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domingo, 20 de janeiro de 2013

O LEÃO DE JUDÁ

O Que Significa Leão de Judá?



Nesse final de semana estive passeando em uma pousada que tinha o nome de Leão de Judá. Em um dos passeios, os turistas que ali estavam buscavam curiosos saber qual era o significado desse nome. O guia que nos acompanhava até deu uma explicação razoável, mas a explicação correta, é claro, está fundamentada na Palavra de Deus e darei para vocês essa resposta com maiores detalhes.

Essa expressão “Leão de Judá” não parece dessa forma na Bíblia. O único lugar que aparece uma expressão parecida, e que com certeza deu base a essa expressão, é em Apocalipse 5.5: “Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.”. Assim, a expressão correta que aparece na Bíblia é “Leão da tribo de Judá”.

Mas qual é o significado dessa expressão?

Para entendermos corretamente devemos primeiro relembrar o que significa Judá. Judá foi um dos 12 filhos de Jacó. Emprestou também o nome para uma das 12 tribos de Israel, que recebeu seu território após os israelitas conquistarem a terra prometida. Judá também, mais tarde, foi o nome dado a um dos dois reinos divididos de Israel (reino do sul), após a morte do rei Salomão.

Agora que sabemos o significado do termo Judá, vejamos a respeito do Leão. O termo Leão foi emprestado pelo autor de Apocalipse do registro de Gênesis 49.9-10, onde Jacó pronuncia profecias a respeito de seus filhos e a posteridade deles. Sobre Judá, Jacó diz: “Judá é leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos.”

Assim, o termo Leão de Judá é uma referência ao Messias Jesus Cristo. Mas por que a Jesus Cristo? Porque Jesus é descendente de Judá. Observe a genealogia de Mateus 1.1-17. Lá vemos que José, marido de Maria, é descendente direto de Judá e, portanto, Jesus também. Dessa forma fica claro que a pessoa citada em Apocalipse 5.5, o Leão da tribo de Judá, é Jesus Cristo, a raiz (descendente) de Davi, Aquele que venceu! E também podemos dizer que o significado de “Leão” é bem mais abrangente e também é um símbolo de realeza, de força, de poder e de autoridade. Jesus Cristo tem todas essas características.


Autor: André Sanchez

Noivado e a Vontade de Deus

"Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". (Mt 6.9,10)

Muito do que foi dito sobre o namoro vale para o noivado. Além do que, vale ressaltar que o noivado é um misto: última etapa da vida de solteiro, e primeira da vida a dois. O noivado, no entanto, não confere liberdades; ainda são solteiros numa época de acertos mais profundos: o casalzinho sente que Deus o guia, e entende, presume e assume que o casamento vai acontecer. Marca, então, seus encontros pela qualidade. Noivado é coisa séria: são 2/3 do caminho entre o namoro e o casamento. Há, até, quem afirme que o ideal é namoro longo, mas noivado curto.

UM COMPROMISSO SOCIAL

O noivado é um compromisso social. Quem assume o noivado compromete-se com muitas pessoas, e não somente com o futuro cônjuge.
O noivado é um compromisso moral. Ele envolve responsabilidade, por isso não é coisa de criança, e deve ser medido pela consciência de que Deus vê todos os atos.
O noivado é um compromisso material. Então, não existe isso de dizer "nós nos amamos, e com ele eu moro até debaixo do viaduto..."
O noivado é um compromisso espiritual. Se não há um ideal marcado pelas coisas da espiritualidade, vai ficar muito difícil, porque casamento não é apenas uma linha horizontal, é vertical também. E aí se observa que quando se traça a linha horizontal do relacionamento do casal e a vertical da relação com Deus, forma-se uma cruz. O casamento do cristão precisa também ser colocado na cruz de Jesus Cristo.

PARÂMETROS Vamos dar parâmetros. Um autor chamado Wilson Grant apresentou os testes para o amor. Você que é noivo ou noiva, será que vale a pena ir adiante?
  • Teste da resistência. Se o seu amor só traz ansiedade, depressão, e tensão, repense o futuro com ele ou com ela. Se vocês quando se encontram, há muita tensão e a despedida é de depressão, e há muita tristeza, pare! Porque a paixão sufoca, mas o amor vitaliza.
  • Teste da orientação. Paixão (que é um amor infantil) é irracional; paixão é preocupação em demasia. Mas o verdadeiro amor não exclui as outras pessoas do círculo, são vocês e os outros.
  • Existe o Teste do hábito. O amor verdadeiro ajuda a aceitar as diferenças e qualidades indesejáveis. Alguém disse de um modo muito interessante e jocoso: "Quem está apaixonado nem celulite vê". Mas não é assim, não: quem ama vê, e aceita; quem ama sabe que há um defeito nele ou nela, e mesmo assim o aceita porque reconhece que o casamento vai melhorar. Não é ser "missionário" para tentar mudar hábitos e coisas terríveis, não. Uma bobagenzinha para a qual podemos fechar os olhos, não há muito problema, não. O caso, porém, é que a paixão não vê defeitos.
  • Teste do ciúme. A paixào é possessiva, mas o verdadeiro amor confia e é seguro dos seus sentimentos.
  • Teste do resultado. O amor verdadeiro faz surgir o mais elevado e o mais nobre no indivíduo. A paixão é especialmente negativa.
  • Teste do tempo. O tempo fortalece o amor, mas sepulta a paixão, e, pior ainda, ãs vezes sepulta o apaixonado.


É VONTADE DE DEUS...

É vontade de Deus que se acredite no amor. Talvez até aprender a acreditar que o amor é uma liberdade, é uma alegria, é uma adesão, é uma esperança, é uma exigência, é um sacrifício. Amar é se fazer ausência de si mesmo, e presença do outro; amar é uma paz.
É vontade de Deus que o futuro casamento seja vivido como opção de fé. Não se brinca com o que é sério. E os sentimentos da moça? E os do rapaz? E os das famílias e dos amigos? Não! Dizem que em Belo Horizonte um rapaz apostou com os amigos que iria se casar com uma determinada jovem. Ele namorou, noivou, casou, e anulou o casamento dizendo que fora uma aposta com os amigos. Não! É como colocou Jean Mouroux: Ä noção de pessoa está no centro de todos os problemas humanos". Por isso, é olhar o outro (a noiva, o noivo) como pessoa, e mais, como pessoa a quem respeitar, e ainda mais: como pessoa em quem Jesus Cristo habita!
Quando Cristo é o Senhor, os planos para o futuro consórcio se encaixam. Mas sem Jesus Cristo vai ficar muito difícil o seu noivado ter pureza moral e saúde espiritual.


Autor: Walter Santos Baptista

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

LAMEQUE

O Trabalho de Lameque

“E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho, a quem chamou Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR amaldiçoou.” Gênesis 5.29
Introdução: Amados leitores, com certeza muitos de vocês ainda não ouviram falar de Lameque, e se não conheço o seu nome, é razoável que não conheça o seu trabalho. Que trabalho é este eu pergunto? Foi um trabalho difícil com certeza, e lhes trouxe muitas dores, com perdas de sono, agonia, angustia na alma e no espírito, lagrimas e desabafos. Torno a perguntar: mas que trabalho é este? Para entendermos o seu trabalho precisaremos voltar a centenas de anos atrás, mais precisamente novecentos e vinte um anos (921 anos), e falarmos da sua geração e ainda falarmos da geração de Caim, que também saiu de Adão, porem agora, nos ateemos na geração de Lameque, onde Adão na Idade de cento e trinta anos (130 anos), após a sua queda por desobediência ao mandamento de Deus em comer: “O fruto do conhecimento do bem e do mal” (Genesis cap 2 v 17). Estando Adão com a idade de cento e trinta anos gerou um filho cujo nome é Sete, e este Sete recebeu de seu pai (Adão), uma educação impar no quesito: amor, fé, santidade e justiça; e isto, de fato se confirma na revelação Bíblica que diz: “Um filho a sua semelhança” (Genesis cap 5 v 3), sendo que, esta semelhança não se fala de aparência, mas, de caráter, de comportamento e atitudes parecidas com as de Adão; sendo que, a educação que Sete recebeu ele transmitiu a seus filhos e seus filhos continuaram esta árdua tarefa até que um dia Lameque pode dizer inspirado por Deus “Esta criança que acaba de nascer se chamará Noé e vejo nele a esperança em todo o nosso trabalho que um dia teve inicio em Adão” grifo meu. Para tanto meus amados, eu vos convido a conhecer pela revelação de Deus nas Sagradas Escrituras, qual foi o trabalho da geração de Lameque, e qual foi o trabalho da geração de Caim, e convidar-te a compreender a recompensa de Lameque em Deus, e o trabalho da geração de Caim e qual foi o seu fim.


ESBOÇO:

• O Trabalho de Adão
• O Trabalho de Sete
• A Geração de Sete versos a Geração de Caim
• O Hexa descendente
• O Hepta descendente
• Conclusão


• O TRABALHO DE ADÃO

O fruto do trabalho de Adão foi Sete, visto que seu primeiro filho Caim, não seguiu os seus caminhos , antes pelo contrario, tornou-se o primeiro homicida, matando seu irmão Abel, por inveja e ódio e quando questionado por Deus, preferiu torna-se um fugitivo da presença de Deus o SENHOR e nunca se reconciliar, o contrario de Adão e Eva que foram os primeiro a fugir da presença de Deus, mas, assim que Deus os chamou, eles voltaram e mesmos punidos; aceitaram a punição procurando viver sua nova realidade, sob a pena do Juízo Divino, todavia, sabendo e crendo que após a sua morte tornaria a ver a face de Deus e estar ao seu lado para sempre. Amados reflitam nisto! E que o Espírito de Deus nos conceda a sua graça para sentirmos, por um momento as dores de Adão, pois, cada dia que se passava ele (Adão), sentia mais e mais as conseqüências do pecado original quando desobedeceu a Deus comendo “O fruto do conhecimento do bem e do mal” (Genesis cap 2 v 17), pois, estava conhecendo o homem mal que nos tornamos pela falta da presença de Deus, e isto ele logo viu no seu filho Caim, em matar seu irmão Abel, e pior não seguiu seu exemplo, antes quis tornar-se um fugitivo da presença de Deus (Genesis cap 4 v 12-15). Adão não perdeu um filho ele perdeu dois, todavia, Deus lhe concede um novo filho, cujo nome é Sete, este Adão quis fazer diferente, Adão investiu em Sete, lhe deu a educação com base na justiça, no bom caráter, na fé em Deus, no amor ao próximo e na santificação que é o mesmo que dedicar-se a Deus e separa-se para Deus. Também lhe ensinou a não seguir as sugestões de pessoas que não seguem esta doutrina ou ensino, tal qual a serpente, que um dia o enganou com seu conselho mortal o fazendo perder o direito de ver a face de Deus. A dedicação de Adão em ensinar os caminhos de Deus a seu filho Sete foi tão alta e elevada que a revelação Bíblica diz: “Que sete era semelhante ao seu pai Adão” Genesis cap 5 v 3).


• O TRABALHO DE SETE

Assim como o trabalho de Adão se reflete em Sete, só veremos o trabalho de Sete, ao passo que observarmos sua geração e fizermos simultaneamente um paralelo entre a geração de Caim, com isto, saberemos a importância do trabalho de Sete e de sua posteridade e passaremos a entender a alegria de Lameque quando entendeu por Deus e assim profetizou: Este meu filho cujo nome é Noé trará consolo em todo o nosso trabalho (Genesis cap 5 v 29).


• A GERAÇÃO DE SETE VERSOS A GERAÇÃO DE CAIM

- O PRIMEIRO FILHO DE CAIM chamou-se Enoque e este edificou uma cidade que teve seu próprio nome (Genesis cap 4 v 17)
- O PRIMEIRO FILHO DE SETE chamou-se Enos, este nada edificou, todavia, foi o primeiro a invocar a Deus em oração (Genesis cap 4 v 26), pois, enquanto o primeiro filho de Caim, preocupava-se com as coisas visíveis, o primeiro filho de Sete, preocupava-se com as invisíveis; para tanto, observem que esta preocupação do filho de Sete (Enos), esta em harmonia com as palavras do Senhor Jesus que diz: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e as suas justiças, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas” (Mateus cap 6 v 33), onde também nos disse o Apostolo Paulo inspirado pelo Espírito de Deus “Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eterna” (2 Coríntios cap 4 v 18). Enos não estava atentando para o visível como fazia o primeiro filho de Caim, mas ao invés disto, atentava para o invisível.


- O TETRANETO DE CAIM, chamou-se Lameque este descendente de Caim foi o primeiro homem a cometer bigamia, pois, não se contentou somente com uma mulher, e sua maldade comparada a Caim era dobrada, porquanto Caim matou um homem, Lameque seu descendente matou dois (Genesis cap 4 v 19; 23)


- O TETRANETO DE SETE, chamou-se Enoque este alcançou o mais elevado nível de comunhão com Deus e teve destaque em sua geração, porquanto diz o Texto Sagrado que “Enoque andava com Deus”, sim, Deus era seu amigo e esta amizade terrena perdurou por trezentos e sessenta e cinco anos (365 anos), até o dia que procuraram Enoque e não mais o encontraram, pois, Deus o tomou para si (Genesis cap 5 v 23-24). Isto nos faz refletirmos na promessa do Senhor Jesus Cristo aos seus discípulos que diz: “Virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (João cap 14 v 3). Meus irmãos o Deus de Enoque não mudou, Ele é o mesmo, ontem, hoje e sempre, pois é Imutável, e Nele não existem sombras de duvidas ou variações, Ele simplesmente é; e assim Ele se revelou a Moises: “Eu Sou o que Sou” (Exodo cap 3 v 14), Deus é SENHOR de todas as coisas e Fiel para cumprir todas as suas promessas feitas aos seus servos e discípulos que como Enoque, tem alcançado um nível elevado de comunhão com Ele, sim, meus irmãos em Breve o SENHOR JESUS, Virá e tomará para sim o seu povo, que também são seus amigos desta terra, que um dia foi amaldiçoada pelo pecado do homem “Maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida” (Genesis cap 23 v 17) “Porque a terra está cheia de adúlteros, e a terra chora por causa da maldição” (Jeremias cap 23 v 10). Mas para os seus adoradores, que como Enoque preferiram a amizade de Deus que a amizade do mundo, Deus tem preparado um novo céu e uma nova terra onde, o pecado não poderá entrar ali, e as maldições que passamos ou sofremos aqui, lá não haverá, lá as pessoas não choraram seus mortos, pois ali só existe vida, lá os salvos em Cristo Jesus gozarão de perfeita paz e alegria eternamente amém (Apocalipse cap 21 v 1-8).
 
- OS PENTAS NETOS DE CAIM, chamaram-se Jabal, Jubal e Tubalcaim, sendo que Jabal torno-se pai de todos os que habitam em tenda e pai da pecuária, já Jubal tornou-se pai da musica (daqueles que tocam órgão e harpa) e Jubalcaim tornou-se mestre em toda obra de ferro e cobre (Genesis cap 4 v 20-22).

- O PENTA NETO DE SETE, chamou-se Matusalém, este se destacou de todos os demais homens até os dias de hoje, pois, viveu segundo revela o Texto Sagrado novecentos e sessenta e nove anos (969 anos). Agora eu pergunto: Por que Matusalém viveu tanto? Esta resposta é perfeitamente clara, na revelação posterior dada por Deus ao seu servo e profeta Moisés quando disse: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os seus dias sobre a terra” (Êxodo cap 20 v 12), logo, entendemos que Matusalém foi dentre todos os homens que já viveram o mais obediente aos seus pais e por isto Deus o SENHOR o honrou com a longevidade acima de todos os outros.

Meus amados já é possível percebermos a diferença de comportamento entre as gerações de Caim e as gerações de Sete, pois, enquanto os descendentes de Caim preocupavam-se em fundar e edificar cidades, em ter mais de uma mulher, em matar os seus semelhantes, em fazer tendas e criarem gados, em fazer instrumentos para musicas e serem mestres nas artes de ferro e de bronze. Isto não se vê, nem se percebem nos descendentes de Sete, antes pelo contrario, seu foco e seu alvo sempre foi Deus o seu criador e SENHOR, eles ao invés de se preocuparem com as coisas terrenas, eles se preocuparam com as coisas do céu; sendo que, um inventou a oração, o outro desenvolveu tamanha comunhão com Deus, que se tornou seu amigo, e diz o Texto Sagrado que Deus o tomou para si, o levando para sua gloria e eternidade sem que ao menos ele viesse a experimentar a morte, já o outro viveu uma vida de temor a Deus e obediência tão sublime que resultou em sua longevidade, pois viveu novecentos e sessenta e cinco anos (965 anos). Outra coisa de grande relevância esta no fato da Bíblia Sagrada mencionar os descendentes de Caim somente até a sua quinta geração, todavia, os descendentes de Sete são mencionados até a hepta geração; para tanto meus irmãos, acompanhe agora os dois descendentes de Sete que ainda restaram os quais são Lameque e Noé e faça as suas conclusões.

• O HEXA DESCENDENTE

Lameque foi o hexa descendente de Sete, e os dias em que viveu eram dias maus, pois, a população aumentava-se muitíssimo, e o pecado e a desobediência estava cada vez mais ganhando espaço na sociedade de então, e Lameque já sentia o peso do seu duro trabalho que teve inicio em Adão, quando plantou em Sete a boa semente as quais são: a justiça, o bom caráter, a fé em Deus, o amor ao próximo e a santificação. Quero aqui abrir um parêntese e te perguntar: Será que foi difícil para Lameque preservar a justiça? Ou ainda o bom caráter? Ou a fé em Deus o SENHOR? Será que foi difícil preservar o amor ao próximo? O que diremos da vida de Santificação, que se equivale ao ser separado do pecado e dedicado a Deus! Venho ainda formular a mesma pergunta é difícil para nós preservarmos todas estas boas virtudes? Existe um trabalho nisto? Mas, para que entendamos de forma mais aproximada esta questão, venho citar as palavras do Senhor Jesus que Diz: “Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e dava-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mateus cap 24 v 37-38).

Observem que os homens anteriores ao dilúvio, com exceção dos descendentes de Sete; não se preocupavam com outras coisas, a não ser: comer, beber, casar, separa-se e tornar-se a casar. Será que isto é diferente dos dias atuais? Será que a sociedade amadureceu e agora está com seus olhares voltados para Deus o SENHOR? A resposta é não, estamos em dias iguais aos anteriores ao dilúvio, onde os homens, só pensar em comer, banquetear, beber e fazerem festas onde existem os maiores números possível de beberrões, onde os homens perderam o respeito pelo casamento, pela a família, casam e separam-se; isto os que se casam! Pois, a maioria não precisa mais de formalidade legais, para que se conheça o conjugue intimamente; sim, meus amados as mesmas dificuldades de Lameque se é possível sentir, basta olhar e ver quão difícil é este trabalho, o trabalho de conservar o amor em uma sociedade que semeia o ódio, de preservar a fé em uma sociedade que semeia o ateísmo, de preservar o bom caráter em uma sociedade que só prosperam os de duplo animo, ou seja, que são falsos mentirosos e mesquinhos, que tem aparência de piedade, mas, por dentro são lobos devoradores, sim, quão trabalhosos é preservar a justiça onde a os homens são treinados a se venderem, onde os homens são mercenários e nunca vestem a camisa só são justos e fiéis a quem pagarem mais. Lameque o descendente de Sete estava cansado, seus dias estavam se tornando dias longos e compridos, todavia, preservava a boa semente em seu coração, esperando a justiça de Deus para confirmar todo o trabalho de suas gerações. E foi na idade de cento e oitenta e dois anos (182 anos), Deus lhe visita dando a Lameque um filho cujo nome é Noé o hepta descendente de Sete, cuja revelação de Deus para Lameque foi tão grande, que inspirado pelo Espírito do SENHOR profetizou: “Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR amaldiçoou” (Genesis cap 5 v 29).

• O HEPTA DESCENDENTE

Falemos de Noé, pois, segundo nos revela o Texto Sagrado: Noé foi o resultado final da semente que Adão plantou, que Sete regou cujos filhos mantiveram acesa durante séculos, pois, observa-se que Noé era justo, temente a Deus em toda a sua família, cujo amor foi capaz de uni-los todos, mesmo diante de uma geração que se degradava cada dia. Noé também foi um homem de fé, porquanto creu na revelação de Deus acerca do Juízo iminente e segundo as palavras de Deus, construiu a Arca para salvação sua e de sua família.

De todos os descendentes de Sete o único que fez alguma coisa material notável foi Noé, diante desta ação é possível nomeá-lo como sendo o pai das embarcações e dos grandes Navios e de toda Engenharia Naval que hoje existe. Mas, percebam que este não era o alvo dos descendentes de Sete, pois, os descendentes de Sete buscavam em primeiro lugar o reino de Deus, e as demais coisas Deus o SENHOR acrescentava para eles (Mateus cap 6 v 33).

Meus amados a terra estava em grade desordem nos dias de Noé, os homens não pensavam em nenhum momento em Deus, seus pensamentos eram continuamente pensamentos maus, eles se valiam da sua valentia, estatura, beleza e fama e diz o texto sagrado que até os filhos de Deus os quais são: “Os descendentes de Sete; a linhagem piedosa”, já estava muitos deles cedendo aos encantos das belezas das filhas das gerações de Caim, e casando com elas (Genesis cap 6 v 1-5). Diante de tamanha desordem e rebeldia humana, o coração de Deus pesa e se arrepende de ter feito o homem, pois, em nenhum momento ele (o homem), voltou-se para Deus antes pelo contrario se afastava ainda mais e mesmo assim, é possível enxergar as misericórdias de Deus, pois, nos revela o texto sagrado, que Deus deu para o homem o tempo de cento e vinte anos (120 anos), para que o mesmo viesse se arrependerem dos seus pecados, e se converterem a de seus maus caminhos (Genesis cap 6 v 3; 6).

Olhemos ainda para Deus e para suas misericórdias, pois, ainda que liberasse o juízo para os homens, também liberou as misericórdias, “Então disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos” (Genesis cap 6 v 3), ou seja, Deus está dizendo: Não vou insistir mais com a humanidade de então, darei a todos eles o tempo de cento e vinte anos, para que se arrependam, antes que venha o juízo e os matem a todos (o dilúvio). É importante também, nos atermos ao tratamento diferenciado que Deus libera aos seus servos que com amor, fé, justiça, santidade, procuram mesmo diante de todas as tentações manterem são suas ações e comportamentos. Deus não é injusto com ninguém; não foi com a humanidade, pois, lhes deu cento vinte anos para se arrependerem, e isto, Deus fez duplamente, pois, Noé era a luz que eles precisavam para enxergarem seus maus caminhos e se arrependerem ao SENHOR, mas parece que não evoluímos neste quesito, nós a humanidade: fabricamos e produzimos tecnologias avançadíssimas para todos os fins, mais, ainda não conseguimos enxergar um homem de fé, para sermos semelhante a ele, não conseguimos ver uma pessoa justa para imitá-lo, nem ainda uma pessoa bondosa e benigna que possamos ter como modelo para nossas ações e comportamento, para tanto eu pergunto: Será que não restou ninguém como Noé em nossa era? Ou será que Deus há de nos perder por falta de arrependimento nosso?

Meus irmãos, assim como Deus não foi injusto com a humanidade, ele não foi injusto com Noé, pois, ainda que toda a humanidade por Deus foi destruída, isto não aconteceu com Noé, pois, Deus não condenará o justo com os ímpios, porquanto diz o texto Sagrado: “Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio ”.(Genesis cap 18 v 25). Observem que Deus era amigo de Noé, e logo que Deus liberou sua ira para a humanidade, para Noé liberou escape, revelou a Noé o que fazer para escapar do juízo vindouro ao dizer: “Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume” (Genesis cap 6 v 14) e também disse: “Entra tu e toda a tua casa na arca, porque tenho visto que és justo diante de mim nesta geração” (Genesis cap 7 v 1). Em Deus não existe injustiças alguma, basta olharmos para o escape que deu a Noé e sua família; não o generalizando, ou colocando Noé em igualdade com os demais, visto que era a maioria. Pelo contrario o Justo Deus faz Justo juízo, Ele não deixou de punir a humanidade de então, mas, soube e sabe livrar a todos os que são justo diante dEle.

Quero ainda chamar a sua atenção para o detalhe da Salvação de Noé e de sua família, bem como o casal de cada animal de todas as espécies que juntos foram preservados. Que detalhe eu pergunto? O detalhe chamado: a fé na revelação de Deus para si. Porquanto Deus disse a Noé: Eu tenho visto toda a humanidade corrompida, os homens são maus e seus pensamentos são sempre maus, não existe bondade na terra, só violência. Trago o fim para tudo isto; vou destruir o homem. Mas a você Noé; darei livramento, para tanto, constrói uma arca conforme as minhas orientações e quando eu mandar entre nesta arca e serás salvos (Genesis cap 6 e 7).

Talvez isto pareça fácil de fazer: É só uma arca, ou fácil de entender: Deus só vai acabar com tudo e preservar somente eu e minha família, mas não é fácil de fazer, nem fácil de entender. Por quê? PORQUE EM PRIMEIRO LUGAR, nunca havia chovido antes, pois, nos revela o texto sagrado: “Que um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra” ( Genesis cap 2 v 6), ou seja, a terra naqueles dias, era regada pelo sereno que conhecemos hoje. Com isto não é de se estranhar que a primeira menção de chuva está no capitulo sete de Genesis verso doze. EM SEGUNDO LUGAR, os homens ainda não tinham conhecimento do juízo divino em forma de destruição em massa, e mais; ainda hoje a grande população humana sabe entender e aceitar o grande amor de Deus, mas, não sabe entender nem aceitar que Deus também é JUSTIÇA e VINGADOR DE TODA MALDADE (Deuteronômio cap 32 v 35, Romanos cap 12 v 19) Ou será que estes pensamentos não vieram na mente de Noé? Parece incrível, mas, todos os que vivem a pecar e não se lembram de Deus, preferem acreditar no surto de Noé ou ainda que a Bíblia Sagrada é para fanáticos do que acreditarem que a terra há de ser destruída outra vez por causa do pecado da humanidade, vejam: “Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios” (2º Pedro cap 3 v 7). EM TERCEIRO LUGAR, o construir uma arca mudaria toda a rotina de Noé e sua família, sem contar nas explicações para as pessoas que vierem perguntar ou questionar dia-a-dia.

Exemplo:

- Porque você aceitou o Senhor Jesus agora?
- Por que você vai a igreja todo o dia?
- Por que você não fica com a galera, só fica entretido nesta arca (Igreja)!
- Você parou de beber até no natal e no ano novo?
- Que Jesus vai voltar que nada!
- Deus não vai destruir ninguém não!
- Para de construir isto ai Noé.
- Olha o que você esta fazendo com seus filhos, estão ficando loucos como você.

Noé enfrentou tudo isto, porque creu na revelação de Deus para si, ele não duvidou das palavras de seu amigo (Deus é seu amigo). E a arca que construiu não como fruto da sua imaginação, mas, por revelação. Noé não era como os descendentes de Caim, que viviam a fugirem de Deus em todas as formas ou propósitos, que sob o pretexto de construírem cidades, de fazerem tendas, de criarem gados ou de inventarem instrumentos e musicas, ocupavam-se com tudo que diz respeito às coisas terrenas, para que nunca pudessem sequer a pensarem em Deus, para que sua graça nunca pudesse os alcançá-los, e nunca viessem a se arrependerem de seus pecados e serem Salvos da ira de Deus o SENHOR, todavia, o trabalho de Noé estava ligado com a adoração, com o amor, com a fé, com a santidade e com a justiça. E foi a fé de Noé que o fez triunfar diante dos homens de então, e se tornar o pai depois de Adão de uma nova humanidade. O que é de se lamentar referente à posteridade e gerações de Noé, é o fato de ter nascido a sua descendência muitos Caim,s como ocorreu com Adão; e os tais são, os homens que vive a matar seus irmãos, que vivem a cometerem adultérios, que vivem a banquetear e festejar o cálice da injustiça, sem ao menos pensarem em voltar para Deus que os chama para o arrependimento de seus pecados, sim, os Caim,s de nossa era não são diferentes daqueles, pois, vivem a fugirem de Deus usando todos os meios cabíveis para nunca sequer pensar nEle, e nunca conhecer sua graça e nunca conhecer seu amor e favor que a toda humanidade se revela por meio do SENHOR JESUS CRISTO O FILHO DE DEUS.

COMENTÁRIO FINAL E CONCLUSÃO:

O texto que se seguiu com base na revelação dos Escritos Sagrados, nos deixou estampados, a verdade que se trata das diferentes gerações: as de Caim e as de Sete, onde Deus pelo seu poder destruiu a todos os descendentes de Caim na ocasião do dilúvio, ao passo que a Noé descendente de Sete lhe deu escape e o direito de repovoar a terra. Deus meus amados, naquela ocasião não, pois fim ao pecado, antes pelo contrario, pois fim aos homens pecadores. O que eu quero dizer com isto? Para que você entenda esta questão, Observe o que disse o rei Davi de si mesmo: “Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Salmos cap 51 v 5), isto revela que mesmo estando em formação no ventre materno o rei Davi, já trazia em seu ser a marca do pecado original (o pecado de Adão), que o tornava pecador ele querendo ou não, logo se explica o porque do crescimento do pecado e o porque de Noé surgiu novos Caim,s. Porque Deus na ocasião do dilúvio não pois fim ao pecado, mas, aos pecadores. Deus novamente separa os Caim,s de Sete. Isto Deus fez chamando a Abraão para ser pai de uma grande nação (Genesis cap 12, Êxodo, Levítco, Números e Deuteronômio). Está nação seria diferente de todas as outras, em forma de adoração somente um único Deus, em forma de sacrifícios, ao invés de sacrificarem seus filhos como as outras nações, ela sacrificaria um cordeiro que é símbolo do nosso Senhor Jesus Cisto: “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João cap 1 v 29), esta nação teria leis cívicas e cerimoniais vinda por revelação divina (Bíblia Sagrada), com isto, Deus separou os povos novamente sendo os israelitas o povo de Deus, pois, o conheciam e andavam em suas Leis, e os demais povos os denominou como sendo gentios; este era o nosso estado antes da revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual Deus o Pai o gerou por meio do seu Espírito Santo no ventre de Maria serva de Deus.

Mas agora irmão amados! A graça de Deus nos alcançou trazendo a Salvação a todos os homens (Tito cap 2 v 11), e Deus o Pai em Cristo Jesus, novamente esta separando os descendentes de Sete desta geração, dos descendentes de Caim; unindo a todos os descendentes de Sete, em seu Filho Jesus o Cristo, onde por meio da sua morte, trouxe a todos os homens perdão dos pecados. Ao servo de Deus chamado Noé ele (Deus o Pai), o livrou da morte, mas, aos crentes e servos do Senhor Jesus Cristo, Ele (Deus o Pai) os livra do poder do pecado onde diz: “Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne” (Romanos cap 8 v 3), GLORIAS A DEUS, POIS, EM VIDA SOMOS LIVRE DA ESCRAVIDÃO DO PECADO. Para tanto faço menção das palavras ditas por Paulo Apostolo de Jesus Cristo:

“Naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio. Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz. E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina” (Efesios cap 2 v 12-20). Portanto: Alegrai-vos filhos de Sião, descendentes de Sete desta geração, os quais Deus o Pai em seu Filho Jesus vos chamou para fé e salvação; amém.
 
 
Autor: Ev. Eli Hudson
Via: www.estudosgospel.com.br

Ev. Eli Hudson
Ev. Eli Hudson é casado pai de três filhos; tem exercido o Ministério Pastoral na Igreja Assembléia de Deus M. Perus; foi o pioneiro na fundação do trabalho no Bairro do Pretória (Bairro carente na periferia da cidade), Franco da Rocha - SP pela Igreja que responde, seu exercício no ministério é marcado pela pregação e ensino isto; nas Igrejas, nas Rádios, nas Praças, nos Presídios e atualmente na Radio Nova Estação (comunitária), na freqüência 87,5 FM das 15:00 as 16:00 horas ou por meio do Site: www.radioestacaofm.com.br
Também, está envolvidos em projetos Sociaias na Entidade Filantropica Azarias Ceifa o qual exerce a função de conselheiro Fiscal.

E-mail: eli_hgs@yahoo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email
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domingo, 13 de janeiro de 2013

Elias, o Tisbita

Texto Básico: 1Rs 17:1-7

“E ele lhes disse: Qual era o trajo do homem que vos veio ao encontro e vos falou estas palavras? E eles lhe disseram: Era um homem vestido de pelos e com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o tisbita” (2Rs 1:7,8).

INTRODUÇÃO

Um dos homens mais enigmáticos da Bíblia é, sem dúvida, o profeta Elias. Sobre sua origem pouco se sabe, além do fato de que era oriundo de uma localidade citada apenas nos relatos relacionados à sua vida, Tisbi, nos arredores de Gileade. Apesar de sua origem humilde, era um homem que estava diante do Senhor (1Rs 17:1). Estar diante de Deus é a melhor posição para quem deseja ter um ministério frutífero. Quando Acabe se deparou com o profeta Elias, surgido do nada, encontrou uma pessoa simples, vestido de forma simples, com uma mensagem simples, mas que estava, acima de tudo, diante de Deus. Sua mensagem foi direta e contundente; ele foi direto com o rei Acabe, mostrando que Deus estava irritado com as atitudes do monarca.

Acabe acreditava que Baal era o responsável por enviar a chuva e trazer plantações que alimentassem toda a nação. Se isso era verdade, então Israel realmente não precisava do Senhor. Mas Deus estava naquele momento usando Elias para dizer ao rei que o Deus de Israel faria com que a nação passasse por privações por causa de sua idolatria. E a estiagem duraria pelo menos três anos, tempo suficiente para amolecer o coração do povo e mostrar-lhe que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó era o Deus que abençoava o povo com suas dádivas.

Após desafiar o rei, Elias se tornou conhecido em todo o reino, e foi procurado por Jezabel em diversos lugares. A obediência de Elias o preservou em segurança das mãos de Jezabel nos anos de seca, e o preparou para os próximos desafios que iria enfrentar para que o povo retornasse aos caminhos do Senhor. Temos habilidade de imitar esse grande homem de Deus?

I. A IDENTIDADE DE ELIAS

A Bíblia Sagrada não nos dá conhecimento sobre a vida de Elias antes do inicio de seu Ministério, o que vem demonstrar que a Palavra de Deus tem o intuito de revelar aquilo que é pertinente à salvação do homem. Elias aparece nas páginas das Escrituras em 1Reis 17:1 e de forma repentina, sem qualquer explicação, nem mesmo da sua genealogia, como é costumeiro fazer-se quando se trata, pelo menos, de personagens da história de Israel. É apresentado apenas como “Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade”.

Elias foi profeta do Reino do Norte, nos reinados de Acabe e do seu filho Acazias. O nome Elias, que significa “o Senhor é meu Deus”, fala da convicção inabalável que destacou esse profeta (1Rs 18:21,39). A vida dele girou em torno do conflito entre a religião do Senhor e a religião de Baal. Sua missão era levar os israelitas a reconhecerem sua apostasia e reconduzi-los à fidelidade ao Deus de Israel (1Rs 18:21,36,67). Elias era pois um restaurador e um reformador, empenhado em restabelecer o concerto entre Deus e Israel.

Elias tinha um traje característico, diferente daqueles usados pelas pessoas de seu tempo, tanto que bastava a descrição desta vestimenta para identificá-lo, a saber: “…um homem vestido de pêlos e com os lombos cingidos de um cinto de couro…” (cf. 2Rs 1:8). Isto nos dá a entender que Elias deveria ter uma vida mais ou menos retirada da comunidade, uma espécie de “eremita” no deserto. No entanto, embora Elias demonstre, pelos seus trajes e pela forma repentina com que se apresenta na história sagrada, que deveria viver um tanto quanto retirado da comunidade, não é correto dizer que haja respaldo bíblico para dizer que vivia isolado dos demais homens do seu tempo. Pelo que podemos observar do texto sagrado, percebemos que Elias tinha uma relação bem próxima aos chamados “filhos dos profetas”, ou seja, aos jovens que se dedicavam ao estudo da Palavra de Deus e a uma vida de serviço ao Senhor nas “escolas de profetas”, cuja origem remonta aos tempos de Samuel (1Sm 10:5;19:20). Com efeito, as páginas sagradas permitem-nos vislumbrar que Elias tinha um estreito relacionamento com estes grupos (2Rs 2:2,4), sendo até possível que Elias tenha sido uma figura proeminente de tais grupos quando se apresentou ao rei Acabe, o que, aliás, explicaria a facilidade com que tenha conseguido se apresentar ao rei.

Apesar de tão parcos conhecimentos a respeito de Elias antes do início do embate com Acabe, Jezabel e os responsáveis pelo culto de Baal, tais informações já nos são preciosas no sentido de se mostrar que alguém, para ser usado eficazmente pelo Senhor, precisa ter três pontos que havia na vida de Elias: um distanciamento do mundo, fidelidade a Deus e um comprometimento com a Palavra de Deus. Aliás, a fidelidade inabalável de Elias a Deus e o comprometimento com a sua Palavra, faz dele um exemplo de fé, destemor e lealdade a Deus, ante a intensa oposição e perseguição às falsas religiões e aos falsos profetas.

II. O MINISTÉRIO DO PROFETA ELIAS

1. Sua vocação e chamada. A vocação de Elias é logo percebida quando o vemos colocar Deus como a fonte de suas enunciações proféticas: “Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou” (1Rs 17:1). Em outra passagem bíblica Elias diz que suas ações obedeciam diretamente a uma determinação divina (1Rs 18:36). Somente um profeta chamado diretamente pelo Senhor poderia falar dessa forma.

Mas, o que é vocação? Vocação é o apelo (chamado) de Deus a uma pessoa. Ele faz seu convite a cada pessoa, homem ou mulher, independente de raça, cor, idade, ou posição social. No trabalho do Senhor, é Ele quem sabe verdadeiramente escolher a pessoa certa para a missão que Ele determinar. Quando assim o faz, certamente, o caminho à vitória é certo e inevitável. Elias foi levantado por Deus para transmitir mensagens à nação de Israel(o reino do norte, o reino das dez tribos), à época do rei Acabe, considerada uma das piores do povo de Israel. Nesta época a vida espiritual do povo de Israel estava muito aquém do padrão estabelecido por Deus. Mas, mesmo nos momentos de decadência espiritual, Deus não deixa o seu remanescente sem profeta.

Não é fácil assumir um compromisso tão grande qual esse de Elias. Não sei se hoje existiria alguém com um quilate espiritual e compromisso com a Palavra de Deus à altura. O fato aqui é que Deus quando vocaciona algum servo seu para o desempenho de uma tarefa, seja para confortar ou confrontar, nada poderá se colocar no caminho de Deus. Elias foi enviado para confrontar, não confortar, e transmitiu a mensagem do Senhor a um rei que frequentemente rejeitava sua mensagem só porque ele a trazia. É interessante pensar nos incríveis milagres que Deus realizou através de Elias, mas faríamos bem em enfocar a comunhão que compartilhavam.

O Senhor tem tarefas para fazermos, mesmo quando sentimos medo e fracasso. Embora possamos desejar realizar milagres incríveis para o Senhor, devemos, em vez disso, enfocar o desenvolvimento de nossa comunhão com Ele. O verdadeiro milagre da vida de Elias foi a sua amizade extremamente pessoal com Deus. E este milagre também está disponível a nós.

2. A natureza do Ministério de Elias. A natureza do ministério de Elias é atestada pela inspiração e autoridade que o acompanhavam. Em muitas partes dos livros de Reis encontramos as marcas da inspiração profética no ministério de Elias. Essas são virtudes inerentes ao homem que é vocacionado por Deus à realização de seu serviço. Deus jamais chamaria o seu servo se lhe não dotasse de autoridade e inspiração. Foi assim que aconteceu com os apóstolos no inicio da igreja: Jesus os encheu de poder e inspiração para enfrentar as imensas dificuldades que eles teriam que enfrentar (cf At 1:8).

O primeiro livro de Reis atribui ao profeta Elias sete grandes milagres: faz cessar as chuvas; multiplica a comida da viúva; restaura à vida o filho da viúva; faz descer fogo do céu no monte Carmelo; restaura as chuvas; invoca fogo sobre soldados e divide as águas do Jordão. Assim como Elias predisse, aconteceu! Elias possuía inspiração e autoridade espiritual. “Mas, não são somente os milagres e a inspiração divina os elementos autenticadores do ministério profético de Elias, o seu caráter também. As palavras de Elias eram autenticadas por suas ações. Os falsos profetas também possuem uma certa margem de acertos em suas predições, todavia as suas práticas distanciadas da Palavra de Deus são quem os desqualificam. Elias, portanto, possuía carisma e caráter. Podemos então dizer que o caráter pode não ter dado fama a Elias, mas com certeza lhe deu nome (1Rs 17.1); pode não lhe ter dado notoriedade, mas certamente lhe conferiu autoridade (1Rs 17.1); não o transformou em herói, mas o fez reconhecido como profeta (1Rs 17:2,3); e fez com que ele enxergasse Deus até mesmo onde aparentemente Ele não estava (1Rs 17:8-9 – foi sustentado por uma mulher, gentia, viúva e pobre)” (pr. José Gonçalves – Porção dobrada, CPAD).

III. ELIAS E A MONARQUIA

Na história do profetismo bíblico, principalmente nos períodos monárquicos dos reinos de Judá e de Israel(reino do Norte), observamos a ação dos profetas exortando, denunciando e repreendendo aos reis (cf 1Rs18:18). O livro de 1Reis mostra que o profeta Elias foi o primeiro a atuar dessa forma.

Elias, profeta do Senhor, natural de Gileade, foi o homem que Deus usou para falar contra as perversidades do reinado de Acabe e de sua mulher – a maléfica Jezabel. A punição de Deus sobre as atrocidades de Jezabel tinha chegado ao extremo. A rainha praticamente havia acabado com quase todos os profetas. O terror era espalhado sobre o reino. Baal tinha sido decretado como o deus de Israel. Para Jezabel a lei era seu desejo, a ordem era seu pensamento. Mas, a Palavra de Deus veio a Elias: “Então Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra“(1Reis 17:1). A ordem de Deus foi imperativa, Elias tinha que chegar até o rei Acabe, e dizer as palavras que o Senhor havia ordenado. Imagine a revolta de Jezabel, o descrédito, pois quem mandava no reino era ela. Quando Deus ordena alguma coisa para seus servos, não precisamos se preocupar com o futuro; Deus dirige tudo. Começava a punição de Deus através da seca. Foram três anos e meio sem chover. Animais mortos, a plantação não existia mais; a fome e as doenças proliferavam todo Israel.

O reinado de Acabe foi um período crucial para o povo da antiga nação de Israel(reino do Norte). Através da influencia da rainha Jezabel, e dos esforços de seus sacerdotes, o baalismo ameaçava extinguir a adoração a Deus tanto no Reino de Judá como no Reino de Israel. O próprio Acabe se tornou um adorador de Baal e construiu um templo para seu culto em Samaria, que foi ocupado pelas centenas de sacerdotes de Jezabel (1Rs 18:19). Ele construiu uma espécie de símbolo de Aserá, uma indicação de que o degradante culto à fertilidade estava instalado em Samaria. De certo modo, ele aparentemente tentou permanecer fiel a Deus (1Rs 21:27-29), mas a adoração a Baal era a sua verdadeira religião. Certamente, era uma época que exigia pessoas corajosas para que a causa do Senhor permanecesse viva, e Deus tinha à sua disposição a coragem de Elias.

Em épocas difíceis Deus levanta homens e mulheres dispostas a enfrentar as mais duras situações, e concede-lhes da sua graça para que cumpram seu ministério. Elias foi um profeta de seu tempo. Ele era uma pessoa disposta a, por Deus, enfrentar diversos desafios. Dentre suas características, encontramos a coragem. Esta fala sobre a intrepidez diante de situações hostis, como no caso do desafio aos profetas de Baal e Astarote (ao todo 850: 450 de Baal de 400 de Astarote – 1Rs 18:19). Aproximar-se do rei e dizer que não haveria chuva por um determinado número de anos e ser sustentado pelos corvos são atitudes que exigem coragem e fé.

Restaurar o altar do Senhor e encharcá-lo com água, para que a combustão do sacrifício fosse ainda mais difícil, também exigiu fé e coragem. Como se não bastasse, Elias ainda foi mantido por uma viúva, numa época em que a seca predominava e os recursos dessa mulher eram tão escassos que ela mesma disse que iria preparar a última refeição para ela e seu filho, e depois iriam morrer. Ele simplesmente obedeceu a Deus: “Levanta-te, vai para Sarepta, que pertence a Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei a uma mulher viúva ali que te sustente”(Rs 17:9). É preciso ter coragem para depender de Deus em situações bastante adversas e crer que Ele é responsável por nos sustentar.

IV. ELIAS E A LITERATURA BÍBLICA

No Antigo Testamento, a história de Elias encontra-se em 1Reis 17:1 até 2Reis 2:11. Ele também é mencionado em 2Crônicas 21:12-15; Malaquias 4:5,6. No Novo Testamento, em Mateus 11:14; 16:14; 17:3-13; 27:47-49; Lucas 1:17; 4:25,26; João 1:19-25; Romanos 11:2-4; Tiago 5:17,18.

CONCLUSÃO
Devemos aprender com Elias a ter disposição, prontidão em fazer a vontade de Deus. Elias não é visto titubear nenhuma vez. Mandado falar a Acabe de que não choveria, sem qualquer resistência atendeu ao chamado do Senhor, como também quando mandado a falar com o rei de que choveria, mesmo sabendo que seria hostilizado, como o foi. E como explicar que enfrentasse um povo totalmente idólatra, com 850 profetas, sozinho? Para Elias, o importante era saber que o que fazia era sob a direção divina. Ao contrário de outros profetas, que têm seu receio e titubeio registrados nas páginas sagradas, Elias é sempre determinado e bem disposto. Devemos ter este comportamento, enquanto salvos na pessoa de Jesus Cristo. Jesus era assim, determinado a cumprir a vontade do Pai (Hb 10:7,9). A propósito, este comportamento é requerido pelo Senhor de todos os Seus servos, apesar das adversidades da vida, pois assim nos diz: “…no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16:33b).

Também, com Elias aprendemos que se faz necessário termo uma contínua experiência pessoal com o Senhor. Devemos andar de fé em fé (Rm 1:17), num crescimento espiritual contínuo e ininterrupto. Os santos têm de se aperfeiçoar (Ef 4:12), necessitam crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador (2Pe 3:18). Os justos devem brilhar mais e mais (Pv 4:18). Nosso amor deve aumentar a cada dia (Fp 1:9).
| Autor: Luciano de Paula Lourenço | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Os Dez Mandamentos - O Resumo da Lei

Mateus 22.37, 39
Durante o ministério terreno de Jesus e, mesmo antes, alguns religiosos judeus esforçavam-se para cumprir todos os mandamentos positivos (do tipo "faça") e negativos (do tipo "não faça"), tanto da lei de Moisés, quanto da tradição que, no decorrer do tempo, foram sendo acrescentados à lei. Havia centenas de mandamentos cobrindo, praticamente, todas as áreas da vida.

No final de Seu ministério, Jesus foi confrontado por um grupo de fariseus com a pergunta sobre qual seria o maior de todos os Mandamentos. Em Sua resposta o Senhor Jesus apresenta o resumo de toda a lei.

Os Dez Mandamentos mostram os deveres do homem para com Deus; isto, nos quatro Mandamentos iniciais; os outros, os seis seguintes, apresentam os deveres do homem para com o seu semelhante.

Neste resumo da Lei, Jesus transmite justamente esta ideia, pois Ele fala do amor do homem para com Deus e do amor do homem para com o seu semelhante.

Quem estuda o resumo da Lei, estuda toda a Lei. E importante que os salvos por Jesus Cristo não apenas estudem, mas também pratiquem o maior de todos os Mandamentos, que resume toda a Lei que é o amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.


1 - O RESUMO DA LEI ENSINA QUE DEUS DEVE SER O PRIMEIRO EM TUDO

No verso 37 Jesus começa a responder aos fariseus, declarando: "Amarás o Senhor, teu Deus". Esta afirmação de Cristo, conduz ao pensamento de que Deus precisa estar ocupando o primeiro lugar em todas as coisas.

Olhando para os Dez Mandamentos é possível verificar esta mesma ideia, pois Deus começa dizendo a Moisés que nada pode ocupar o Seu lugar.

Jesus, no Sermão da Montanha, deixou claro este princípio da primazia de Deus, quando disse: "Buscai, pois, em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça e todas estas cousas vos serão acrescentadas" (Mt 6.33) e ainda: "Pai nosso que estás nos céus..." (Mt 6.9).

É por isso que se afirma que este Mandamento é fundamental para toda a vida religiosa Quando Deus é posto em primeiro lugar, demonstra-se que a Sua Pessoa é de primordial importância para que se tenha um pleno exercício de toda a vida cristã.

O Apóstolo Paulo sempre ensinou aos fiéis de vários lugares, e mais especificamente aos de Corinto, que tudo fizessem, colocando Deus em primeiro lugar (I Co 10.31). Para este Apóstolo, Jesus era o centro de sua própria vida, pois disse que Cristo vivia nele e que era imitador do próprio Cristo (I Co 11.1; G1 2.20).

Aqui é preciso questionar se cada cristão tem colocado Deus em primeiro lugar. Dar o primeiro lugar a Deus tem a ver com a conversão e obediência aos Seus Mandamentos. Conforme o Novo Dicionário da Bíblia, "este amar a Deus sobre todas as coisas - que ensina que Deus precisa estar em primeiro lugar - pressupõe renúncia".
Sabe-se que a atitude de renúncia é desafiadora, mas também, recompensadora. É preciso renunciar tudo que se torna um empecilho na vida cristã.


2 - O RESUMO DA LEI APRESENTA O DESAFIO DA TOTALIDADE DO AMOR

No texto-base Jesus prossegue dizendo que este amor a Deus precisa ser "de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento" (v.37).

A ênfase que Jesus dá é para que todo aquele que procura cumprir estes Mandamentos o faça de modo sincero, transparente e com fidelidade.

Esta totalidade na observância está bem apresentada por Jesus, pois Ele ensina a respeito de um amor de todo o coração, alma, entendimento e força. E possível destacar mais algumas lições a respeito destas palavras:

• De todo o coração - Não apenas na confissão, não apenas na aparência, não apenas da boca para fora, mas de modo autêntico;
• De toda a alma - Não só com emocionalismo, mas com sentimento e vigor espiritual;
• Com todo o teu entendimento - De forma racional, coerente e inteligente (Rm 12.1);
• Com toda a tua força - Com tudo o que temos, com todos os nossos recursos, com todos os nossos bens (Mc 12.30).

Certa vez, quando Jesus estava visitando um fariseu, uma senhora ungiu o Mestre com o derramamento de um perfume muito valioso.

Esta atitude foi elogiada pelo Senhor Jesus, que disse: "Perdoados lhe são os seus muitos pecados, porque ela muito amou" (Lc 7.47). Tal atitude revelou intenso amor a Jesus. John Charles Ryle, no seu comentário de Mateus, declarou: "O amor é o segredo, a chave da obediência aos preceitos divinos".

Infelizmente, observa-se em muitas pessoas, em seu relacionamento com Deus, que a infidelidade e a falsidade estão presentes.

Há aqueles que dizem que amam, mas isto é apenas algo dos lábios, pura formalidade, algo do momento, pois, logo em seguida palavras e atitudes contraditórias são demonstradas. A hipocrisia tem penetrado até mesmo nos arraiais eclesiásticos.

Essa atitude precisa ser eliminada, pois Jesus exige um amor verdadeiro, sincero e integral, ou seja, de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e de toda a força.


3- O RESUMO DA LEI CONSTITUI-SE NUM DESAFIO PARA O SER HUMANO

Jesus, no verso 39, apresentou o 2º Mandamento que é semelhante ao anterior, dizendo: Amarás o teu próximo como a ti mesmo ". Ele vai além do que estava na lei mosaica e na mente dos fariseus, apresentado não só os deveres para com Deus e o próximo, porém, inclusive o amor a si mesmo.

Aqui está o grande desafio para todos os cristãos, e por que não dizer para todos os não cristãos, pois Jesus está ensinando a necessidade de se exteriorizar o amor a Deus, demonstrando-o ao próximo.
O Apóstolo João, de modo esclarecedor, afirmou: "Se alguém disser: amo a Deus e odiar a seu irmão, é mentiroso: pois aquele que não ama a seu irmão a quem vê, não pode amar a Deus a quem não vê" (I Jo 4.20).

Em O Novo Dicionário da Bíblia, encontra-se o seguinte: "O crente ama a seu irmão na fé: 1) Em imitação ao amor de Deus (Mt 5.43-45; I Jo 4.11); 2) Porque vê nele uma pessoa a favor de quem Cristo morreu (Rm 14.15; I Co 8.11); 3) Porque vê nele o próprio Cristo (Mt 25.40). É importante amar aqueles com quem se tem uma obrigação natural, mas, tão importante é amar aqueles com os quais o único contato é através de circunstâncias" (Lv 19.18).

São várias as pessoas e organizações que estão trabalhando a favor do próximo, revelando, nitidamente, amor intenso e sacrificial às vidas menos favorecidas e pecadoras (Is 58.71 Lc 12.33; At 20.35; I Tm 6.18).

Este é mais um desafio que Jesus faz aos Seus seguidores, pois Ele deseja que cada um cuide de si mesmo. Este cuidado envolve diversos aspectos, tais como: físico, emocional, cultural, social e espiritual.

As Escrituras ensinam que o corpo do cristão é santuário do Espírito Santo (I Co 3.16,17). Os viciados não estão cuidando devidamente de seus corpos, pois estão sempre se envenenando. O Espírito Santo deseja habitar em um templo limpo. Quando isto acontece, ou seja, quando estão cuidando de seus corpos, as pessoas estão revelando verdadeiro amor às suas próprias vidas.

O Apóstolo Paulo, em suas úteis recomendações ao seu filho na fé, Timóteo, declarou: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina ".
 
Portanto, é de suma importância que cada pessoa cuide bem de seus relacionamentos com Deus, dos compromissos com a Igreja, seculares e familiares; mas lembre-se de que o cuidado pessoal é indispensável e altamente necessário.

O ativismo religioso, ou mesmo em outros setores, tem prejudicado, em muito, a boa e equilibrada vida física, emocional e espiritual de muita gente. Há momentos em que é necessário parar, fazer novos planos, a fim de se cumprir bem estes Mandamentos da Palavra de Deus.

Quem já recebeu a salvação está procurando cumprir o resumo da lei, ou seja, está se esforçando para amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

DISCUSSÃO

1. Quem é o seu próximo?
2. O cristão deve amar ao próximo mais do que a si mesmo?
3. Por que os Mandamentos se resumem no amor?

Autor: Rev. Dionei Faria

Lições Extraídas do Vale de Ossos Secos

Ezequiel 37
A bíblia nos mostra que Israel, afastou-se de Deus, abandonou os preceitos divinos e enveredou-se pelo caminho da desobediência.

Israel afastado de Deus fragilizou-se espiritualmente e perdeu sua saúde espiritual, a ponto de se tornar a um vale de ossos secos.

É a partir daí que Deus chama o profeta Ezequiel e o leva para contemplar este vale.


VEJAMOS AS DEZ LIÇÕES QUE TIRAMOS DAQUI:



I. O profeta não é chamado para ver o que quer, pois Deus não está interessado em me mostrar o que eu quero e sim o que precisamos ver!

(Ezequiel 37.1) Note que aqui o texto deixa claro, que foi Deus que o transportou, não foi desejo do profeta e sim de Deus.

• Pois ver coisas bonitas é muito bom, agrada aos nossos olhos. Todavia, Deus o leva a uma paisagem de um vale cheio de crânios, restos mortais!

• Deus não mascara situações! Deus não trabalha com maquiagem.

• Ele vai te mostrar o vale de ossos secos, mas não é para você ficar lá, e sim para ver e entender o que Ele, Deus pode fazer.


II. (Ezequiel 37.2) A visão não é para você ficar prostrado, mas sim para andar e se mover.

• Uma coisa é andar no jardim, outra é andar no vale. Vai andar tua vida espiritual, ministerial, tua saúde, Aleluia!


III. Só a Mão do Senhor Pode Nos Tirar do Lugar Comum.

Quando somos arrancados da zona de conforto recebemos libertação. Não há como permanecer na zona de conforto quando tenho a mão do Senhor sobre mim. Se estou conformado é porque a única mão que esta sobre mim é a da preguiça.

IV. Só o Espírito do Senhor Pode Nos Conduzir ao Propósito.
Propósito fala de finalidade, de destino. O motivo pelo qual você foi criado é a razão pela qual você esta vivo.

O Espírito Santo levou Ezequiel de um lugar e o deixou em outro. Que lugar é esse? É o centro da Sua vontade.

Às vezes o propósito de Deus é nos levar a uma situação de crise (Mt 4:1). E para Ezequiel, o seu lugar de crise foi o vale de ossos secos.


A CRISE é UMA SITUAÇÃO ADVERSA QUE EXIGE UMA MUDANÇA.


V. Só a Obediência Irrestrita Nos Faz Encarar a Crise.

Quando Deus levou Ezequiel até a crise ele passou a enxergar-la de frente e não fugiu. O que Ezequiel viu?
-Eu vi a dimensão da crise - eram mui numerosos...
-Eu vi a gravidade da crise - eram sequíssimos...
 
A obediência é filha da fé quem foge da crise na verdade não crer.

VI. Só a Palavra Pode Mudar Uma Realidade Contrária.

Ezequiel teve uma visão divina. Recebeu uma palavra de Deus para o povo de Israel: Voltem a viver. Ressuscite o que está morto! Deus fala através de visões e sonhos (Jó 33:15-16) e entregou uma visão a Ezequiel de uma nova realidade que podia ser alcançada através da Palavra Profética.

• Agora não é para andar em linha reta não! Rodeie você vai dar volta neste vale, você não vai fugir não!
• Duas coisas o profeta viu e percebeu:

A) Eram numerosas;
B) Estavam sequíssimos;

VII. Nosso Deus é o Deus da esperança.

•Diante das pressões do mundo, vem o desânimo.
•Vale a pena ser um crente? Sentimos-nos como ossos secos.
•Em Deus está toda a nossa esperança.
•Ezequiel 37:1 - 2. "Veio sobre mim a mão do Senhor".

VIII. Nosso Deus é o Deus do impossível.

•(Ez 37.3). Poderão viver esses ossos?
•Ilustração: (Gn 18.14). Existe coisa difícil ao Senhor?
•A resposta humana à pergunta de Deus é não.
•A resposta do profeta: "Tu o sabes Senhor". É uma resposta de um homem de Deus.

IX. Nosso Deus é o Deus que vivifica.

•Ezequiel 37: 6 "...e poreis o espírito e vivereis "
•Ilustração. Livro: Esgotamento Espiritual. Nós é que ficamos esgotados. Deus jamais.
•Para a frieza, o desânimo, o remédio é uma ação do Espírito Santo.

X. Nosso Deus fala e cumpre.

•(Ez 37.14b). "Eu o Senhor disse e fiz"
•(Ez 12.25). A mesma palavra.
•(Is 43. 13) "... operando eu, quem impedirá?
•Só ele tem o poder para cumprir o que fala.

Após esta análise ele perguntou?

(Ezequiel 37.3) Ele me perguntou: Filho do homem poderá viver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes.

Pelo teu conhecimento, pela tua percepção, pela tua experiência. Poderão reviver estes ossos?

Aleluia! Pois Ezequiel por mais inteligente que fosse, independente do conhecimento de toda situação ele conhecia o Deus que ele servia! R: “Senhor Tu sabes”

Em outras palavras, o profeta esta afirmando Senhor, eu posso conhecer entender, mas quem tem a última palavra é o Senhor!

• A última palavra não é do diabo, juiz, do exame, do médico, mas quem dá a última palavra é Deus!

Citar exemplos na bíblia; Daniel na cova; Davi e Golias; Hamã e Mordecai; Lázaro ressurreto.

• Entende agora porque José não quis que seus ossos ficassem no Egito?

• Pois ossos no Egito transformam-se me múmias. Mas na terra da promessa você será lembrado como alguém que segue sonhos, estabelecidos por Deus!

• Ossos apontam para estrutura

• O que Deus mostra para o profeta é que a estrutura de Israel está todo desestruturado, os ossos estão espalhados!

• O vale é para aqueles que por algum momento foram desestruturados!

• É por isso que a Escritura afirma: que não quebraram nenhum dos ossos de Jesus.

Quem sabe este não é o seu caso? Não quebraram a sua estrutura, mas espalharam a sua estrutura?

Eu creio que Deus vai te reestruturar neste dia!

MAS COMO DEUS FEZ PARA REESTRUTURAR?
(Ezequiel 37.4) Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor.

O profeta declara: “... ossos secos ouvi a palavra do Senhor”

Não existe restauração: familiar, ministerial, sem a palavra de Deus!

Aqui reside o segredo da vitória:
O segredo está na audição, nós não andamos por vista e sim por fé. “E a fé vem pelo ouvir, a palavra de Deus”.

(Ezequiel 37.7) Profetizei, pois, como se me deu ordem. Ora enquanto eu profetizava, houve um ruído; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram osso ao seu osso.

O decreto profético expressa: “Junte cada osso ao seu osso”, para que haja restauração é necessário UNIDADE + ORGANIZAÇÃO.

Pois Deus não anormal, tudo que faz é perfeito!

Queridos, quem restaura não é o movimento mais sim palavra de Deus! Ezequiel estava profetizando a Palavra de Deus!

Só haverá reação no vale quando você profetizar a palavra de Deus! Ou seja, que aquilo que está aparentemente morto, sem reação, vai começar reagir a medida que você der ouvidos à palavra profética do Deus Vivo!

Veja as três coisas que acontecem quando o Espírito Santo entra nos ossos:

A) “Houve vida”, aquilo que estava seco, desestruturado, ganhou vida;

B) “E se puseram em pé”, Deus não te chamou para você ficar prostrado. Você ficará de pé! “Põe – te de pé e falarei contigo” Assim te diz o Senhor.

C) “Se tornou um grande exército”, Aleluia e de um exército vencedor.

CONCLUSÃO (Ez 37.13-14)

Não podem permanecer na sepultura, aqueles que estão vivos, que se colocaram de pé, e que se alistaram no exército do general de Guerra!

Deus abrirá toda sepultura que tem prendido teu ministério, tua vida espiritual!
Porque a sepultura não é o teu lugar! Por isso, um dos nomes do nosso Deus: é Ressurreição e Vida!

Se você está vivendo uma vida de mornidão e conformismo com o mundo Jesus hoje quer e vai te levantar das cinzas para uma vida espiritual na sua presença ; eu profetizo esta bênção em nome de Jesus. Amém!

Autor: Jânio Santos de Oliveira

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Símbolos da Nova Era

Existe há séculos uma série de símbolos que são as representações de diversos costumes e crenças. São como logotipos, representação gráfica (desenho, letras, etc) usado pelas empresas atuais que ao vê-los logo reconhecemos.
A maioria das pessoas que utiliza esse sistema simbólico está ligada à música e aos meios de diversão em geral, com destaque aos grupos de Rock (Metal), que fazem de suas vestimentas e capas de discos, os mais eficientes veículos de divulgação dessa simbologia.
Veja abaixo alguns exemplos:

Anarquia


O movimento prega a destruição de toda e qualquer organização que não queira se integrar ao novo sistema. Declara a anarquia do inferno a essas organizações que resistem à adesão universal.

Ankh ou "Cruz com laço", "Cruz egípcia"...

Antigo símbolo egípcio que representa a vida, o conhecimento cósmico e o intercurso sexual. Também é conhecido por bruxos como a "Cruz Ansata", utilizado em rituais de encantamento, fertilidade e divinação.
Todo faraó ao morrer levava a cruz junto às narinas para adquirir imortalidade.
Ele era encontrado sempre nos hieróglifos, sendo segurado pelas divindades egípcias como se fosse uma chave, o que nos remete ao seu significado como "a chave dos portões que separam a vida e a morte", já que estes desenhos eram muito comuns em pirâmides mortuárias dos faraós. O Ankh simboliza a vida, o conhecimento cósmico, o intercurso sexual e o renascimento.

Arco-íris

É o símbolo principal da Nova Era, mas apresentado só a metade! Ele representa a ponte entre a alma humana individual e a "Grande Mente Universal" ou "Alma Universal", que é Lúcifer. Também é considerado como "Ponte Mental" entre o homem e as energias cósmicas e a cidade de Shambala, governada por Lúcifer. Na Bíblia, o arco-íris é o símbolo da Aliança entre Deus e o Seu povo.

Besouro

Símbolo que mostra que a pessoa que usa tem poder dentro do satanismo.

Borboleta

A borboleta é o símbolo próprio dos adeptos da nova era ou dos "aquarianos". Como a lagarta entra no casulo, transforma-se e sai em forma de borboleta, assim a humanidade passa de uma era antiga, transforma-se em todos os sentidos e entra na nova era.

Cabeça de bode

É um símbolo de zombaria, contrário ao cordeiro de Deus "Jesus".

Casal Transpessoal

Símbolo do fim do casamento representado pela letra Omega, última letra do alfabeto grego. Os adeptos da Nova Era dizem que o ser humano não deve pertencer a nenhuma família possessiva, mas deve ficar sempre livre para buscar outros parceiros.

Chalice Well (Símbolo celta)

Associado aos poderes mágicos, o chalice well representa o poço do Glastonbury, no fundo do qual estaria escondido o Santo Graal - o cálice usado por Cristo na última ceia. É um objeto da tradição celta mais recente, pois remonta o início da Era Cristã e ao período medieval. Usado como talismã, atrai proteção e facilita a comunicação com os seres elementais - fadas, gnomos, ondinas, silfos, salamandras e duendes. Não há uma divindade associada a esse talismã, porque ele se identifica com o cristianismo (incorporado pelos celtas), não tendo, portanto, uma ligação direta com o druidismo nem com a mitologia celta primitiva.

Chifre

Usado em colares, pulseiras, brincos, etc. Simboliza o afastamento de fluídos negativos (mal olhado, olho gordo...).
 
 
 

Circulo

O movimento cíclico do Universo e das energias. Representa toda forma de força cíclica, seja corpórea ou universal ininterrupta.

Cruz Celta

Associada à coragem e ao heroísmo, a cruz celta ajuda a superar obstáculos e a conquistar vitórias graças aos próprios esforços. Atrai reconhecimento, fama e riqueza, mas essas bênçãos só são garantidas para quem trabalha com afinco e dedicação. Por isso, a cruz celta também concede força de vontade e disposição. A divindade relacionada a esse talismã é Lug, o Senhor da Criação na mitologia celta.



Cruz com laço

Simboliza o desprezo da virgindade, troca da parceiros conforme a escolha pessoal. A NE ensina que a sexualidade é a parte que purifica o ser humano, eleva o espírito e embeleza o corpo. É a volta ao paganismo antigo, cujos "deuses" promoviam as danças com barulho excessivo, as orgias, a prostituição ritual, etc.

Cruz Satânica ou Cruz da confusão

O nome por si já diz o que significa, qual o seu uso, e o objetivo do porque usa.

Cruz suástica

Para o Movimento Nova Era simboliza o movimento cósmico. É bem conhecida sua conotação com a pessoa de Adolf Hitler e seu movimento nazista que dizimou milhões de seres humanos na Segunda guerra mundial. É conhecido, também no Brasil e em outras partes do mundo, o renascimento deste movimento nazista. A cruz suástica é inspiração de chamberlain, um vidente satânico e conselheiro de Hitler. Foi ele que inspirou a Hitler as idéias de um reino de terror e poder.

Cruz de Cabeça para Baixo

Usado por grupos de Rock e adeptos da Nova Era. Simboliza zombaria da cruz de Jesus. Usado também em rituais satânicos.

Estrela de cinco pontas

As duas pontas para cima, significam Lúcifer e seu reino; duas pontas para baixo, significa o homem como deus, no lugar de Deus. É símbolo da adoração a Satanás já estabelecida em várias partes do mundo. Alguns conjuntos musicais de "Rock" adoram este símbolo para garantir sucesso.

Estrela de Davi em círculo

É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmicas.

Fita entrelaçada Sem Fim

Significa a vida entrelaçada, onde há sempre uma continuidade em outras encarnações. Também representa o pacto de sangue entre os nova-erinos, envolvendo pessoas ou organizações. É usado para uma melhor obediência entre os aliados do movimento Nova Era.

Lua-estrela

Usados em roupas, adereços, artes e também em centros espíritas. Simboliza poder para transportar através do cosmos.

Mancha

Usada principalmente em automóveis. É uma gota de sangue em zombaria ao sangue redentor de Jesus.

Mão chifrada

Usado por artistas ligados à música (principalmente Rock) e seus fãs. Simboliza invocação ao diabo e louvor em rituais satânicos.

Netuno

Simboliza a transformação das crenças. A cruz para baixo significa que todas as crenças serão destruídas para que o planeta Terra seja governado por Maitreya o "Novo Messias".

Número da besta

Este número tem qualidades sagradas e por isso, deveria ser usado com maior freqüência possível para representar a Nova era, segundo os ensinamentos da Alice Bailey, suma-sacerdotisa da Sociedade Teosófica.

Olho de Lúcifer

Simboliza o olhar de satanás sobre as finanças do mundo. (ver nota de um dólar).

Olho de Lúcifer

Usado em roupas e outros meios. Simboliza o olho de satanás vendo tudo e chorando por aqueles que estão fora do seu alcance (judeus e cristãos principalmente).

Olho de Hórus

É um outro antigo símbolo egípcio. Representa o olho divino do deus Hórus, as energias solar e lunar, e freqüentemente é usado para simbolizar a proteção espiritual e também o poder clarividente do Terceiro Olho.

Pé-de-galinha (Movimento Hippie)

É uma cruz de cabeça para baixo, também chamada de "pé-de-galinha". Simboliza a "verdadeira" paz sem Cristo. O pé-de-galinha é uma cruz com os braços quebrados e caídos. O círculo representa o inferno. Na década de 60 foi usada pelos hippies; também foi símbolo de ecologia no mundo, pois representa uma árvore de cabeça para baixo. E esse símbolo simboliza a Igreja de Satã nos Estados Unidos.

Pentagrama

É um dos símbolos pagãos mais poderosos e mais populares entre os Bruxos e Magos Cerimoniais. O pentagrama (uma estrela de cinco pontas circunscrita num círculo) representa os quatro antigos e místicos elementos: fogo, água, ar e terra, superados pelo espírito.
Na Wicca o símbolo do pentagrama é geralmente desenhado com a ponta para cima a fim de simbolizar as aspirações espirituais humanas. Um pentagrama voltado com duas pontas para cima é um símbolo do Deus Cornífero.

Pirâmide

É tida como elemento que capta a energia cósmica e beneficia as pessoas dando sorte nos negócios.

Plutão

Simboliza a "união planetária, construção da "Aldeia Global", é o novo nascimento do planeta Terra com a união sem fronteiras, acima de credos, cor e raça. Simboliza também a "paz universal" dentro da nova era.

Pomba com Ramo

Simboliza a paz à qual tendem os aquarianos, na esperança de que as águas de Peixes sequem para dar lugar à Nova Era.

Raio

É o reconhecimento do poderio de satanás, senhor Satã, e a disposição de estar a seu serviço.

Signo de Lúcifer

Este sinal é o símbolo da bandeira de Lúcifer. O círculo representa o planeta Terra como reino de satanás. O ponto são os homens, instrumentos a serviço deste reino.

SS

Usado por grupos nazistas e grupos de Rock também em roupas, broches, tatuagens, etc. Simboliza o louvor e invocação de satanás.

Triângulo

Símbolo com várias interpretações, aliás conciliáveis: luz, trevas e tempo; passado, presente e futuro; sabedoria, força e beleza; nascimento, vida e morte; liberdade, igualdade e fraternidade.
É um símbolo de manifestação finita na magia ocidental, sendo usado em rituais para invocar os espíritos quando o selo ou sinal da entidade a ser invocada está no centro do triângulo. O triângulo é equivalente ao número três - número mágico poderoso - e é um símbolo sagrado da Deusa Tripa: Virgem, Mãe e Anciã. Invertido simboliza o princípio masculino.
Tem cabalisticamente duas formas de interpretação, define o temário, numero três: causa, ação e reação. É também a força do etéreo quando o vértice está para cima.

Triskle Celta (Símbolo celta)

Associado aos quatro elementos básicos da natureza - a terra, o fogo, o ar e a água - , o triskle celta é o símbolo que sintetiza toda a sabedoria desse povo. Ele representa as três faces da mulher, considerada a expressão máxima da natureza: a anciã, a mãe e a virgem. Usado como talismã, esse objeto atrai as três principais qualidades femininas - ou seja, a intuição, a ternura e a beleza - e ajuda a obter proteção contra todos os males. A divindade relacionada a esse talismã é a própria natureza, cultuada pelos celtas.

Unicórnio

É o símbolo da liberdade e promiscuidade sexual: homossexualismo, lesbianismo, heterossexualismo, fornicacionismo, sexo grupal, etc.

Urano

Amor à natureza que se expressa através dos movimentos ecológicos. Urano simboliza a harmonia com o cosmo, adoração à deusa Gaia, o que eles chamam de "Lado feminino de Deus".

O Tao ou Yin Yang

A representatividade chinesa do macro e microcosmos e das duas energias que regem das duas energias que regem o mundo, yin e yang; o feminino e o masculino; o bem e o mal; a ordem e o caos; - energias opostas que se complementam. A força intrínseca do Universo convertendo-se ora em uma, ora em outra.

Autor: Artigo enviado por email