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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

ESQUENTANDO O CASAMENTO

Dicas para aquecer o casamento

Apresentamos algumas dicas que vão aquecer seu casamento. Experimente!


Deus, ao criar o casamento, pensou em uma união agradável onde os cônjuges experimentassem a plenitude da felicidade.

Não criou o casamento para ser um jugo, um fardo difícil de se carregar. Casamento se tornou um jugo quando o primeiro casal resolveu desobedecer a Deus (Gn 3).Que tipo de casamento você está construindo? Em que tipo de casamento você vive? Como podemos construir casamentos agradáveis?

Queremos dar algumas dicas.

1ª - Dê espaço para expressão da individualidade
Você não pode exigir que seu cônjuge goste das mesmas coisas que você gosta. Não exija do seu cônjuge que torça para o Flamengo, quando ele desde pequeno aprendeu a torcer pelo Botafogo. Se seu marido gosta de música de viola, não o force a gostar de bolero.


2ª - Releve certa coisas no outro
Para que ficar implicando a vida toda com seu marido porque por pequenas coisas? O mesmo se aplica aos maridos. “Briguem” por questões mais importantes. Não deixe que as questiúnculas tirem o brilho da vida conjugal.
Alguém já disse que antes de se casar você deveria abrir bem os olhos. Depois de casado, deveria mantê-los bem fechados.

3ª - Cuidado com a rotina
Sabe aquela coisa de sempre ir ao mesmo restaurante, fazer as mesmas coisas do mesmo jeito sempre? Pois é, para ter um casamento agradável, saia da rotina. O cotidiano não mata uma relação, mas a rotina sim. “Tente, invente, faça alguma coisa diferente”, já dizia a velha propaganda. Gaste um bom dinheiro no melhor restaurante da região. Você não vai ficar mais pobre com essa atitude.


4ª - Mantenham os olhos no seu cônjuge
Minha idéia não é ficar sempre vigiando seu marido ou esposa. Minha intenção é a seguinte: Não dirija seus olhos somente para os filhos. Um dia eles irão se casar ou sairão da sua casa para estudar numa outra cidade. Aí você não reconhecerá mais a mulher ou o homem que está ao seu lado. Crie seus filhos com amor, mas saiba que um dia eles irão “bater asas”.


5ª - Passeiem semanalmente
Qual foi a última vez que você passeou com seu cônjuge, como casal, sem a presença de outros casais e filhos? “Fala sério”, como dizem os cariocas.
Não há casamento que não se torne tolerável, onde marido e esposa não separam um tempinho para passear. Não precisa gastar nada. Pode ser aquela praia, aquela beira-rio, aquele parque municipal. O máximo que você poderá gastar é com uma água de coco.

Bem, aí estão algumas dicas. Agora tente colocá-las em prática. Você vai perceber que seu casamento dará uma aquecida.
Gilson Bifano

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

EVENTO PARA EVANGÉLICOS SOLTEIROS

Para muitos, fazer novas amizades está ao alcance de uma breve pesquisada em redes sociais.
 
Mas, para alguns membros de igrejas evangélicas, a melhor forma de conhecer possíveis pretendentes está mesmo nos encontros promovidos pelas igrejas, cada vez mais comuns pelo País.


Reportagem do iG esteve no último fim de semana em Cabo Frio, Região dos Lagos, acompanhando o Encontro de Solteiros, Divorciados e Viúvos, organizado pelo Ministério Oikos, organização que aglomera várias vertentes evangélicas. Caravanas de diversas partes do País se dirigiram na sexta-feira (14) ao local.
Das 280 pessoas presentes, quatro eram homens. Apenas quatro. O técnico de informática Marcelo Luis, do Rio, era um deles. “Não vim com o intuito de conhecer uma mulher para casar, mas para fazer novas amizades”, disse ele, divorciado, com o mesmo discurso que mais se ouviria naqueles dias. Luiz Cássio, empresário, 23 anos, talvez fosse considerado o “partidão” das presentes por ser o mais novo. Mas ele foi acompanhado da namorada, Fernanda Coller, de 25. E cobiçar homem da próxima também é pecado. Luiz e Fernanda estão de casamento marcado para o final de 2013. “Viemos ao encontro mais por curiosidade. Trouxe minha sogra junto. Ela é divorciada há muitos anos e não quis se casar de novo”, conta o empresário, de Fortaleza (CE).

Leia também: Culto dos virgens - “Se uma mulher bonita vier na sua direção atravesse a rua”

A taxa de participação era de R$ 140. Aos que preferissem incluir hotel, havia pacotes em torno de R$ 450 em quarto triplo. Durante três dias, atividades intensas indo de cultos às 9h da manhã a apresentações de marionetes no final da noite. A tentação, entretanto, estava ali do outro lado da avenida. Praia e sol. Somente o sábado à tarde estava livre para quem quisesse aproveitar a paisagem. Ninguém se aventurou em colocar biquíni. Nem mesmo maiô. No máximo, um passeio pelo calçadão. Sem a bíblia na mão. “Praia não é o lugar mais apropriado para estudos bíblicos. É muita gente, muito barulho”, explicava a enfermeira Janaina Paixão, de 39 anos.

Isabela Kassow
Janaina Paixão, enfermeira, 38, Cristiane Antoer, fisioterapeuta, 32, e Laysa Zampiroli, administradora, 25

Preconceito masculino
A professora Rosimare Rangel, 48, estava com as amigas Fidelina Souza, psicóloga, 49, e Ivana da Conceição, psicoterapeuta, 59. Das três, Fidelina é a única que nunca casou. As outras duas, divorciadas. O trio logo percebeu a discrepância de gêneros no encontro. “O que ocorre é preconceito por parte dos próprios homens, que não gostam de se expor. Mulher é mais comunicativa, mais sensível, gosta de estar com alguém e por isso sai mais”, diz Rosimere. As três eram, possivelmente, as mais simpáticas e sorridentes do grupo.

Isabela Kassow
Encontro de solteiros, divorciados e viúvos evangélicos

Pastor Gilson Bifano, um dos organizadores do evento, concorda que os homens temem mais a exposição. “É preciso que as igrejas façam um trabalho no sentido de quebrar este tabu entre os fieis do sexo masculino”, diz. Para ele, encontros como este vêm acalentar uma considerável parcela da sociedade que não vinha sendo representada e tendo voz nas igrejas, incluindo as católicas. “Muito se fala dos valores da família, na estrutura e na importância de uma sólida base familiar... na relação de pai, mãe e filhos. Mas e os fieis que preferiram não se casar? E os solteiros que são felizes por serem sozinhos? Ou os divorciados que, por trauma ou opção pessoal, não querem tentar um segundo casamento? Ou ainda os viúvos, que estão na mesma solidão? A igreja precisa abraçar a todos”, defende Bifano. Solteira, a carioca Elenice Eliotério adorou a iniciativa. “A gente se sente mutilado por não ter família”, conta a cabeleireira que, garante, não estava ali para arrumar pretendente. “Conheci uma pessoa há duas semanas, estamos nos conhecendo. Se não fosse isso, talvez o meu intuito aqui fosse outro. Mas nem tem para quem olhar...”, continua.
Para Bifano, há uma distorção da imagem que se faz do evangélico na sociedade. Não sobra nem para a novela-sensação do momento, “Avenida Brasil”, mais precisamente por causa de Dolores Neiva, vulgo Soninha Catatau,a personagem de Paula Burlamaqui, uma ex-atriz pornô que se tornou evangélica. “Falamos muito para que tenham cuidado com o que veem na televisão. Nem sempre isso corresponde à realidade. Esta novela não condiz com o que somos de fato. Não vejo, não gosto”, diz.

Isabela Kassow
Encontro reúne fieis de diferentes denominações evangélicas de todo o Brasil

“Solteiros Anônimos”
No Encontro de Solteiros, Divorciados e Viúvos de Cabo Frio, poucos são os que têm menos de trinta anos. “Somos quase uma espécie de S.A. Você não sabe o que é S.A.? É igual os N.A. (Narcóticos Anônimos), só que aqui se chama Solteiros Anônimos”, disse uma fiel fazendo graça de seu eterno estado civil. Nem todas quiseram ser identificadas. Algumas com vergonha da colocação de “solteira”, outras por não terem contado aos parentes que iriam ao encontro naquele final de semana. “Pedi dispensa no trabalho alegando que iria para um casamento em Minas. Por favor, não me fotografe. Podem me chamar de solteirona, e eu não vou gostar”. Pedido atendido.
Só não foi atendida, até agora, sua prece para desencalhar. “Quero um homem parceiro, fiel, que respeite as doutrinas da minha igreja, que não beba, que não fume, que goste de ir ao cinema... Se nada disso for possível, que ele seja ao menos evangélico”, conta.
Pastor Gilson Bifano defende o trabalho de igrejas como a que, na zona sul do Rio, separa homens e mulheres , para formar “príncipes” e “princesas”. “É um trabalho feito já com os jovens, desde cedo”, diz. “Sou a favor da pureza sexual, assim como da posição bíblica da heterossexualidade. Sei que já tem igreja evangélica que prega o contrário, mas seguimos a bíblia, que está acima de qualquer constituição. Aqui os valores são da monogamia e do companheirismo. Sexo foi criado por Deus no contexto do casamento, para gerar filhos. Fora disso, não vejo por que manter relação”, continua, categórico.
Se o pastor acredita que todas aquelas pessoas presentes ao encontro seguem à risca este propósito? “Conscientizamos para que sigam isso, mas não há como fiscalizar, né?”, pondera. Para afastar a tentação da carne, ele sugere a substituição do sexo pelo trabalho social voluntário. “Sexo é necessidade, mas não é essencial do ponto de vista biológico. Dá para se canalizar a libido para outras formas de atividade”, propõe.

Isabela Kassow
Algumas fieis reclamaram da falta de evangélicos homens

Príncipe evangélico
Começa o culto. O pastor pede que se abrace o “irmão” ao seu lado. Os cinco homens presentes no recinto (incluindo o repórter), ganham vários abraços. O músico João Alexandre, de violão no altar improvisado no salão de reuniões do hotel, dá o tom da noite. “É uma hemorragia de satisfação inoxidável estar aqui. É um encontro diferente, cheio da graça de Deus”, diz.
Luciana Dantas, autônoma, discorda que este seja mesmo um encontro diferente. Com a propriedade de estar no encontro pela terceira vez, diz que a falta de homens é uma constante. Nunca se casou, mas não perde as esperanças. Ainda que sinta a dificuldade. “Falta príncipe evangélico no mercado. Quando aparece um, é velho e só quer garotinha de 20 anos”, lamenta ela, aos 41 anos.
No intervalo, várias pessoas compram livros de editoras evangélicas, dispostos no fundo do auditório. Entre os títulos mais procurados, “As 5 linguagens do amor para solteiros”, “Transforme seu filho até sexta-feira”, “Reconstrua sua vida”. No sábado à noite, enquanto o culto segue animado, alguns fiéis debandam para o hall do hotel. Sentam-se no sofá de frente para a TV, que exibe capítulo de “Avenida Brasil”. Num canto, o técnico de informática Marcelo Luis conversa animadamente por horas com a bancária Graziele Acosta, repleta de sorrisos. “Estamos fazendo amizade. Não vai escrever nada além disso”, pede ele.
Com exceção do rapaz que já chegou acompanhado e de Marcelo Luis, os outros dois únicos homens do encontro, apesar de tanta opção, terminam a noite sozinhos. “Vim para melhorar a espiritualidade”, diz um deles. Ambos pediram para não serem identificados. O pastor Bifano defende que o evento alcança seus propósitos mesmo com baixíssimo quorum masculino. “Esse negócio de namoro, de encontrar a cara metade, pode ser uma consequência, mas não é o objetivo real de estarmos aqui. As pessoas vêm para estreitar laços com a igreja e fazer amizades”, diz. Outro pastor, Jeremias Pereira, de Belo Horizonte, completa. “Não existe amor à primeira vista nem indo ao oculista. Amor é cultivo, é aprendizado diário”.
O próximo Encontro de Solteiros, Divorciados e Viúvos só vai ocorrer em novembro de 2013. Até lá, para as evangélicas carentes, o melhor mesmo é não faltar aos cultos.

Isabela Kassow
Luiz Cássio, 23, e namorada, Fernanda Coller, 25. Casal antes mesmo do encontro em Cabo Frio
 
 
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FONTE: IG BRASIL
 
 

CURA PARA A DEPRESSÃO

“O rei Acabe contou à sua esposa Jezabel tudo o que Elias havia feito e como havia matado à espada todos os profetas do deus Baal. Aí ela mandou um mensageiro a Elias com o seguinte recado: — Que os deuses me matem, se até amanhã a esta hora eu não fizer com você o mesmo que você fez com os profetas! Elias ficou com medo e, para salvar a vida, fugiu com o seu ajudante para a cidade de Berseba, que ficava na região de Judá. Deixou ali o seu ajudante e foi para o deserto, andando um dia inteiro. Aí parou, sentou-se na sombra de uma árvore e teve vontade de morrer. Então orou assim: — Já chega, ó SENHOR Deus! Acaba agora com a minha vida! Eu sou um fracasso, como foram os meus antepassados” (1 Reis 1-4 NTLH).

A Organização Mundial de Saúde aponta a depressão como a quarta enfermidade mais comum do planeta. Calcula-se que 121 milhões de pessoas sofrem de depressão.
Estima-se que 6% a 8% dos brasileiros adultos têm esta doença, o que corresponde a 10 milhões de pessoas. 60% são mulheres e 40% homens.

A OMS usou a mesma metodologia para avaliar as 18 nações pesquisadas, que foram divididas de acordo com sua economia. Os de alta renda estudados são Bélgica, França, Alemanha, Israel, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Espanha e Estados Unidos. Os de baixa e média são Colômbia, Índia, China, Líbano, México, África do Sul, Ucrânia e Brasil – com dados apenas da cidade de São Paulo.

Nos países mais ricos, os jovens apresentam mais chances de desenvolver a doença, já entre os de média e baixa renda, o risco aumenta com a idade. Nas nações de alta renda, o principal motivo que desencadeia o problema é a separação do parceiro. Entre os mais pobres, os motivos são divórcio ou viuvez. Independentemente da faixa de renda, as mulheres são as que mais sofrem com o mal: elas têm duas vezes mais chance de desenvolver a doença do que os homens, de acordo com a pesquisa. O estudo foi publicado na terça-feira, 27 de julho, no BMC Medicine .
 
 
 
O QUE É DEPRESSÃO?
 
É quando a tristeza toma proporções muito maiores que impedem a pessoa de manter o estilo de vida do cotidiano. É uma doença que compromete seu corpo, humor e pensamento.
“Os sinais de depressão incluem tristeza, apatia e inércia, perda de energia e fadiga, normalmente acompanhadas de insônia; pessimismo; desesperança; medo; autoconceito negativo; sentimentos de culpa, vergonha, senso de indignidade e desamparo; perda de interesse no trabalho, sexo e atividades usuais, perda de espontaneidade; dificuldade de concentração; incapacidade de apreciar acontecimentos ou atividades agradáveis; e frequentemente perda de apetite” (Gary R. Collins – É presidente da American Association of Christian Counselors e editor da Christian Counseling Today. Psicólogo clínico, foi professor de psicologia na Trinity Evangelical Divinity Chiou por vinte anos, além de ter escrito mais de quarenta livros).



Mesmo sendo servos de Deus, e pessoa de fé, podemos ser atacados pela depressão. Veja alguns exemplos:

“Por que não nasci morto? Por que não morri ao nascer?” (Jó 3.11)
Moisés
“Se assim me tratas, mata-me de uma vez, eu te peço, se tenho achado favor aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria”.(Nm 11.15)
Noemi
“ Porém ela respondia: — Não me chamem de Noemi, a Feliz. Chamem de Mara, a Amargurada, porque o Deus Todo-Poderoso me deu muita amargura”. (Rt 1.20).
Davi
“Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim?” (Sl 42.5)
Jonas
“Agora, ó SENHOR, acaba com a minha vida porque para mim é melhor morrer do que viver”. (Jn 4.3)
JESUS
“e disse a eles: — A tristeza que estou sentindo é tão grande, que é capaz de me matar”. (Mt 26.38)
 
 
QUAIS AS CAUSAS DA DEPRESSÃO?
 
1- Pré disposição genética;
2- Tipo de personalidade;
3- Vivência de situações frustrantes ou traumatizantes;
4- Uso de determinados medicamentos;
5- Excesso de trabalho;
6- Crise existencial;
7- Problemas espirituais.
 
 
Quais as causas da depressão de Elias?
 
2.1 Cansaço físico
“E a mão do Senhor estava sobre Elias, o qual cingiu os lombos, e veio correndo perante Acabe, até a entrada de Jezreel”.(1 Rs18.46)
2.2 Carência de simpatia
“Eu fiquei só”(1Rs 19.14)
2.3 Carência de ocupação
“Basta; toma agora, ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais”.(1 Rs 19.4)
2.4 Expectativas frustradas
“Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como matara todos os profetas à espada. Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias a dizer-lhe: Façam-me os deuses como lhes aprouver se amanhã a estas horas não fizer eu à tua vida como fizeste a cada um deles”.(1Rs 19.1)
 
 
O TRATAMENTO QUE DEUS APLICOU À DEPRESSÃO DE ELIAS
 
3.1 Tratamento físico
“Deitou-se e dormiu debaixo do zimbro; eis que um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come. Olhou ele e viu, junto à cabeceira, um pão cozido sobre pedras em brasa e uma botija de água. Comeu, bebeu e tornou a dormir. Voltou segunda vez o anjo do Senhor, tocou-o e lhe disse: Levanta-te e come, porque o caminho te será sobremodo longo. Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus” (1 Rs 19.5-8).
3.2 Desabafo
“Ele respondeu: Tenho sido zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida”.(1 Rs 19.10)
3.3 Mudança de ambiente
“Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus”.(1Rs 19.8)
3.4 Retorno à autoridade
“Ali, entrou numa caverna, onde passou a noite; e eis que lhe veio a palavra do Senhor e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?”(1Rs 19.9)
3.5 Conforto e encorajamento
“Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou”. (1Rs 19.18).
3.6 Terapia ocupacional
“Disse-lhe o Senhor: Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e, em chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria. A Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei sobre Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar. Quem escapar à espada de Hazael, Jeú o matará; quem escapar à espada de Jeú, Eliseu o matará”.(1Rs 19.15-17)
3.7 Poder de Deus
“Disse-lhe Deus: Sai e põe-te neste monte perante o Senhor. Eis que passava o Senhor; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do Senhor, porém o Senhor não estava no vento; depois do vento, um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto; depois do terremoto, um fogo, mas o Senhor não estava no fogo; e, depois do fogo, um cicio tranqüilo e suave” .(1Rs 19.11-12)
 
 
CONCLUSÃO
 
A depressão deve ser vista como uma enfermidade física e também espiritual.
O mais forte e santo e fiel sobre a terra está sujeito a momentos de desânimo e depressão.
Elias era um herói da fé, mas também um “vaso de barro”.
Seja qual for o momento mais difícil de sua vida, lembre-se: Deus está contigo, confortando, alimentando, e curando sua alma.
 
Pra. Márcia Dantas S. Cunha
 
fonte: Grupo Cristocentro3 - Google

terça-feira, 18 de setembro de 2012

REGENERAÇÃO



A natureza da Regeneração

Uma transformação instantânea do ser humano o afeta por completo.


A palavra regeneração (palingenesia, palin, de novo e gênesis, de começo – novo começo) em toda a Bíblia só aparece duas vezes, a primeira em Mateus 19.28 referindo-se à vindoura renovação do cosmos no fim das épocas (At 3.21); a segunda em Tito 3.5, onde Paulo faz referência a Deus nos salvando “mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo”. Aqui está em foco de maneira clara a vivificação espiritual do crente, o que nos interessa no momento.
Com respeito a este renascimento, diferente de palingenesia, outras palavras expressam a mesma realidade:
• Genao, Anothen, Anagennao, significam criar ou recriar, produzir ou dar a luz – Jo 1.13: “Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade homem, mas de Deus”. Em outras referências temos a mesma idéia: Jo 3.3−8; 1 Jo 2.29; 3.9; 4.7; 5.1; 1 Pe 1.23.
• Apokueo significa gerar ou produzir – Tg 1.18: “Segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das criaturas”.
• Ktizo significa criar – Ef 2.10: “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras...”.
• Suzzoopoieo significa dar a vida com ou vivificar com – Cl 2.13; Ef 2.5: “Estando nós mortos em delitos, nos deu vida juntamente com Cristo...”.

Em relação à natureza da regeneração, assim se pronunciou Wayne Grudem em sua Teologia Sistemática: “O que ocorre na regeneração de forma exata é um mistério para nós” (Vida Nova, 1999, p. 585). No mesmo pensamento Anthony Hoekema em Salvos Pela Graça, disse: “A regeneração é profundamente misteriosa” (Cultura Cristã, 1997, p. 107). É certo que estes teólogos tinham em mente o capítulo três do evangelho de João e, em especial o versículo oito: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não se sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito”.

Em seu diálogo com o religioso Nicodemos, Jesus lhe ensinou muito bem acerca do novo nascimento e de quem o opera. Para isso usou como ilustração o vento. Dizer que “o vento sopra onde quer”, é lhe atribuir soberania. “Ouves a sua voz”, podemos ouvir e ver o toque do vento nas árvores, águas e dunas, mas não podemos entendê-lo. Há algo de misterioso em torno do vento. Não podemos sondá-lo, nem agarrá-lo, mas podemos observar e sentir os seus resultados. “Assim é todo aquele que é nascido do Espírito”. Jesus estava ensinando a Nicodemos que ao executar o novo nascimento, o Espírito Santo o executa de maneira soberana e misteriosa. O nascimento é do alto, de Deus. Assim como o vento em todo o seu mistério sopra onde quer, o Espírito Santo misteriosamente vivifica aqueles que estão mortos segundo sua livre vontade. Esta é a mensagem do evangelho. Sabemos que de algum modo nós que estávamos espiritualmente mortos (Ef 2.1), fomos vivificados por Deus e passamos a ser novas criaturas (2Co 5.17), não gradualmente, mas instantaneamente. Agora, não devemos mais viver na prática do pecado (1 Jo 3.9); cremos que Jesus é o filho de Deus (1 Jo 4.1), portanto, podemos vencer o mundo (1 Jo 4.4).

Em termos negativos, regeneração não significa uma mudança ocorrida na substância da natureza humana. No Novo Testamento não existe introdução de algo real, substancial. A regeneração não é algo físico; não significa adição ou subtração às faculdades da alma que são: mente, memória, afeto, vontade e consciência. Não significa apenas reforma moral. Presos podem ser moralmente reformados e ainda continuarem sem o novo nascimento. Não significa também que o homem se torne um semideus, divino. A regeneração significa segundo Martin Lloyd Jones em seu livro, Deus O Espírito Santo “a implantação de um princípio de nova vida espiritual e uma mudança na disposição governante da alma” (PES, 1997, p. 103). Louis Berkhof em sua Teologia Sistemática também vê a natureza da regeneração desta mesma forma:
Implantação do princípio da nova vida espiritual no homem, numa radical mudança da disposição dominante da alma, que, sob a influência do Espírito Santo, dá nascimento a uma nova vida que se move em direção a Deus. Esta mudança afeta o homem por completo: o intelecto, 1 Co 2.14,15; 2 Co 4.6; Ef 1.18; Cl 3.10; a vontade, Sl 110.3; Fl 2.13; 2 Ts 3.5; Hb 13.21; e os sentimentos ou emoções, Sl 42.1,2; Mt 5.4; 1 Pe 1.8 (Cultura Cristã, 2001, p. 432).

Devemos entender que a regeneração como uma transformação instantânea do ser humano o afeta por completo. Não é dizer que, por exemplo, o intelecto do homem depois de regenerado passa a ser maior do que antes, ou mesmo, passa a ser mais afetuoso. Não é isso. O seu intelecto e afeto continuam sendo os mesmos; apenas com uma crucial diferença: a sua disposição, que está por trás das faculdades, mudou. Agora, o indivíduo que odiava o evangelho, não o odeia mais; que resistia ao Espírito Santo, não lhe resiste mais; que ficava longe da igreja, não fica mais; que fazia de tudo para não ouvir falar de cristianismo, agora faz gosto em ouvir sobre o seu Salvador. Isto é regeneração. Isto é novo nascimento.


Vilmar Rodrigues Nascimento

Fonte: www.icrvb.com

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A CASA É LUGAR DE CURA

Marcos 1:29-34
“29 E logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André com Tiago e João.
30 E a sogra de Simão estava deitada com febre; e logo lhe falaram dela.
31 Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão, e levantou-a; e imediatamente a febre a deixou, e servia-os.
32 E, tendo chegado a tarde, quando já se estava pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos, e os endemoninhados.
33 E toda a cidade se ajuntou à porta.
34 E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.


A palavra de Deus nos ensina que a casa é lugar de cura.
O Senhor Jesus foi à casa de Pedro, Ele gostava de estar nas casas das pessoas.
Ao chegar à casa de Pedro sua sogra estava enferma e Jesus a tomou pela mão e curou a sogra de Pedro.
No capitulo2 abaixo também fala de Jesus em casa abençoando pessoas enfermas leia.


Marcos 2:1-12
1 E alguns dias depois entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
2 E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra.
3 E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro.
4 E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico.
5 E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.
6 E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo:
7 Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
8 E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações?
9 Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?
10 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico),
11 A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa.
12 E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.
 
Se for perguntado para você tem alguém enfermo em casa?
 
Talvez responda, não, se não houvesse ninguém enfermo não estaríamos aqui.
Se algum momento da sua vida você estiver curado ou sem nenhum problema você não estará mais aqui porque o Senhor ter-lhe-ia levado.
Uma pessoa totalmente limpa sem problemas e dificuldades somente na presença de Deus.
Fora disso passamos por enfermidades, problemas, dificuldades financeiras e lutas, etc.
Nossa passagem por aqui é um tempo de cura, vida é um processo de cura.
Estamos sendo curado a cada dia.
 
Você poderia levantar uma placa dizendo: Eu sou uma obra inacabada.
Você esta sendo cuidado em todos os detalhes da vida.
Pode dizer sou um saradão, mas existem áreas da sua vida que precisa de cura e ajuda.
Não há ninguém que possa dizer eu não tenho nenhum problema.
 
Na sua casa sim, precisa ter cura.
 
Na tua casa existem pessoas que precisam ser curadas.
Umas mais outras menos mais existem pessoas que precisam ser abençoadas.
O texto diz que Jesus vendo aqueles amigos que desciam com o paralitico o Senhor ficou admirado e diz algumas palavras aqueles quatros amigos.
 
Que fé vocês tem.
Ele não estava olhando para o paralítico, mas Jesus estava olhando para os amigos dos paralíticos.
Primeiro ensinamento do texto, fé que é expressa por ações.
 
A fé não é uma coisa da boca para fora, fé é ação.
Aqueles quatros amigos mostraram fé quando encontraram dificuldades e procuraram uma forma de entrar na casa.
Eles tinham fé que Jesus poderia curar o seu amigo paralítico.
A fé foi manifestada quando descobriram que só podiam entrar pelo telhado, a fé manifestada quando descem o paralitico não tinha nada que poderiam detê-los pois tinha fé.
Tentem imaginar o cenário daquele dia, quantas dificuldades esses amigos teriam enfrentado a multidão que os impediam de avançar, subir em uma casa com um paralítico em seu leito.
Você já subiu no telhado de sua casa? Tamanha é o desconforto, e insegurança que sentimos, o medo de cair, veja só que Fé com ação.
Era isso que Jesus estava dizendo que maravilha de Fé que vocês têm.
É isso que Deus quer de nós que tenhamos fé com ação.
 
Que sua fé seja manifestada com atitudes e ação.
Não tenha fé somente na mente, da boca para fora.
 
Chorar não é fé, é um sentimento de perda, podemos chorar isso faz muito bem, mas devemos aprender que é emoção.
A Fé é correr atrás, é o olhar as dificuldades e fazer algo.
O Senhor Jesus estava admirado da fé daqueles quatro amigos.
Que benção esse paralítico ter quatro amigos como esses cheios de fé e atitude.
Queira ter amigos de fé, que tem atitudes, e ações para lhe abençoar.
 
Seus amigos são de Fé ou de emoção?
 
A Fé é a coragem de fazer.
A Fé não são palavras de chavão.
A Fé é o que eu vou fazer e que atitude terá para te abençoar.
Tenha atitudes de Fé.
Fé não é vou ficar no meu cantinho, e dizer que fé que eu tenho.
A Fé é ação, é atitude.
E o Senhor olha e vê atitude e ação daqueles amigos.
Qual é o tamanho da tua fé? Da para medir tua fé?
 
Como medimos a nossa fé?
O tamanho da tua fé é o tamanho da tua atitude.



Deus te abençoe!

Reserve um tempo para ele, e seja abençoado!

Deus te deu 24 horas no dia, então repasse essa mensagem para outras pessoas.
Vamos semear!

Culto: Pastor Jonas Góes

Ministério de Comunicação e Internet
>> Professor Gava<<
fonte: Grupo Cristocentro3 - Google

FRUTOS ETERNOS

A arte de cultivar frutos eternos

podemos compreender, a partir desse ensinamento, que a Igreja é capaz de surpreender o mundo com sua mensagem e com seu poder irresistível no Espírito Santo.


Renato Collyer

A noção de agricultura e como sucedeu seu início, nos remonta a um longo retrocesso. Conta-nos a História que os homens primitivos, há mais ou menos cerca de doze mil anos atrás, no período conhecido como Neolítico (ou Período da Pedra Polida), perceberam que poderiam enterrar certos grãos que eles próprios coletavam da natureza. Aqueles indivíduos, mesmo em seu intelecto bastante reduzido, notaram que o simples ato de enterrar as sementes era capaz de fazer surgir novas plantas, semelhantes as que haviam originado. Descobriram, assim, o processo de cultivar.
Essa simples prática de enterrar as sementes garantiu o crescimento dos alimentos dos indivíduos daquele período histórico.
Com o passar dos tempos, as plantas eram cultivadas muito próximas umas das outras, pois esses indivíduos também perceberam que os frutos produzidos poderiam ser facilmente colhidos quando já maduros estivessem. A partir daquele momento, o homem primitivo deixou de ser peregrino sobre a terra e passou a criar raízes profundas em seu novo habitat, favorecendo o surgimento dos primeiros agrupamentos humanos, sem possuir, no entanto, os elementos complexos da sociedade atual, como forma de governo, noção de território ou nacionalidade, por exemplo.
A constante busca por comida foi abandonada, dando lugar ao plantio em grande escala. Os homens primitivos selecionavam as sementes que, à primeira vista, traziam mais benefícios, como tamanho, percentual de produtividade e sabor agradável. Eles não possuíam os modernos eletrodomésticos que temos hoje, capazes de cozinhar os alimentos, por isso recorriam aos alimentos que podiam ser facilmente digeridos, sem precisar de tratamento especial.
Surge, então, o cultivo das primeiras plantas domesticadas, como o trigo e a cevada.
A grande produção agrícola representou um verdadeiro divisor de águas, separando o período do Neolítico do período da Idade da Pedra. É bem provável que a agricultura tenha surgido em diferentes partes do mundo, sem qualquer ligação entre os povos, principalmente em vales e várzeas fluviais.
Segundo os historiadores, as constantes mudanças no clima são as possíveis razões que levaram o homem primitivo à descoberta da agricultura. Com a sua disseminação, passaram a existir enormes aglomerados humanos. Os indivíduos começaram a se juntar em torno dessa atividade, que trazia uma maior sustentabilidade do que as ultrapassadas atividades de caça e pesca, que passaram a figurar de modo secundário. Porém durante um considerado período de tempo, essas duas atividades coexistiram.
Os historiadores divergem no tocante aos benefícios da agricultura para os homens do passado. Alguns afirmam que o fato de um grupo ter se fixado na terra proporcionou mais tempo para se dedicarem a novas formas de tecnologias, pois não necessitavam mais ir em busca de alimentos na natureza, já que possuíam seu próprio meio de subsistência. Assim, passaram a acumular bens de capital, trazendo um melhoramento, pelo menos aparente, de seu padrão de vida.
Para outros historiadores, o segundo grupo, que continuou utilizando-se da caça e dos alimentos nativos, conseguiu manter o equilíbrio ecológico com o ambiente. Para esses historiadores, o primeiro grupo acabou por desmatar a vegetação nativa com o intuito de implantar a chamada monocultura, sempre procurando maior quantidade, sem, contudo, variar sua produção. Passaram, então, a fazer uso de pesticidas e outros elementos químicos nocivos, causando grandes impactos na água, no solo, na fauna e flora da sua região.


O Semeador excelente

Cristo ensinava por meio de parábolas, uma espécie de pequenas histórias de fácil compreensão. Ele usava esse método porque sabia que deste modo suas palavras poderiam ser entendidas desde o menos letrado do povo até o mais sábio dos escribas. Cristo não usava métodos de persuasão, nem fazia uso de uma linguagem rebuscada. Pelo contrário, utilizava-se da simplicidade das parábolas para transmitir seu recado.
Nas relações interpessoais, a grande chave para se alcançar um objetivo, seja ele qual for, é criar uma rota de fácil acesso entre o emissor e o destinatário. É preciso deixar claro o que se deseja alcançar. Não adianta utilizar métodos inovadores ou experimentais se não conseguimos expressar de modo coeso nosso raciocínio. Faz-se necessário oferecer sempre uma espécie de ponto comum de raciocínio, ou o que eu chamo de Ponto de Referência.
A partir de um ponto de referência, é possível chegar a qualquer lugar, partindo-se de um ponto de comum acesso e entendimento ao ouvinte. Jesus sabia usar isso como ninguém. Ele falava das coisas sobrenaturais usando como referência simples situações do dia a dia, facilmente conhecidas por todos. Assim, Cristo discorria sobre assuntos até então inalcançáveis pelas pessoas, porém facilmente assimiláveis por causa do ponto de referência que utilizava.
Certa ocasião, Jesus falou a respeito de um semeador que saíra para semear e mais uma vez o Salvador fez uso do que adotamos chamar de Ponto de Referência.
Durante o seu trajeto, um semeador deixara cair as sementes em diferentes tipos de solos. Uma certa quantidade de sementes caiu ao pé do caminho, porém as aves as comeram. Outras sementes caíram em terreno pedregoso. Como não havia terra suficiente para se desenvolverem, essas nasceram rapidamente, porém acabaram sendo queimadas pelo sol, uma vez que não tinham raízes profundas. Uma outra parte das sementes caiu entre os espinhos, que as sufocaram. Porém, uma parte dessas sementes caiu em uma terra boa. Passado um certo período, essas sementes foram crescendo e deram lindos frutos.
Jesus discorreu sobre essa parábola para explicar sobre sua importante missão na terra. Aqueles que possuíam um nível de sensibilidade maior logo notaram que o semeador, na verdade, era o próprio Cristo. O mestre estava contando sua própria história. Ele desejava impregnar nos corações de seus ouvintes que todos representavam também um semeador em potencial. Todos aqueles que anunciam a Palavra de Salvação são semeadores.
Jesus surpreendia a todos aqueles que o seguiam. As pessoas ficavam simplesmente maravilhadas. Admiravam a simplicidade com que Jesus tratava de assuntos tão espetaculares. “Como pode um homem falar sobre o Reino dos Céus de maneira tão simples e de fácil compreensão?” Era o que alguns perguntavam para si mesmos, enquanto eram impactados por tão notável saber. Cristo tinha essa naturalidade simplesmente pelo fato de não pertencer a este mundo. Ele falava sobre algo que lhe era muito familiar: o Reino de Deus.
Reflita em como é fácil falar de algo que conhecemos bastante. Como é simples discorrer sobre assuntos que fazem parte do nosso cotidiano. Ao contrário, quando entramos em um campo que não é de nosso entendimento, que não dominamos, fica muito mais dispendioso tecermos qualquer tipo de comentário, quanto mais convencer as pessoas a respeito do que estamos tratando.
As palavras de Jesus inspiravam confiança. Seus ensinamentos eram capazes de reeditar a vida das pessoas. Imagine o impacto que sofriam aquelas pessoas ao saberem que seus passados tenebrosos haviam sido apagados. Seus erros estavam perdoados. Suas vidas começariam outra vez a partir do seu encontro com o Salvador. Tudo seria novo, não haveria mais condenação.
Nenhum outro homem jamais teve tanto poder. Sequer um poderoso rei do Mundo Antigo tinha autoridade para simplesmente apagar os erros de um indivíduo castigado pelo pecado, marcado por uma vida sem a graça de Deus.


O princípio da semeadura

Está escrito: “E disse Deus: Produza a terra relva, ervas que dêem semente, e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim foi” (Gênesis 1.11).
No início dos tempos, durante a Criação, Deus estabeleceu o maior de todos os princípios que regem o universo. A Lei da Semeadura ou Princípio da Semeadura é uma das leis que regem o mundo espiritual.
Não devemos, contudo, confundir essa lei divina, com a chamada Lei de Causa e Efeito. Essa última tem enorme aplicabilidade nas ciências exatas como Matemática, Física e Química. Essa lei parte da premissa de que nenhum efeito é quantitativamente maior e/ou quantitativamente superior à causa. Também é aplicada na Filosofia.
A Lei de Causa e Efeito é aplicada também na doutrina Budista e no Espiritismo, porém não é objetivo nosso analisá-la. Cabe-nos somente diferenciá-la da Lei da Semeadura, porque essa é uma lei divina, com aplicabilidade também terrena. Diferentemente da Matemática, Física e demais ciências estudadas pelo homem, a sabedoria de Deus não pode ser mensurada e sua infinita graça e misericórdia não podem ser compreendidas através de equações ou fórmulas.
O Princípio da Semeadura rege as relações humanas e suas repercussões no mundo espiritual, soando como ecos que se propagam por entre as paredes de uma enorme caverna desconhecida para o homem natural.


A árdua arte de plantar e colher

Em nossos dias, a doutrina do imediatismo está infectando a mente dos jovens. Poucos são os que se concentram em estabelecer metas e lutar a todo custo para alcançá-las. A grande maioria prefere ir pelo caminho mais fácil, menos árduo ou mais prazeroso. Seus grandes ídolos são astros da música, do cinema, que atingiram a ascensão meteórica da noite para o dia. Essas pessoas não se importam em passar para seus fãs a imagem de que é preciso muito esforço para se alcançar o sucesso. Pelo contrário, sufocam seus admiradores com ilusões de que o mundo é uma grande festa e que tudo é possível, basta somente sonhar.
Quando um sonho é idealizado no inconsciente de um indivíduo, permanecendo estático até a idade adulta, pode tornar-se algo inalcançável, impossível de ser concretizado, pois lhe faltam o vigor e a audácia da juventude. Muitas vezes essa situação pode levar uma pessoa a uma grave crise depressiva, fazendo-o acreditar que nada mais dará certo em sua vida.
Porém, quando essa mesma pessoa tenta de todas as formas e com todas as suas forças alcançar esse sonho, mesmo não logrando êxito, contemplará o sentimento de um dever cumprido. Encontrará mais uma forma de como não fazê-lo. Correrá, então, para descobrir como realizá-lo.
Está escrito que “tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7).
O texto bíblico nos revela a aplicabilidade do Principio da Semeadura.
Você já plantou alguma coisa?
Não é preciso ter um conhecimento apurado em Ciências Agrárias para saber que se plantarmos arroz, colheremos arroz; se plantarmos trigo, de igual modo, colheremos trigo. Partindo-se desse raciocínio, se plantarmos ódio, colheremos ódio e se plantarmos amor e respeito colheremos exatamente a mesma coisa.
Note que há uma estreita relação entre o que foi plantado e o que foi, logo em seguida, colhido. Há uma reciprocidade nos dois processos. Não podemos esperar colher algo diferente do que plantamos, seja na espécie, quantidade ou qualidade. Nesse aspecto, podemos comparar a Lei da Semeadura com a Lei de Causa e Efeito, pois se trata de uma ação estritamente humana. De igual modo, nunca colheremos algo que não plantamos, assim como não podemos plantar uma espécie com a esperança de que nasça um fruto de espécie diversa. Devemos sempre semear aquilo que desejamos colher.
Partindo para a Física, você recorda o que diz o Princípio da Ação e Reação? Esse princípio é a terceira lei de Issac Newton. As outras duas são o Princípio da Inércia e o Princípio Fundamental da Dinâmica. Em sua terceira lei, o físico e matemático, nascido em Woolsthorpe, no dia 4 de janeiro de 1643, declara que “se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B, receberá deste uma força de mesma intensidade, mesma direção e de sentido contrário”.
Trazendo à lume mais esse princípio, fica claro que somos nós quem determinamos a espécie de nossa semente, pois não podemos esperar colher algo diverso do que semeamos.
Devemos estar atentos à qualidade de nossas sementes, bem como ao tipo da terra em que iremos plantar. Há diferentes tipos de solos. Devemos semear em solos de boa qualidade para obter o resultado na proporção que esperamos. Os solos ruins devem ser evitados.
Como seguidores de Cristo, somos a colheita de Deus, por isso devemos parecer com nossa semente: Jesus. Devemos a cada dia nos aperfeiçoar no Senhor para que consigamos semear novas vidas para o Reino dos Céus. É nossa obrigação sermos semelhantes a Cristo, a semente de toda obra divina.
Em Mateus, capítulo 13, versículos 37 e 38, Jesus, explicando a parábola do trigo e do joio (versículos 24 a 30), nos ensina que “o que semeia a boa semente é o filho do homem. O campo é o mundo, e a boa semente são os filhos do reino. O joio são os filhos do maligno”.
Precisamos entender que devemos semear exatamente aquilo que queremos colher, ao invés de simplesmente jogarmos as sementes a esmo.


As palavras lançadas como semente

As palavras são poderosas armas quando bem utilizadas. Através delas, guerras são declaradas, acordos de paz são selados, sentenças de morte são proferidas, e absolvições realizadas. É o instrumento de comunicação do ser humano.
Não podemos desassociar a história da língua escrita com o desenvolvimento da civilização, pois há uma forte ligação entre ambas. Segundo historiadores, a língua escrita surgiu há cerca de 50 mil anos atrás da nossa era, com inscrições feitas em pedras e ossos, ou há cerca de 30 mil anos atrás, através de figuras pintadas em rochas e cavernas.
Os pictogramas constituíram a primeira grande invenção do homem no domínio da escrita. Para outros estudiosos, porém, o registro mais antigo é o da escrita sumérica, levando-se em conta o seu caráter predominantemente de escrita, pois não se tratava de pintura ou de desenhos gravados em pedras. Os sumérios, uma cultura da antiga Mesopotâmia, criaram as primeiras cidades.
Anos mais tarde, os egípcios desenvolveram a escrita hieroglífera. Criaram, então, determinados sinais, que poderiam ser facilmente encontrados em seus túmulos e pirâmides. Também passaram a registrar seus textos religiosos e importantes documentos em papiros.
Ainda, por volta de mil anos antes de Cristo, os fenícios, da antiga cidade de Biblos, desenvolveram um sistema de escrita formado por vinte e duas letras. Pela sua simplicidade, essa forma de escrita propagou-se rapidamente entre os povos semitas, atingindo mais tarde a Pérsia e a Índia. Os gregos, anos mais tarde, também passaram a adotá-la.


A menor das sementes

Jesus disse que “o reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. Embora seja a menor de todas as sementes, contudo, quando cresce, é maior do que as hortaliças, e se transforma em árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos” (Mateus 13.31,32).
A semente de mostarda (sinápis) é de origem egípcia. Mais uma vez, Jesus utilizou-se de um Ponto de Referência de fácil acesso para explicar aos seus ouvintes a respeito do Reino dos Céus.
É bem provável que alguns digam que a Bíblia esteja errada ou que Jesus demonstrou ter pouco conhecimento sobre botânica, porque, afinal, mesmo o menos entendido no assunto pode citar algumas sementes menores que a de mostarda, como alpiste, painço, girassol ou demais sementes para pássaros. Cristo, porém, tomou por base uma semente bastante conhecida do povo a quem ele falava e que produzia um resultado maior do que uma gramínea, como no caso do alpiste.
O Salvador queria demonstrar que o Reino de Deus é invisível quando semeado no coração do homem, mas seus resultados são grandiosos. Somente a Palavra de Deus é capaz de mudar a trajetória de vidas consideradas irrecuperáveis. Quantos testemunhos já ouvimos de pessoas que estavam entregues às drogas e que foram resgatadas pela Palavra da Salvação? Incontáveis lares já foram restituídos e resgatados por seu intermédio. Ela também é uma pequena semente que cresce e gera abrigo dentro do coração do homem. Somente a mudança é possível quando possuímos dentro de nós o grande conforto e abrigo do Pai.
A mostarda negra era a mais conhecida nos tempos de Cristo, sendo suas sementes utilizadas como temperos para alimentos, depois de serem trituradas. Em terra fértil, a semente poderia crescer rapidamente até três ou quatro metros de altura, e as aves do céu utilizavam seus ramos para aninharem-se.
Jesus queria que as pessoas compreendessem a grande contradição apresentada por esta hortaliça: mesmo uma semente tão pequena era capaz de produzir um enorme resultado. Isso desafiava toda a lógica daquelas pessoas.
Podemos compreender, a partir desse ensinamento, que a Igreja é capaz de surpreender o mundo com sua mensagem e com seu poder irresistível no Espírito Santo. Pois assim como a pequena semente de mostarda, a Igreja é capaz de crescer e se transformar em algo muito maior, mesmo em meio às adversidades e aos ataques dos inimigos do Reino.
Em Mateus, capítulo 17, versículo 20, Jesus utilizou-se novamente da figura do grão de mostarda para ilustrar o poder misterioso da fé: “E Jesus lhes disse: se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá – e há de passar; e nada vos será impossível”.
A Igreja do Senhor está alcançando lugar de destaque na sociedade moderna. Constantemente podemos observar grandes líderes religiosos ocupando horários nobres na programação de diversos canais de televisão. A palavra está sendo anunciada como nunca. Ao mesmo tempo, a Igreja está sendo bombardeada pelo inimigo, pois está em posição de destaque, chamando a atenção. Como bem declarou Cristo: “vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos”.
A árvore atinge proporções tão grandes que é capaz de chamar atenção das aves que estão no céu, que desejam, de algum modo, tirar proveito dela, repousando-se em seus ramos.
O pecado, a carne, e o mundanismo são os impeditivos do desenvolvimento do Reino de Deus. “Porque tudo o que há no mundo, a lascívia da carne, a lascívia dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua lascívia; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 João 2.16,17).


O fruto do Espírito

No estudo da Botânica, fruto é o resultado do amadurecimento do ovário das flores, garantindo a proteção e auxiliando a dispersão das sementes surgidas após a fecundação. Os frutos mantêm-se fechados sobre as sementes até, pelo menos, o momento da maturação. Somente quando as sementes estão prontas para germinar é que os frutos amadurecem e se abrem.
Em Mateus, capítulo 7, versículos 17 a 20, percebemos que, no sentido bíblico, o fruto está associado às nossas atitudes: “Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”.
Se nossas ações estiverem de acordo com os ensinamentos de Cristo, daremos sempre muitos frutos. E frutos excelentes. “Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15.2,5).
Podemos dizer que o fruto do Espírito é a manifestação das virtudes de Deus na vida do cristão, conforme o grau de entrega deste como servo ao Senhor. É uma obra do Espírito Santo, transmitindo ao homem toda a plenitude do Pai.
O fruto do Espírito nos torna pessoas mais parecidas com Cristo, uma vez que constitui-se em expressões do seu caráter em nossas vidas. O fruto também produz santificação à medida em que nos purifica pela Palavra.
Note que o termo fruto não se encontra no plural, levando a interpretação de que o mesmo é apenas um, subdividido em nove virtudes ou atributos. Tendo no amor sua origem, essa é a principal virtude do fruto do Espírito, sendo as demais conseqüências naturais de sua prática constante. “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gálatas 5.22).
A principal virtude do fruto é o amor, simplesmente porque Deus é amor. “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus, e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1 João 4.7,8).
E como praticar esse amor?
Assim como os grandes heróis da fé, medite na Palavra de Deus. É o caminho certo para o sucesso na vida do cristão. “Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido” (Josué 1.8).
Quando meditamos na Palavra e a praticamos, somos conduzidos de forma a termos equilíbrio em nossas atitudes. Esse, contudo, parece ser o maior desafio: praticar o que lemos e aprendemos.
É preciso vencer o estágio de mero ouvinte e leitor da palavra e a praticar diariamente em todas as situações. No aconselhamento de Tiago, “Sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural” (Tiago 1.22,23).
É preciso constantemente caminhar para um nível maior de aplicabilidade dos preceitos divinos e abandonar os mandamentos deste mundo.
Deixe que o Espírito Santo guie seus passos e não se surpreenda com as maravilhas que acontecerão em sua vida. Através do amor que brotará em você, você conseguirá discernir todas as coisas por meio de sua experiência individual com Deus.
Que o Pai Celestial sempre esteja com você.


Fonte: www.icrvb.com

domingo, 16 de setembro de 2012

QUANDO O REI SE ASSENTA NO TRONO

"Naqueles dias, assentando-se o rei Assuero sobre o trono do seu reino, que está na fortaleza de Susã." Ester 1.2
 
Existem monarcas que dirigem nações e outros que foram feitos reis para o nosso Deus (Ap 1.6), sendo, porém, todos eles autoridades do Criador. Entretanto, os que não têm o temor do Senhor, muitas vezes, deixam-se levar pelas tentações. O triste é quando isso acontece com os que foram constituídos reis para o nosso Senhor. A obra do novo nascimento, em que somos refeitos em Cristo, tem como um de seus propósitos nossa eleição como soberanos na vida.
 
O importante é observar quando o rei se assenta em seu trono, pois, dali, algo bom ou ruim sairá. Naquele dia, Assuero tinha programado uma grande festa em que mostraria toda a sua grandeza; por isso, assentou-se para mostrar todo o período de esplendor que vivia o seu reinado. Em nosso caso, quando nos assentamos em nossa posição, com um olhar conseguimos dissipar todo o mal enviado para nos atacar ou atingir quem depende de nós.
 
No caso dos reis da terra, para nós independe se a decisão do monarca nos é favorável ou não, pois o Senhor opera em qualquer situação. Não temos de fazer acordo com o inimigo nem temer sua investida. Precisamos olhar para o que a Palavra declara ser nossa posição e, confiando em quem nunca falha nem nega o que disse – Jesus –, repreender em Seu Nome as forças do mal (Mc 16.17), crendo que elas sairão.
 
Os eventos que se sucederam foram dirigidos pelo Senhor para o bem do Seu povo. O mesmo acontece hoje, por isso, jamais se desespere se algo não sair de acordo com o que você quer. Peça ao Senhor que lhe dê sabedoria, a fim de saber aproveitar o momento desfavorável, e saia vitorioso. Tudo o que for feito contra nós será revertido se tão somente deixarmos o Espírito de Deus nos dirigir.
 
O Senhor é o verdadeiro Soberano em todo o Universo e sobre todas as coisas. Não há nada que não esteja debaixo do Seu controle. Ele reina sobre tudo e todos. Portanto, basta assumir o que Ele declara em Sua Palavra para que a obra divina seja feita. Como rei levantado por Jesus para reinar pelo Senhor e para Ele, jamais se esqueça da nobre missão que lhe foi dada e, quando sentir um impulso do Pai, use suas prerrogativas reais.
 
Ester foi levantada para ajudar seu povo – judeu – a escapar da condenação que viria para varrê-lo do mapa. O mesmo acontecerá com você, mas, para isso, creia que Deus o levantou para ser o soberano dEle nesta geração. Então, não se deixe enganar pelo maligno, que usará muitas pessoas para enfraquecê-lo; seja forte e vá até o fim.
 
 
Em Cristo, com amor,
 
R. R. Soares