Seguidores

quarta-feira, 20 de julho de 2011

AS DIVISÕES DO PERÍODO INTERBÍBLICO (PARTE 2 DE 4)

Período Grego Próprio (331 – 323 AC)


Alexandre, o Grande

Em seguida à derrota dos exércitos persas na Ásia Menor (333 a.C.), Alexandre marchou para a Síria e Palestina. Depois de ferrenha resistência, Tiro foi conquistada e Alexandre deslocou-se pra o sul, em direção ao Egito. Diz a lenda que quando Alexandre se aproximava de Jerusalém o sumo sacerdote Jadua foi ao seu encontro e lhe mostrou as profecias de Daniel, segundo as quais o exército grego seria vitorioso (Dn 8). Essa narrativa não é levada a sério pelos historiadores, mas é fato que Alexandre tratou singularmente bem aos judeus. Ele lhes permitiu observarem suas leis, isentou-os de impostos durante os anos sabáticos e, quando construiu Alexandria no Egito (331 a.C.), estimulou os judeus a se estabelecerem ali e deu-lhes privilégios comparáveis aos seus súditos gregos.

Assim com Daniel tinha profetizado (Dn:8:1-7 “chifre notável”), o império persa caiu perante o rei da Grécia. Este era Alexandre o Grande. Ele expandiu o helenismo com maior ímpeto já que praticamente se tornou o senhor do antigo oriente médio.

O idioma grego se tornou a língua franca, foi a língua que foi usada no comércio e na diplomacia. Ao se aproximar a época do Novo Testamento, o grego era a língua comumente falada nas ruas de Roma, onde o proletariado indígena falava latim, mas onde os escravos libertos falavam grego.

Alexandre o Grande fundou setenta cidades moldando-as ao estilo grego. Ele e os seus soldados se casaram com mulheres orientais misturando as culturas grega e oriental.

Com a morte de Alexandre o império se divide em quatro partes, governadas pelos quatro generais de Alexandre (Ptolomeu, Lisímaco, Cassandro e Seleno, Cf. Dn:8:21-22). As partes que influenciam o pano de fundo do Novo Testamento são: Ptolomeu (os Ptolomeus) e Seleno ou Seleuco (os Seleucidas). O primeiro centralizava-se no Egito, tendo Alexandria como capital. Os seleucidas tinham por centro a Síria e Antioquia era a sua capital. Espremida entre o Egito e a Síria, a Palestina tornou-se vítima da rivalidade destes dois.



Período Egípcio (323 – 198 AC)


A Judéia sob os Ptolomeus

Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Judéia, ficou sujeita, por algum tempo a Antígono, um dos generais de Alexandre que controlava parte da Ásia Menor. Subseqüentemente, caiu sob o controle de outro general, Ptolomeu I (que havia então dominado o Egito), cognominado Soter, o Libertador, o qual capturou Jerusalém num dia de sábado em 320 a.C. Ptolomeu foi bondoso para com os judeus. Muitos deles se radicaram em Alexandria, que continuou a ser um importante centro da cultura e pensamento judaicos por vários séculos. No governo de Ptolomeu II (Filadelfo) os judeus de Alexandria começaram a traduzir a sua Lei, i.e., o Pentateuco, para o grego. Esta tradução seria posteriormente conhecida como a Septuaginta. Nos subseqüentes todo o Antigo Testamento foi incluído na Septuaginta.

No começo os ptolomeus dominaram a Palestina durante 122 anos (320-198). Os judeus gozaram de uma boa condição de vida. O sumo sacerdote era o governador e aplicava as leis. O templo era o centro da vida nacional, a festa da Páscoa, das Semanas e dos Tabernáculos eram realizadas no próprio templo. Mantinha-se o estudo da lei e durante este período a interpretação da mesma se desenvolveu com pormenores.

Foi sob o reinado de Ptolomeu Filadelfo que se realizou a versão do Antigo Testamento para o grego. Esta ficou conhecida como Setuaginta (LXX – Versão dos Setenta). A obra foi realizada no Egito (Alexandria), onde setenta e dois eruditos fizeram esta tradução.

Apesar das vantagens do povo judeu, este era um povo relativamente pobre, pagava um imposto baixo, pois as guerras constantes tinham empobrecido a terra.



Período Sírio (198 – 167 AC)

A Judéia sob os Selêucidas

Depois de aproximadamente um século de vida dos judeus sob o domínio dos Ptolomeus, Antíoco III (o Grande) da Síria conquistou a Síria e a Palestina aos Ptomeus do Egito (198 a.C.). Os governantes sírios eram chamados selêucidas porque seu reino, construído sobre os escombros do império de Alexandre, fora fundado por Seleuco I (Nicator).

Durante os primeiros anos de domínio sírio, os selêucidas permitiram que o sumo sacerdote continuasse a governar os judeus de acordo com suas leis. Todavia, surgiram conflitos entre o partido helenista e os judeus ortodoxo. Antíoco IV (Epifânio) aliou-se ao partido helenista e indicou para o sacerdócio um homem que mudara seu nome de Josué para Jasom e que estimulava o culto a Hércules de Tiro. Jasom, todavia, foi substituído depois de dois anos por uma rebelde chamado Menaém (cujo nome grego era Menelau). Quando partidários de Jasom entraram em luta com os de Menelau, Antíoco marchou contra Jerusalém, saqueou o templo e matou muitos judeus (170 a.C.). As liberdades civis e religiosas foram suspensas, os sacrifícios diários forma proibidos e um altar a Júpiter foi erigido sobre o altar do holocausto. Cópias das Escrituras foram queimadas e os judeus foram forçadas a comer carne de porco, o que era proibido pela Lei. Uma porca foi oferecida sobre ao altar do holocausto para ofender ainda mais a consciência religiosa dos judeus.

Houve constantes lutas até que a Palestina caiu sob o domínio da Síria, mas o que mais importa para compreensão do Novo Testamento é a figura de Antíoco Epifanio (176-164) e os seus atos. O seu nome significa “deus manifesto”.

Quando o rei anterior à Antíoco IV, chamado Antíoco III tinha derrotado os egípcios (Ptolomeus), os judeus já estavam divididos em duas facões: A casa de Onias (Pró-Egito) e a casa de Tobias (Pró-Siria). Quando subiu Antíoco IV, rei da Siria, substituiu o sumo sacerdote judeu Onias III, pelo irmão deste Jasom, helenizante, o qual planejava transformar Jerusalém em uma cidade grega.

Foi erigido um ginásio com pista de corrida. Ali se praticavam corridas despidos, à moda grega, isto era um ultraje para os judeus piedosos. As competições eram inauguradas com invocações feitas as divindades pagãs, participando até sacerdotes judeus. A helenização incluía a freqüência aos teatros gregos, vestes ao estilo grego, a cirurgia que removia a marcas da circuncisão e a mudança de nomes hebreus por gregos. Os que se opunham a esta paganização eram os “hasidim”ou “os piedosos”, a grosso modo seriam os puritanos.

Jasom o sacerdote helenizante foi substituído por outro judeu helenizante que parece não ter pertencido a uma família sacerdotal, este pagou um tributo mais elevado (simonia), o nome deste era Melenau.

Antíoco tenta anexar o Egito ao seu domínio mas termina falhando. Isto chega aos ouvidos de Jasom de que Antíoco era morto. Jasom retornou a Jerusalém retirou Melenau do controle da cidade. Antíoco na sua volta interpretou isto como uma revolta de Jasom e enviou seus soldados a reintegrarem Melenau e saquearam a cidade e o templo de Jerusalém e passaram ao fio de espada os seus habitantes.

Dois anos mais tarde (168 AC), Antíoco enviou seu general Apolônio com um exército de 22 mil homens para coletar tributo, tornar ilegal o judaísmo e estabelecer o paganismo à força e assim consolidar o seu império e refazer o seu tesouro. Os soldados saquearam Jerusalém, incendiaram a cidade, os homens mortos e as mulheres escravizadas.

Novas leis e Proibições: Ofensa capital é circuncidar-se; proibido observar o sábado; celebrar festas judaicas, possuir copias do Antigo Testamento. Os sacrifícios pagãos tornaram-se compulsórios. Foi eregido um altar consagrado a Zeus, possivelmente no templo. Foram sacrificados animais imundos no altar e a prostituição sagrada passou a ser praticada no templo de Jerusalém.

terça-feira, 19 de julho de 2011

AS DIVISÕES DO PERÍODO INTERBÍBLICO (PARTE 1 DE 4)

Período Persa (536 – 331 AC)



A Supremacia Persa

Por cerca de um século depois da época de Neemias, o império Persa exerceu controle sobre a Judéia. O período foi relativamente tranqüilo, pois os persas permitiam aos judeus o livre exercício de suas instituições religiosas. A Judéia era dirigida pelos sumo sacerdotes, que prestavam contas ao governo persa, fato que, ao mesmo tempo, permitiu aos judeus uma boa medida de autonomia e rebaixou o sacerdócio a uma função política. Inveja, intriga e até mesmo assassinato tiveram seu papel nas disputas pela honra de ocupar o sumo sacerdócio. Joanã, filho de Joiada (Ne 12:22), é conhecido por ter assassinado o próprio irmão, Josué, no recinto do templo.

A Pérsia e o Egito envolveram-se em constantes conflitos durante este período, e a Judéia, situada entre os dois impérios, não podia escapar ao envolvimento. Durante o reino de Artaxerxes III muitos judeus engajaram-se numa rebelião contra a Pérsia. Foram deportados para Babilônia e para as margens do mar Cáspio.

Foi renovado o conhecimento da lei sob a direção do escriba Esdras, que leu e interpretou as Escrituras (Ne:8:2,7,8; 8:9,13-18)

Fazia aplicação rigorosa dos princípios da Lei. O culto do templo foirenovado e as contribuições para o sustento foram exigidas. Os casamentos mistos proibidos (Ne:10:30), a quebra do sábado condenada (10:31) e foi estabelecida a administração regular dos dízimos (Ne:12:44).

Estas reformas deixaram efeitos perduráveis até o tempos dos Macabeus, criando um povo fiel a Deus que resistiu ao paganismo.

Dois aspectos da vida judaica desapareceram durante o período persa e grego: a monarquia e a função profética. As pretensões de independência foram centralizadas no sacerdócio e a função profética findou com Malaquias.



Características gerais do período persa.

No final de Malaquias os judeus se achavam ainda sob o reinado persa e permanecerem nessa situação durante praticamente sessenta anos da era intertestamentária.

A forma sacerdotal do governo judeu foi respeitada e sumo sacerdote recebeu ainda maior poder civil além de seus ofícios religiosos, embora tivesse de, naturalmente, prestar contas ao governador persa da Síria.

Em 2Reis 17:24-4, lemos que bem antes, em 721 AC, depois destruir o reino das dez tribos de Israel e dispersar os israelitas através das cidades dos medos, o rei da Assíria repovoou as cidades de Israel com um povo misto que veio a ser chamado de “samaritanos”, seu território sendo conhecido como Samaria, o nome da cidade principal, ex-capital de Israel.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A BÊNÇÃO DE ANDAR COM DEUS

Quanto mais uma pessoa se chega a Deus, mais indigna ela se sente, pois, ao conhecer o Senhor, aprende que a sua justiça é como trapo de imundícia (Is 64.6). Aquele centurião – que, provavelmente, durante muito tempo, temia o Todo-Poderoso, orava e dava esmolas e ofertas – declarou-se indigno de receber o Deus eterno debaixo de seu teto. A maioria das pessoas, no entanto, pensa diferente: elas gostariam que Jesus estivesse com elas aonde quer que fossem. Mas como Ele pode caminhar com alguém que vive em pecado?
E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado sarará. Mateus 8.8



1 – ANDAR COM DEUS NOS MOSTRA QUEM SOMOS DE VERDADE

• Aquele que anda distante de Deus não consegue enxergar as próprias falhas; mas, normalmente, vê os erros de todas as pessoas e, se dependesse dele, elas deveriam ser arrancadas da face da Terra. Porém, ao andarmos perto do Altíssimo, conseguiremos ver-nos e confessar a nossa indignidade, como, por exemplo, fez o profeta Isaías. Quando viu o Senhor, ele gritou apavorado, dizendo que era um homem de lábios impuros e iria perecer, pois seus olhos tinham visto o Rei da glória (Is 6.1-5).

• Quem se vê como uma pessoa certa, justa e reta precisa conhecer a Verdade (Pv 30.12), pois, quando a Luz eterna brilha em nós descobrimos quão maus temos sido. Até então, não existiam pessoas melhores do que nós, mas, ao provarmos da misericórdia e da graça de Deus, conseguimos dar o verdadeiro valor aos outros.



2 – ANDAR COM O SENHOR NOS MOSTRA QUEM DEUS É DE VERDADE

• O centurião romano era temente a Deus. Ele vivia jejuando, orando, e tudo o que era seu pertencia também aos outros. Por isso, quando pediu ajuda divina, teve a resposta: o Senhor iria, pessoalmente, resolver seu problema. Então, surpreso com a decisão de Jesus, ele mostrou o que tinha no coração: a verdadeira fé. Quem, de fato, agrada ao Pai será agradado por Ele. O Altíssimo sempre surpreenderá a pessoa que caminha em Sua luz e confia nEle de todo o coração, mesmo que, às vezes, a decisão dEle seja tão grande, que ela não se sinta merecedora de tal tratamento.

• Quantos têm orado e pedido ao Pai que vá com eles para resolver um problema familiar, financeiro, de saúde e tantos outros. No entanto, de que forma Ele atenderia a seus pedidos, se eles só vivem olhando para o que não serve, pensando no que é errado e pecando? Dois só andam juntos se houver mútuo acordo (Am 3.3).


Conclusão

• O melhor dessa vida é andar com Deus. Enoque, o sétimo depois de Adão, provou isso. Ele andou com o Altíssimo, e ninguém o viu mais, pois o Senhor para Si o tomou (Gn 5.24).
• Da mesma forma, irmão, esforce-se para cumprir o que a Palavra tem falado ao seu coração. Não se venda ao pecado nem deixe o maligno roubar-lhe as grandes surpresas que o Senhor

Fonte: Enviado pela Obreira Sandra 

PERÍODO INTERBÍBLICO

I – CONCEITO


Período de 400 anos de silêncio divino, sem uma voz profética. Ocorreu entre os últimos eventos do AT descritos no livro de Malaquias e o começo dos acontecimentos do NT, descritos no livro de Mateus. (segundo os historiadores de 536 AC até 5 AC).

Embora nenhum profeta inspirado se tivesse erguido em Israel durante aquele período, e o A.T. já estivesse completo aos olhos dos judeus, certos eventos ocorreram e deram ao judaísmo posterior sua ideologia própria e, providencialmente, prepararam o caminho para a vinda de Cristo e a proclamação do Seu evangelho.



II – IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DESTE PERÍODO

1. Razões históricas - Explicam o fundo histórico do Novo Testamento;

2. Razões culturais - Explicam a origem e desenvolvimento dos costumes, instituições e vida religiosa do povo judaico do período do Novo Testamento;

3. Razão Messiânica - Demonstra como Deus preparou o mundo para a vinda de Cristo.


III – AS DIVISÕES DO PERÍODO INTERBÍBLICO

1. Período Persa 536-331AC


2. Período Grego 331-167AC

a. Período Grego próprio 331-323AC;

b. Período Egípcio 323-198AC;

c. Período Sírio 198-167AC.



3. Período Macabeus 167-63AC



4. Período Romano 63-5AC




CONCLUSÕES

O período interbíblico, ou também chamado de 400 anos de silêncio divino, onde não se levantou nenhuma voz profética e que ocorreu entre os últimos eventos do AT descritos em Malaquias e o começo dos acontecimentos do NT relatados no livro de Mateus estendeu-se de 536 AC a 5 AC.

Seu estudo é importante para compreender o fundo histórico do NT, além de trazer o entendimento da cultura do povo judaico, seus costumes, instituições e vida religiosa no período do NT, isto sem contar a razão messiânica, ou seja, analisar o desenrolar das ações de Deus em preparar o mundo para a vinda de Cristo.

Vemos em que cada época do período interbíblico a política e as conquistas bélicas da judéia por vários povos e nações vai moldando a vida e o procedimento do povo judeu, desencadeando-lhes diversas reações, pensamentos e atitudes que desembocam em correntes de pensamento expressas em seitas e em partidos políticos presentes na época da vinda de Cristo. Temos os fariseus, saduceus e os essênios, além dos escribas que eram redatores de normas reais e religiosas, como seus principais representantes, entre outros.

É inegável o impacto do helenismo no desvio do povo judeu à fidelidade à Lei. Helenismo é a adoção de práticas e estilo de vida gregos, introduzidos na época da conquista da judéia por Alexandre, o grande (333 AC).

Alguns exemplos são a construção de ginásios com pista de corrida onde a prática esportiva era realizada por atletas despidos, nas competições eram invocadas divindades pagãs. Teatro grego e vestes gregas, cirurgia para remover as marcas da circuncisão, mudança de nomes hebreus para nomes gregos. Altares erigidos e consagrados a Zeus e outras divindades gregas e a prostituição cultual.

O helenismo deixou fortes raízes que acabaram por dividir o pensamento do povo judeu, criando conflitos e fazendo-se necessária uma nova ordem trazida por Cristo, mas eles não aceitaram-na e nem compreenderam o que estava acontecendo.

Na época do nascimento de Cristo o povo judeu vivia oprimido sob o poderio de Roma, aguardava um libertador político e não percebeu que entre eles estava o próprio Deus, trazendo-lhes redenção eterna.

NÃO TEMA NENHUMA DAS INVESTIDAS DO MALIGNO

"Não temas o pavor repentino, nem a assolação dos ímpios quando vier. Porque o SENHOR será a tua esperança e guardará os teus pés de serem presos."  Provérbios 3.25,26




O diabo sabe exatamente o que fazer para tirar uma pessoa da presença do Senhor: quando ela menos espera, Satanás lhe dá uma notícia desagradável; assim, ela se desespera e passa a sentir medo. Às vezes, trata-se de um diagnóstico atestando uma grave doença, de uma ameaça de separação, uma intriga, calúnia, difamação ou injúria. Com isso, quem não está firmado na Palavra deixa seu coração encher-se de medo.

O maligno sabe que é difícil uma pessoa ficar firme na Rocha, que é Jesus, se ela teme qualquer um dos ataques infernais, pois, inconscientemente, a atitude de quem se deixa levar pelo medo rotula-o como alguém que retrocede. Ora, somos orientados a andar por fé, e não por vista (2 Co 5.7)! Por isso, não importa o que vem ao nosso encontro; é preciso sempre nos lembrarmos de que, em todas as coisas, fomos feitos mais que vencedores (Rm 8.37).

Mesmo diante de assolações, de um acidente, da perda do emprego, do abandono do cônjuge ou da traição de um amigo, não deixe o medo entrar em seu espírito. Se o Senhor prometeu nunca nos deixar, ou abandonar, por que temer? Caso alguma luta surja durante a sua caminhada, prossiga crendo que nenhum mal lhe sucederá; afinal, com o Nome do Senhor Jesus, você anula todas as ações infernais.

O medo é uma porta larga, alta e bem aberta, a qual faz com que o diabo entre em sua vida e consuma a sua obra. O único antídoto para esse sentimento é a fé. Mas, além de sentimento, o medo é também um espírito que não nos foi dado pelo nosso Pai. Então, meu irmão, recuse terminantemente qualquer oferta do maligno. Não deixe de ser o que Jesus o fez ser com Sua morte no Calvário: um vencedor em todos os sentidos.

Deus diz a você que não tema nenhuma destas duas investidas do inimigo: o pavor repentino e a assolação dos ímpios. Se Ele nos avisa isso, não podemos pensar diferente. O segredo é sempre nos ligarmos a Cristo e não nos levarmos pelas mentiras diabólicas. Se você tem deixado a “conversa fiada” de Satanás pegá-lo, arrependa-se agora, confesse seu pecado ao Senhor e se levante para a vitória!

Somente você pode tomar essa decisão. Se não temer, Deus será a sua Esperança. Porém, deixando o medo entrar, Ele não poderá ser o que Ele afirma que é para os Seus. Ele diz: “Eu sou o Teu Deus!”. Basta! Não precisaríamos ouvir mais nada dEle para nos tornarmos vencedores. Mesmo assim, Ele ainda nos garante que tudo o que determinarmos em Nome de Jesus nos será feito.

Jamais permita que o medo se instale em seu coração, pois, mesmo que você pisasse em um dos laços de Satanás, o Senhor guardaria os seus pés de serem presos. Então, fique firme e não tema nenhuma investida do maligno.



Em Cristo, com amor,



R. R. Soares

domingo, 17 de julho de 2011

POR QUE NÃO OLHAR ALÉM DAS APARÊNCIAS ?

Para obter entendimento completo da revelação divina, não podemos negligenciar parte dela, pois impediremos que a fé venha ao nosso coração e realize a obra redentora.

"E, saindo ele do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras, e que edifícios! E, respondendo Jesus, disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada." Marcos 13:1 e 2

É motivo de espanto e, em alguns casos, de maravilhar-nos, quando contemplamos ao nosso redor com os olhos naturais.

Se quisermos entender mais amplamente os fatos que nos cercam precisamos da visão espiritual concedida aos filhos de Deus através de Jesus (a palavra).

Em Marcos 13 um dos discípulos do Mestre Jesus espantou-se com a estrutura de pedra do templo. Olhando-a deveria mesmo saltar aos olhos pela sua grandiosidade e imponência, mas Jesus, que sabe tudo, alertou-o revelando-lhe uma visão mais ampla dos acontecimentos: a derrubada do templo.

O mesmo ocorre nos nossos dias: se queremos enxergar além das evidências objetivas atuais, precisamos recorrer ao Senhor, que se alegra em nos ensinar, mostrar e guiar com os Seus olhos o caminho que devemos seguir.

Fora da revelação da palavra somos alvo fácil dos fatos que trazem tristeza, desesperança e medo.

Outra passagem, narrada em Lucas 24:13 a 25, mostra dois homens no caminho de Emaús que comentavam com tristeza sobre o ocorrido com Jesus, atendo aos fatos de como havia sido condenado, morto e crucificado, da remissão esperada que ainda não ocorrera, mas esquecendo-se da revelação das Escrituras, que anunciavam a ressurreição de Cristo ao terceiro dia.

Para obter entendimento completo da revelação divina, não podemos negligenciar parte dela, pois impediremos que a fé venha ao nosso coração e realize a obra redentora.

Outro aspecto é que mesmo tendo recebido a notícia de que Jesus vivia, não consideraram a informação e permaneciam tristes ao longo da caminhada. (Lucas 24:23)

Por que continuar atendo-se ao catastrófico e ignorar o escape que a palavra está nos concedendo? Tantos optam por olhar a vida sob esta ótica que simplesmente esquecem de trazer à tona o que a Palavra diz. Olham apenas pelo lado natural e se entristecem, pedem as esperanças, sofrem. Colocaram o Senhor de lado!

Por que ignorar ou demorar tanto para assumir o que você tem ouvido através das Escrituras? "E ele (Jesus) lhes disse: O néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!" Lucas 24:25

É através da palavra que recebemos este conhecimento que vai além daquilo que vemos, pois é o próprio Deus quem nos mostra como proceder.

Um mundo novo e de progresso nos é aberto quando paramos para ouvir ao Senhor.

A capacidade de ver além das aparências pertence ao Senhor.

Em Nome de Jesus!



Mônica Gazzarrini


Renascida em Cristo desde 2004, estudiosa do Evangelho, autora dos livros "Como conhecer Deus na prática - Tudo o que você queria saber sobre a caminhada com Deus" Volume 1 e Volume 2

Copyright 2008 © – by Mônica Gouvêa Sgarbi Gazzarrini. 

A RECOMPENSA DE QUEM CRÊ

"O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas gentes, porém tu não tomarás emprestado."  Deuteronômio 28.12



A instrução para uma vida de fé produtiva começa com a orientação de ouvir atentamente a voz do Senhor, tendo o cuidado de fazer o que Ele manda. Os que derem atenção ao que Ele diz serão galardoados. Deus jamais diria algo que não fosse da Sua vontade; então, por mais incrível que seja a revelação, creia e coloque a sua fé em ação, a fim de fazer aquilo se cumprir.

Além das bênçãos descritas nos versículos anteriores, o Todo-Poderoso declara que abrirá o Seu bom Tesouro – o Céu. Perceba que Ele o chama de Seu bom tesouro. Quando isso ocorrer, você poderá levantar as mãos e agradecer, pois não faltará mais nada. Deus existe e opera no mundo espiritual; assim, ao abrir os Céus, Ele estará permitindo que atuemos nesse domínio de perfeição.

No bom Tesouro do Altíssimo, há tudo de que precisamos para vencer as batalhas que se apresentam aqui. Por isso, não teremos nenhum problema de escassez. Paulo disse que tudo é nosso (1 Co 3.21); porém, a forma de fazer o que é nosso estar em nossas mãos era o problema para o qual não tínhamos solução. No entanto, na declaração de Deuteronômio 28.12, encontramos a resposta.

Uma vez que temos acesso ao celeiro do Senhor, não devemos ser limitados, mas, sim, abrir bem a nossa boca para pedir o que aprendemos ser da vontade dEle. Tiago, ao falar sobre esse assunto, declarou que não recebemos nossas petições porque pedimos mal, apenas para esbanjar (Tg 4.3). Logo, quem quiser receber de Deus o que deseja deve crer no que a Palavra promete e tomar posse disso em Nome de Jesus.

Ora, se Deus prometeu abrir a porta, podemos entrar no Seu celeiro e pegar a semente que quisermos, pois, no tempo certo, Ele enviará a chuva. Assim, podemos plantar o nosso milagre. O Senhor não designou tarefas difíceis; basta ouvi-lO com atenção e cumprir Seus mandamentos.

A promessa divina é abençoar toda obra das suas mãos. Por isso, creia no que o Altíssimo fala e não deixe que alguém complique algo que foi simplificado por Ele. Agindo assim, você será tão abençoado com revelações que não precisará “tomá-las emprestado”. Ao contrário, irá emprestá-las a muitas pessoas, pois Deus o deseja como um supridor de necessidades.

Portanto, o cristão nunca deve basear-se no que o Senhor diz a alguém, porque Ele falará pessoalmente e, com isso, haverá maior sucesso. O que Deus concedeu a outro serve bem para ele. Contudo, para você, Ele promete abrir os Céus.



Em Cristo, com amor,



R. R. Soares