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sábado, 8 de dezembro de 2012

O LAÇO DAS AMIZADES RELIGIOSAS

"E vós já tendes visto tudo quanto o SENHOR, vosso Deus, fez a todas estas nações por causa de vós, porque o SENHOR, vosso Deus, é o que pelejou por vós." Josué 23.3
 
O propósito do diabo é matar, roubar e destruir (Jo 10.10a). Para cumprir tal desejo imundo, ele coloca laços diante de nós, os quais podem ser representados por pessoas que dão orientações que, certamente, não vieram de Deus. Os que dão ouvidos ao que o maligno diz caem em laços dos quais, na maioria das vezes, não conseguem mais se libertar. Por isso, é preciso ficar atento, inclusive porque, em muitas ocasiões, tal conselho vem de dentro de casa.
 
Na década de 1970, um grande líder evangélico me convidou para almoçar. Meu ministério ainda estava “engatinhando”, e ele se julgou no direito de me ensinar a fazer a obra de Deus. Durante a refeição, aquele homem me disse: “Soares, quero ensiná-lo a encher a sua igreja”. Logo percebi que aquilo que ele falaria não vinha do Senhor, mas, por educação, permiti que ele explicasse tal “segredo”.
 
Então, o líder aconselhou: “Você precisa ir para as portas das fábricas no ABCD paulista às cinco horas da manhã e falar contra as injustiças sociais e criticar o governo. Com isso, as pessoas irão para a sua igreja, e ela ficará cheia” (era tempo da ditadura militar). Eu retruquei imediatamente, dizendo: “Irmão, vou fazer o mesmo que Filipe fez em Samaria. Assim, se for um plano divino, minha igreja encherá com a ajuda de Deus”.
 
Fique alerta, pois o diabo quer matar a sua fé. Se acreditar na conversa dele, você se desligará do Senhor até estar “morto”. O maligno deseja roubar as bênçãos que os fiéis conquistam para a eternidade e, para isso, tudo faz a fim de destruir o relacionamento com o Altíssimo. Então, não dê ouvidos a ele.
 
Josué disse aos israelitas que foi o Senhor Deus quem havia pelejado por eles – algo que Ele ainda faz pelos Seus servos fiéis. Ora, se o sucessor de Moisés tivesse buscado o meio mais fácil de ocupar a Terra Prometida, por meio de acordo com os líderes das regiões, o povo de Israel teria envergonhado o Senhor, deixando de ocupar o território que era deles. O mesmo procedimento terá aquele que se torna político e não quer prejudicar as pessoas. Quem fala a verdade não ofende o próximo, mas, sim, o príncipe das trevas, o qual deseja sempre manter o ser humano no erro.
 
Não temos de nos importar com nada desta vida. Se somos de Deus, não devemos acreditar que Satanás não se importa conosco. Na verdade, precisamos ficar sempre dentro das ordens divinas, não deixando que absolutamente nada se interponha entre nós e o nosso Pai. Dessa forma, Ele mesmo pelejará por nós. Tudo o que temos de fazer é nos dobrar ante os preceitos divinos e cumpri-los, pois essa é a vontade do Senhor.
 
 
Em Cristo, com amor,
 
R. R. Soares

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

ORIGEM DOS SÍMBOLOS DO NATAL



Natal II - Símbolos natalinos

 
As fontes pesquisadas apresentam várias versões retratando o surgimento dos símbolos natalinos...

O homem está totalmente integrado ao meio em que vive, a conseqüência é a absorção de costumes e práticas comuns a todos; principalmente, quando se trata de uma comemoração tão "bela" e na qual as emoções vêem à tona.
 











 

 





















Verdadeiramente é muito difícil aceitarmos qualquer informação que vá de encontro a esta festividade, nossa tendência inicial é rejeitar tais ensinamentos, taxando-os de inconsistentes ou originado em mentes de "pessoas que querem ser santas demais". Mas é fato! Ao contrário do que muitos pensam o NATAL não é uma festa cristã. As fontes pesquisadas apresentam várias versões retratando o surgimento dos símbolos natalinos, porém, todos possuem um ponto em comum, a origem pagã! A introdução desta comemoração na igreja cristã surgiu no catolicismo, por volta do século IV, a idéia era "abafar”, cristianizando com uma boa maquiagem as celebrações comuns aos povos pagãos.

A palavra natal em inglês é christmas, a união de duas palavras, christ e mass que significa missa de Cristo ou missa de natal.

O dia 25 de dezembro foi escolhido porque coincidia com os festivais pagãos que celebravam a 1)saturnália e o 2) solstício de inverno, em adoração ao deus-sol 3) sol invictus. Este festival de inverno era chamado a natividade do sol. A festa solar do natalis invicti (natividade do sol inconquistado) era celebrada em 25 de dezembro.

A prática de trocar presentes era, segundo nos informa Tertuliano, parte da saturnália. Não há nada de errado em dar presentes. Os israelitas davam presentes uns aos outros em tempos de celebração (Et.9:22). Mas alguns têm procurado ligar os presentes de natal com aqueles que Jesus recebeu dos magos, não há qualquer correspondência entre as duas situações.

A árvore de natal também tem suas origens no paganismo. Segundo uma fábula babilônica, um pinheiro renasceu de um antigo tronco morto. O novo pinheiro simbolizava que Ninrode tinha vindo a viver novamente em Tamuz. Entre os druidas o carvalho era sagrado. Entre os egípcios era a palmeira, e em Roma era o abeto, que era decorado com cerejas negras durante a saturnália. O deus escandinavo odim era crido como um que dava presentes especiais na época de natal àqueles que se aproximassem de seu abeto sagrado. Em inúmeras passagens bíblicas a árvore é associada a idolatria e a adoração falsa: Porque também os de Judá edificaram altos, estátuas, colunas e poste-ídolos no alto de todos os elevados outeiros, e debaixo de todas as árvores verdes (I Rs.14:23). Não estabelecerás poste-ídolos, plantando qualquer árvore junto ao altar do Senhor teu Deus que fizeres para ti (Dt.16:21). Portanto a árvore de natal recapitula a idéia da adoração de árvore, sendo que castanhas e bolas simbolizam o sol.

A fim de justificar a celebração do natal muitos tentaram identificar os elementos pagãos com símbolos bíblicos. Jesus, por exemplo, foi identificado com o deus-sol. Tertuliano teve que assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos, e Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o sol.

É bom lembrarmos das advertências do profeta: Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile (Jr.10:3,4).

Com o passar do tempo muitos outros costumes foram sendo introduzidos nas festividades do natal. O papai Noel, por exemplo, é uma representação de São Nicolau, um santo da igreja católica romana. O presépio foi inserido por São Francisco.

Não devemos jamais nos esquecer que como cristãos verdadeiros somos ordenados a comemorar a morte de Cristo, sua ressurreição e sua vinda (I Co.11:25,26). Em nenhum lugar das Escrituras é ordenado aos cristãos que comemorassem o nascimento de Cristo. Talvez porque o nascimento de Cristo é um fato histórico aceito por todos os homens, é algo que ninguém se opõe. Não é assim porém com relação a sua ressurreição. Todos comemoram o nascimento de Cristo, mas somente os cristãos comemoram a sua ressurreição. Devemos ainda lembrar que acerca de Jesus, identificado na pessoa de Melquisedeque, se diz que era "...sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência..." (Hb.7:3).

Em todos os período da história da cristandade uma minoria de líderes eclesiásticos tem se colocado contra a observância do natal. Uns ou mais fatores está relacionado a essa oposição:
(1) uma rejeição da autoridade eclesiástica na sua tentativa de estabelecer dias oficiais de festas dos quais o natal é um;
(2) uma objeção às bebidas, festas e imoralidade associadas às festividades do natal em todos os períodos da história;
(3) as associações antigas e contínuas entre o natal e as idéias e práticas religiosas pagãs.

Amados do Senhor, é tempo de rejeitarmos todo e qualquer sincretismo no seio do Povo Eleito, fechando todas as brechas que o inimigo astutamente consegue abrir no coração da igreja; e para que isto aconteça passos de fé e desprendimento precisam ser dados, eliminando todo e qualquer canal, por mais belo que seja, idealizado pelo inimigo de nossas almas e empurrado como lixo para dentro das vidas.

Saiba adorar a Deus em "espírito e verdade!” ·


Fonte: www.vivos.com.br

sábado, 1 de dezembro de 2012

CIDADES NA ILUSÃO DE FIM DO MUNDO

ASSUMA O QUE DEUS LHE ORDENA

"Eis que o SENHOR, teu Deus, te deu esta terra diante de ti; sobe e possui-a como te falou o SENHOR, Deus de teus pais; não temas e não te assustes."   Deuteronômio 1.21
 
Moisés estava recordando o dia em que os israelitas cometeram o grande erro de suas vidas. O Senhor os havia tirado da escravidão do Egito, tendo feito inúmeros milagres perante os olhos deles. Ao chegarem à região montanhosa dos amorreus, o Altíssimo ordenou que eles entrassem e tomassem posse dela. No entanto, como já tinham escolhido chefes sobre cada tribo, estes falaram com Moisés que deveriam enviar espias a fim de verificar a terra.
 
O povo nem sempre aceita a direção divina. Quem ouviu de Deus o que fazer não deve buscar nem aceitar conselho de ninguém. Moisés titubeou, deixou que escolhessem os tais espias, os quais foram enviados. Quando retornaram, trouxeram a má notícia que fez um grande estrago nas pessoas que não estavam em comunhão com Deus. Resultado: eles choraram a noite inteira e desejaram voltar ao Egito. Aquela atitude desgostou muito o Senhor.
 
A terra estava diante deles. Assim, tinham somente de subir e possuí-la, mas, ao contrário, decidiram aceitar a opção para que fosse com cautela. A consequência foi desastrosa, pois, ao darem a má notícia, os espias os afastaram do plano divino. Com isso, tiveram de caminhar 40 anos no deserto. A entrada deles na Terra da Promessa só foi permitida quando morreu o último homem que, naquele dia, tinha mais de 20 anos.
 
Quanto tempo tem sido desperdiçado por muitas pessoas que deixam para depois o momento de assumir a bênção. Na verdade, algumas já se desclassificaram e, se não se arrependerem de fato e não buscarem o perdão divino, não entrarão na Terra das Promessas de Deus. O Senhor havia dito que os israelitas deveriam subir e possuir a terra. Se tivessem obedecido ao Altíssimo, Ele teria ido à frente abrindo caminho e enfraquecendo os cananeus.
 
Quem não assume o que o Senhor ordena deixa de estar no grupo dos obedientes e passa para o dos rebeldes e infiéis. Ora, como servos, não precisamos temer nada. Para você, a montanha dos amorreus pode ser um empreendimento comercial, uma viagem missionária, ou a decisão de romper com amizades que o estão distanciando do Senhor. Enfim, o que a Palavra de Deus lhe falar faça; pois, do contrário, você caminhará sozinho.
 
Quanta angústia aquele povo sofreu por caminhar pelo deserto durante 40 anos? Quantas coisas boas eles perderam por não estarem na terra que lhes foi entregue? Conosco acontece a mesma coisa hoje.
 
Quem desiste de seguir o Senhor e cumprir o que Ele mandou fica perambulando pelo deserto da vida de um lado para o outro. Seja, portanto, firme na fé e jamais deixe de fazer o que lhe foi mandado. Deus ama aquele que O ama (Jo 14.21).
 
 
Em Cristo, com amor,
 
R. R. Soares

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

NASA NEGA FIM DO MUNDO EM DEZEMBRO/2012

Nasa desmente 'fim do mundo' e alerta sobre suicídios

Agência espacial dos Estados Unidos convocou seus cientistas em uma conferência online para explicar que não há fundamento na ideia de que o mundo vai acabar em dezembro

BBC | - Atualizada às

BBC

AFP/Nasa
Segundo a Nasa, se um planeta fosse colidir com a Terra em 21/12, hoje já seria visível a olho nu

Após receber uma enxurrada de cartas de pessoas seriamente preocupadas com teorias que preveem o fim do mundo no dia 21 de dezembro de 2012, a agência espacial americana resolveu "desmentir" esses rumores na internet.

Na quarta-feira (28), a Nasa fez uma conferência online com a participação de diversos cientistas. Além disso, também criou uma seção em seu website para desmentir que haja indícios de que um fim do mundo esteja próximo.

Segundo o astrobiologista David Morrison, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, muitas das cartas expondo preocupações com as teorias apocalípticas são enviadas por jovens e crianças.

Leia também:
Líderes maias vão aos EUA explicar mudanças no ciclo do calendário Fim do mundo previsto pelos maias é um erro de interpretação Uma em 7 pessoas acredita que fim do mundo está chegando Cientistas desvendam profecia maia do 'fim do mundo em 2012' Antropólogo exibe pedra maia para desmentir o fim do mundo em 2012 Textos maias não profetizam fim do mundo em 2012


Alguns dizem até pensar em suicídio, de acordo com o cientista, que também mencionou um caso, reportado por um professor, de um casal que teria manifestado intenção de matar os filhos para que eles não presenciassem o apocalipse.

"Estamos fazendo isso porque muitas pessoas escrevem para a Nasa pedindo uma resposta (sobre as teorias do fim do mundo). Em particular, estou preocupado com crianças que me escrevem dizendo que estão com medo, que não conseguem dormir, não conseguem comer. Algumas dizem que estão até pensando em suicídio", afirmou Morrison.

"Há um caso de um professor que disse que pais de seus alunos estariam planejando matar seus filhos para escapar desse apocalipse. O que é uma piada para muitos e um mistério para outros está preocupando de verdade algumas pessoas e por isso é importante que a Nasa responda a essas perguntas enviadas para nós."



Calendário maia               

Um desses rumores difundidos pela internet justifica a crença de que o mundo acabará no dia 21 dizendo que essa seria a última data do calendário da civilização maia.

Outro rumor tem origens em textos do escritor Zecharia Sitchi dos anos 70. Segundo tais teorias, documentos da civilização Ssméria, que povoou a Mesopotâmia, preveriam que um planeta se chocaria com a Terra. Alguns chamam esse planeta de Nibiru. Outros de Planeta X.

"A data para esse suposto choque estava inicialmente prevista para maio de 2003, mas como nada aconteceu, o dia foi mudado para dezembro de 2012, para coincidir com o fim de um ciclo no antigo calendário maia", diz o site da Nasa.

Sobre o fim do calendário maia, a Nasa esclarece que, da mesma forma que o tempo não para quando os "calendários de cozinha" chegam ao fim, no dia 31 de dezembro, não há motivo para pensar que com o calendário maia seria diferente – 21 de dezembro de 2012 também seria apenas o fim de um ciclo.

A agência espacial americana enfatiza que não há evidências de que os planetas do sistema solar "estejam se alinhando", como dizem algumas teorias, e diz que, mesmo que se isso ocorresse, os efeitos sobre a Terra seriam irrelevantes. Também esclarece que não há indícios de que uma tempestade solar possa ocorrer no final de 2012 e muito menos de que haja um planeta em rota de colisão com a Terra.

FONTE: IG CIENCIA

Entendendo o Sermão Profético

As instruções de Jesus aos Seus discípulos no Monte das Oliveiras (o Sermão Profético) aparecem em Mateus 24-25, Marcos 13 e Lucas 17.20-37. Esses são alguns dos textos mais importantes da Bíblia porque não apenas nos apresentam o último discurso do Senhor, mas também o Seu ensinamento profético mais extenso.

O Sermão Profético revela como Jesus interpreta as passagens proféticas cruciais do Antigo Testamento a respeito de Israel e das nações. Ele serve como um inspirado esboço dos eventos do fim dos tempos. Além disso, explica o julgamento divino de Israel , especialmente Sua restauração prometida no advento do Rei Messias e o estabelecimento do Seu reino messiânico.
Se interpretado adequadamente, o Sermão Profético permite à Igreja nesta época distinguir a si mesma da nação de Israel na Tribulação – o futuro “tempo da angústia de Jacó” – e dos eventos que vão caracterizar esse período anterior ao retorno de Cristo ao mundo.
 
Muita confusão profética tem resultado da falha em entender que o Sermão Profético envolve Israel, não a Igreja, e refere-se ao tempo (escatológico) futuro, não ao passado ou ao presente.
Mateus 24.1-14 explica o panorama histórico (vv. 1-3) que precipitou o discurso profético e descreve os sinais, ou “dores de parto” (juízos divinos da primeira metade da Tribulação, vv. 4-13) e a evangelização global que será proclamada na metade desse período (v. 14).

O cenário foi a última ocasião de Jesus e Seus discípulos na jornada a Jerusalém para adorar no Templo. Cientes do pronunciamento de Jesus contra a nação e particularmente contra os escribas e fariseus (Ele tinha acabado de dizer: “Eis que a vossa casa vos ficará deserta” [Mt 23.38]), os discípulos talvez pensassem que um apelo pela unidade nacional simbolizada pelo Templo poderia amenizar a disposição de Jesus em relação ao julgamento da nação. De fato, algumas seitas judaicas, como a de Qumran, esperavam que o Templo fosse destruído porque ele tinha um sacerdócio ilegítimo e tinha sido corrompido ritualmente; mas os discípulos sabiam que Jesus continuava a reverenciar o Templo como a “casa de meu Pai” (veja Jo 2.16).

Os discípulos também estavam impressionados, como a maioria naquele tempo, com a magnificência incomparável do Templo, que se tornara origem de orgulho nacional: “Falavam alguns a respeito do templo, como estava ornado de belas pedras e de dádivas” (Lc 21.5). Os discípulos fizeram a sua declaração nacional a Jesus assim que Ele deixou os limites da área do Templo. Lá, eperando-O, eles começaram a chamar a atenção para os últimos acréscimos na estrutura do edifício que, de acordo com João 2.20, tinha sido edificado durante 46 anos: “Mestre! Que pedras, que construções!” (Mc 13.1).

Talvez os discípulos também pensassem, como Aristeas em sua carta a Filócrates (Carta de Aristeas, 100- 101 a.C.), que o Templo era inviolável e invencível.
Conseqüentemente, eles estavam tentando compreender as afirmações de Jesus sobre o juízo. Em todo caso, Jesus recorreu a ambas as idéias em Sua resposta inesperada de que todas essas pedras que eles Lhe haviam mostrado ruiriam violentamente no tempo do juízo.

Sem dúvida, enquanto os discípulos pensavam nessas palavras, concluíram que Jesus se referia ao ataque final a Jerusalém predito por Zacarias para o fim dos tempos, quando o Senhor destruirá as nações gentias e estabelecerá o reino messiânico (Zc 14.3-9). Os discípulos acreditaram que esses eventos já estavam em andamento e logo aconteceria o clímax com a revelação pública de Jesus e o Seu reinado como Messias.

Entretanto, enquanto caminhavam com Ele na subida para o Monte das Oliveiras, o círculo íntimo dos discípulos decidiu que precisava de esclarecimento, especialmente em relação ao assunto da destruição do Templo e ao tempo para o qual Jesus tinha predito esses eventos. Por isso, em Marcos 13.4, em particular, esses discípulos Lhe fizeram duas perguntas: “Dize-nos, quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para cumprir-se”.

A primeira questão diz respeito ao tempo específico da destruição do Templo; a segunda (composta de duas partes relacionadas), refere-se aos “sinais” que marcariam o advento de Jesus a Israel (no grego, parousia, “presença corporal”), como Messias no final dos tempos.[2] A resposta de Jesus a essas questões constitui o ensino profético do Sermão Profético. A primeira questão é tratada em Lucas 21.10-24 e a segunda em Mateus 24.4-31 e Marcos 13.1-27.

Tem havido discussões consideráveis sobre se o Sermão Profético cumpriu-se no passado ou ainda está para se cumprir, como acreditam os futuristas. Historicistas têm assegurado que a maioria dos eventos descritos (com exceção do advento de Cristo) já se cumpriu. Preteristas afirmam que todos os eventos (incluindo o advento) foram especificamente cumpridos em 70 d.C. Os discípulos também presumiram uma conexão entre a destruição do Templo e o advento do Messias. Jesus proferiu o Sermão Profético para corrigir esses mal-entendidos e para proteger Seus discípulos do engano. Eles poderiam equivocar-se por causa dos eventos que ocorreriam em sua geração, já que Jesus não viria corporalmente para restaurar Israel e estabelecer Seu reino messiânico depois que os romanos arrasassem o Templo.

Portanto, Jesus começou Seu discurso com uma advertência: “Vede que ninguém vos engane” (Mc 13.5). Deixando de entender essa advertência, os preteristas têm-se perdido em sua interpretação, sendo obrigados a espiritualizar a profecia numa tentativa de forçar um cumprimento no primeiro século. Entretanto, Jesus explicou que aquilo que os discípulos viam como eventos conectados, eram acontecimentos cronológicos e seqüenciais, mas que não ocorreriam todos no mesmo espaço de tempo.

Apesar das terríveis condições da Tribulação, é predito um dos maiores esforços evangelísticos na história : “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mt 24.14).

Essa mensagem global, mesmo tendo os mesmos elementos do Evangelho da graça, ou seja, a fé em Jesus como Salvador, enfatiza o arrependimento concernente à vinda do Messias para derrotar as nações e estabelecer o reino messiânico para Israel. Esse arrependimento é que reverterá a condição de desolação da casa de Israel (Mt 23.38-39; confira At 3.19-21).

Essa foi a mesma mensagem inicialmente pregada por João Batista e por Jesus durante Seu ministério terreno. Entretanto, “o Evangelho do reino” não poderá ser proclamado novamente até que a nação [de Israel] retorne aos limites cronológicos da 70ª semana de Daniel. O termo grego para “mundo”, em Mateus 24.14, significa “a terra habitada”, mas não pode limitar-se a uma região particular, pois deve incluir o mundo inteiro ocupado pelos gentios.

Esse é o “mundo” que Cristo virá julgar (At 17.31), o que está implícito na frase “Então virá o fim” (Mt 24.14). Por essa razão essa evangelização global não pode ser limitada ao Império Romano do primeiro século. Também não pode ter sido realizada entre 25 ou 30 anos após a ascensão de Cristo. Do mesmo modo, a Grande Comissão não pode ter sido cumprida até 70 d.C., como afirmam os preteristas.

As boas-novas que o Senhor Jesus tem deixado para os que crerem no tempo futuro da angústia de Jacó é que as “dores de parto” não vão impedir o Evangelho do reino. Em vez disso, os julgamentos irão magnificar sua mensagem, reforçar sua urgência e cumprir a promessa da profecia de Jeremias de que Israel “será livre dela” (Jr 30.7).

Autor: Randall Price

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A GRAÇA DE DEUS

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus .(Ef 2.8)


Você percebe, na sua vida, as manifestações da graça de Deus?
“Como o diamante é para o anel, assim é a graça para a alma” (Thomas Watson).
“Graça” favor imerecido concedido por Deus.
A expressão do amor de Deus, revelado completamente através da pessoa de Jesus Cristo aos pecadores culpados, apesar de sua falta de merecimento.
No Novo Testamento, o termo para a palavra graça é “káris”: deleite, que reflete o terno carinho de Deus, como Pai amoroso que só quer o bem para Seus filhos.
“E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então, começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça...” (Lc 4.20-22)


Graça divina quando transformada em ação possui dois sentidos principais:
1) Dom salvífico
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus”. (Ef 2.8)

2) Poder que capacita o homem a agir acima de suas forças naturais, e debilidades.
“Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo” . (1 Co 15.10)
“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.”(2 Co 12.9,10)


TIPOS DE GRAÇA
GRAÇA COMUM

Este favor é a manutenção de Deus no mundo que produz um bem estar na vida e na sociedade que vem da criação, e a compreensão de que o Espírito Santo exerce influência limitada e mantenedora sobre todos os homens, em geral, onde todas as atividades, conquistas e progressos científicos e políticos e culturais da civilização humana têm lugar na história, devido a graça comum de Deus. É uma graça que refreia o pecado, porém sem regenerar o ser humano.


GRAÇA ESPECIAL

“E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” . (Rm 8.30)
Esta dádiva é outorgada somente para aqueles que Deus elege para a vida eterna, ou seja, aqueles que ouviram a mensagem do evangelho e creram no sacrifício de Jesus.
Eu lhes darei um coração novo e porei em vocês um espírito novo. Tirarei de vocês o coração de pedra, desobediente, e lhes darei um coração bondoso, obediente. Porei o meu Espírito dentro de vocês e farei com que obedeçam às minhas leis e cumpram todos os mandamentos que lhes dei”. (Ez 36.26,27)
Esta graça transforma o ser humano para que o mesmo tenha relacionamento com Deus agora e para a eternidade.

CONCLUSÃO
“A Graça me comprou. A Graça me ensinou. A Graça me prendeu. Agora a Graça me possui.” (Stanley Jones)

Pra. Márcia Dantas S. Cunha
Igreja do Evangelho Quadrangular Jardim Palmira

fonte: Grupo Cristocentro3 - Google