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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

REFLITA SOBRE A ORAÇÃO


Por que você ora pelos outros e funciona, e, quando ora por você mesmo parece que nada acontece?

 A resposta está em Marcos 11 do versículo 12 em diante.

 Jesus amaldiçoou a figueira que se recusou a oferecer-lhe fruto (ela podia, assim como quando Jesus mandou Pedro pescar só com um anzol e um peixe teria 2 moedas de ouro na boca para pagar os impostos, ou seja, houve uma maratona no mar para que a ordem do Senhor fosse cumprida pelos peixes, onde só aquele que achasse no fundo as 2 moedas poderia abocanhar o anzol).

 Depois de falar à figueira, Jesus deu-lhe as costas e foi embora, mesmo os discípulos pensando que Ele fracassou em sua oração, pois a figueira continuou verdinha e bonita.
 
No dia seguinte ela estava seca!
 
O mesmo devemos fazer em relação aos problemas: orar e dar-lhes as costas, crendo que já foram resolvidos.
 
É o que fazemos quando oramos por alguém: oramos e vamos embora, esquecendo-nos do problema dela, o que traz a resposta positiva para nossa oração.

 Ninguém cavuca a terra para ver se a semente que plantou está germinando, simplesmente sabe que ela está!
 
O mesmo se dá no âmbito espiritual! Por isso é que não andamos por vista ou sentimento, mas por fé!!!

 Lance agora mesmo as suas preocupações e ansiedades sobre o Senhor, pois Ele o sustém(Sl 55.22)!
 
Mas depois de colocar o saco de problemas no altar de Deus, não o pegue de volta na saída...

 Deus te abençoe!!!
 — em imperatriz/ma
 

via Facebbok
Pastor IIGD

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O PÃO QUE PERECE

Em João 6 há o relato do que aconteceu às margens do mar da Galiléia, na localidade de Tiberíades. Uma multidão estava ansiosa para ouvir os ensinamentos de Jesus. E durante o dia inteiro ouviram suas palavras. Ao findar do dia, Jesus multiplicou peixes e pães e alimentou a multidão. Logo após, foi-se a uma montanha, e ao entardecer atravessou o lago (uma parte andando sobre o mar) indo até Cafarnaum. No dia seguinte a multidão O encontrou lá. Jesus fez, então, uma colocação que serve de titulo para a presente mensagem:
"Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes".

A multidão estava interessada em comer pão de graça. A possibilidade maior é que tenha acreditado que se fizesse Jesus Rei então Ele faria cair pão do céu como acontecera com os hebreus que saíram do Egito. É sobre isso que gostaria de discorrer nesta oportunidade: relacionamentos baseados no egoísmo.
Em Atos 20:35 a Bíblia diz que mais bem-aventurado é dar do que receber. Mas a sociedade moderna (inclusive a eclesiástica) pensa (e faz com) que seja mais bem-aventurado receber do que dar. Nos filmes, nas novelas, nas matérias de jornal há varias referências parecidas com "a quem interessa tudo isto?", ou "quem sai ganhando com esta situação?". Isto é, as análises são baseadas no egoísmo. Por que fazem tais análises? Porque o egoísmo é mola mestra que impulsiona o comportamento humano. Para os catedráticos fica mais digerível se colocarmos a dicção de Carl Marx:
 
"todas as atividades humanas são circunstanciais à atividade econômica" (ou coisa parecida). Carl Marx

Talvez "egoísmo" soe muito... forte. Podemos colocar também "interesse pessoal" que dá no mesmo. O fato é que os membros de nossa sociedade são movidos pelo lucro pessoal, pela realização dos desejos, dos sonhos, dos anseios e das aspirações. Querem ser felizes de um modo egocêntrico e egoísta. Já ouviu a expressão "ninguém faz nada de graça"? Pois é... esse é mundo em que vivemos...
Lembro-me de uma cena de novela protagonizada por Nívea Maria e Reginaldo Faria. Ela diz para ele que se eles não fossem se consultar com um psicólogo de casais, ela não continuaria INVESTINDO naquele relacionamento. Isso mesmo: investindo! Ora investimentos são aplicações que geram LUCRO. A personagem dela acreditava que não estava tendo o lucro (ou o retorno) satisfatório (um mínimo exigível) para continuar junto ao seu marido. E esta não é uma situação isolada. Mesmo que não tenham consciência a maior parte dos relacionamentos parte do principio de que ambos devem ganhar com o relacionamento. O problema está em se quantificar "o que e o quanto" ganhar. Como somos mesquinhos e egocêntricos... a impressão que temos é que estamos sempre perdendo, que não estamos recebendo o que merecemos e que estamos dando mais do que deveríamos dar. Assim, é comum e freqüente o sentimento de injustiça que estamos sempre declarando ao dizer, por exemplo, que fazemos muita coisa e nossas companheiras (inclusive de matrimônio) fazem muito pouco, ou quando jogamos (principalmente as amadas irmãs...) na cara de outros seus erros, seus defeitos e seus vícios (principalmente quando de se trata de seus maridos), enquanto defendemos, justificamos, racionalizamos e explicamos os nossos próprios erros, defeitos e vícios.
Em nossos relacionamentos, repita-se, usamos uma boa (e grande) dose de egoísmo sem nos dar conta. Enquanto achamos que estamos ganhando o suficiente (até empatar) continuamos com o relacionamento. A partir do momento em que acreditamos que o prejuízo está sendo maior do que o lucro, então as brigas e os... "descompassos" começam... essa é a ótica, repita-se, humana, carnal e egocêntrica que impera no mundo, e que tem penetrado em nossas igrejas.
Sobre a injustiça, permita-me abrir um parêntese: um estudioso das ciências sociais fez a seguinte colocação: "a justiça do oprimido é a injustiça do opressor e a justiça do opressor é a injustiça do oprimido". Tomei da liberdade de trazer essa máxima para uma linguagem mais coloquial, mais próxima ao nosso dia-a-dia e formulei a seguinte máxima:

"quem paga sempre acha que está pagando demais, por menos que esteja pagando; e quem recebe sempre acha que está recebendo de menos, por mais que esteja recebendo".
Partindo dessa ótica carnal e vendida sob a escravidão do pecado não é com dificuldades que se conclui que jamais vamos nos sentir satisfeitos com o que nos é dado, com o que nos é oferecido, com o que recebemos... e o não-reconhecimento dessa situação pecaminosa do ser humano (todos nós) tem levado ao naufrágio milhares de relacionamentos e feito com que essas pessoas se fechem num mundo de rancor e... solidão!
Aliás, este é o resultado final de todos aqueles que cultivam seus relacionamentos baseados no egoísmo (vós me buscais por causa do pão que perece!). Isto quer dizer que se Jesus tivesse dado o pão que aquela multidão queria ter de graça em pouco tempo eles iriam querer outras coisas, desprezando o pão, como aconteceu também ao povo hebreu (Nm.21:5).
... e essa cultura tem sido levada para dentro das igrejas. Alguns, ainda que embalados pelo desejo de servir ao Senhor, cultuam essa forma de pensar e agir ao instituir premiações em concursos e competições. Isso acaba criando duas categorias dentro da igreja: os melhores (que ganham prêmios) e os piores (que nada ganham). Entende o que quero dizer? Ouso afirmar que há uma boa parte dos freqüentadores de nossos cultos dominicais que também estão atrás do que podem GANHAR estando na igreja... estão atrás de seu interesse pessoal. Estão na igreja somente enquanto acreditam que estão ganhando nessa relação. A partir do momento em que passam a acreditar que estão tendo mais prejuízo do que lucro abandonam a igreja. São as sementes que caem nos pedregais e cujas plantas não suportam a perseguição ou a tribulação (Mc.4).
Permita-me fazer uma indagação sobre a situação em apreço: o que Jesus ganhou vindo habitar conosco? O que Jesus ganhou dando a sua vida pela nossa redenção? Já refletiu sobre a dor, o sofrimento, a angústia, o desespero, a solidão, que Jesus sentiu ao ver a multidão que dias antes gritava: "hosana ao vem em nome do Senhor""seja seu sangue sobre nós" (Jo.12) gritando (Mt.27)? Nem aqueles a quem Jesus havia curado, purificado de demônios, ou ressuscitado, estavam com Ele...
João 3:16 é o primeiro versículo que a maioria dos cristãos decoram. Mas poucos, muito poucos decoram, e menos ainda incentivam que se decore I João 3:16.
O pão que perece tem sido oferecido por alguns pseudo-pregadores da palavra de Deus como atrativo aos que NÃO estão cansados deste mundo (Mt.11:28-30) e aos que NÃO têm sede de Deus (Jo.7:37). Eles não querem a salvação, ou a reconciliação com Deus, ou a comunhão com o Santo Espírito de Deus. Querem sucesso na vida financeira, amorosa e profissional, e a solução de seus problemas. Isto lhe soa familiar?
O(a) amado(a) leitor(a) está na igreja em busca do pão que perece ou do pão que permanece?
A gravidade da resposta revela a gravidade da pergunta.
"Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre." (I João 2:15-17)


Autor: Takayoshi Katagiri

JEZABEL

Você sabe quem era Jezabel?



Jezabel era filha de Etbaal, rei dos sidônios e adorava Baal. Sob a influência dela, o rei Acabe, seu marido, construiu um altar e um templo para Baal. A própria Jezabel dava teto e comida para 850 profetas das religiões pagã (I Rs 18.19).

Ela foi e é considerada a mulher mais ímpia citada na Bíblia. Ela era arrogante e calculista, premeditava a morte dos profetas do Senhor! O alvo de Jezabel de promover a adoração a Baal, tranformou-a numa mulher destrutiva. Seus crimes tornaram-se, ao longo dos anos, algo pessoal.


O profeta Elias, após derrotar os profetas de Baal no monte Carmelo, foi cruelmente perseguido por Jezabel, a ponto de desejar a morte. Com a ajuda de Deus, Elias enfrentou Jezabel, predizendo que ela, Acabe e sua família seriam exterminados. E foram (2Rs 9.33)!
 
Nada restou: poder, luxo, dinheiro e família!
Embora Jezabel se vestisse bem e se enfeitasse (2 Rs 9.30), em seu interior ela era feia por causa do ódio.

Infelizmente, em nossos dias, Jezabel só é mencionada quando querem falar sobre roupas, acessórios e maquiagens... vaidades! Esquecem que o grande erro de Jezabel foi adorar a Baal, perseguir e matar os profetas de Deus.

Com certeza, Jezabel priorizou as coisas mundanas (seus adereços e seu poder) e por conseguinte, esqueceu-se de Deus, uma vez que, se em seu íntimo ela tivesse buscado primeiramente e prioritariamente à Deus, tais atos pecaminosos ela não teria praticado. O problema dela não foi exatamente o lápis que ela usou para colorir os olhos, o batom em sua boca, o pó no rosto nem os enfeites na cabeça (2 Rs 9.30), e sim porque ela não teve um coração voltado pra Deus.
Dizendo-se profetisa, Jezabel, fazia bruxarias e enganava o povo, induzindo-os a se prostituírem e a comer dos sacrifícios da idolatria. Ela descuidou da sua casa, da sua família.

Jamais, jamais se considere parecida com Jezabel só por dar lugar à vaidade, nem se considere digna da salvação somente por não ter vaidade externa. Sua comunhão com Deus quem determina é o teu coração, e se manifesta através das tuas atitudes para com o teu próximo.

Deus sonda o teu coração e conhece os teus pensamentos.”Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem. Pois Ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” (Sl 103.13-14).
Não diminua o sacrifício de Jesus por nós na cruz do calvário achando que vai se salvar somente por seguir à risca costumes, muitos deles, ultrapassados. A salvação é por fé e não por obras para que ninguém se glorie.”Porque pela graça sois salvos,por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie!”( Ef 2.8e9). ”Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que Eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor”(Jr 9.24).

A sua salvação não se resume apenas a uma vida destituída de vaidades, e sim de uma fé inabalável em Cristo Jesus, o qual nos liberta e nos purifica de todo pecado.

Os exageros também não nos fazem bem, portanto, devemos evitá-los. Tudo nessa vida tem limites! Até a simplicidade pra ser simples tem que ter limites; se não, torna-se bizarra, digna de zombarias.
Mas não posso concordar com certos legalistas. Os legalistas acreditam que por seguirem à risca os costumes denominacionais, não precisam mais converterem-se. É como uma receita pronta: faça isso, faça aquilo, não use isso e não use aquilo que você estará salvo. ”Condutores cegos!Coais mosquitos e engolis um camelo”(Mt 23.24).

Há coisas maiores com o que se preocupar! Nós seremos salvos é pela graça. Pela graça de Deus!

Graça= favor imerecido!

E a nossa salvação é um processo! Todo dia temos que nos arrependermos de algo e procurarmos fazer algo pela nossa salvação!

Que Deus tenha misericórdia da minha e da tua vida.
| Autor: Kézia Souza |
Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

HALLOWEEN

Halloween Não é Brincadeira e Reforma é Coisa Séria



Muita gente não sabe, mas o Dia das Bruxas, o Samhain ou Halloween, Ano Novo céltico (31 de outubro), tem uma conexão com o Dia de Todos os Santos da Igreja Católica Romana. Este era originalmente celebrado em maio, e não no primeiro dia de novembro.

No ano 608, o imperador romano Focas apaziguou o populacho dos territórios pagãos recentemente conquistados, permitindo-lhe combinar o antigo ritual de Samhain com o Dia de Todos os Santos. E, assim, o panteão de Roma, templo edificado para a adoração de uma multiplicidade de deuses, foi transformado em igreja.

Foram os imigrantes europeus, especialmente os irlandeses, que introduziram o Halloween nos Estados Unidos. Hoje, o Dia das Bruxas é muito importante para os lojistas, inclusive no Brasil. Salém, em Massachusetts (Estados Unidos), é a sede da bruxaria norte-americana. Ali celebra-se, na época do Halloween, o Festival da Assombração, para expandir a temporada turística de verão. Tudo parece uma grande brincadeira, mas — conscientemente ou não — os participantes dessa festa estão se envolvendo com o ocultismo e o satanismo.

Por outro lado, algumas denominações evangélicas, além de realizarem festas similares às juninas (o que já é um absurdo), estão promovendo também, no fim de outubro, uma espécie de Halloween, decorando o ambiente com abóboras, etc. Elas alteram o nome da brincadeira satânica para Jesusween ou Elohin! Aos pastores destas igrejas quero apresentar um motivo melhor para festejar.

Em vez de comemorarem o Dia das Bruxas, os pastores que se prezam deveriam se lembrar da Reforma Protestante. Na manhã de 31 de outubro de 1517, véspera do Dia de Todos os Santos, Martinho Lutero — sacerdote romanista, professor de teologia e filho de um minerador bem-sucedido — começou a questionar de modo mais contundente a Igreja Católica e a atacar a autoridade do papa.

Lutero, então, afixou na porta da Catedral de Wittenberg (pronuncia-se vitemberk) um pergaminho que continha 95 declarações. Estas, conhecidas como teses, eram quase todas relacionadas com a venda de indulgências (pacotes caros pagos pelo perdão, inclusive das pessoas que já haviam partido para a eternidade).

Em junho de 1520, Lutero foi excomungado por uma bula — decreto do papa que continha o seu selo oficial. Em dezembro do mesmo ano, com ousadia, ele queimou esse documento em reunião pública, à porta de Wittenberg, diante de uma assembleia de professores, estudantes e o povo. No ano seguinte, foi intimado a comparecer ante as autoridades romanistas, em Worms. E declarou: “Irei, ainda que me cerquem tantos demônios quantas são as telhas dos telhados”.

No dia 17 de abril de 1521, Lutero apresentou-se à Dieta do Concílio Supremo, presidida pelo imperador Carlos V. Para escapar da morte, teria de se retratar. Mas ele não faria isso, a menos que fosse desaprovado pelas próprias Escrituras. E asseverou perante todos: “Aqui estou. Não posso fazer outra coisa. Que Deus me ajude. Amém”.

Considerado herege, ao regressar à sua cidade Lutero foi cercado e levado por soldados ao castelo de Wartzburg, na Turíngia, onde ficaria “guardado”. Ali, ele traduziu o Novo Testamento para o alemão, obra que, por si só, o teria imortalizado. Ao regressar a Wittenberg, reassumiu a direção do movimento a favor da Igreja Reformada, e a partir daí os princípios da Reforma Protestante se espalharam por toda a Europa, com ajuda de homens de valor, como Ulrico Zuínglio, João Calvino, Jacques Lefevre, João Tyndale, Tomás Cranmer, João Knox, etc.
 
Assim como muitos teólogos estão fazendo hoje, os católicos romanos haviam substituído a autoridade da Bíblia pela autoridade da igreja. Eles ensinavam que a igreja era infalível e que a autoridade da Bíblia procedia da tradição. Os reformadores afirmavam que as Escrituras eram a sua regra de fé, de prática e de viver, e que não se devia aceitar nenhuma doutrina que não fosse ensinada por elas. A Reforma devolveu ao povo a Bíblia que se havia perdido, passando a considerá-la a fonte primária de autoridade.

Nesses tempos difíceis, em que muitos estão brincando com o pecado e até com festas satânicas, quantos cristãos sérios estão dispostos a protestar contra as heresias verificadas entre nós (2 Pe 2.1; At 20.28), à semelhança de Lutero?
| Autor: Ciro Sanches Zibordi |
Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

PRESENÇA DE DEUS

A Perda da Presença de Deus



“Eu abri ao meu amado, mas já o meu amado se tinha se retirado, e se tinha ido; a minha alma se derreteu quando antes ele me falou; busquei-o e não o achei. Chamei-o, mas ele não me respondeu”. (Cantares 5:6).

Não consigo imaginar nada pior na terra do que um homem perder o senso da presença de CRISTO. Observamos esse quadro quando lemos a história de Salomão, e nos perguntamos como um homem, que fora tão abençoado por DEUS, pôde trocar seu bom nome na história, seu reino e o seu lugar em DEUS pelas paixões incontroláveis e solicitações mundanas.
O reinado de Salomão começou num esplendor de glória. Ele sucedeu o rei Davi, seu pai, um homem que tivera um coração segundo o coração de DEUS e que enfrentara perversas perseguições de Saul. E como aconteceu com Saul, a vida de Salomão terminou num anticlímax. O curioso como os três primeiros reis de Israel, Saul, Davi e Salomão, viveram, durante parte do reinado, sob a sombra da desobediência e da rebelião a DEUS. Ambos beberam a bebida espiritual de CRISTO e comeram do Seu alimento. Ambos nutriram, em algum instante de suas caminhadas, um desejo de erguer um altar ao Senhor ou de trazer o Amado às suas câmaras. Ambos, sobretudo, sentiram o mover do Espírito Santo em suas vidas e ouviram a voz de DEUS dizendo: “levanta-te, amado meu, e vem...”. Mas dos três, apenas um conseguiu voltar à sensatez espiritual, pondo um basta à sensualidade e às concessões dentro do próprio ministério. Esse foi Davi. Os outros dois, Saul e Salomão, queriam viver o melhor de dois mundos: de suas cobiças e de DEUS. O Amado dizia: “Vem!”, mas seus corações não eram de todo fiéis ao Senhor. Quero mostrar o que acontece ao homem quando este deixa passar o chamamento de DEUS para sua vida. E quero citar o exemplo de Salomão, cuja lição provoca um temor e um tremor na raiz de nossa espiritualidade. DEUS quer nos dizer algo nessa tragédia. Observe como um homem, chamado por DEUS para uma grande missão, um alto degrau, cai firme às profundezas da vergonha e da derrota.
Como disse anteriormente, Salomão foi um homem notável e bom. Veja alguns traços importantes desse rei:
1) cresceu sob a sábia orientação espiritual de Natã, o profeta, que lhe deu o apelido de Jedidias (“querido de DEUS”):
 
“e porque o Senhor o amou, mandou, por intermédio do profeta Natã, dar-lhe o nome de Jedidias” (2 Samuel 12:25).
2) A sua presença no reinado encheu de alegria toda a cidade;
3) sua escolha de sabedoria foi uma decisão divina (1 Reis 3);
4) seu gabinete foi maior que o de qualquer rei de Israel (1 Reis 4);
5) projetou, investiu e construiu um templo formoso. O culto de inauguração foi cheio de sublimidade;
6) A riqueza e a glória do seu reino fizeram com que a rainha de Sabá ficasse como fora de si:
“a comida de sua mesa, o assentar de seus oficiais, o serviço de seus criados e os trajes deles, seus copeiros, e os holocaustos que ele oferecia na casa do Senhor, ficou fora de si, e disse ao rei: foi verdade a palavra que ouvi na minha terra, acerca dos teus feitos e da tua sabedoria” (1 Reis 10:5-6);
7) sua beleza pessoal é descrita no Salmo 45; 8) compareceu aos banquetes do Senhor;
9) tocou a Rosa de Sarom e viu o Lírio dos Vales;
10) sentiu a mão de CRISTO sob sua cabeça. Salomão recebeu um chamado muito especial: o de livrar a vinha das raposinhas que estragavam as videiras. Foi chamado para ser apascentado, nutrido, aprofundado, um chamado para os pastos verdejantes:
“o meu amado é meu, e eu sou dele. Ele apascenta o seu rebanho entre os lírios” (Cantares 2:16).
Um chamado para uma posição especial:
“Volta, meu amado, e faze-te semelhante ao gamo ou ao filho das gazelas sobre os montes escabrosos” (2:17).
O que fez Salomão ao ouvir esse chamado especial de DEUS? Abandonou as pompas, as riquezas, o luxo, o glamour, a vaidade, o egocentrismo? Será que subiu às montanhas para obedecer ao seu Amado? Havia um grande problema, uma enorme barreira que o impedia de renunciar a tudo e atender a Voz do seu Amado: a cobiça. Salomão quanto mais tinha, mais queria. Isso é o que ocorre exatamente hoje, muitos séculos após, com homens que receberam um chamado especial por parte de JESUS para cuidar bem do Seu rebanho aqui na terra, e não só cresceram materialmente, em luxo e em riqueza, mas em cobiça. Estão com olhos fitos na imprensa, no que vão dizer deles, nas adjetivações e na grandeza egocêntrica que cegam os olhos e tapam os ouvidos à sublimidade com JESUS. Mas de DEUS não se zomba. Não importa se o homem foi o mais notável neste mundo, se foi o mais elogiado, o mais bem sucedido. DEUS quer um coração totalmente fiel. Essa virtude ELE não encontrou em Salomão. Por essa razão, o Espírito Santo se afastou dele e DEUS incitou inimigos para assediá-lo. DEUS, de amigo, tornou-se o seu adversário. Se os homens de DEUS não se humilham e não abandonam a carne e o mundo, não deixam de lado a “politiquez religiosa” e voltam a pregar a CRISTO com coerência de vida, DEUS utiliza-se de Seu direito de usar satanás contra eles. Em algum lugar, esses homens deixaram escapar algo: ficaram muito ocupados, famosos, autocentralizados e não puderam ouvir o alto chamado de DEUS às suas vidas dizendo: “Vem, filho amado!”. Foi lamentável como Salomão perdeu a visão de DEUS. E não é de se admirar que a solidão e o desespero tenham tomado conta de sua vida. Se nossos adversários agora nos oprimem, não adianta dizer que o diabo está zangado conosco quando DEUS é que está. Salomão foi o homem mais sábio que o mundo já conheceu. Foi um pregador extraordinário também. Era um construtor por excelência: construiu o maior templo do mundo, prédios magníficos, tanques, vinhas, jardins. Construiu para si um palácio maravilhoso, onde projetou um recanto de verão incomum com as flores do Líbano. Possuía 1.400 carruagens e 12.000 cavaleiros além de grandes proporções de gado, carneiros e cavalos exóticos. Mas a Palavra de DEUS afirma:
“o que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?” (Mateus 16:26).
Parece que foi exatamente isso que Salomão estava vivendo.
O tempo está passando... Haverá um dia em que os homens não ouvirão mais o chamado de DEUS. Haverá o dia em que estaremos frente a frente com o PAI, cada um, prestando contas de si. Nesse dia, eu quero estar diante do Trono de DEUS e receber dELE grande galardão por ter obedecido ao Seu chamado. Não quero ficar diante do Trono com CRISTO ouvindo ELE dizer “eu chamei, mas você me recusou”. Que tristeza! Que terrível! Imagine um homem ser julgado por desleixo, leviandade, apatia ou omissão... Derramemo-nos, então, na Sua Santa e Gloriosa presença quando ouvirmos o Seu chamado, enquanto ainda há luz do sol para abrasar a nossa vida...

POR QUE SOMOS PERSEGUIDOS?

"Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus." Mateus 5.10
 
Os que fazem a obra divina seguindo as Escrituras são sempre perseguidos pelo diabo, bem como discriminados, ridicularizados, evitados e, quase sempre, referidos pelos que se consideram povo do Senhor como fanáticos. Os que estão no Reino de Deus devem esperar perseguições, que virão em forma de agressões ou tentações, pois o propósito maligno é destruir quem pode arruinar seus planos.

Na ocasião em que o movimento de cura divina chegou ao Brasil, os pregadores usados pelo Senhor foram acusados de muitos delitos, dentre eles o de praticar Medicina sem licença. Muitos foram presos, proibidos de voltar a certas cidades, agredidos por autoridades eleitas pelos líderes da religião que dominava o país. Mas nossos irmãos não se importavam com isso, pois Jesus falou a respeito dessa dificuldade no sermão do monte.

Os que sofrem perseguição por causa da justiça devem alegrar-se com isso, porque ela mostra que são parte do Reino de Deus. O triste é quando o mundo, as religiões e os pecadores homenageiam um cristão. Como podem nos amar se não amam o nosso Senhor? Eles vivem debaixo do domínio do inimigo, situação na qual nós também vivíamos (Rm 3.23). No entanto, hoje, como somos um perigo para o reino do mal, Satanás tenta enfraquecer-nos.

Se amigos o abandonaram e parentes lhe viraram as costas, não se dê por vencido. Isso é parte da guerra espiritual na qual você está envolvido. Então, mediante esse entendimento, siga as orientações do Céu e não deixe de dar testemunho da Verdade, pois, um dia, verá que valeu a pena o seu “treinamento”. Aos poucos, você conseguirá que seus familiares também sejam salvos, escapando da perdição. Os membros do Corpo de Cristo sempre serão mais que vencedores (Rm 8.37).

Note que o mundo não persegue quem faz o que ele quer. O diabo sequer se importa com a igreja que você frequenta, desde que você pratique a política de concordar com tudo, de não reagir às investidas do inimigo. Os que amam a justiça de Deus não desanimam quando as coisas não vão bem para eles, porque têm um alvo – cumprir a vontade do Senhor. Por isso, entendem qual a direção divina em todos os assuntos.

É melhor ser bem-sucedido com o Senhor do que ser abraçado pelo mundo; é melhor crer no que a Palavra lhe diz do que naquilo que algum líder prega. Para ter êxito, na presença de Deus, você tem de ser perseguido pelos que não respeitam a Palavra eterna. Não os desprezem nem se ire com eles, mas ame-os sempre (Mt 5.44).


Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

domingo, 14 de outubro de 2012

AUTO AJUDA x AJUDA DO ALTO

Auto-Ajuda versus Ajuda do Alto


O movimento da auto-ajuda proclama que você tem em seu interior todos os recursos de que precisa para obter sucesso, a concretização de seus objetivos, felicidade e qualquer outra coisa necessária para desfrutar uma vida completa.

         Apesar de sua ênfase no desenvolvimento da personalidade e dos poderes mentais, o objetivo da auto-ajuda é a solução de problemas, o progresso social e o bem-estar pessoal em termos pragmáticos, como mandar os filhos para a universidade que eles escolherem ou levar a família em férias para lugares fascinantes, a fim de que se encontre a paz de espírito que acompanha a realização.

         A literatura da auto-ajuda trata de manuais e textos práticos, com narrativas em primeira pessoa nas quais o, sujeito relata a descoberta de suas forças mais íntimas e a maneira como as empregou para alcançar seu sucesso. Nomes como Dale Carnegie, Norman Vincent Peale, Leo Buscaglia, Napoleon Hill, Zig Ziglar, Deepak Chopra, Lair Ribeiro, Lauro Trevisan, Roberto Shinyashiki, Og Mandino em "A Universidade do Sucesso", "O maior vendedor do mundo" e o ex-colega de espiritismo de Francisco Xavier, Dr. Waldo Vieira com seus "Panorama de experiências fora do corpo" e "700 experimentos da conscienciologia", estes últimos, voltados ao desenvolvimento de poderes "parapsíquicos", são presença garantida nas prateleiras de todas as livrarias, responsáveis pelo maior fenômeno editorial desta segunda metade do século.

         Evidentemente, existe um benefício neste constante chamamento à responsabilidade pessoal para construir o futuro: a afirmação das potencialidades do ser humano, enquanto criado à imagem e semelhança de Deus, e o estímulo em busca de mais. Mas, sem dúvida, esta ênfase humanista egocêntrica é um câncer que corrói não apenas a sociedade, como também conspira contra os valores e o conteúdo próprio do vangelho.

         Diante deste fenômeno que está na boca do povo, nas cabeceiras de milhares de pessoas e nas histórias de sucesso reproduzidas em larga escala, como cristãos devemos aproveitar a extraordinária oportunidade de afirmar a proposta cristã. É hora de declarar que a grande necessidade do ser humano não é aperfeiçoamento, mas transformação e, quiçá, substituição. O Evangelho não propõe técnicas de controle mental, mecanismos de auto-sugestão, programação neurolingüística ou artifícios de influência pessoal. O Evangelho não proclama um homem desenvolvido mas um homem novo, uma nova criatura em Cristo Jesus.

         Devemos afirmar que o ser humano jamais conseguirá transformar-se na medida completa do propósito de Deus.

         Evidentemente, o êxito pessoal implica disciplina, esforço, força de vontade, domínio de técnicas e auto-desenvolvimento. Paulo, apóstolo, estimula os cristãos à responsabilidade pessoal quando os compara ao atleta, ao soldado e ao agricultor. Mas o fato é que existe uma dimensão da vida somente acessível para aqueles que, além das possibilidades da auto-ajuda, descansam na promessa e na realidade da ajuda do alto, pois "as coisas que o olho não viu, o ouvido não ouviu, nem jamais penetrou no coração humano são as que Deus tem preparado para aqueles que o amam".

         Vemos nos livros de I e II Reis, exemplos bem claros de quando o homem foi severamente castigado por recorrer às soluções humanas quando devia ter buscado a Deus. Um caso típico é o de Elias enfrentando os soldados de Acazias, por haver Deus, por intermédio dele impedido a ida dos servos do rei Acazias a consultar Baal-Zebub (ou Belzebu, de acordo com a tradução bíblica) e dizendo-lhe que morreria por conseqüência de sua enfermidade.

         Deve ficar claro que o caminho cristão para o sucesso não é a afirmação da força e do poder do homem, mas sim de sua fraqueza e rendição ao poder de Deus. O Evangelho propõe que se troque a auto-ajuda pela ajuda do alto.

         Aquele que assim faz, sabe que o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza humana. Não uma fraqueza moral, como quem foge dos desafios que o direito de viver impõe, mas o reconhecimento das limitações inerentes a tudo quanto não é divino. Aquele que se rende à força de Deus pode afirmar: "Quando sou fraco é que sou forte", e juntar-se aos heróis fracos que, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros, foram torturados e não aceitaram resgate, passaram' pela prova de escárnio e açoites, de algemas e prisões, foram apedrejados, serrados ao meio, andaram peregrinos, maltratados, necessitados e afligidos, e, ao final, receberam de Deus o epitáfio: "Homens dos quais o mundo não era digno."


Autor: Pr René Kivitz
Pastor da Igreja Batista em Água Branca, São Paulo, SP
Fonte:  http://www.estudogospel.com.br/estudos/polemicos/auto-ajuda-versus-ajuda-do-alto.html