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domingo, 11 de novembro de 2012

O Ensino Bíblico Sobre a Profecia - Parte 3

A profecia em si, sua aplicação e o alerta divino aos Seus profetas

O termo profecia no Antigo Testamento vem de um verbo hebraico (naba) que significa basicamente anunciar, declarar. Daí, profetizar é “anunciar a mensagem de Deus”.

No Novo Testamento, profetizar vem do verbo grego profetéia, que significa basicamente falar em lugar de ou em nome de (pro = em favor, em lugar de; phemi = falar). Profeta é, pois, alguém que fala por outrem (como em Êxodo 7.1, e Ezequiel 3.17 e 33.7).

Como já vimos, os dois propósitos da profecia são testificar de Jesus (Ap 19.10) e revelar a vontade de Deus entre os homens.

As duas categorias gerais da profecia são a proclamativa e a preditiva.

A profecia proclamativa é também chamada declarativa, locutiva ou não-preditiva. O conteúdo da profecia proclamativa pode ser mensagens de exortação, admoestação, ânimo, estímulo, encorajamento, aprovação, promessa, ameaças, aviso, advertência, reprovação, censura, sentença, correção, castigo, julgamento, consolo e conforto.

A profecia preditiva, por sua vez, pode ser literal ou tipológica.

A profecia preditiva pode concernir a casos isolados (pessoa, cidade, nação etc) ou pode ser apocalíptica (futurista), podendo ser constituída de casos isolados ou encadeados em conjunto.

Quando a profecia preditiva é tipológica, ela utiliza muito tipos, símbolos, figuras e alegorias. Um exemplo é o capítulo 23 de Leviticos.

Aplicação da profecia

Certas profecias têm duas formas de cumprimento: um imediato, para a época do profeta; e outro de cumprimento remoto, para dias e épocas futuras. É a chamada “dupla perspectiva profética”. O estudante das profecias precisa discernir bem isso, para evitar confusão, especulação e violência à Palavra de Deus.

Alerta de Deus quanto aos Seus profetas

Salmos 105.15 e 1 Crônicas 16.22 trazem uma advertência divina quanto ao tratamento dos profetas de Deus: “Não toqueis nos meus ungidos e não maltrateis os meus profetas”.

Por outro lado, infelizmente, sempre houve e haverá falsos profetas e falsos mestres entre o povo de Deus (2Pd 2.1 e Mt 24.11). Os profetas e os líderes do povo de Deus do Antigo Testamento tiveram duras refregas com os falsos profetas (Lc 6.26). O mesmo ocorreu com os líderes do povo de Deus no Novo Testamento, principalmente Paulo (At 13.6; 2Co 11.13,26; Gl 2.4; 1Jo 4.1 e Mt 7.15). Algumas passagens igualmente importantes para reflexão sobre esse assunto são Jeremias 14.14-15, 23.21 e Mateus 7.22.

Alguns dos falsos profetas nominados na Bíblia são Balaão (Nm 22.5; 31.8,16; Js 13.22; Ne 13.2; Jd v11 e Ap 2.14), Barjesus (At 13.6), Jezabel (Ap 2.20), Noadia (mulher) (Ne 6.4), Zedequias, filho de Quenaana (1Rs 22.11-12) e os 450 profetas de Baal e 400 profetas de Asera (1Rs 18.19).


| Autor: Pastor Antonio Gilberto |
Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

sábado, 10 de novembro de 2012

INJUSTIÇADOS E ENVERGONHADOS


PERSEVERANÇA FRENTE AS INJUSTIÇAS

NÃO TENHA VERGONHA DE ANDAR NO EVANGELHO.

“ “ 1 Reis 18

Não reclame e nem se entristeça mesmo quando enfrentam contratempos e tragédias, às quais todos nós estamos sujeitos pelo mundo a fora, sendo cristãos ou não. Deus mantém seguros e firmes todos aqueles que lhe são fiéis.

 

Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é ele, sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado.” 1 Pedro 4:14

Caso esteja sendo injustiçado e envergonhado por já ter aceito e por caminhar em Cristo, não se irrite, pois já possui a benção do Espirito Santo em sua vida e já é glorificado por ela, tanto aqui, como na eternidade.

 

Porém eu conheço o teu assentar, e o teu sair, e o teu entrar, e o teu furor contra mim. Por causa do teu furor contra mim, e porque a tua arrogância subiu até aos meus ouvidos, portanto porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio nos teus lábios, e te farei voltar pelo caminho por onde vieste. E isto te será por sinal: Este ano se comerá o que espontaneamente nascer, e no segundo ano o que daí proceder; porém no terceiro ano semeai e segai, e plantai vinhas, e comei os frutos delas.” Isaías 37:28-30

Algumas pessoas ainda teimam em manter-se em furor contra Deus, elas tem raiva de Deus, mas a arrogância delas também já subiu até o trono de Deus. Lembre-se: haverá o Juízo Final e deste não escaparemos.

 

Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado.” Salmos 37:3

 

Mesmo permanecendo injuriado, mantenha-se confiante no Senhor, alegre-se nEle e nem pense em fazer o mal !!! Deus concede o que deseja o nosso coração.

 

E as quatro mesas para o holocausto eram de pedras lavradas; o comprimento era de um côvado e meio, e a largura de um côvado e meio, e a altura de um côvado; e sobre elas se punham os instrumentos com que imolavam o holocausto e o sacrifício.” Ezequiel 40:42

Trabalhe mais nas revelações que Deus lhe concedeu, até que você esteja plenamente seguro delas.

 

E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.“ Lucas 24:49

1.     Aguarde no Senhor a direção de Ele dará.

 

Mas o SENHOR, que vos fez subir da terra do Egito com grande força e com braço estendido, a este temereis, e a ele vos inclinareis e a ele sacrificareis.” 2 Reis 17:36

2.     Não faça o que te der na cabeça.

 

E isto te será por sinal: Este ano se comerá o que espontaneamente nascer, e no segundo ano o que daí proceder; porém no terceiro ano semeai e segai, e plantai vinhas, e comei os frutos delas.” Isaías 37:30

3.     Deus fará com que nasça espontaneamente uma oportunidade que você busca na sua vida.

 

Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras.” ucas 11:42

 

Fariseu representa aquele sem sinceridade para com Deus, aquele que só aparenta santidade.

Juízo é a própria aparição de Deus.

Amor de Deus é o ato de justiça para nos salvar e realizar o Seu Plano em nossas vidas.

 

Eu bem quisera agora estar presente convosco, e mudar a minha voz; porque estou perplexo a vosso respeito.” Gálatas 4:20

 

Não permita mais que as injustiças e que o envergonhamento que muitos insistem em fazer o torne e mantenha inconstante na Palavra de Deus.

 

Mantenha-se olhando para o nosso Criador e volte ao Evangelho  correndo!!!

Em Nome de Jesus.

 

Mônica Gazzarrini

 

“Jesus Cristo é o Senhor”

Pecar é Omitir-se. Será?

Este é o momento em que o mais desatento dos leitores desta série deverá ser capaz de me acusar de parcialidade, porque terá percebido que estou falando o tempo todo em espírito subversivo, em comunidade inclusiva e mudar o mundo, e não reservei qualquer espaço ou qualquer ênfase para falar de pecado ou de condenação (que é sua consorte) ou de salvação (que é o seu algoz). Quem me acompanhou até aqui poderá ter a impressão de que a boa nova que encontro nos evangelhos e neste livro de Atos apregoa menos uma religião a ser adotada (ou uma salvação a ser apropriada) do que um movimento revolucionário, com conotações vagamente hippies, cuja imoderada ambição é derrubar preconceitos, desarmar impérios e corrigir desigualdades ancestrais tendo um sonho por capacete e uma flor por espada. Meu leitor poderá pensar que vejo o cristianismo deste primeiro século como uma conspiração radical e pacífica, soprada do céu mas com consequências muito práticas e exigentes neste nosso mundo; um movimento humanitário e humanizador cuja marca mais visível e consistente era a promoção de toda sorte de inusitada reforma social, tendo em vista a criação de uma nova e radicalmente inclusiva estirpe de comunidade, pelo uso indiscriminado e intransigente da (sempre perigosa) ferramenta da paz e do amor. Poderá concluir que é mais ou menos isso que, na minha visão, Jesus entendia por reino de Deus.
E pensando assim não estará muito longe da verdade.
Porém mesmo quem se mostrou capaz de concordar comigo que para Lucas arrepender-se é mudar o mundo pela via da inclusão social (e não, como costumamos pensar, “abandonar o pecado” em qualquer sentido convencional) pode não resistir à indelicadeza de me lembrar que o batismo, tanto no livro de Atos quanto no evangelho do mesmo autor, é declaradamente administrado “tendo em vista a absolvição dos pecados”.
É precisamente o que Pedro acaba de dizer em sua resposta exemplar aos romeiros do Pentecostes (Atos 2:38), e é assim que Lucas descreve o batismo administrado por João durante o seu ministério (Lucas 1:77, 3:3). Não há como escapar que, para o autor de Lucas-Atos, o batismo (quer entendido como mergulho na água, na comunidade dos discípulos ou no espírito de Jesus), possibilitava por si mesmo o resgate ou absolvição dos pecados – ou estava, pelo menos, irreparavelmente associado a esse indulto.
Como que para reforçar essa vitória final sobre a transgressão e o ingresso num novo modo de vida (movimento duplo que, afinal de contas, consiste na leitura usual que fazemos do batismo), Pedro conclui sua resposta exemplar com essa mesma ênfase no pecado: “salvai-vos desta geração perversa” (v. 40).
Não estarei então, com essa história de paz e amor e de reforma social, sendo culpado de dourar a pílula e de minimizar as ênfases dos apóstolos na necessidade de uma nova vida de pureza não apenas social mas pessoal (ou, para chutar o pau da barraca, já que é nisso que estamos sempre pensando, pureza sexual)?
Quando Lucas fala em “remissão dos pecados”, de que pecados estamos falando?
Podemos, sem forçar nem um pouco a mão, supor que nos versos acima a “remissão (ou absolvição) dos pecados” refere-se a toda sorte de transgressões – das mais ligeiras às mais severas, das mais enraizadas às mais recentes, das mais distraídas às mais fogosas; podemos ainda, como fizemos há alguns parágrafos, supor que incluía tanto as faltas que podiam ser canceladas pela apresentação de sacrifícios quanto aquelas que nenhuma oferta podia apagar.
Porém não temos como saber ao certo, porque ninguém nos evangelhos ou no livro de Atos rebaixa-se a fazer uma lista de pecados ou a dividi-los em classes ou categorias. Fomos nós que mais tarde nos alçamos a preencher essa lacuna e empreendemos uma temerária tabulação (e talvez não exista pecado maior).
Isso não quer dizer, no entanto, que não haja indicação muito clara, nos evangelhos, de quais são na visão de Jesus e de João Batista os pecados mais condenáveis – porque temos de supor que as faltas que mais frequentemente reprovam representam para eles também os pecados mais graves. E, para surpresa e embaraço dos que se afirmam representantes legítimos da sua herança, os pecados que Jesus e seu precursor consistentemente denunciam não são aqueles que chamamos “da carne” – a promiscuidade, o adultério, a luxúria, a gula, a embriaguez e suas criativas e embraçosas variações, – nem os pecados que classificamos como espirituais – a idolatria, a incredulidade, a impenitência e seus et ceteras.
Para Jesus, nossas faltas mais graves são justamente os nossos pecados mais frequentes e mais públicos – e também os mais invisíveis, aqueles que precisamos de uma epifania, uma poderosa e inclemente intervenção exterior, para sermos capazes de enxergar. Porque para ele os pecados realmente graves não são os que promovem as distrações da carne ou as atrofias da irreligião, mas os que dizem respeito às relações entre as pessoas. Pecar não é rebaixar-se ao sensorial ou negar-se a dobrar-se à devida evidência; pecar é recusar-se a ser como Deus, e recusar-se a ser como ele é recusar-se a oferecer indiscriminadamente a misericórdia. Pecar é sonegar um abraço, um curativo e um lugar à mesa.
O incrível é que essa sua opinião seja endossada sem ressalvas por ninguém menos que João Batista, o asceta e o outsider, o profeta que pelo que sabemos não conheceu o abraço sexual, que se vestia de pelos de camelo, vivia monasticamente no deserto e recusava-se a se alimentar do que não lhe fosse entregue sem intermediários pela natureza. Como vimos há pouco, o próprio João Batista, embora mantivesse a sua sob controle, recusava-se a imprimir qualquer ênfase sobre os pecados da carne; os frutos do arrependimento que ele reconhece e recomenda dizem todos respeito à aplicação da misericórdia e da justiça na relação entre as pessoas1.
No Novo Testamento o pecado a ser abandonado, perdoado e corrigido está invariavelmente ligado à qualidade da nossa relação com o outro. Abandonar o pecado (ou, alternativamente, “vencer a carne”) é adotar um modo de vida e de pensar justo e igualitário, e talvez nenhum outro evangelista se esforce para deixar isso mais claro do que o autor de Lucas-Atos.
Já vimos que a questão da generosidade e da distribuição igualitária de recursos está no cerne da parábola do rico e do Lázaro (Lucas 16:19-31). Mas a inclusividade e a misericórdia são também as lições de outra parábola peculiar a Lucas, a história do bom samaritano (10:33-36). Tecnicamente o levita e o sacerdote não cometeram pecado algum passando ao largo do homem ferido na estrada; ao contrário, não seria fora de tom, naquele tempo, elogiar o zelo dos dois em manter a pureza ritual e, consequentemente, sua aptidão para participar do culto no Templo. Ao apresentar a generosidade sem critério e sem medida do samaritano que passou em seguida, Jesus está explicando (a seu modo sempre transversal) que o pecado dos dois primeiros não foi, incrivelmente, de natureza positiva, mas negativa. Ambos se tornaram condenáveis não por algo que fizeram, mas por algo que deixaram de fazer. Seu pecado foi omitirem-se.

Essa preocupação com a correção das injustiças sociais é um dos temas centrais da doutrina de Lucas. Como vimos, é apenas Lucas que explica que os frutos do arrependimento são demonstrações de generosidade e justiça. É apenas Lucas que faz Jesus dizer aos discípulos (e não apenas ao jovem rico) “vendam o que possuem e dêem como esmola” (12:33). A inclusividade e a misericórdia são ainda a chave da parábola (também peculiar a Lucas) do filho pródigo (15:11-32). É apenas Lucas que conta a história de Zaqueu (19:1-10), que viu a face da salvação no dia em que decidiu restituir as injustiças econômicas que havia imposto aos submetidos à sua influência. E, como estamos prestes a ver, esta ênfase humanitária e igualitária se estenderá muito inequicamente livro de Atos adentro.
E, embora seja Lucas a escancarar o tema, será preciso lembrar que este assunto e esta ênfase não são de modo alguma exclusividade sua. Para levantar um único e espetacular exemplo, basta lembrar a última porção (25:31-46) do último discurso público de Jesus registrado no evangelho de Mateus. Aqui o rabi de Nazaré está muito declaradamente separando ovelhas de bodes: a triagem final está sendo feita entre os que serão admitidos no paraíso e os que serão lançados sem trâmite no inferno. E, inacreditavelmente, na opinião de Jesus os pecados que merecem o inferno não são, nenhum deles, convencionais ou positivos. Neste que é o último momento e definitivo momento, o filho do Homem (e portanto o próprio Deus) não reserva uma palavra de condenação para os idólatras, os apóstatas, os adúlteros, os lascivos e os incrédulos. Escandalosamente, na cena final os condenados não são os que fizeram o que não era permitido, mas os que deixaram de fazer o bem ao próximo – “porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes”.
A última mensagem de Jesus na narrativa de Mateus é, portanto, a mesma tão calorosamente avançada por Lucas ao longo do seu próprio evangelho e da sua continuação. Para nós a reviravolta reside em que, ao contrário de tudo que a tradição cristã levou-nos a pensar nos séculos que nos separam dos dias do Filho do Homem, pecar não é fazer o proibido: pecar é omitir-se. “Sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim”.
E ele não hesita em pontuar singelamente: “E irão eles para o castigo eterno, mas os justos [isto é, os que não se omitiram] para a vida eterna”.
Uma das tremendas singularidades dos evangelhos, portanto, está na sua insistência e na sua consistência em sugerir que todos os pecados são sociais – ou melhor dizendo, todos os pecados dizem respeito às relações interpessoais.
Esta realidade está encapsulada nos dois mandamentos que Jesus reconheceu como estando acima de todos os outros, as injunções de amar a Deus (sobre todas as coisas) e amar ao próximo (como nós mesmos). Se são esses os grandes mandamentos, são essas também as grandes transgressões. Pecar não é avançar contra o que é proibido, é mostrar-se em falta com as pessoas.
É por isso, naturalmente, que arrepender-se é abraçar a inclusividade e a misericórdia; porque fazer isso é deixar, finalmente, de pecar contra Deus e contra o próximo. É evidentemente isso o que Pedro está dizendo com este “salvai-vos desta geração perversa” – isto é, desassociem-se por completo do modo exclusivo/egoísta de viver e de pensar das pessoas deste mundo. E que Pedro cria que a alternativa à perversidade do mundo são a inclusividade e a generosidade (e não, digamos, o ascetismo e a religiosidade), ficará muito claro no que acontecerá depois.

Evangelho Não em Palavras, Mas em Poder

"Porque o nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por amor de vós" 1 Ts. 1:5
Muito feliz é o pastor que pode dirigir ao seu povo estas palavras. Ó! que todos os nossos pastores pudessem, verdadeiramente, dizer isto. Porque não é assim? Certamente se fossemos determinados, como Paulo, a "nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado", se fôssemos cheios do mesmo Santo Espírito, se vivêssemos a mesma vida devota e levássemos a mesma mensagem noite e dia, com lágrimas, deveríamos ser capazes de usar estas preciosas palavras. "Aquele que sai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de júbilo, trazendo consigo os seus molhos".


O dia de Pentecostes foi a época dos primeiros frutos. O dia da colheita está por vir. Os apóstolos tiveram a primeira chuva. Nós esperamos pelo tempo das últimas chuvas.


1) Meditemos sobre um ministério mal sucedido.

O evangelho chega ao povo só em palavras.
Quão freqüentemente um pastor fiel prega o evangelho e o povo parece bebê-lo com alegria! Uma áurea de eloqüência natural ilumina tudo o que ele diz ou ele tem um estilo emocionado e brando que prende a atenção deles, mas nenhum efeito salvífico parece segui-lo. Corações não são quebrantados e nenhuma alma adicionada à Igreja. Assim foi com Ezequiel "Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra" (Ez. 33:32). Estes são aqueles que recebem a palavra em solo pedregoso; eles ouvem a palavra e sem demora, com alegria, a recebem, mas não tem raiz em si mesmos e ela perdura somente por pouco tempo.


Ó minha alma! tu estás contente em receber o evangelho somente em palavra? Pode um faminto ser alimentado somente com o aroma do alimento? Ou pode um mendigo tornar-se rico somente ouvindo o tilintar do dinheiro? E pode a minha alma faminta encontrar descanso pelo ouvir dos címbalos do evangelho? É temeroso cair no inferno sob o som da misericórdia do evangelho.

Mas há alguns que não somente ouvem o evangelho, mas conhecem o evangelho; e ainda assim ele chega a eles somente em palavras. Quantas crianças crescem sujeitas a pais piedosos, bem catequizadas nas verdades divinas, bem disciplinadas na Bíblia, tendo compreensão do evangelho e possuidoras de todo conhecimento; nenhum ponto é novo para elas. E mesmo assim, não têm visão espiritual; não provam nem vêem que Cristo é bom; não há pedra embaixo de seus pés. Ah! estes são os mais miseráveis de todos os ouvintes inconversos. Eles afundarão mais baixo do que Cafarnaum. Ah! quantos filhos de pastores, quantos professores de escola dominical, quantos pregadores do evangelho podem saber, que o evangelho os alcança somente em palavras e nunca em poder. Quão triste é perecer apontando para a cidade de refúgio; pregar a outros para então ser rejeitado.

Mas há um caminho mais excelente. Voltemo-nos para meditar nele:


2) Um ministério bem sucedido: "nosso evangelho chegou ate vocês em poder".

Que coisa ineficaz o evangelho parece algumas vezes. O pastor é meio envergonhado dele. O povo dorme ante suas mais impactantes afirmações. Porém, em outras vezes, o evangelho é evidentemente, "o poder de Deus para a salvação". Um poder invisível acompanha a palavra pregada, e o templo parece ser a casa de Deus e o portão do céu. Então a palavra de Jeremias é cumprida: "Não é minha palavra fogo, diz o Senhor, o martelo que esmiuça a penha?" (Jr.23:29). Então pecadores resistentes são despertados. Idosos, os de meia-idade e crianças pequenas são levados a clamar: "O que devo fazer para ser salvo?" Um silêncio impressionante toma conta da assembléia. As flechas do Rei de Sião penetram no coração dos inimigos do Rei e o povo é humilhado sob Ele. Ó pecador! o evangelho chega a ti em poder? O martelo do evangelho tem quebrado teu coração de pedra? O fogo da palavra tem derretido teu coração gelado? Tem a voz que é "como o barulho de muitas águas" falado de paz para a tua alma?

"Nosso evangelho chegou até você no Espírito Santo". É Ele, a terceira pessoa da Santa Trindade, que faz com que o evangelho chegue em poder. Era Ele quem "pairava sobre a face das águas", quando este mundo estava sem forma e vazio, e trouxe vida e beleza a um mundo morto (Gn.1:2). É Ele quem se move sobre a face da natureza silenciosa, quando o inverno passa, e traz a vida fresca da primavera para fora do solo frio: “Envias o teu fôlego, e são criados; e assim renovas a face da terra” (Sl.104:30). Mas acima de tudo, é trabalho do Espírito Santo retirar a futilidade dos corações dos pecadores, de tal forma que eles se voltem para o Senhor (2 Co. 3:16). A mente carnal tem uma inimizade tal com Deus, o pecador inconverso está tão morto nos seus delitos e pecados, o homem carnal é tão ignorante das coisas divinas, que precisa haver o trabalho do Todo Poderoso Espírito, avivando, iluminando e tornando-o desejoso, antes que o pecador aceite a Jesus.

Ó pecador! O Espírito Santo veio até você? Doce é a paz que gozam aqueles ensinados por Ele. Quando é tempo de sequidão, pastores militam em vão; eles gastam suas forças por nada e em vão. Eles se sentem como que parados à beira mar, falando às pedras duras, ou às ondas violentas, ou ao indomável vento. Mas, quando o Espírito Santo vem, os mais débeis instrumentos são feitos poderosos, "poderosos em Deus, para demolição de fortalezas". Ó! Ore por tal tempo.
 
"Nosso evangelho chegou até vós, em plena convicção". Este é o efeito na alma, quando a palavra vem com poder, através da obra do Espírito Santo. A alma, assim instruída, tem uma doce convicção da verdade referente as grandes coisas reveladas no evangelho.

Quando um homem contempla o sol, ele sente uma certeza de que ele não é trabalho de homem, mas de Deus. Também quando um pecador tem seus olhos ungidos, ele vê a beleza gloriosa e a abundância de Cristo, de forma que seu coração se enche com uma confortável certeza da verdade do evangelho. Ele não pergunta por evidências. Ele vê evidência suficiente no próprio Cristo. Ele diz: eu sou todo culpado, Tu és Jeová minha justiça. Eu sou todo débil, tu és Jeová meu estandarte. Eu sou todo vaidade, em Ti habita toda a plenitude da divindade. "O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios”. É isto que enche o peito com jubilo e paz. É isto que dá um doce senso de perdão e proximidade com Deus. É isto que nos capacita a orar. Agora podemos dizer: "Então minha alma se regozijará no Senhor; exultará na sua salvação"; "Eu sei que o meu Redentor vive"; "Quem nos separará do amor de Cristo?".

Este é o evangelho que chega em plena convicção. Ó! Feliz ministro que pode tomar estas palavras de Paulo e dizer "nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por amor de vós".
Tua igreja é tua alegria aqui, e será tua coroa por toda a eternidade.
Autor: Robert Murray M'Cheyne

Adorar em Espírito e Verdade

João 4.1-24
Quando chegamos aos cultos, ou em especial nos cultos de domingo, ouvimos sempre das pessoas que estão dirigindo o culto, “vamos ouvir o ministério de louvor e adoração”.


Mas o que é louvor e adoração?

Como podemos classificar se o momento é louvor ou se é adoração?

Louvor: qual o significado desta palavra?

Adoração: como decifrar?

Ao passarmos pelo Evangelho de João vemos um dialogo de Jesus com uma mulher samaritana, dialogo que nos ensina algumas verdades, sobre a adoração e o louvor que o Senhor deseja de seu povo. Nos últimos tempos temos visto uma defasagem muito grande com relação dos louvores que temos apresentado nos cultos ao Senhor. Muitos lideres de louvor tem permitido o mundo invadir o seu ministério. Canções que não tem nenhum conteúdo bíblico, nenhuma base com a palavra de Deus e isso tem prejudicado e destruído muitos ministérios da igreja do Senhor. Mas nós não estamos querendo tratar deste assunto, o intuito deste estudo é falarmos sobre louvor e adoração. Depois nós iremos comentar sobre esse assunto, “porque os ministérios da igreja do Senhor Jesus têm fracassado no momento de se aproximar de Deus”.


Voltando ao nosso tema louvor e adoração, Jesus cansado da viagem para em frente a um poço quando ali se encontra com aquela mulher samaritana, puxando algum assunto ele se depara com alguns pontos.


Primeiro tradições.

João 4.9 A mulher samaritana lhe perguntou: "Como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber? " ( Pois os judeus não se dão bem com os samaritanos. )

Tradições que nos afastam e nos impede de conhecer o verdadeiro Deus e a verdadeira adoração. Isso tem acontecido com ministérios que tem vivido mais as tradições do que o verdadeiro Deus.


Segundo falta de conhecimento.

Jesus lhe respondeu: "Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva" João 4.10 Qual o conhecimento que temos tido de Deus? Jesus fez uma colocação muito importante, se você conhecesse você conhece o Jesus que “você tem adorado”? Podemos fazer outra pergunta. Como conheceremos a esse Jesus que nos conduz a verdadeira adoração? Muitas vezes temos oferecido coisas condenadas ao Senhor, coisas que o Senhor já condenou nós com a nossa mente e os nossos olhos fechados, não temos observado alguns pontos importantes no momento de adorarmos a um Deus soberano, terrível e grande. João 4.12 "acaso o senhor é maior que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, bem como seus filhos e seu gado?" Muitas vezes não enxergamos essa grandeza de nosso Salvador e oferecemos qualquer coisa no seu altar.

João 4.13-15 quando vivemos em tradições, e não vivemos prosseguindo a conhecer Jesus a tendência é sempre estarmos vazios de Deus e cheios do nosso eu. Mas quando conhecemos o nosso Deus, uma fonte transborda em nossa vida para a vida eterna, quando bebemos dessa fonte, isso nos faz conhecer o verdadeiro Deus e a verdadeira adoração.

"Jesus respondeu: "Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna". A mulher lhe disse: "Senhor, dê-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem precise voltar aqui para tirar água". João 4.13-15


Agora estamos vendo um ministério cheio do poder de Deus, mas ainda falta alguma coisa, pra concluirmos esse tema. João 4.20 "Nossos antepassados adoraram neste monte, mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde se deve adorar". O lugar da adoração, onde devemos adorar, como devemos adorar, a mulher mostrou claramente que ela foi ensinada e conduzida para locais e rituais de adoração, o que tem acontecido hoje? Quem esta te conduzindo a adoração, como tem sido a atitude deste guia que você tem seguido, não estou aqui falando de seu líder, mas de sua mente, como ela tem te guiado? De que maneira você tem buscado o Senhor? Nossos antepassados, muitas vezes olhamos para as tradições, para as pessoas, os modelos de adoração que outras pessoas tem apresentado e nós temos seguido alguns modelos pagãos e não temos percebido, ou buscado na Palavra de Deus qual o verdadeiro modelo de adoração que ele aceita.


Jesus declarou: "Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém." João 4.21 Jesus mostra neste ponto que a localização do adorador não é nem remotamente mais importante que a atitude do adorador. Deus ele tem observado nossas atitudes. Quer um exemplo? Genesis 4.7 "Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo". Atitudes que nos condenam diante do Rei. Caim foi apresentar uma oferta ao Senhor, mas as suas atitudes eram más. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta, observe que primeiro o Senhor agradou-se da vida, para depois agradar-se da oferta, seguindo o texto diz, ao passo que de Caim não se agradou o Senhor e nem de sua oferta. Veja que a pessoa está em primeiro lugar, o intuito do coração. As suas atitudes no momento de adorar tem sido boas ou, más?
 
João 4.22 "Vocês, samaritanos, adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus." Vocês samaritanos adoram o que não conhecem. Isso é uma palavra muito forte, para os nossos dias, muitos tem falado que adora ao Senhor, que é apaixonado pelo Senhor, que não consegue viver sem o senhor, tem muitas letras de novos artistas, podemos colocar desse modo, artistas que se dizem adoradores, quando não são, letras distante da Palavra da Verdade. Quando Jesus disse pra aquela mulher vocês adoram o que não conhece, porque a salvação vem dos Judeus, ele sabia o que estava falando. Muitos hoje têm gritado sou apaixonado por ti senhor, mas não conhece a Deus. Pra adorar a Deus precisamos conhecer e entender o que sua Palavra diz, quando ele fala em Espírito e em Verdade, a verdade a que ele está se referindo é a palavra de Deus. Precisamos conhecer dentro de sua Palavra o modelo que ele deseja ser adorado., eu não posso adorar a Deus com atitudes erradas, ou com criações minhas, tenho que adorá-lo de acordo com a sua palavra. "No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" João 4.23,24. No entanto está chegando e de fato já chegou. ELE JESUS O VERBO QUE SE FEZ CARNE, estava ali naquele momento, ele chegou agora temos o caminho pra adoração, Jesus nosso guia, o guia que nos conduz ao Pai.
Em Espírito, para adoração não dependemos de espaço físico. "Deus é Espírito" significa que o espaço físico não o limita. Está presente em todo lugar e pode adorar-se em qualquer lugar, a qualquer hora. Não é onde adoramos o que conta, a não ser como adoramos. É nossa adoração em espírito e na verdade? Tem a ajuda do Espírito Santo? Como nos ajuda o Espírito Santo na adoração? O Espírito Santo intercede por nós (Rom 8:26), ensina-nos as palavras de Cristo (Jo 14:26) e nos ajuda a nos sentir amados (Rom 5:5).

Espero que este texto te ajude a encontrar, ou seja, Deus encontrar em você um verdadeiro adorador.

Que Deus nos abençoe e ache em nós um verdadeiro adorador.
Autor: Pr Josias Silva

O EVANGELHO PARA OS EVANGELICOS

Você sabe o que realmente significa dizer: 'Sou Evangélico!'?

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. João 8:32 e 36.
A verdadeira graça procede de Jesus, por isso não se precisa afirmar a graça ao lado de Cristo, pois sem Cristo não há graça. E graça é favor imerecido, ou seja, “é Deus dando e fazendo tudo a quem nada merece.” É o “cordeiro que foi imolado desde a fundação do mundo”, que é o precipitador e mantenedor de toda graça. É por isto que não podemos falar Cristo e a graça, porque sem Cristo não há graça. Também não podemos dizer só Cristo mais a fé, porque sem Cristo não há fé. Não podemos dizer só Cristo mais as Escrituras, porque as Escrituras concorrendo com Jesus esquizofreniza a mente, por isso o que nós precisamos é só de Jesus. As Escrituras Sagradas serão realmente entendidas verdadeiramente quando lida a partir do Verbo Encarnado. Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo. 2 João 1:7.


Quando esta conclusão entra em nosso coração, há uma revelação que simplifica o olhar na vida e também radicaliza até mesmo as essências de nossas decisões. Quando temos esta visão, perceberemos que não há mais barganhas a fazer e não precisaremos mais de conluios com o cristianismo. Irmãos, este “cristianismo” instituído nos ofereceu praticamente mais de 1700 anos de bruxaria desde o imperador Constantino e não parou com a reforma protestante. Por isso nós não podemos nem ficar com o lado protestante do cristianismo, que nada mais é do que uma versão grega, polida, e de um catolicismo que fez literalmente dieta. Isto fez com que trouxessem para o cristianismo vários pacotes de doutrinas e preceitos de homens. Marcos 7:7 E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.

Doutrinas e mandamentos de homens fazem com que o evangelho se torne aguado e com isto criam absolutos que relativizam a Verdade insofismável da Palavra de Deus. Por isso, o próprio protestantismo está sob juízo. E esse movimento que nós chamamos de evangélico, essa hidra, essa besta de muitas cabeças, tem tudo, menos o Evangelho. Hoje o que se anuncia é o anti-evangelho, aliás, é o outro “evangelho”. Paulo já havia nos advertido sobre este assunto. Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Gálatas 1:8.


O que se anuncia hoje dentro das igrejas é pura macumba e o “deus” que está instaurado é mamon. O altar é aquele no qual as pessoas se ajoelham com expectativa de receber diante de Deus alguma benção, se puser grana e se participar das campanhas. Todas elas são baseadas na obsolescência do Antigo Testamento. Muitas delas são baseadas em Gideão, Sansão, Jefté, Davi, Abraão, na pancadaria, na maldição etc. Porque eles sabem que no Espírito do Novo Testamento não dá para sobreviver com isso que eles chamam “igreja”. Irmãos amados, precisamos definitivamente estar e permanecer casados com o Evangelho da graça de Deus. Porque fora do Evangelho só há barganhas. Hoje a preocupação dos “crentes” é tão somente com as coisas terrenas e não as celestiais. Qual será o fim disto? A resposta, infelizmente é a perdição. Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas. Filipenses 3:18-19.


Hoje os crentes estão se apresentando diante de Deus e da sociedade com uma carteira de identidade de boa conduta, que significa um purismo interior hipócrita. Eles são puros sim, mas puros aos seus próprios olhos, mas não são puros diante do Senhor da glória. Eles nunca foram puros, mas se consideram puros. Que tragédia! Há daqueles que são puros aos próprios olhos e que jamais foram lavados da sua imundícia. Provérbios 30:12.


Não há barganhas a fazer com o cristianismo, com sua hiper valorização ideológica, política, com seu culto aos bens, ao poder, ao status. A grande maioria está anunciando de modo politicamente correto o evangelho, mas desses púlpitos de oráculos magificados pela superstição e pela paganidade da religião de infantes perdidos. O que tem se pregado hoje não é o evangelho, mas uma mistura de doutrinas estranhas que sufocam as pessoas. Não creio que seja evangelho o que se diz com nome de evangelho. Também não creio que se esteja pregando a Jesus, quando se fala o nome de Jesus. Irmãos não podemos nos deixar confundir por nenhuma dessas coisas, porque se o conteúdo não for exclusivamente do evangelho, podem banhar o “cristo” de purpurina, pois a esse “cristo” diremos: “Arreda em Nome de Jesus. O fundamento da igreja é Cristo Jesus o Senhor e não há outro. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; 1 Coríntios 3:11 e Efésios 2:20.


Portanto, se vier qualquer outro evangelho, vestido de qualquer coisa, mesmo que chegue até nós cheios de terminologias que já conhecemos, mas se negar o fundamento e a essência da graça de Deus de que já está tudo feito, pago, realizado, consumado por Jesus, não é o evangelho. O apóstolo Paulo reitera em Gálatas 1:9 Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.


Sob a recomendação de Paulo eu afirmo em Nome de Jesus que, o que se instituiu a nossa volta é anátema, é abominação. E quem quiser andar em conluio com isso, saiba, está caminhando de mãos dadas com a pior feitiçaria já inventada na terra. Tudo isso está sendo praticado blasfemamente em nome de Jesus e provoca essa grande fraude em nome do evangelho. Eles tornaram o termo igreja em algo que define um agrupamento de assaltados pelos assaltantes mais sofisticados, venais e calhordas que já surgiram na história humana. O “povo de Deus” está achando que basta cultuar a Bíblia, carregar o livro, dizer que são homens da palavra, porque carregam esse livrão que nada mais é do que um “best seller” que endinheira organizações que vivem da venda do produto sem a preocupação da absorção do conteúdo. É por isso que muitos vão para o inferno com a Bíblia e sem Jesus no coração. E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Marcos 16:15-16.


O adágio popular diz que “uma andorinha só não faz verão”, mas quando o verão chega até as andorinhas acovardadas tem que voar, porque fica quente demais. Portanto, cada um de nós tem que decidir, ou ficamos com o caminho do clube social, ou ficamos com o caminho do Caminho. Muitos efetivamente preferem lamber e beijar o engano da religião, mas graças ao Senhor, há aqueles que já cuspiram esta maldade e estão comendo Pão da vida. Eles estão seguindo o Cordeiro por onde quer que Ele vá. Estes irão aceitar se alimentar daquilo que é puro e simplesmente Jesus. Aquilo que não é Jesus provoca uma indigestão eterna no coração. Por isso digo que reforma só acontece em templo e não em igreja. Irmãos, somos do Senhor, fomos comprador por Ele. Jesus morreu, nós morremos nEle, para sermos eternamente dEle. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 2 Coríntios 5:15. Amém.


| Autor: Claudio Morandi |
Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

A Provisão de Deus em Quatro Situações

Mt 6.9-13
• Na oração modelo Jesus deixou claro que devemos nos dirigir a Deus a fim de termos nossas necessidades satisfeitas. Ela é uma oração singela e ao mesmo tempo complexa calma e incendiária, inofensiva e desafiadora.

• Na oração deixada de modelo, conhecida como “Pai Nosso”, fica claro que tudo vem de Deus e em Deus encontramos tudo.

• Na oração que Jesus ensinou Seus discípulos, inclusive a nós, encontramos lições preciosíssima sobre como podemos ser plenamente satisfeito aqui na terra aguardando o lar celestial.


A. Nossa necessidade espiritual na oração de Jesus (Mt 6.9-10):

Todos os seres humanos têm, consciente ou inconscientemente, a necessidade de buscar um Ser transcendente, somente a intimidade com Deus supre essa necessidade.

• A palavra “Pai” indica, em primeiro lugar na oração que Deus deseja o primeiro lugar em nossa vida. Nossa alma encontrará a verdadeira paz e o verdadeiro prazer fazendo a vontade de Deus como uma criança se submete a seu pai.

• A palavra “Pai” indica a existência de um relacionamento íntimo entre o Criador e criatura. Deus está no Céu e nós aqui na terra. Deus é eterno e nós limitados ao tempo. Deus é santo e nós pecadores, devemos reconhecer isso – “Santificado seja Teu nome”.

• A palavra “Pai” também implica que devemos ir a Deus como um filho se dirige ao pai terrestre, com humildade e desejo de encontrar tranqüilidade. A oração é o meio de dirigirmos ao santo Deus todo poderoso como nosso Pai.


B. Nossa necessidade social na oração modelo (Mt 6:9, 12-13):

Todos os seres humanos têm, consciente ou inconscientemente, a necessidade de relacionamento interpessoal, somente Deus pode resolver as diferenças e nos unir em paz uns com outros.

• Jesus nos ensina a igualdade entre nós humanos quando incluiu o pronome “nosso” quando nos ensinou a orar: “Pai nosso”. Ninguém é melhor do que ninguém entre os humanos, todos necessitam de Deus da mesma maneira.

• Jesus nos ensina que a condição para oferecer o Seu perdão é que devemos oferecer primeiramente ao nosso próximo o perdão, se o ofendemos ou mesmo se fomos ofendidos. Jesus nos ensina a lembrar dos outros quando suplicamos a Ele pelo pão de cada dia.

• Jesus nos ensina que devemos orar uns pelos outros para que Deus nos livre das tentações e do mal. Devemos fortalecer uns aos outros com oração e ação. Isso supre nossas necessidades de relacionamento.


C. Nossa necessidade física na oração modelo (Mt 6.11):

Todas as pessoas têm necessidades não só espiritual ou relacional, mas também de coisas materiais. Ao Jesus ensinar sobre nossas necessidades físicas não é errado clamar por elas.

- “O pão nosso” reflete nossa necessidade de nutrientes, alimentos; e, Deus sabe como suprir essa necessidade, devemos recorrer a Ele diariamente.

- “O pão nosso de cada dia nos dá hoje” reflete o desejo diário que temos de alimentos e o desejo diário de Deus em suprir essa necessidade.

- “O pão nosso de cada dia nos dá hoje” implica que cada dia Deus nos alimenta através de várias formas, do trabalho, da plantação, da colheita e da ajuda mútua de todos os seres humanos.


I. Na hora do pecado (Rm 6.23).

A doutrina bíblica da salvação é o assunto principal das Sagradas Escrituras. Toda a história bíblica gira em torno daquilo que o Senhor realizou para prover a salvação para o homem.

Esta dádiva espiritual está disponível a todos aqueles que depositam sua fé pessoal no Filho de Deus, Jesus Cristo, que morreu na cruz do Calvário para redimir toda a humanidade.


A. Todos pecaram, e destituídos estão da glória de Deus ( Rm 3.23).

A Bíblia Sagrada afirma claramente que a situação da humanidade, espiritualmente falando, não é favorável.

Todo ser humano é inclinado ao mal, por natureza, e isso revela que o pecado está operante dentro de nós, nos afastando constantemente do querer de Deus.

E, ninguém foi poupado deste mal. A Bíblia deixa transparente que “todos pecaram”. É óbvio que o poder do pecado é mais destrutivo e atuante em algumas pessoas, mas, independente do quanto uma pessoa é pecadora, ela carece da misericórdia de Deus para alcançar o perdão e a salvação.


B. Replicou-lhes Jesus: em verdade, em verdade vos digo: todo aquele que peca, é escravo do pecado ( Jo 8.34).

O pecado escraviza e engana. Ser humano nenhum possui poder pessoal diante dele. Sua ação destrutiva nos cega o entendimento e o desejo pelas coisas espirituais, forçando-nos a satisfazer somente nossas paixões carnais e egoístas, alimentando nosso orgulho pessoal.

É por esta razão que o homem pecador não é capaz de entender que está distante de Deus e que dEle precisa em sua vida. Por mais forte que o homem pense ser sem a graça do Senhor, mais escravizado se encontra. E, dominada pela amarra do pecado, a humanidade não é capaz de reverter, com as próprias forças, seu quadro negativo perante o Santo Deus Criador.


C. o salário do pecado é a morte ( Rm 6.23).

O pecado conseguiu afetar o homem de tal forma que, por causa de sua ação, a vida espiritual de cada ser humano foi destruída. A ação do pecado interrompeu nossa comunhão com o Criador, privando-nos de vida espiritual.

Morto em delitos e pecados, o homem carecia de amparo para poder desfrutar novamente da presença de Deus em sua vida. Sozinha, a humanidade procura agradar ao Seu Criador nas mais diversas formas, porém, quanto mais recorre aos meios naturais, mais se afasta do Senhor.

Era necessário que o Pai Celestial, em sua misericórdia, oferecesse uma forma pela qual pudéssemos ser perdoados e restaurados espiritualmente.


D. mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus ( Rm 6.23b)

Jesus Cristo desceu do céu, sendo Deus, fez-se humano, para poder sofrer na cruz do Calvário a penalidade dos pecados de cada ser humano. Ele, que viveu sem pecado algum, ofereceu-se como um sacrifício perfeito em substituição pelos pecados da humanidade. Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades.

O pecado não poderia passar despercebido aos olhos de um Deus Santo, assim Jesus, o Seu Filho, decidiu receber a pena que seria nossa, pagando totalmente nossa dívida com Deus, pelos pecados antes praticados e também por cada falta que ainda viremos a praticar. Sua obra na cruz do Calvário foi completa.


E. Sendo, pois justificados pela fé, temos paz com Deus, pelo nosso Senhor Jesus Cristo, Rm 5.1

A pergunta mais crucial da história é: “como pode o homem pecador ser achado justo aos olhos de um Deus tão santo?”. Jesus morreu na cruz do Calvário há cerca de dois mil anos. Ali, ele não somente morreu para nos perdoar, mas, principalmente, para que a nossa dívida com o Senhor fosse paga. E como podemos tomar possa desta graça? Crendo! A parte mais difícil foi realizada pelo Nosso Senhor Jesus.

Nosso papel é, arrependidos de nossos pecados, crermos que, naquela cruz, Ele pagou a nossa dívida, e pela mesma fé, nos apossarmos da promessa divina que diz pela fé somos declarados sem culpa (justificados). Não possuindo a culpa pelo pecado, podemos ter paz novamente com o nosso Pai Celestial.


F. Aquele que está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo ( 2 Co 5.17).

Uma vez que você encontrou em Cristo a salvação, não precisa mais ficar se culpando pelos erros do passado e muito menos viver uma vida cheia de culpas.

Nisto é glorificado o nome do Senhor e também de Jesus, Seu Filho: que nós, os que cremos na promessa de salvação, possamos viver sem as marcas de culpa dos pecados anteriormente cometidos, pois eles foram cravados na cruz e Deus não nos cobrará por eles.

Agora que você é salvo, o Espírito Santo de Deus irá te conduzir, dia após dia, a uma transformação completa de vida, ao abandono das práticas que desagradam ao Senhor e ao desejo de conviver com outras pessoas que, como você, tiveram um encontro com Jesus, sendo por Ele perdoados. Por isso, tudo se fez e se fará novo na sua vida, pois aqueles que foram encontrados pelo Bendito Filho de Deus jamais serão os mesmos.


II. Na hora da tentação ( I Co 10.13).

A. Por que o ser humano é tentado

Em nossa jornada espiritual, vemo-nos constrangidos a inquirir de nós mesmos: "Se eu aceitei a Cristo, como o meu Salvador, por que sou, ainda, tentado?" Martinho Lutero parece ter encontrado a resposta: "Minhas tentações têm sido minhas mestras de teologia".

Não vêm elas, porém, atrapalhar-me nas disciplinas espirituais? Sem as tentações, convenhamos, não existiriam as disciplinas. Por isso, esforça-se o adversário, a fim de nos desviar delas; somente assim, haverá de seduzir-nos com as suas tentações.


1. O ser humano é tentado por causa da transgressão de nossos primeiros pais. Se você ler reflexivamente o capítulo três de Gênesis, entenderá a teologia do pecado original. À semelhança de Adão, todos pecamos (Sl 51.5); veio, entretanto, o Senhor Jesus, como o segundo Adão, redimir-nos da morte espiritual, proporcionando-nos um novo nascimento (Jo 3.8).

Estando nós, agora, em Cristo, tudo se nos fez novo (2 Co 5.17). Apesar das tentações, o Espírito fortalece-nos para que sigamos, rigorosamente, as disciplinas de uma autêntica vida cristã.


2. O ser humano é tentado por suas próprias concupiscências. Leia Tiago 1.14. Eis porque devemos vencer cada uma de nossas concupiscências; estas não provêm do Pai; do mundo procedem e para o mundo convergem, causando a destruição dos filhos de Deus (1 Jo 2.16). O consolo é que podemos vencer cada uma de nossas concupiscências (Gl 5.16).


3. “Positivamente considerada, a tentação pode (e deve) impulsionar o santo a ser ainda mais santo”“. ‘Tentação não é pecado; é o chamado para a batalha”. O Senhor Jesus, embora Deus, foi tentado, como homem, dando-nos um exemplo de que é possível vencer a tentação (Mt 4.1; Hb 2.18). Por conseguinte, não deve a tentação ser considerada pelo crente, como se fora uma oportunidade para pecar; é uma oportunidade para que nos tornemos ainda mais santos (Ap 22.11).

As razões pelas quais o cristão é tentado são: transgressão de Adão, concupiscências pessoais, e impulsionar o crente a ser mais santo.


B. Como vencer a tentação

Ponderou alguém, certa feita: "São necessárias duas pessoas para fazer da tentação um sucesso; você é uma delas". A outra, como todos o sabemos, é o adversário de nossas almas. De nada adianta, porém, pôr-lhe a culpa por nossas transgressões; por estas, apenas nós seremos responsabilizados (2 Co 5.10). Todavia, é possível vencer as tentações; os exemplos bíblicos não são poucos.


1. Orando e vigiando. A advertência é do próprio Cristo: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca" (Mt 26.41).: "Cristo não irá guardar-nos se nos colocarmos descuidada e temerariamente no caminho da tentação".

Tem você vigiado? Tem orado constantemente? Lembre-se: Não se pode brincar com o pecado; ele não é um brinquedo: é uma serpente prestes a dar o bote contra os incautos (Gn 4.1).


2. Não dando lugar ao Diabo. Em sua epístola aos efésios, admoesta o apóstolo: "Não deis lugar ao diabo" (Ef 4.27). O que vem a significar esta admoestação? dar lugar ao diabo é permitir que ele tenha liberdade para "semear atitudes erradas em nosso espírito".


3. Andando em Espírito e não cumprindo as concupiscências da carne. Aos irmãos da Galácia, escreveu Paulo: "Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne" (Gl 5.16). Quem anda no Espírito Santo, não cumpre as concupiscências da carne; e não as cumprindo, como haverá de ceder às tentações?


4. Guardando a Palavra de Deus no coração. O salmista, demonstrando quão temente era ao Senhor, confessou-lho: "Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti" (Sl 119.11 - ).

Em seu comentário do saltério hebraico, Charles Spurgeon assim interpreta este versículo: "A Palavra de Deus deve ser compreendida e retida no coração; ela tem de ocupar nossas afeições e entendimento. Nossa mente demanda ser impregnada pela Palavra de Deus. Somente assim não haveremos de pecar contra Ele".


III. Na hora da enfermidade( Is 53.5).

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”( Is 53.4,5).


1. Uma doença incurável

. NESTE MUNDO TODOS OS HOMENS ESTÃO DOENTES (Is 1.5,6 – “Por que seríeis ainda castigados, que persistis na rebeldia? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã; há só feridas, contusões e chagas vivas; não foram espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo”.)

. A DOENÇA É HEREDITÁRIA (Sl 51.5 ) “Eis que eu nasci em iniqüidade, e em pecado me concedeu minha mãe”.)

. NENHUM MÉDICO PODE AJUDAR (Jr 8.22; 46.11) “Porventura não há bálsamo em Gileade? ou não se acha lá médico? Por que, pois, não se realizou a cura da filha do meu povo”?; “Sobe a Gileade, e toma bálsamo, ó virgem filha do Egito; debalde multiplicas remédios; não há cura para ti”.)

. LEVA, COM CERTEZA, À MORTE ETERNA (Lv 26.38,39 ) “Assim perecereis entre as nações, e a terra dos vossos inimigos vos devorará; e os que de vós ficarem definharão pela sua iniqüidade nas terras dos vossos inimigos, como também pela iniqüidade de seus pais”.)


2. Um médico que nunca falha

. Ele é onisciente e conhece qualque doença (Jo 11.4,11)
. É Ccompreensivo (Jo 9.1; Lc 22.50,51)
. Pode ser consultado a qualquer horário (Lc 18.15,16)


3. Seu método de cura

. Certamente tomou sobre si as nossas enfermidades (Is 53.4)
. O Senhor fez cair sobre si a iniquidade de todos nós (2 Co 5.21; Gl 3.13).
. Esse tratamento ajuda a todos, sem exceção (Jo 3.16)
. Através de suas pisaduras fomos sarados (Is 53.5; 1 Pe 2.24)


4. O que este médico exige dos doentes

. Fé (At 16.31)
. Reconhecimento dos pecados (Jr 3.13)
. Confissão dos pecados (1 Jo 1.9)


IV. Na hora da morte ( Jo 11.25).

A experiência da morte de Cristo deve nos encorajar e remover do coração qualquer medo da morte.

A experiência da morte de Cristo revela que antes de qualquer coisa devemos ter...


1. Confiança no Pai

Jesus morreu confiante. Quais as fontes de confiança do Senhor ao morrer?


1) A presença do Pai. Jesus morreu confiante porque tinha a presença do Pai. Ele disse: “Pai”, por estar em comunhão com o Pai. Quão maravilhoso é poder olhar para o Pai quando vier a sua hora de deixar esta vida! Jesus dirigiu ao Pai na cruz: Pai, perdão Lc 23.34; Deus meu Lc Mt 27.46; Pai nas... Lc 23.46. No início, no meio e no fim da sua provação, o Senhor dirigiu-se ao Pai. Esta é uma razão pela qual morreu confiante: Ele tinha a segurança da presença do Pai.


2) A promessa do Pai. Jesus morreu confiante por causa da promessa do Pai. Ele citou o Salmo 31.5 “Nas tuas mãos entrego o meu espírito; resgata-me, SENHOR, Deus da verdade”. Quando morreu Jesus clamou a promessa de Deus e se confiou ao Pai. Essa é a única maneira segura de morrer. O Senhor Jesus vivia pela Palavra de Deus. Se você vive pela Palavra de Deus, pode morrer pela Palavra de Deus.


3) A proteção do Pai. Jesus morreu confiante porque tinha a proteção do Pai. Ele havia ficado muito tempo nas mãos dos pecadores, mas agora estava se entregando nas mãos do Pai. O lugar mais seguro do mundo é nas mãos do Pai


A experiência da morte de Cristo além de revelar a importância da confiança, ela revela que devemos entender...


2. O Plano Soberano de Deus Por isso Ele morreu voluntariamente.

Em certo sentido, o Senhor foi morto pelos executores romanos. Pedro disse: “Este homem lhes foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz” (At 2.23).

Mas, em outro sentido, Ele não foi morto, pois entregou voluntariamente sua vida. “Por isso é que meu Pai me ama, porque eu dou a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la.

Esta ordem recebi de meu Pai” (Jo 10.17-18). O Pastor entregando a vida pelas ovelhas.

Esse momento para Jesus significou a conclusão de uma missão. Antes da crucificação Jesus falou que seria traído e entregue nas mãos de homens pecadores. “Reunindo-se eles na Galiléia, Jesus lhes disse: “O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens”” (Mt 17.22).

“Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se do que ele lhes disse, quando ainda estava com vocês na Galiléia: 7 ‘É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia’” (Lc 24.7).

A Cruz pode parecer como um ato de “injustiça”, mas para Cristo a cruz foi planejada com um propósito. Jesus confiava absolutamente no Pai e, por isso, submete o controle de sua vida nas mãos do Pai.

A experiência da morte de Cristo revela a confiança que devemos ter no Pai e no Seu Plano. Por fim, revela a morte como uma...


3. Experiência de Vitória

O Senhor Jesus Cristo realizou a obra que Deus lhe deu para fazer, e quando rendeu ao Espírito, vários milagres aconteceram. O véu do templo se rasgou de alto a baixo e Deus abriu o caminho para o Santo dos Santos (Mt 27.51). Sepulturas foram abertas (Mt 27.52).

A terra tremeu (Mt 27.51). Tudo isso foi uma demonstração da sua morte vitoriosa. Na cruz ele venceu o pecado e a morte.

“O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a Lei. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 15.56-57). Toda bênção espiritual recebida vem mediante a obra redentora de Cristo na cruz.

Em Cristo você encontra vitória sobre a morte: “Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?””(Jo 11.25-26). Em Cristo agora podemos dizer: “porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fp 1.21).
 
Conclusão
Somos todos passíveis de erros e enganos, sentimentos impuros, que afogamos com facilidade no mar de lama, no gigantesco e fantasioso mar de ilusões.

E sempre, somos resgatados com a oportunidade de arrependimento. É a força inquestionável do onipotente, a pureza do amor que rompe todas as barreiras, que supera qualquer obstáculo, colocado pelo desconhecido em nossos caminhos.

Nega-se porque, se somente Ele é capaz de tranqüilizar todos os corações, de derramar sobre ti a proteção e a benção de quem tudo pode e nada pede em troca.

Somente nosso amor Lhe basta, é o suficiente para que mantenha a claridade necessária a nossa visão, evitando assim, que tropecemos.

Que Deus nos abençoe e nos guarde no seu grandioso amor, em nome de Jesus, amém!

Autor: Jânio Santos de Oliveira