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quinta-feira, 19 de maio de 2016

O QUE É SER NORMAL ?




Afinal, o que é ser 'normal'?


ABNORMAL PEOPLE



Lembra quando era normal nós, 
seres humanos, 
viajarmos na maionese durante a aula, 
ficarmos inquietos, 
desligarmos do mundo, 
fecharmos a cara e 
rirmos menos de um minuto depois?



Afundarmos na fossa, entrarmos em crise existencial, comermos loucamente, termos dor de cotovelo, sofrermos as dores de existir, nos angustiar, explodirmos de raiva e chorar até dormir?
Sofrer, errar, mudar de ideia e ficar vulnerável sem que isso tudo fosse encarado como um transtorno mental ou como uma anormalidade no nosso bem-estar? Quando o bem-estar necessariamente incluía a existência do mal-estar?
Bons tempos, esses. “Transtorno de pânico, TOC, bipolaridade, transtornos alimentares, autismo, déficit de atenção… nos últimos anos e de maneira crescente, estes e inúmeros outros termos da linguagem técnica da psiquiatria passaram a fazer parte das falas cotidianas das pessoas em geral”, afirma programação do Café Filosófico destinada a discutir transtornos mentais.
“O diagnóstico psiquiátrico virou a nossa maneira contemporânea de subjetivar as nossas vivências emocionais. Cada vez mais a gente tem a tendência de conceber os nossos sofrimentos, as nossas paixões, as nossas dificuldades em termos médicos e de organizar a nossa mentalidade sobre essas questões a partir de uma perspectiva médica”, constata o psiquiatra e psicanalista Mario Eduardo Costa Pereira durante a palestra O que é transtorno mental?, no Café Filosófico.
É como se as dores da vida, tão conectadas às nossas emoções e sentimentos, fossem avaliadas como “normal” ou “anormal” pela ciência. Como se a depressão de uma pessoa fosse apenas uma questão de genes e neurotransmissores, e não tivesse qualquer relação com a história dela, com seus conflitos e com a cultura em que ela vive.
Almejar uma vida dentro da normalidade - e completamente destituída da loucura que nos é essencial - parece ser o anseio de uma sociedade bastante inclinada a tomar pílulas que façam desaparecer as dificuldades da vida.
“A busca desenfreada por medicamentos contra transtornos mentais tem como pano de fundo a procura por uma normalidade pouco questionada. Afinal, o que é ser normal hoje em dia? Quem define a ordem à qual devemos nos adaptar? Não seria essa busca cega pela adaptação à ordem justamente a razão, e não a solução, de tanto sofrimento? A quem interessa a normalização nos dias atuais?”, questiona o texto que traz a programação da palestra.

Pensando em conceito, essa tal normalidade de que tanto falamos não é uma só: Ela possui diversas definições, criadas a partir de visões filosóficas, ideológicas e pragmáticas, afirma o filósofo e médico francês Georges Canguilhem no livro “O Normal e o Patológico”.
Uma dessas noções é a ausência de doença, pela qual a ausência de sintomas, sinais ou doenças é sinônimo de saúde.
Outra noção existente coloca a normalidade como bem-estar. A partir de 1946, A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu a saúde como um estado de bem-estar físico, mental e social, e não somente a ausência de doença.
Nosso mal-estar cotidiano, portanto, poderia ser encarado como anormalidade. E no lugar de comportamentos e sentimentos, transtornos. Somos doentes ou estamos simplesmente vivendo as dores da existência?
Como lembra Pereira, transtorno mental é a tradução de mental disorder, o que supõe que falta uma order (ordem) para se deixar a anormalidade.
Estatísticas dizem que a falta de normalidade anda nos rondando bastante: um em cada 5 americanos adultos possui algum transtorno mental diagnosticável, segundo o Instituto de Saúde Mental dos EUA.
Entre crianças e adolescentes de 13 a 18 anos, estima-se que 20% delas possuam ou tenham tido algum transtorno mental sério.
Porém, é fundamental que esses números sejam lidos tendo em vista que cada vez mais comportamentos humanos têm sido categorizados como transtorno mental ou patologias. “Precisamos voltar a nos espantar com estatísticas tão maciças dos transtornos mentais”, recomenda Pereira em sua palestra.
Para se ter uma ideia, o Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM), documento que define e descreve os transtornos mentais e orienta o trabalho dos psiquiatras, praticamente triplicou a quantidade de diagnósticos existentes desde sua primeira edição, em 1962.
Na época, o manual apontava 106 diagnósticos. Na segunda edição, de 1968, o número subiu para 182. O terceiro volume trazia 265 transtornos. A revisão dele, de 1987, fez com que o catálogo subisse para 292.
A quarta edição, de 1994, categorizava 297 diagnósticos. A quinta edição, lançada em 2013, trouxe mais de 300 categorias. E com um detalhe: mais de 70% dos profissionais envolvidos na mais recente edição tinham algum vínculo com a indústria farmacêutica.
A julgar por esse aumento no número de diagnósticos, estamos ficando mais doentes e anormais. Será?
Sabemos que a experiência de se perder alguém que se ama é de grande sofrimento. Mas pelo DSM-5, se a tristeza do luto durar mais de duas semanas, passa a ser considerada um sintoma da depressão. Faz sentido usarmos uma régua universal e diagnóstica para se mensurar e delimitar os efeitos de uma perda tão significativa e singular para cada um de nós?
“É absurdo. Criamos um sistema de diagnóstico que transforma problemas cotidianos e normais da vida em transtornos mentais”, afirma ao El País o psiquiatra americano Allen Frances. Ele dirigiu a equipe que redigiu o DSM IV e é autor do livro Saving Normal (inédito no Brasil), no qual faz uma autocrítica e questiona a influência do manual na crescente medicalização da vida.
“Não soubemos nos antecipar ao poder dos laboratórios de fazer médicos, pais e pacientes acreditarem que o transtorno psiquiátrico é algo muito comum e de fácil solução. O resultado foi uma inflação diagnóstica que causa muito dano, especialmente na psiquiatria infantil. Agora, a ampliação de síndromes e patologias no DSM V vai transformar a atual inflação diagnóstica em hiperinflação.”
As crianças têm sido alvo frequente do hábito de se diagnosticar a vida. Mais grave ainda é perceber que muitos dos diagnósticos, como o de transtorno de déficit de atenção, passam a definir a criança. “’Doutor, meu filho é TDAH’, diz uma mãe no consultório. Ela não diz que o filho tem diagnóstico TDAH”, observa Pereira.
Uma vez diagnosticada, a criança é tratada com Ritalina. Mais e mais diagnósticos semelhantes aparecem. Porém, permanece a dúvida: a infância que tivemos, antes de se criar o diagnóstico, foi repleta de bagunças, travessuras, inquietação e foco disperso, ou deixamos de reconhecer e tratar um transtorno mental?
“Temos de aceitar que há diferenças entre as crianças e que nem todas cabem em um molde de normalidade que tornamos cada vez mais estreito. É muito importante que os pais protejam seus filhos, mas do excesso de medicação”, enfatiza Frances.
Pereira destaca que a vida dessa criança deve ser observada, bem como as questões que estão em jogo na escola e na família.
“Uma criança que não se adapta à escola pode se beneficiar muito de um tratamento medicamentoso, desde que a gente não a resuma a uma alteração neurobiológica.”
Ou seja: o “filho que é TDAH” tem nome, sobrenome, sonhos, conflitos com a família, tretas na escola, desejos a serem realizados e dificuldades na vida. Ele é um sujeito, e não um diagnóstico. E muito possivelmente sua dispersão e hiperatividade, em vez de um desequilíbrio químico, são sua maneira de se colocar no mundo – ou de expressar uma questão que o esteja incomodando.
Discurso de normalidade
Não é só na infância que o discurso da normalidade é opressor. Ele oprime também nas amizades e no mercado de trabalho. Quantas vezes nos deparamos com uma pressão para que sempre tenhamos estrutura em nossos relacionamentos pessoais, e possamos ser funcionais no mercado de trabalho?
Qual o prejuízo causado por um funcionário improdutivo por uma questão emocional? Não à toa, todos os dias aparecem alguma receita ou passo a passo para sermos sujeitos perfeitos e preparados para qualquer desafio. Essa “normalidade” é benéfica para quem? Para nós mesmos ou para um mundo que nos chama de loucos?
“Ninguém suporta pessoas que dão respostas inadequadas para as solicitações da vida. Queremos elas o mais longe possível. As aprisionamos em lugares distantes (hospícios) e sonhamos com a ideia de que talvez elas tenham um defeito qualquer (uma impureza qualquer) que possa ser tratado por uma tecnologia rápida e eficaz: elétrica (choque) ou química (remédios) que higienize o paciente e o traga de volta ao nosso mundo normal. Enquanto essa tecnologia eficaz não chega, o louco fica esquecido em insanos asilos até perder a sua humanidade”, critica o cineasta Roberto Berliner, que lançou neste ano um filme sobre a psiquiatra Nise da Silveira (1905-1999).
nise da silveira
A psiquiatra alagoana Nise da Silveira
Nise revolucionou o tratamento da loucura no Brasil ao humanizar a relação e os cuidados com seus pacientes – ela os chamava de clientes. Depois de questionar as práticas do Hospital Pedro II, antigo Centro Psiquiátrico Nacional, no Rio de Janeiro, e de confrontar seus próprios colegas, a psiquiatra melhorou a qualidade de vida dos clientes e estimulou a arte como canal de expressão para pessoas cuja voz a sociedade da sanidade não suporta.
A psiquiatra permanece como referência atual e urgente para a luta antimanicomial que se trava no Brasil, uma vez que demonstrou os efeitos significativos da terapia ocupacional e apontou possibilidades de se reabilitar os “loucos” fora de instituições, em oposição ao conveniente aprisionamento e isolamento deles. Em 1956, Nise fundou a Casa das Palmeiras, a primeira instituição de acolhimento a desenvolver um projeto de desinstitucionalização dos manicômios no Brasil.
Transtorno mental desconectado da sociedade
Na medida em que comportamentos humanos são categorizados como transtornos mentais derivados de um desequilíbrio químico, o indivíduo passa a não ter relação com a própria condição de saúde. Receber um diagnóstico acaba sendo tranquilizador: o sujeito passa a ser vítima de algo sobre o qual não tem controle, e a sociedade é isentada de qualquer responsabilidade.
“A imensa proliferação atual de ‘transtornos mentais’ como a insônia, o alcoolismo, a drogadicção, a ansiedade, os transtornos alimentares, a falta de atenção e mesmo a depressão não deveria por si só interrogar de maneira radical tanto a sociedade atual, tanto quanto os sujeitos que dela participam?”, questiona a programação do Café Filosófico.

A doutora em ciências sociais e mestre em antropologia social Érica Renata de Souza, em artigo publicado na Revista Mente & Cérebro, sustenta que não há como pensar a loucura das pessoas sem a sociedade em que elas vivem.
“A sociedade que produz e é produzida por regras e indivíduos que devem se conformar a elas é a mesma sociedade que cria e é criada pelos indivíduos que as transgridem. Essas pessoas - bem como as consequências de suas atitudes - parecem ser alocadas na fronteira borrada entre lucidez e loucura, altruísmos e egoísmo, numa tênue separação entre o eu e o outro. E, se esses indivíduos são produzidos pela mesma sociedade que os condena, suas ações têm, também caráter social, pois fora daquele contexto cultural dificilmente conseguiriam reproduzir os mesmo atos.”
Em meio a tantos transtornos que nomeiam a ausência de normalidade, portanto, de bem-estar, é esperado que as pessoas busquem tratamento. Mas qual resultado estamos buscando quando falamos de tratamento? Deixarmos de ser anormais e obter da sociedade o reconhecimento da nossa normalidade?
“Os sistemas de diagnóstico de hoje definem o que é disorder, mas em nenhum momento explicitam qual é a order a restabelecer”, observa Pereira.
Em paralelo a essa situação, diagnosticar o sofrimento e dar a ele um nome de transtorno ou doença é uma maneira de dizer que o paciente “merece tratamento”, afirma à Vice o psicanalista Christian Dunker. Mas esse incentivo ao tratamento não é gratuito, ele critica.
“A indústria do sofrimento é uma poderosa força econômica. Você tem que produzir sofrimento, tem que dizer para as pessoas que aquilo é um problema, tem que produzir uma epidemia de depressão e aí você diz ‘agora eu tenho a cura’.”
Em sua palestra no Café Filosófico, o psiquiatra e psicanalista Pereira afirma que é imprescindível que se escute o paciente e sua história para entender seus sintomas.
“Eu não sou contra indústria farmacêutica ou medicação. Eu sou contra você reduzir esse problema a algo que se trata com um diagnóstico, remédio e readaptação”.
A saúde mental permanece um grande tabu em nossa sociedade. Em onde há tabu, existe a possibilidade de se desinformar, estigmatizar e de lucrar com isso. É, no mínimo, curioso que diariamente sejamos cobrados para nos mostrar normais, saudáveis e funcionais, ao mesmo tempo em que questões bastante particulares de nosso sofrimento ganham rótulos de transtorno e de doença mental.
Se não conseguimos ser felizes em tempo integral é porque necessariamente somos depressivos. Não existe nada entre o 8 ou 80. Apenas saúde ou doença, lúcido ou louco. Essa simplificação é alarmante, porque sabemos o quanto somos diferentes e singulares, e o quanto nossas emoções nos colocam em zonas borradas, que fogem de qualquer explicação racional.
banalização das questões de saúde mental acaba nos prejudicando de maneira generalizada: primeiro porque institui uma cobrança por normalidade que angustia profundamente, transmite a ideia de que tudo pode ser controlado e não dá espaço para nossas contradições e erros. É uma grande exigência para que sejamos super-humanos perfeitos.

Segundo, e de maneira mais grave, porque prejudica as pessoas que realmente precisam de acolhimento e cuidados emergenciais, seja porque não possuem condições emocionais ou financeiras para procurar ajuda, ou porque estão em situação de risco.
Allen Frances destaca que, como seres humanos, temos uma enorme capacidade de confrontar adversidades. Viver uma cultura que recorre aos comprimidos para buscar o bem-estar reduz nossa segurança em nós mesmos e enfraquece nossa capacidade de resolver problemas.


“Se esse comportamento se generalizar, a sociedade inteira se debilitará frente à adversidade. Além disso, quando tratamos um processo banal como se fosse uma enfermidade, diminuímos a dignidade de quem verdadeiramente a sofre.”




FONTE:

http://www.brasilpost.com.br/

Publicado: Atualizado: 

quarta-feira, 18 de maio de 2016

OUÇA SEMPRE A VOZ DE DEUS




OUVIR A VOZ DE DEUS 
NOS TRÁS SEMPRE  
AS DIREÇÕES CORRETAS.


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Versículos de Ouvir a voz de Deus


As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.
João 10:27

Aquele que pertence a Deus ouve o que Deus diz. Vocês não o ouvem porque não pertencem a Deus". 
João 8:47

Cla­me a mim e eu responderei e direi a você coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece". 
Jeremias 33:3

"Então ele disse: 'O Deus dos nossos antepassados o escolheu para conhecer a sua vontade, ver o Justo e ouvir as palavras de sua boca. 
Atos dos Apóstolos 22:14

O Senhor lhe disse: "Saia e fique no monte, na presença do Senhor, pois o Senhor vai passar". Depois do terremoto houve um fogo, mas o Senhor não estava nele. E depois do fogo houve o murmúrio de uma brisa suave. Então veio um vento fortíssimo que separou os montes e esmigalhou as rochas diante do Senhor, mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto.
Quan­do Elias ouviu, puxou a capa para cobrir o rosto, saiu e ficou à entrada da caverna.
E uma voz lhe perguntou: "O que você está fazendo aqui, Elias?" 
1 Reis 19:11-13

Quer você se volte para a direita quer para a esquerda, uma voz nas suas costas dirá a você: "Este é o caminho; siga-o". 
Isaías 30:21

Consequentemente, a fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo. 
Romanos 10:17




FAÇA AGORA A SUA LISTA !!

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LISTA DAS 10 COISAS PELAS QUAIS ME SINTO MAIS GRATA


EU SOU MAIS GRATA ...


  1. POR MINHA DETERMINAÇÃO, EMPENHO E DEDICAÇÃO QUE SE TRADUZEM EM EXCELENTES RESULTADOS NOS PROJETOS PELOS QUAIS DECIDO FAZER EM TODAS AS ÁREAS DA MINHA VIDA
  2. POR MINHA FALTA DE MEDO DE MUDANÇAS
  3. POR MEU RESPEITO A OPINIÃO DAS OUTRAS PESSOAS, MESMO DISCONDANDO DELAS
  4. PELA VIVÊNCIA PRÁTICA NOS MEUS DIAS COM DEUS, AGRADECENDO-O TODOS OS DIAS PELOS FATOS QUE ME OCORREM
  5. PELA MINHA ALEGRIA E ATITUDES POSITIVAS
  6. PELO MEU GOSTO ESPECIAL POR NOVIDADES E POR COISAS DIFERENTES QUE NEM IMAGINAVA EXISTIREM
  7. PELA MINHA INDEPENDÊNCIA E LIBERDADE DE MUDAR TUDO AQUILO QUE ME DESAGRADA
  8. POR PERMANECER COM PESSOAS E BICHOS DE ESTIMAÇÃO QUE TENHO AMOR SINCERO
  9. POR TER PRAZER EM PLANEJAR, ORGANIZAR E FAZER VÁRIAS COISAS AO MESMO TEMPO
  10. POR GOSTAR POR LER, APRENDER E ESTUDAR COISAS QUE COLOCO EM PRÁTICA PARA MELHORAR MINHA VIDA E DAS OUTRAS PESSOAS TAMBÉM, EM VÁRIOS ASPECTOS

Outros versículos encontrados:

Mas, agora, por que deveríamos morrer? Este grande fogo por certo nos consumirá. Se continuarmos a ouvir a voz do Senhor, o nosso Deus, morreremos. 
Deuteronômio 5:25
Pois, que homem mortal chegou a ouvir a voz do Deus vivo falando de dentro do fogo, como nós o ouvimos, e sobreviveu? 
Deuteronômio 5:26
Pois foi isso que pediram ao Senhor, o seu Deus, em Horebe, no dia em que se reuniram, quando disseram: 'Não queremos ouvir a voz do Senhor, do nosso Deus, nem ver o seu grande fogo, senão morreremos!' 
Deuteronômio 18:16
Assim como Deus fala ao profeta, você falará a seu irmão, e ele será o seu porta-voz diante do povo. 
Êxodo 4:16
e o som da trombeta era cada vez mais forte. Então Moisés falou, e a voz de Deus lhe respondeu. 
Êxodo 19:19
Lembrem-se do dia em que vocês estiveram diante do Senhor, o seu Deus, em Horebe, quando o Senhor me disse: 'Reúna o povo diante de mim para ouvir as minhas palavras, a fim de que aprendam a me temer enquanto viverem sobre a terra, e as ensinem a seus filhos'. 
Deuteronômio 4:10
Que povo ouviu a voz de Deus falando do meio do fogo, como vocês ouviram, e continua vivo? 
Deuteronômio 4:33
E vocês disseram: 'O Senhor, o nosso Deus, mostrou-nos sua glória e sua majestade, e nós ouvimos a sua voz vinda de dentro do fogo. Hoje vimos que Deus fala com o homem e que este ainda continua vivo! 
Deuteronômio 5:24
Então clamamos ao Senhor, o Deus dos nossos antepassados, e o Senhor ouviu a nossa voz e viu o nosso sofrimento, a nossa fadiga e a opressão que sofríamos. 
Deuteronômio 26:7
e para que vocês amem o Senhor, o seu Deus, ouçam a sua voz e se apeguem firmemente a ele. Pois o Senhor é a sua vida, e ele dará a vocês muitos anos na terra que jurou dar aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó". 
Deuteronômio 30:20
Então Josué disse aos israelitas: "Venham ouvir as palavras do Senhor, o seu Deus. 
Josué 3:9
Na minha angústia, clamei ao Senhor;
clamei ao meu Deus.
Do seu templo ele ouviu a minha voz;
o meu grito de socorro
chegou aos seus ouvidos. 
2 Samuel 22:7
Gen­te de todo o mundo pedia audiência a Salomão para ouvir a sabedoria que Deus lhe tinha dado. 
1 Reis 10:24
Mas eles não quiseram ouvir e foram obstinados como seus antepassados, que não confiaram no Senhor, o seu Deus. 
2 Reis 17:14
Portanto, assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Causarei uma tal desgraça em Jerusalém e em Judá que os ouvidos de quem ouvir a respeito ficarão zumbindo. 
2 Reis 21:12
Assim que você ouvir um som de passos por cima das amoreiras, saia para o combate, pois este é o sinal de que Deus saiu à sua frente para ferir o exército filisteu". 
1 Crônicas 14:15
En­tão os levitas descendentes dos coatitas e dos coreítas levantaram-se e louvaram o Senhor, o Deus de Israel, em alta voz. 
2 Crônicas 20:19
Josias, contudo, não quis voltar atrás, e disfarçou-se para enfrentá-lo em combate. Ele não quis ouvir o que Neco lhe dissera por ordem de Deus e foi combatê-lo na planície de Megido. 
2 Crônicas 35:22
Ele fez o que o ­Senhor, o seu Deus, reprova e não se humilhou diante do profeta Jeremias, que lhe falava como porta-voz do Senhor. 
2 Crônicas 36:12
Em pé, na plataforma, estavam os levitas Jesua, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, Serebias, Bani e Quenani, que em alta voz clamavam ao Senhor, o seu Deus. 
Neemias 9:4
Eles se recusaram a ouvir-te e esqueceram-se dos milagres que realizaste entre eles. Tornaram-se obstinados e, na sua rebeldia, escolheram um líder a fim de voltarem à sua escravidão. Mas tu és um Deus perdoador, um Deus bondoso e misericordioso, muito paciente e cheio de amor. Por isso não os abandonaste, 
Neemias 9:17
Naquele dia, o Livro de Moisés foi lido em alta voz diante do povo, e nele achou-se escrito que nenhum amonita ou moabita jamais poderia ser admitido no povo de Deus, 
Neemias 13:1
Você costuma ouvir
o conselho secreto de Deus?
Só a você pertence a sabedoria? 
Jó 15:8
A voz de Deus troveja
maravilhosamente;
ele faz coisas grandiosas,
acima do nosso entendimento. 
Jó 37:5
Seu braço é como o de Deus,
e sua voz pode trovejar como a dele? 
Jó 40:9
Na minha aflição clamei ao Senhor;
gritei por socorro ao meu Deus.
Do seu templo ele ouviu a minha voz;
meu grito chegou à sua presença,
aos seus ouvidos. 
Salmos 18:6
A voz do Senhor ressoa sobre as águas;
o Deus da glória troveja,
o Senhor troveja sobre as muitas águas. 
Salmos 29:3
pois ele é o nosso Deus,
e nós somos o povo do seu pastoreio,
o rebanho que ele conduz.
Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, 
Salmos 95:7
Quando você for ao santuário de Deus, seja reverente. Quem se aproxima para ouvir é melhor do que os tolos que oferecem sacrifício sem saber que estão agindo mal. 
Eclesiastes 5:1
Minha pomba que está
nas fendas da rocha,
nos esconderijos,
nas encostas dos montes,
mostre-me seu rosto,
deixe-me ouvir sua voz;
pois a sua voz é suave
e o seu rosto é lindo. 
Cânticos 2:14


FONTES:
http://www.bibliaon.com/
anotações e reflexões pessoais

sábado, 7 de maio de 2016

SUCESSO





  

As raízes do sucesso


As raízes do sucesso



Para que sua árvore frutifique com todo vigor, é

 importante olhar para o solo de onde você veio.


 Honrar cada pedra, cada parte árida, 

arenosa ou rígida pela qual suas raízes 

precisaram usar de toda força, 

flexibilidade e coragem para penetrar 

até um veio de água. 


Um veio de vida. 


Que permitiu que você esteja aqui.



Cada tapa na cara que você recebeu de seu pai. 

Cada descaso da sua mãe. Os privilégios dados somente aos irmãos, e não a você. A dificuldade financeira da infância. As brigas intermináveis. O excesso de cuidado e proteção, que o afogou. A ausência de alguém muito importante. As doenças. O descontrole emocional. As mudanças de lugar, cidade, país. E talvez alguns instantes de paz. De alegria. De sorriso. De comunhão.

Quantas pedras você teve que passar, seus pais tiveram que passar, seus antepassados tiveram que passar? É preciso olhar para a sua história como ela foi. Exatamente como ela foi. Sem pintar de preto ou rosa. Branco ou cinza. Somente, então, sua base poderá se firmar sobre o solo de onde você veio.

Uma vida bem-sucedida necessita de pés no chão e olhos no céu. Firmeza na base e abertura para o superior. Que o guia. Sem a firmeza, qualquer vento mais forte o leva pra cá e pra lá. Qualquer conversa enganadora o convence. Sem a mãe firme, que o sustenta na terra, você está à mercê dos movimentos e energia da natureza. Faz demais, e não faz nada. Tem milhares de ideias, e não as concretiza. Porém, sem a cabeça no céu, você solidifica na terra. Fica engessado. Não tem criatividade. Suas ideias são cópias do que ouviu. Tem medo da aventura, do incerto, da excitação. Sem o pai, você não ousa ir além. Não tem força para os desafios. Nem capacidade de planejamento e estratégia. Pai e mãe é o tronco que sustenta sua vida.

Da perfeita comunhão das energias masculina e feminina, dentro de si, a energia da ancestralidade subirá pelas raízes e chegará até seus galhos, permitindo bons frutos. Você saberá ousar e arriscar, mas também parar e nutrir. Brincará com as ideias, mas quando decidir, dará o tempo certo para o crescimento, planejará com segurança os próximos passos, enquanto a fruta ainda não estiver madura. Cuidará do seu corpo, que é a base para um filho saudável. Se protegerá num lugar seguro. Deixará de se deslocar como louco, de se perder em milhares de direções e ideias, para que o filho nasça com segurança.

Florir e dar frutos é um processo natural. Seguindo a sua natureza, você não exagerará... não é necessário acúmulo de frutos, nem escassez. Tudo será provido. A própria vida lhe mostrará a direção a seguir. Com muita bagagem, você não poderá se deslocar com facilidade, na próxima temporada de aventuras e buscas. O sucesso deseja leveza. Com os pés no chão. Deslocamentos. Com momentos oportunos de parada, apreciação, descanso e gestação. Liberdade e independência, com abertura para a colaboração, parceria e amizade.

O sucesso só tem sentido quando está a serviço de honrar o solo, as raízes e o tronco sobre o qual foi gestado e edificado. Aí sua busca deixa de ser uma brincadeira de criança, e se torna algo sagrado: o seu destino.




Autor Alex Possato

sábado, 30 de abril de 2016

LIDERANÇA VIVA: VOCÊ !!




Crise de liderança




Crise de liderança




“Liderança é a combinação de estratégia e caráter. 

Se você precisar escolher uma, 

fique sem a estratégia”.



(General H. Norman Schwarzkopf)



Crise é a palavra mais recorrente em nosso atual contexto. 

É evidente que estamos diante de uma crise econômica, marcada por retração do PIB, inflação inercial, aumento do desemprego, desvalorização cambial, entre outros aspectos, além de uma crise política. Porém, nada se compara à crise de liderança, a qual não se restringe ao nosso país.


Nos Estados Unidos, vemos a ascensão de Donald Trump, com sua retórica arrogante e opressiva capaz de sinalizar para o risco de uma nova guerra fria caso seja eleito. 

Uma postura muito diferente de Barack Obama, exemplificada por sua iniciativa em buscar uma reaproximação com Cuba.

Na Síria, Bashar al-Assad comanda o país há 15 anos, após suceder seu pai que ficara no poder por três décadas. 

É o algoz de uma guerra civil que já dura cinco anos, deixando mais de 250 mil mortos e 4,5 milhões de refugiados.


Na Argentina, Mauricio Macri, recém-empossado, extinguiu mais de 20 mil cargos comissionados e gradualmente reinsere o país no comércio internacional eliminando restrições às importações, reduzindo impostos e quitando débitos com credores.


A partir destes breves exemplos, perceba o que líderes podem fazer e o impacto que o exercício do poder tem sobre a sociedade. Então, volte para a realidade brasileira e responda com sinceridade: 


quem são as lideranças que conduzem nosso país?



Em um ano eleitoral, é lamentável observar a falta de opções. No legislativo, deparamo-nos com uma legião de oportunistas usufruindo dos benefícios do cargo sem representar efetivamente os cidadãos que os elegeram. 

Vereadores que se limitam a propor moções de aplausos, datas comemorativas e alteração de nomes de ruas, bem como deputados orientados a obstruir votações e fazer conchavos diversos. No executivo, pessoas indicadas politicamente, sem qualquer conhecimento e preparo para o exercício de suas funções.



Mas esta crise de liderança não se restringe ao setor público.

 Na verdade, ela está mais próxima de você do que imagina.

 Ela está em sua casa, em pais ausentes que não impõem limites aos filhos e terceirizam a educação dos mesmos à escola. 

Está em sua empresa, em gestores que agem como chefes utilizando a hierarquia do cargo. Está dentro de você, quando não cuida de sua própria saúde e de suas relações interpessoais entregando-se à ansiedade, à angústia e à depressão.



Pessoalmente, sempre acreditei que pequenas iniciativas são o caminho para grandes mudanças. 

Você inicia com ações propositivas em seu entorno, envolve sua comunidade e depois amplia o alcance. 

Ainda acredito nisso, mas esta metodologia demanda muito tempo – um tempo de que não dispomos mais. Por isso, precisamos de lideranças autênticas capazes de impactar positivamente a sociedade. Gestores públicos com comportamento ético, perfil de estadista e visão de longo prazo; líderes empresariais capazes de enxergar além do lucro imediato; pessoas dotadas de autoliderança. 


Este líder pode ser você!


autor:


* Tom Coelho é educador, palestrante em gestão de pessoas e negócios, escritor com artigos publicados em 17 países e autor de oito livros.