanças, uma vez que Ele mesmo disse:
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará... Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” ( João 8;32e36).
Quem possui a verdadeira religião, esse está salvo, liberto de todo o pecado. Porém se não está salvo não é liberto, mas é escravo do pecado; uma vez que o apóstolo Paulo diz:
“E se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; e eis que tudo se fez novo” (II Cor 5;17).
Então prezado ouvinte, quanto vale a sua religião? Você estando nela, não tem a certeza da vida eterna? Se morrer nela para onde irá, para o céu ou para o inferno? Se você não sabe, então é melhor abandonar esse tipo de religião, pois em Cristo só existem certezas e não dúvidas. Concluindo, abandone essa religião que na verdade não é a que Cristo ensinou; mas faça isso hoje mesmo; ou melhor, dizendo, agora mesmo, neste instante e passe a sentir o gosto, o prazer de uma vida com Jesus. Que Deus seja louvado por isso, e o abençoe.



Autor: Pr Timofei Diacov
fonte: http://www.estudosgospel.com.br/estudos/diversos/quanto-vale-a-sua-religiao.html

CONQUISTA DE NOVOS FIEIS

Grupos religiosos aproveitam Carnaval para conquistar novos fiéis

Com distribuição de folhetos e eventos como 'Folia com Cristo', igrejas pentecostais tentam atrair possíveis simpatizantes.

BBC |
 

BBC

Divulgação
Thomaz Pogili é um dos idealizadores do evento Folia com Cristo

À primeira vista, é a cena esperada de um Carnaval de rua: marchinhas, foliões fantasiados, alguns com instrumentos na mão e outros, com latinhas de cerveja. Mas, olhando mais de perto, um grupo destoa em meio ao bloco. São jovens de diferentes religiões que aproveitam a festa para tentar convencer novos fiéis a se juntarem a suas igrejas.
"Durante o Carnaval, onde tiver um aglomerado grande de pessoas, nós vamos. Tentamos mostrar para elas como seria sua vida com Cristo", explica o evangélico Thiago Hernandes, de 27 anos, do grupo Jocum (Jovens com uma Missão).
"A abordagem varia de pessoa para pessoa, mas às vezes dizemos diretamente: 'Aqui não é lugar para você'. Encontramos muitos desavisados durante o Carnaval."
Thiago conta que, para atrair as pessoas durante a festa, eles distribuem água e fazem pequenos shows de arte, com teatro, dança, malabares ou pirofagia. Este ano, ele e outros missionários estão promovendo o chamado "impacto evangelista de Carnaval" na Baixada Santista. Sedes do grupo em outras partes do país estão fazendo o mesmo - inclusive em Ouro Preto, destino em Minas Gerais altamente popular entre os jovens no Carnaval.




'Felicidade de fachada'

Mesmo no fim de semana anterior ao Carnaval, fiéis ligados a igrejas evangélicas se misturaram em blocos carnavalescos para disseminar suas crenças. No bairro da Pompeia, zona oeste de São Paulo, jovens da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) distribuíam aos foliões o jornalzinho Hora da Mudança.

BBC
Folia com cristo

Algumas das reportagens tinham títulos como: "Folia para esconder as tristezas", "Musa do Carnaval tinha vida de aparência" e "Ex-líder de banda fala sobre sua felicidade de fachada durante o Carnaval".
"A proposta do encarte Hora da Mudança é evangelizar por intermédio dos depoimentos nele descritos", afirma a assessoria da IURD. "Ele sempre traz relatos de pessoas que tentaram preencher lacunas em suas vidas de diversas formas, mas que só se viram supridas na fé no Senhor Jesus."
Para o professor Leonildo Silveira Campos, autor do livro Teatro, Templo e Mercado, sobre a igreja Reino de Deus, essas ações no Carnaval vêm do fato de que os neopentecostais (caso da IURD e da Renascer em Cristo) abandonarem padrões mais rígidos do pentecostalismo tradicional, em que não é permitido dançar, por exemplo.
"É uma pentecostal mais light, e daí surge essa possibilidade de invadir os espaços ditos profanos com mais desenvoltura que outros grupos religiosos", afirma o professor. "Um pentecostal tradicional não entraria em um bar, nem que fosse só para pedir um guaraná."




Sem promiscuidade

No Rio, grupos religiosos já têm tradição em montar seus próprios blocos carnavalescos. Além dos evangélicos como o Mocidade Dependente de Deus, criado há mais de 20 anos, há também os formados por católicos.

Divulgação Renascer
Bispa Sonia participa de acampamento da igreja Renascer durante o Carnaval 2012

Um dos maiores atualmente é o Folia com Cristo, que começou a sair às ruas cariocas há seis anos e, de acordo com os organizadores, chegou a reunir mais de 30 mil pessoas em suas últimas edições.


Leia também:
- Pastores mirins veem trabalho missionário como vocação - Os limites da pregação religiosa


"Tivemos essa ideia para mostrar que é, sim, possível usar o Carnaval para se divertir sem denegrir a própria imagem e sem cair na promiscuidade", explica o microempresário católico Thomaz Pogile, de 21 anos, um dos idealizadores do evento, ligado à Arquidiocese de São Sebastião.
"Temos um trio elétrico de última geração, com cantores católicos de samba e de axé. Muitas vezes, cantamos músicas da Ivete Sangalo e da Cláudia Leitte mas com letras religiosas."
Thomaz admite que o evento não é visto com bons olhos por setores mais tradicionais da igreja. Segundo ele, o Folia com Cristo foi muito criticado, especialmente nas primeiras edições. "Mas aos poucos, todos estão percebendo que, além de ser uma forma de evangelizar, é um evento muito família, frequentado inclusive por evangélicos, que vêm pela tranquilidade da festa."
"Até os ambulantes que tentam vender cerveja percebem logo que não há espaço para eles ali."




Baladas e cerimônias

Em vez de missionários ou blocos nas ruas, alguns grupos religiosos organizam retiros para seus fiéis. É o caso da igreja Renascer em Cristo, cuja fazenda em Mairinque (interior de São Paulo) é usada como acampamento nesse período. O site do evento explica que o evento é uma "alternativa para os jovens se divertirem e, ao mesmo tempo, serem ministrados pela Palavra de Deus no Carnaval".

Divulgação
Evangélicos usam pirofagia nas ruas de São Paulo para chamar atenção de foliões

Mas Débora Nogueira, da Renascer, conta que o acampamento também é uma forma de conquistar novos fiéis, já que muitos levam amigos que não são da igreja para aproveitar as instalações do local e também para ouvir depoimentos e palestras de bispos.
"Eles (novos fiéis) são batizados lá e nas cerimônias, muitos se livram do vício, jogando fora, por exemplo, as drogas que usavam", diz Débora. Segundo ela, as palestras religiosas são intercaladas com uma programação cultural intensa. "Além de piscinas e quadras, há baladas todas as noites, cada uma com um estilo musical diferente."

FONTE: IG DELAS - COMPORTAMENTO

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

PÁSCOA DO AT e CEIA DO NT

Relação entre a Pácoa no AT e a Ceia do Senhor no NT

A ceia do Senhor hoje a exemplo de Jesus com seus discípulos no passado é uma refeição maravilhosa em sua presença


“Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado” (1° Co 5.7b).

Em Israel anualmente se celebra algumas festas e todas têm em si uma relação histórica e educacional com a nação, são elas: a Páscoa, o Pentecostes, Tabernáculos, Expiação, Dedicação e Purim. Iremos analisar neste artigo a relação da Páscoa no AT com Ceia no NT.

A páscoa foi historicamente instituída e observada pela primeira vez no Egito quando as famílias de Israel foram isentas da morte dos primogênitos mediante o sacrifício do cordeiro pascal (Êx 12.1−13.10). A páscoa foi o ato redentivo de Deus pelo qual Israel se tornou seu povo.

O significado da palavra páscoa no original hebraico é passar por cima. Deus ao enviar o anjo da morte para matar todos os primogênitos do Egito, cumprindo a décima praga, passou por cima das casas dos israelitas: “O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes: quando eu olhar o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito” (Êx 12.13).

O significado da palavra ceia é refeição. A ceia do Senhor hoje a exemplo de Jesus com seus discípulos no passado é uma refeição maravilhosa em sua presença (Lc 22.14−23). A páscoa também foi uma refeição na presença de Deus. Êxodo nos diz como as famílias israelitas tinham que comer o carneiro sacrificado: “lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê–lo–eis à pressa: é a páscoa do Senhor” (Êx 12.11). Algumas pessoas poderiam argumentar que em hipótese alguma uma refeição feita às pressas poderia ser deliciosa. Devemos observar que a lição maior é prontidão. Prontidão para comer em obediência seguindo avante à liberdade.

Para o povo de Israel uma boa comida e bebida eram consideradas parte das alegrias da vida. A maioria dos judeus mais religiosos tinha o habito de dar graças a Deus à mesa pela refeição. Este era um costume muito arraigado entre os judeus. Jesus e Paulo seguiram este costume (Mt 26.26; Jo 6.11; At 27.35). Muitas amizades são feitas, bem como acordos selados em meio a refeições. É neste momento crucial que as famílias são mais fortalecidas. Era neste sentido que Israel se colocava à mesa em momentos importantes na presença de Javé, como por exemplo, o da páscoa.

Deus escolheu os hebreus unicamente por seu infinito amor e graça. Pedro nos diz que o povo escolhido por Deus é uma nação santa, uma propriedade exclusivamente Sua (1° Pe 2.3). É por isso que seu povo em hipótese alguma poderia sentar à mesa e tomar parte nas refeições dos povos gentios; isto implicaria compromisso, lealdade aos seus deuses (Êx 34.15; Nm 25.35).

Devemos ressaltar agora um princípio de interpretação bíblica chave na elucidação da relação entre a páscoa no AT e a ceia no NT – a Tipologia. A Tipologia é um modelo, imagem ou sombra de alguma outra coisa. O tipo é uma prefiguração. Aponta para o futuro. O AT está cheio de tipos, por exemplo: Moisés como mediador entre Deus e o homem é um tipo de Cristo; Isaque sendo oferecido em sacrifício a Deus por Abraão é um tipo de Cristo; e o mais importante: os sacrifícios no AT eram uma prefiguração de Cristo.

Os sacrifícios que eram realizados anualmente (Hb 9.7) apontavam para Jesus. Na páscoa as famílias israelitas , como já dissemos, foram isentas da morte dos primogênitos mediante o cordeiro pascal.

Esta bênção foi de tal magnitude que para comemorar e selar este ato divino, Deus instituiu a páscoa: “Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como estatuto perpétuo” (Êx 12.14).

Não devemos ter dúvidas que este memorial foi celebrado pelos judeus até o tempo de Jesus.

Na verdade, Jesus morreu no período da páscoa (Lc 22.7,14).


Duas perguntas aqui são cruciais:

se a páscoa devia ser celebrada perpetuamente como memorial, por que Cristo instituiu e ordenou a ceia?
Por que nós cristãos a observamos?

Louis Berkhof em sua Teologia Sistemática nos ajuda muito neste ponto, ele diz: “O Novo Testamento atribui à páscoa um significado típico (1° Co 5.7 – “Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado”), e, assim, vê nela não somente uma rememoração da libertação do Egito, mas também um sinal da libertação da escravidão do pecado, bem como da comunhão com Deus no messias prometido. Foi em conexão com a refeição pascal que Jesus instituiu a santa ceia”. Concluindo argumenta: “Cristo utilizando elementos presentes naquela, efetuou uma transição muito natural para esta”.

Os seguintes argumentos provam que não era mais necessária a observância da páscoa segundo a antiga aliança:

- O cordeiro pascal tinha significado simbólico. Assim, todos os sacrifícios cruentos do AT ensinavam ao povo através das sombras que o derramamento de sangue era necessário para a remissão dos pecados, mas até certo período. Eles apontavam para o grande sacrifício futuro que seria apresentado na plenitude do tempo para tirar o pecado do mundo (Hb 10.12). Em vista disto seriam desnecessários sacrifícios anuais. Jesus entrou no santíssimo lugar e ofereceu de uma vez por todas um único sacrifício por todos aqueles que o Pai Lhe deu antes dos tempos eternos (Hb 9.26).

- A páscoa tinha significado nacional como um memorial da liberdade de Israel do cativeiro egípcio. Esta liberdade, como bênção de Deus para seu povo, deveria ser por Israel anunciada ao mundo; mas infelizmente isto não aconteceu. Pior, eles se fecharam em si hostilizando os outros povos por se acharem privilegiados. Mas pela morte de Cristo, a parede da divisão que se levantou entre judeus e gentios na história foi derrubada e as bênçãos da salvação foram estendidas ao mundo inteiro. Somente a ceia como símbolo de um novo tempo instituído por Cristo para acompanhar o progresso da revelação de Deus.

Em vista do que foi apresentado, concluímos que a páscoa, um símbolo com sabor nacional (Israel), foi substituído por Cristo por outro com implicação universal – A ceia do Senhor. “Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado” (1° Co 5.7b).




Pr. Vilmar Rodrigues Nascimento
Fonte: www.icrvb.com