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segunda-feira, 25 de julho de 2011

QUANDO O HOMEM DE DEUS TREME

"Então, Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito quase uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou, pois, o rei e disse: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar e disse: Senhor meu, o sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação, para os teus inimigos"  Daniel 4.19



Há coisas que Deus anuncia que fazem tremer até os que conhecem a sua posição em Cristo. O profeta Daniel, ao entender o que foi revelado ao rei Nabucodonosor, ficou atônito. Que os filhos do Altíssimo se preparem, pois o Senhor não brincou com o que colocou em Sua Palavra: a humanidade irá desesperar-se com o que está programado para acontecer antes da volta de Jesus.

Quando lemos a respeito dos dez grupos que não herdarão o Reino de Deus (1 Co 6.10), isso nos faz pensar no que estamos fazendo para livrar até irmãos nossos que caíram nesse erro. O Dia do Juízo será de dor, sofrimento e desespero para muitos. Um expressivo número de pessoas acredita que Deus entenderá por que elas erraram e que Ele ão irá condená-las, mas esse pensamento não passa de puro engano, pois o juízo será sem misericórdia!

Existem pessoas que também ficarão desesperadas ao receberem a condenação por seus maus atos. Ao serem separadas eternamente do Senhor, nada mais lhes poderá ser feito. Dentre elas, há muitos considerados servos de Deus, os quais, por uma questão que julgam de menos importância, acham-se no direito de praticar o que a Palavra proíbe. No entanto, nós, que sabemos disso, o que estamos fazendo por eles agora? O que temos feito pelos parentes que ainda não se converteram? Temos alcançado os que só pensam nas coisas materiais e desprezam os avisos do Criador?

Ora, não é errado lutar para conseguir bens materiais; o problema é fazer disso a sua religião. Ainda que fosse com sacrifício, deveríamos buscá-los. Ao aceitarmos Jesus Cristo como Salvador, o manto da salvação também foi estendido sobre eles, pois as Escrituras declaram que você e a sua casa servirão ao Senhor (At 16.31).

Abra seus olhos e passe a fazer a vontade divina na mesma proporção que você recebeu a direção do Senhor, pois a quem muito for dado muito mais lhe será pedido (Lc 12.48). Não podemos economizar tempo nem recursos financeiros para levar a quem quer que seja o Evangelho. Será muito triste ver um dos nossos – ou mesmo um estranho –, que poderíamos ter levado à salvação, marchar para o abismo sem fundo, do qual jamais sairá.

Voltando ao que está programado para acontecer, lembre-se de que a Bíblia anuncia tempos difíceis para a humanidade. As catástrofes aumentarão, guerras e rumores de guerras surgirão com mais intensidade (Mc 13.7), e, quando todos pensarem que o homem alcançou a tão sonhada paz e está em segurança, sobrevirá repentina destruição (1 Ts 5.3). Portanto, não se afaste do que tem aprendido na Palavra de Deus; assim, você estará apto para escapar dos males que virão sobre a humanidade.



Em Cristo, com amor,



R. R. Soares

domingo, 24 de julho de 2011

PROPONHA-SE A SER UMA BÊNÇÃO NAS MÃOS DE DEUS

O coração perfeito para com Deus faz com que Ele se mostre forte para conosco nas orações e determinações, colocando poder de Deus em ação que é totalmente capaz de mudar qualquer situação.

"Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele" 2 Crônicas 16:9a

O coração perfeito para com Deus faz com que Ele se mostre forte para conosco nas orações e determinações, colocando poder de Deus em ação que é totalmente capaz de mudar qualquer situação.

Algumas atitudes espirituais impedem que andemos com o coração perfeito para com Deus: dúvida de que a oração funcionou, não querer obedecer à Deus, decidir outras coisas que estão fora da Palavra.

Quando você acha que a Palavra não é suficiente certamente não está tendo um coração perfeito para com Deus.

Um exemplo descrito nas Sagradas Escrituras, foi o Rei Asa.

"E Abias dormiu com seus pais, e o sepultaram na cidade de Davi, e Asa, seu filho, reinou em seu lugar; nos seus dias esteve a terra em paz dez anos. E Asa fez o que era bom e reto aos olhos do SENHOR seu Deus. Porque tirou os altares dos deuses estranhos, e os altos; e quebrou as imagens, e cortou os bosques. E mandou a Judá que buscasse ao SENHOR Deus de seus pais, e que observasse a lei e o mandamento. Também tirou de todas as cidades de Judá os altos e as imagens; e sob ele o reino esteve em paz." 2 Crônicas 14:1 a 5

Ele começou seu reinado brilhantemente e Deus concedeu quietude a Asa, mas não manteve o coração perfeito para com Deus.

"E edificou cidades fortificadas em Judá; porque a terra estava quieta, e não havia guerra contra ele naqueles anos; porquanto o SENHOR lhe dera repouso." 2 Crônicas 14:6

O desencontro ocorre quando não estamos inteiramente entregues e confiantes nas mãos do Senhor.

Assim como Deus enviou o recado para o Rei, Ele procede da mesma forma conosco usando a Palavra e também a pregação dos homens de Deus.

"Então veio o Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Odede. E saiu ao encontro de Asa, e disse-lhe: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá e Benjamim: O SENHOR está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará." 2 Crônicas 15:1

As mensagens de Deus são para você (e para mim): se parar de buscar a Deus Ele vai te deixar!

Porque se afastou? Não pare para ouvir a Deus somente quando algo vai mal!

Asa não deu a mínima para o mensageiro de Deus. Desviou o seu coração que inicialmente era tão fiel e sincero para com o Pai.

Não tardou para que o adversário armasse uma armadilha para Asa.

"No trigésimo sexto ano do reinado de Asa, Baasa, rei de Israel, subiu contra Judá e edificou a Ramá, para não deixar ninguém sair, nem chegar a Asa, rei de Judá." 2 Crônicas 16:1

No versículo 3 vemos a luta entre o inimigo e o povo de Deus.

Asa não abriu os olhos e ofereceu aliança ao inimigo: tirou tesouros da casa do Senhor para dar ao inimigo, selando assim um pacto com ele.

"Então Asa tirou a prata e o ouro dos tesouros da casa do SENHOR, e da casa do rei; e enviou servos a Ben-Hadade, rei da Síria, que habitava em Damasco, dizendo: Acordo há entre mim e ti, como houve entre meu pai e o teu; eis que te envio prata e ouro; vai, pois, e anula o teu acordo com Baasa, rei de Israel, para que se retire de sobre mim." 2 Crônicas 16:2 e 3.

Não toque no tesouro que Deus te deu. Não dê seu corpo à prostituição, não use a sua chamada ministerial para ganhar dinheiro e sim para fazer a obra de Deus.

Onde você tem oferecido o seu tesouro divino?

Qual é o seu tesouro? dom de cantar? pregar? falar com os irmãos? Você tem usado seus tesouros para outros serviços? Pode acaber se perdendo!

Não faça como o rei, que foi arrancando o ouro de Deus para fazer mal uso em outro lugar, dando-o nas mãos do inimigo.

Qual é o seu ouro? cuide bem dele. É o seu marido? Cuide dele, ore por ele.

Deus lhe chamou para pregador mas você escolheu ser político? Deus lhe deu facilidades para pregar o Evangelho, use-as para essa finalidade.

O coração imperfeito tras atitudes loucas, que só trazem guerras, tempestades e tribulações. "procedeste loucamente porque desde agora haverá guerras contra ti." 2 Crônicas 16:9b

Mesmo doenta e à beira da morte, Asa buscou outra ajuda, em vez da mão de Deus!

O coração imperfeito busca outros meios para resolver os problemas, atropela a ordem das coisas e perde.

"Asa caiu doente de seus pés, a sua doença era em extremo grave; contudo, na sua enfermidade, não buscou ao SENHOR, mas antes os médicos. E Asa dormiu com seus pais; e morreu no ano quarenta e um do seu reinado." 2 Crônicas 16:12 e 13

O fim do homem de coração imperfeito para com Deus é a morte, separação divina.

Passe a dar ouvidos ao Senhor, evite os problemas, volte a busca a Deus como no começo da sua conversão, como no primeiro amor.

Em Nome de Jesus.



Mônica Gazzarrini.

Renascida em Cristo desde 2004, estudiosa do Evangelho, autora dos livros "Como conhecer Deus na prática - Tudo o que você queria saber sobre a caminhada com Deus" Volume 1 e Volume 2

Copyright 2008 © – by Mônica Gouvêa Sgarbi Gazzarrini.




sábado, 23 de julho de 2011

PERÍODO INTERBÍBLICO - O POVO JUDEU

O SURGIMENTO DAS SINAGOGAS

A sinagoga veio em conseqüência da suspensão do serviço do templo em 586AC. Era o local para a adoração e instrução. Era uma das mais importantes instituições na época de Cristo.


A sinagoga era dividida em duas partes. Numa parte ficava a arca com o livro da lei. Diante desta seção estava o lugar para os adoradores. No centro do auditório ficava o palco onde o leitor lia as Escrituras em pé e sentava-se para ensinar. Assentos foram colocados em volta do palco - os homens dum lado e as mulheres do outro.

Os líderes principais da sinagoga eram: o chefe da sinagoga com poderes de excomungação, superintendência dos cultos e presidência sobre o colégio dos anciãos. O Shaliach que oficiou nos cultos lendo as orações e a Lei. O Chazzan que cuidou da sinagoga como zelador, abriu as portas, preparou a sala e auditório, manteve a ordem e açoitou os condenados. O Methurgeman ou Targoman que traduziu as escrituras lidas em hebraico para o aramaico. Daí surgiram os Targuns. O Blatanim eram dez homens que assistiram todas as reuniões da congregação e levantavam as esmolas.

O Culto na sinagoga: Oração e o hino (incluindo o Shema, Dt:6:4-9) sem instrumentos. O Chazzan trazia a arca da lei. O Shaliach se levantava e lia a porção marcada num ciclo já previsto. O Methurgoman ou Targoman traduzia o trecho para o aramaico. Em seguida havia a palavra de exortação dum ancião sentado. A lei novamente era levada para a arca e orações eram feitas.



OS GRUPOS RELIGIOSOS JUDEUS

Quando, seguindo-se à conquista de Alexandre, o helenismo mudou a mentalidade do Oriente Médio, alguns judeus se apegaram ainda mais tenazmente do que antes à fé de seus pais, ao passo que outros se dispuseram a adaptar seu pensamento às novas idéias que emanavam da Grécia. Por fim, o choque entre o helenismo e o judaísmo deu origem a diversas seitas judaicas.



Os Fariseus

Os fariseus eram os descendentes espirituais dos judeus piedosos que haviam lutado contra os helenistas no tempo dos Macabeus. O nome fariseu, “separatista”, foi provavelmente dado a eles por seus inimigos, para indicar que eram não-conformistas. Pode, todavia, ter sido usado com escárnio porque sua severidade os separava de seus compatriotas judeus, tanto quanto de seus vizinhos pagãos. A lealdade à verdade às vezes produz orgulho e ate mesmo hipocrisia, e foram essas perversões do antigo ideal farisaico que Jesus denunciou. Paulo se considerava um membro deste grupo ortodoxo do judaísmo de sua época. (Fp 3:5).

O nome é dado a um grupo de judeus devotos à Torá, surgidos no século II a.C. Opositores dos saduceus, criam uma Lei Oral, em conjunto com a Lei escrita, e foram os criadores da instituição da sinagoga. Com a destruição de Jerusalém em 70 d.C. e a queda do poder dos saduceus, cresceu sua influência dentro da comunidade judaica e se tornaram os precursores do judaísmo rabínico.

Sua oposição ferrenha ao Cristianismo rendeu-lhes através dos tempos uma figura de fanáticos e hipócritas que apenas manipulam as leis para seu interesse. Esse comportamento deu origem à ofensa "fariseu", comumente dado às pessoas dentro e fora do Cristianismo, que são julgados como religiosos aparentes.



Os Saduceus

O partido dos saduceus, provavelmente denominado assim por causa de Sadoc, o sumo sacerdote escolhido por Salomão (I Rs 2:35), negava autoridade à tradição e olhava com suspeita para qualquer revelação posterior à Lei de Moisés. Eles negavam a doutrina da ressurreição, e não criam na existência de anjos ou espíritos (At 23:3). Eram, em sua maioria, gente de posses e posição, e cooperavam de bom grado com os helenistas da época. Ao tempo do N.T. controlavam o sacerdócio e o ritual do templo. A sinagoga, por outro lado, era a cidadela dos fariseus. Os Saduceus compreendem a designação da segunda escola filosófica dos judeus, ao lado dos fariseus.

Também para esta seita ou partido é difícil determinar a origem. Sabemos que existiu nos últimos dois séculos do Segundo Templo, em completa discórdia com os fariseus. Como citamos, o nome parece proceder de Sadoc, hierarca da família sacerdotal dos filhos de Sadoc, que segundo o programa ideal da constituição de Ezequiel devia ser a única família a exercer o sacerdócio na nova Judéia. De modo que, dizer saduceus era como dizer "pertencentes ao partido da estirpe sacerdotal dominante". Diferiam dos fariseus por não aceitarem a tradição oral. Na realidade, parece que a controvérsia entre eles foi uma continuação dessa hostilidade que havia começado no templo dos macabeus, entre os helenizantes e os ortodoxos. Com efeito, os saduceus, pertencendo à classe dominadora, tendo a miúdo contato com ambientes helenizados, estavam inclinados a algumas modificações ou helenizações. O conflito entre estes dois partidos foi o desastre dos últimos anos da Jerusalém judia.

Suas doutrinas são quase desconhecidas, não havendo ficado nada de seus escritos. A Bíblia afirma que eles não criam na ressurreição, tendo até tentado enlaçar Jesus com uma pergunta ardilosa sobre esse conceito. Com muita probabilidade, ainda que rechaçando a tradição farisaica, possuíram uma doutrina relativa à interpretação e à aplicação da lei bíblica. O único que nos oferece alguns dados sobre suas doutrinas é Flávio Josefo que, por ser fariseu e por haver escrito para o público greco-romano, não é digno de muita confiança.

Parece provável que as divergências entre saduceus e fariseus foram mais que dogmáticas, foram jurídicas e rituais. Com a queda de Jerusalém, a seita dos saduceus extinguiu-se. Ficaram porém suas marcas em todas as tendências anti-rabínicas dos primeiros séculos (d.C.) e da época medieval.



Os Essênios

O essenismo foi uma reação ascética ao externalismo dos fariseus e ao mundanismo dos saduceus. Os essênios se retiravam da sociedade e viviam em ascetismo e celibato. Davam atenção à leitura e estudo das Escrituras, à oração e às lavagens cerimoniais. Suas posses eram comuns e eram conhecidos por sua laboriosidade e piedade. Tanto a guerra quanto a escravidão era contrárias a seus princípios.

O mosteiro em Qumran, próximo às cavernas em que os Manuscritos do Mar Morto foram encontrados, é considerado por muitos estudiosos como um centro essênio de estudo no deserto da Judéia. Os rolos indicam que os membros da comunidade haviam abandonado as influências corruptas das cidades judaicas para prepararem, no deserto, “o caminho do Senhor”. Tinham fé no Messias que viria e consideravam-se o verdadeiro Israel para quem Ele viria.

Os Essênios constituíam um grupo ou seita judaica ascética que teve sua existência por volta de 150 a.C. até 70 d.C. Estavam relacionados com outros grupos religiosos-políticos, como os saduceus. O nome essênio provém do termo sírio "Asaya", e do aramaico Essaya, todos com o significado de médico.

Durante o domínio da Dinastia Hasmonéa, os essênios foram perseguidos. Retiraram-se por isso para o deserto, vivendo em comunidade e em estrito cumprimento da lei mosaica, bem como da dos Profetas. Na Bíblia não há menção sobre eles. Sabemos a seu respeito por Flávio Josefo (historiador oficial judeu) e por Fílon de Alexandria (filósofo judeu). Flávio Josefo relata a divisão dos judeus do Segundo Templo em três grupos principais: Saduceus, Fariseus e Essênios. Os Essênios eram um grupo de separatistas, a partir do qual alguns membros formaram uma comunidade monástica ascética que se isolou no deserto. Acredita-se que a crise que desencadeou esse isolamento do judaísmo ocorreu quando os príncipes Macabeus no poder, Jonathan e Simão, usurparam o ofício do Sumo Sacerdote, consternando os judeus conservadores. Alguns não podiam tolerar a situação e denunciaram os novos governantes. Josefo refere, na ocasião, a existência de cerca de 4000 membros do grupo, espalhados por aldeias e povoações rurais.



Adotaram uma série de condutas morais que os diferenciavam dos demais judeus:

A comida era sujeita à rígidas regras de purificação;

Aboliam a propriedade privada;

Contrários ao casamento;

Eram vegetarianos;

Tomavam banho antes das refeições;

Vestiam-se sempre de branco.

Não tinham amos nem escravos. A hierarquia estabelecia-se de acordo com graus de pureza espiritual dos irmãos, os sacerdotes que ocupassem o topo da ordem.

Dentre as comunidades, tornou-se conhecida a de Qumran, pelos manuscritos em pergaminhos que levam seu nome, também chamados Pergaminhos do Mar Morto ou Manuscritos do Mar Morto. Segundo Christian Ginsburg (historiador orientalista), os essênios foram os precursores do Cristianismo, pois a maior parte dos ensinamentos de Jesus, o idealismo ético, a pureza espiritual, remetem ao ideal essênio de vida espiritual. A prática da banhar-se com freqüência, segundo alguns historiadores, estaria na origem do ritual cristão do Batismo, que era ministrado por São João Batista, às margens do Rio Jordão, próximo a Qumram.



Os Escribas

Os escribas não eram, estritamente falando, uma seita, mas sim, membros de uma profissão. Eram, em primeiro lugar, copista da Lei. Vieram a ser considerados autoridades quanto às Escrituras, e por isso exerciam uma função de ensino. Sua linha de pensamento era semelhante à dos fariseus, com os quais aparecem freqüentemente associados no N.T.

O escriba ou escrivão era a pessoa na Antiguidade que dominava a escrita e a usava para, a mando do regente, redigir as normas do povo daquela região ou de uma determinada religião.

Nos livros sagrados para os cristãos e judeus, o termo escriba refere-se aos chamados doutores e mestres (Mt 22:35 e Lc 5:17), ou seja, homens especializados no estudo e na explicação da lei ou Torá. Embora o termo apareça pela primeira vez no livro de Esdras, sabe-se que tinham grande influência e eram muito considerados pelo povo, tendo existido escribas partidários de diferentes correntes, tais como os fariseus (a maioria), saduceus e essênios.

A classe começa a atuar ainda nos tempos do Antigo testamento, em que a figura do profeta perde o seu valor. Já no Novo testamento, é possível verificar que a maioria dos escribas se opõe aos ensinamentos de Jesus (Mc 14:1 e Lc 22:1), que os critica duramente por causa do seu proceder legalista e hipócrita (Mt 23:1-36 / Lc 11:45-52 / 10:46-47), comparando-o à dos fariseus, a corrente de escribas que representava a maioria.

Após o desaparecimento do templo de Jerusalém no ano 70, seguido do desaparecimento da figura do sacerdócio judaico, sua influência passaria a ser ainda maior.

Alguns escribas ficariam famosos, tais como Hillel e Sammai (pouco antes de Jesus Cristo), tendo sido ambos líderes de tendências opostas na interpretação da lei, liberal o primeiro e rigoroso o segundo.

Gamaliel, discípulo de Hillel, foi mestre de Paulo (At 22:3), tendo existido também outros escribas simpatizantes com os cristãos. (At 5:34).



Os Herodianos

Os herodianos criam que os melhores interesses do judaísmo estavam na cooperação com os romanos. Seu nome foi tirado de Herodes, o Grande, que procurou romanizar a Palestina em sua época. Os herodianos eram mais um partido político que uma seita religiosa.

A opressão política romana, simbolizada por Herodes, e as reações religiosas expressas nas reações sectárias dentro do judaísmo pré-cristão forneceram o referencial histórico no qual Jesus veio ao mundo. Frustrações e conflitos prepararam Israel para o advento do Messias de Deus, que veio na “plenitude do tempo” (Gl 4.4).



Fontes pesquisadas:

Fonte: Charles F. Pfeiffer - “From Malachi to Matthew” - www.verdade-viva.net/didaticos/103-interbiblico.html

www.nbz.com.br/igrejavirtual/

sexta-feira, 22 de julho de 2011

AS DIVISÕES DO PERÍODO INTERBÍBLICO (PARTE 4 DE 4)

Período Romano (63 – 5 AC)


Roma

Marco Antônio apoiou a causa de Hircano. Depois do assassinato de Júlio Cesar e da morte de Antípater (pai de Herodes), que por vinte anos fora o verdadeiro governante da Judéia, Antígono, o segundo filho de Aristóbulo, tentou apossar-se do trono. Por algum tempo chegou a reinar em Jerusalém, mas Herodes, filho de Antípater, regressou de Roma e tornou-se rei dos judeus com apoio de Roma. Seu casamento com Mariamne, neta de Hircano, ofereceu um elo com os governantes Macabeus.

Herodes foi um dos mais cruéis governantes de todos os tempos. Assassinou o venerável Hircano (31 a.C.) e mandou matar sua própria esposa Mariamne e seus dois filhos. No seu leito de morte, ordenou a execução de Antípater, seu filho com outra esposa. Nas Escrituras, Herodes é conhecido como o rei que ordenou a morte dos meninos em Belém por temer o Rival que nascera para ser Rei dos Judeus.

O General Pompeu subjuga a Palestina (63AC) e o período do Novo Testamento fica sob o domínio do Império Romano.

Imperadores ligados às narrações do Novo Testamento: Augusto (27AC-14DC), sob quem ocorreram o nascimento de Cristo, o recenseamento e os primórdios do culto ao Imperador. Tibério (14-37DC), ministério e morte de Jesus. Calígula (37-41DC) exigiu que lhe prestassem culto e ordenou que sua estátua fosse colocada no templo de Jerusalém, mas veio a falecer antes que sua ordem fosse cumprida. Cláudio (41-54DC), expulsou de Roma os residentes judeus por distúrbios civis, entre os quais estavam Áquila e Priscila. Nero (54-68DC) perseguiu os cristãos, embora provavelmente nas cercanias de Roma, e sob quem Pedro e Paulo foram martirizados. Vespasiano (69-79DC), ainda general romano começou a esmagar uma revolta dos judeus, tornou-se imperador e deixou o restante da tarefa ao seu filho Tito, numa campanha que atingiu o seu clímax com a destruição de Jerusalém e seu templo, em 70DC. Domiciano (81-96DC), cuja perseguição contra a Igreja provavelmente serviu de pano-de-fundo para a escrita o Apocalipse, como encorajamento para os cristãos oprimidos.



Herodes, o Grande

Os romanos permitiam a existência de governantes nativos vassalos de Roma, na Palestina. Um deles foi Herodes o Grande, que governou o país sob os romanos de 37-4AC. O senado aprovou o oficio real de Herodes, mas ele foi forçado a obter o controle da Palestina mediante o poder das armas.

1. A Dinastia de Herodes

a. Arquelau tornou-se etnarca da Judéia , Samária e Idumeia

b. Herodes Filipe, tetrarca da Itúreia, Traconites, Gaulanites, Auranites e Bataneia

c. Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia e Pereia

d. Herodes Agripa I, neto de Herodes o Grande, executou Tiago e também encarcerou Pedro

e. Herodes Agripa II, bisneto de Herodes o Grande, ouviu Paulo em sua autodefesa

Antecedentes na vida de Herodes: mostrou grande zelo no seu governo, erradicando os bandidos que tinham infiltrado a Galiléia. Os primeiros 12 anos (37-25AC) foram gastos na luta pelo poder. Os segundos doze anos (25-13AC) foram os seus melhores anos. Os últimos nove anos (13-4AC) se caracterizaram pela crueldade e amargura.

Os sucessos de Herodes: usou de muito mais tato na sua tentativa de helenizar os judeus, que Antíoco Epifanio. Com espetáculos, jogos, etc. ganhou a lealdade dos jovens que se tornaram herodianos. Aumentou a fortaleza de Jerusalém denominada “Antonia”(At:21:34). Edificou a Cesaréia (At:10:1); 23:23-24). Reconstruiu o templo de Zorobabel, cuidando de não ofender os judeus. Começou em 20AC. completando o santuário em 18 meses e o templo todo só em 64 DC) (Cf.Jo:2:20)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

AS DIVISÕES DO PERÍODO INTERBÍBLICO (PARTE 3 DE 4)

Período Macabeus (167 – 63 AC)


Os Macabeus

Não demorou muito para que os judeus oprimidos encontrassem um líder para sua causa. Quando os emissários de Antíoco chegaram à vila de Modina, cerca de 24 quilômetros a oeste de Jerusalém, esperavam que o velho sacerdote, Matatias, desse bom exemplo perante o seu povo, oferecendo um sacrifício pagão. Ele, porém, além de recusar-se a fazê-lo, matou um judeu apóstata junto ao altar e o oficial sírio que presidia a cerimônia. Matatias fugiu para a região montanhosa da Judéia e, com a ajuda de seus filhos, empreendeu uma luta de guerrilhas contra os sírios. Embora o velho sacerdote não tenha vivido para ver seu povo liberto do jugo sírio, deixou a seus filhos o término da tarefa. Judas, cognominado “o Macabeu”, assumiu a liderança depois da morte do pai. Por volta de 164 a.C. Judas havia reconquistado Jerusalém, purificado o templo e reinstituído os sacrifícios diários. Pouco depois das vitórias de Judas, Antíoco morreu na Pérsia. Entretanto, as lutas entre os Macabeus e os reis selêucidas continuaram por quase vinte anos.

Aristóbulo I foi o primeiro dos governantes Macabeus a assumir o título de “Rei dos Judeus”. Depois de um breve reinado, foi substituído pelo tirânico Alexandre Janeu, que, por sua vez, deixou o reino para sua mãe, Alexandra. O reinado de Alexandra foi relativamente pacífico. Com a sua morte, um filho mais novo, Aristóbulo II, desapossou seu irmão mais velho. A essa altura, Antípater, governador da Iduméia, assumiu o partido de Hircano, e surgiu a ameaça de guerra civil. Conseqüentemente, Roma entrou em cena e Pompeu marchou sobre a Judéia com as suas legiões, buscando um acerto entre as partes e o melhor interesse de Roma. Aristóbulo II tentou defender Jerusalém do ataque de Pompeu, mas os romanos tomaram a cidade e penetraram até o Santo dos Santos. Pompeu, todavia, não tocou nos tesouros do templo.

FUJA DA ADÚLTERA

Afasta dela o teu caminho e não te aproximes da porta da sua casa.” Provérbios 5.8




A mulher adúltera aqui citada pode referir-se tanto a um ser humano do sexo feminino, que se dá à infidelidade conjugal, quanto a uma filosofia religiosa que não é fiel à sã doutrina. Muitos são os dogmas que o diabo tem trazido para tentar enganar todos os homens – se possível, até mesmo os salvos. Porém, a Palavra de Deus não precisa de nenhuma adaptação aos chamados tempos modernos, pois Ela é sempre atual!

Não importa se as pessoas se emocionam nos encontros religiosos, porém, se nessas reuniões não é respeitada a Palavra de Deus, fuja o mais rápido possível. Há lugares em que é aceito o divórcio por qualquer motivo, mas o Senhor só o permitiu em caso de infidelidade (Mt 5.32). Em outros, aceita-se o relacionamento homoafetivo, mas a Palavra diz taxativamente que quem a essa prática se entregar não herdará o Reino de Deus (1 Co 6.10).

O diabo usa a verossimilhança para enganar os que não estão firmados na Rocha. Por causa disso, quem não se decidir por trilhar, de fato, o verdadeiro Caminho se surpreenderá com o que ouvirá do justo Juiz. No Grande Dia, o amor, a compaixão e o perdão não estarão presentes, pois, naquele momento, as pessoas não confessarão seus erros, mas receberão a pena que merecem.

Os fracos na fé não veem problema algum nos rituais que contradizem a Palavra nem em procedimentos duvidosos, porque, para eles, o que mais interessa é o resultado, e não os meios. No entanto, não importa o que pensam ou acham que lhes sucederá; o certo é o que o Altíssimo afirmou. Ele não deixará de cumprir Sua promessa. Pobre, porém, de quem se deixar levar pela doutrina adúltera!

Não caminhe junto à adúltera, pois o castigo destinado a ela também poderá atingi-lo quando for enviado pelo Senhor. As doutrinas que não estão de acordo com a Palavra de Deus são muito perniciosas, e quem der ouvido, ou a mínima atenção, aos seus ditames já se contaminou de alguma forma. Então, os que se deixarem levar pelos seus ensinamentos verão que acreditaram no diabo, e, então, será tarde demais.

Não é bom sequer se aproximar da adúltera, tampouco parar para meditar no motivo pelo qual tantos entram pela porta da doutrina infiel. Essas pessoas estão contaminadas, e até seus procedimentos são usados pelo inimigo para corromper os outros. Elas trazem consigo uma falsa felicidade que destrói os simples, mas o que há no coração delas é dor e decepção.

Pela porta larga passam os que não respeitam as exigências do nosso Deus. Quem age desse modo se deixa dominar pelos espíritos do engano e, por isso, vive em desacordo com a doutrina divina. No entanto, quando menos esperar, o fim chegará para ele, e, então, não haverá mais tempo de se arrepender. Por outro lado, quem crer nas advertências do nosso Pai jamais será confundido (Sl 25.13)!



Em Cristo, com amor,



R. R. Soares

quarta-feira, 20 de julho de 2011

AS DIVISÕES DO PERÍODO INTERBÍBLICO (PARTE 2 DE 4)

Período Grego Próprio (331 – 323 AC)


Alexandre, o Grande

Em seguida à derrota dos exércitos persas na Ásia Menor (333 a.C.), Alexandre marchou para a Síria e Palestina. Depois de ferrenha resistência, Tiro foi conquistada e Alexandre deslocou-se pra o sul, em direção ao Egito. Diz a lenda que quando Alexandre se aproximava de Jerusalém o sumo sacerdote Jadua foi ao seu encontro e lhe mostrou as profecias de Daniel, segundo as quais o exército grego seria vitorioso (Dn 8). Essa narrativa não é levada a sério pelos historiadores, mas é fato que Alexandre tratou singularmente bem aos judeus. Ele lhes permitiu observarem suas leis, isentou-os de impostos durante os anos sabáticos e, quando construiu Alexandria no Egito (331 a.C.), estimulou os judeus a se estabelecerem ali e deu-lhes privilégios comparáveis aos seus súditos gregos.

Assim com Daniel tinha profetizado (Dn:8:1-7 “chifre notável”), o império persa caiu perante o rei da Grécia. Este era Alexandre o Grande. Ele expandiu o helenismo com maior ímpeto já que praticamente se tornou o senhor do antigo oriente médio.

O idioma grego se tornou a língua franca, foi a língua que foi usada no comércio e na diplomacia. Ao se aproximar a época do Novo Testamento, o grego era a língua comumente falada nas ruas de Roma, onde o proletariado indígena falava latim, mas onde os escravos libertos falavam grego.

Alexandre o Grande fundou setenta cidades moldando-as ao estilo grego. Ele e os seus soldados se casaram com mulheres orientais misturando as culturas grega e oriental.

Com a morte de Alexandre o império se divide em quatro partes, governadas pelos quatro generais de Alexandre (Ptolomeu, Lisímaco, Cassandro e Seleno, Cf. Dn:8:21-22). As partes que influenciam o pano de fundo do Novo Testamento são: Ptolomeu (os Ptolomeus) e Seleno ou Seleuco (os Seleucidas). O primeiro centralizava-se no Egito, tendo Alexandria como capital. Os seleucidas tinham por centro a Síria e Antioquia era a sua capital. Espremida entre o Egito e a Síria, a Palestina tornou-se vítima da rivalidade destes dois.



Período Egípcio (323 – 198 AC)


A Judéia sob os Ptolomeus

Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Judéia, ficou sujeita, por algum tempo a Antígono, um dos generais de Alexandre que controlava parte da Ásia Menor. Subseqüentemente, caiu sob o controle de outro general, Ptolomeu I (que havia então dominado o Egito), cognominado Soter, o Libertador, o qual capturou Jerusalém num dia de sábado em 320 a.C. Ptolomeu foi bondoso para com os judeus. Muitos deles se radicaram em Alexandria, que continuou a ser um importante centro da cultura e pensamento judaicos por vários séculos. No governo de Ptolomeu II (Filadelfo) os judeus de Alexandria começaram a traduzir a sua Lei, i.e., o Pentateuco, para o grego. Esta tradução seria posteriormente conhecida como a Septuaginta. Nos subseqüentes todo o Antigo Testamento foi incluído na Septuaginta.

No começo os ptolomeus dominaram a Palestina durante 122 anos (320-198). Os judeus gozaram de uma boa condição de vida. O sumo sacerdote era o governador e aplicava as leis. O templo era o centro da vida nacional, a festa da Páscoa, das Semanas e dos Tabernáculos eram realizadas no próprio templo. Mantinha-se o estudo da lei e durante este período a interpretação da mesma se desenvolveu com pormenores.

Foi sob o reinado de Ptolomeu Filadelfo que se realizou a versão do Antigo Testamento para o grego. Esta ficou conhecida como Setuaginta (LXX – Versão dos Setenta). A obra foi realizada no Egito (Alexandria), onde setenta e dois eruditos fizeram esta tradução.

Apesar das vantagens do povo judeu, este era um povo relativamente pobre, pagava um imposto baixo, pois as guerras constantes tinham empobrecido a terra.



Período Sírio (198 – 167 AC)

A Judéia sob os Selêucidas

Depois de aproximadamente um século de vida dos judeus sob o domínio dos Ptolomeus, Antíoco III (o Grande) da Síria conquistou a Síria e a Palestina aos Ptomeus do Egito (198 a.C.). Os governantes sírios eram chamados selêucidas porque seu reino, construído sobre os escombros do império de Alexandre, fora fundado por Seleuco I (Nicator).

Durante os primeiros anos de domínio sírio, os selêucidas permitiram que o sumo sacerdote continuasse a governar os judeus de acordo com suas leis. Todavia, surgiram conflitos entre o partido helenista e os judeus ortodoxo. Antíoco IV (Epifânio) aliou-se ao partido helenista e indicou para o sacerdócio um homem que mudara seu nome de Josué para Jasom e que estimulava o culto a Hércules de Tiro. Jasom, todavia, foi substituído depois de dois anos por uma rebelde chamado Menaém (cujo nome grego era Menelau). Quando partidários de Jasom entraram em luta com os de Menelau, Antíoco marchou contra Jerusalém, saqueou o templo e matou muitos judeus (170 a.C.). As liberdades civis e religiosas foram suspensas, os sacrifícios diários forma proibidos e um altar a Júpiter foi erigido sobre o altar do holocausto. Cópias das Escrituras foram queimadas e os judeus foram forçadas a comer carne de porco, o que era proibido pela Lei. Uma porca foi oferecida sobre ao altar do holocausto para ofender ainda mais a consciência religiosa dos judeus.

Houve constantes lutas até que a Palestina caiu sob o domínio da Síria, mas o que mais importa para compreensão do Novo Testamento é a figura de Antíoco Epifanio (176-164) e os seus atos. O seu nome significa “deus manifesto”.

Quando o rei anterior à Antíoco IV, chamado Antíoco III tinha derrotado os egípcios (Ptolomeus), os judeus já estavam divididos em duas facões: A casa de Onias (Pró-Egito) e a casa de Tobias (Pró-Siria). Quando subiu Antíoco IV, rei da Siria, substituiu o sumo sacerdote judeu Onias III, pelo irmão deste Jasom, helenizante, o qual planejava transformar Jerusalém em uma cidade grega.

Foi erigido um ginásio com pista de corrida. Ali se praticavam corridas despidos, à moda grega, isto era um ultraje para os judeus piedosos. As competições eram inauguradas com invocações feitas as divindades pagãs, participando até sacerdotes judeus. A helenização incluía a freqüência aos teatros gregos, vestes ao estilo grego, a cirurgia que removia a marcas da circuncisão e a mudança de nomes hebreus por gregos. Os que se opunham a esta paganização eram os “hasidim”ou “os piedosos”, a grosso modo seriam os puritanos.

Jasom o sacerdote helenizante foi substituído por outro judeu helenizante que parece não ter pertencido a uma família sacerdotal, este pagou um tributo mais elevado (simonia), o nome deste era Melenau.

Antíoco tenta anexar o Egito ao seu domínio mas termina falhando. Isto chega aos ouvidos de Jasom de que Antíoco era morto. Jasom retornou a Jerusalém retirou Melenau do controle da cidade. Antíoco na sua volta interpretou isto como uma revolta de Jasom e enviou seus soldados a reintegrarem Melenau e saquearam a cidade e o templo de Jerusalém e passaram ao fio de espada os seus habitantes.

Dois anos mais tarde (168 AC), Antíoco enviou seu general Apolônio com um exército de 22 mil homens para coletar tributo, tornar ilegal o judaísmo e estabelecer o paganismo à força e assim consolidar o seu império e refazer o seu tesouro. Os soldados saquearam Jerusalém, incendiaram a cidade, os homens mortos e as mulheres escravizadas.

Novas leis e Proibições: Ofensa capital é circuncidar-se; proibido observar o sábado; celebrar festas judaicas, possuir copias do Antigo Testamento. Os sacrifícios pagãos tornaram-se compulsórios. Foi eregido um altar consagrado a Zeus, possivelmente no templo. Foram sacrificados animais imundos no altar e a prostituição sagrada passou a ser praticada no templo de Jerusalém.