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segunda-feira, 7 de março de 2016

ESCOLHA DA FELICIDADE


No dia a dia é 
possível escolher entre 
ser feliz e ser triste


A escolha da felicidade...

"A felicidade é trilhar nossa vida, com paciência, aceitação, perseverança e determinação"
Seja feliz onde você está, com o que tem agora. Valorize esse momento precioso e não adie sua felicidade para depois. Não viva com aquela ideia de que “um dia serei feliz”.
Se ficarmos esperando para ficarmos contentes somente quando tivermos a oportunidade de viajar, ter boas férias, comprar um carro melhor ou se aposentar, perderemos o momento presente. Enquanto estamos esperando coisas materiais ou acontecimentos, a vida continua e não existe momento melhor para sermos felizes do que agora.

Temos que entender que a vida sempre estará cheia de desafios e obstáculos. Isso faz parte da vida no planeta Terra. Não existe vida sem problemas. Admita isso e decida por ser feliz com uma mente agradecida e pacífica.

Contemple essa citação de Alfred D’Souza: “Por algum tempo me pareceu que a vida estava prestes a começar- a vida verdadeira. Mas sempre havia um obstáculo ou outro no caminho, algo que deveria ser feito antes, um negócio inacabado, tempo por vir, dívidas a pagar. Aí, sim a vida começaria. Então, eu despertei para o fato de que esses obstáculos eram a minha vida.”

Essa perspectiva nos ajuda a perceber que não existe felicidade completa, nem um caminho para a felicidade. A felicidade é trilhar nossa vida, com paciência, aceitação, perseverança e determinação.

É importante ter coragem e entusiasmo para superar os obstáculos. Entender que muitos problemas são imaginados pela mente negativa, portanto eles não existem de fato, são apenas criações dos pensamentos negativos. Assim, para resolvê-los, temos que mudar nossa atitude mental, aceitar nossa colheita presente e decidir pela felicidade agora.

É muito comum as pessoas acharem que somente serão felizes depois de conseguirem tudo o que desejam. Elas acreditam que somente serão felizes quando conseguirem um bom emprego, uma promoção, carro novo, estabilidade financeira, casamento, filhos... e mais uma infinidade de sonhos.

Alguns desses sonhos podem se realizar, mas, mesmo assim, elas ficam frustradas, porque não sabem lidar com os filhos pequenos ou adolescentes; não sabem lidar com as mudanças no trabalho, com problemas de saúde ou desarmonia no casamento.

Sentem-se frustradas por não conseguirem controlar os filhos nem a vida do marido ou da esposa. Acham difícil aceitar imprevistos no trabalho ou na família, e assim, ficam se culpando, culpando os outros, a vida e os acontecimentos.

Se alimentarmos todos os desejos da mente, sempre estaremos insatisfeitos. Se colocarmos nossa felicidade somente nas coisas materiais ou se quisermos nos realizar através dos filhos ou dos outros, ficaremos frustrados.
A vida e os acontecimentos são incontroláveis. Se não soubermos lidar com a impermanência das coisas e da vida, se não entendermos que não podemos comandar a vida, os fatos, as pessoas, ficaremos deprimidos e insatisfeitos.

Se você tiver o hábito de ficar infeliz toda vez que a vida não for como você quer, se não aceitar que algumas vezes você pode estar errado ou permitir que os pensamentos formem turbilhões de ondas negativas, como bolas de neve, infelizmente, sua vida será um reflexo dessa mente negativa. Você ficará frustrado porque praticou a frustração e a insatisfação.

Li uma vez uma frase muito interessante: “As pessoas mais felizes não têm o melhor de tudo, mas elas fazem o melhor de tudo”

Você tem escolhas. Pode escolher ser uma pessoa triste, insatisfeita, reclamando de tudo, ou pode escolher cultivar as virtudes da paciência, da gentileza, da compaixão, da humildade e da paz interior.
Entenda, porém, que não se consegue desenvolver essas virtudes de um dia para o outro, e sim por meio da prática regular. Precisamos nos tornar conscientes de nossos hábitos diários e também de nossos pensamentos.

Observe se você está cultivando hábitos bons que podem lhe ajudar a realizar suas metas e sonhos. Decida encontrar mais tempo para você mesmo. Priorize tempo no seu dia para relaxar, para meditar, para se acalmar. Com apenas dez ou quinze minutos diários de meditação, você pode treinar sua mente a se tranquilizar - clique aqui e aprenda a meditar

Entenda que você é o que pratica. Renuncie às tendências negativas da mente. Largue o que lhe joga para baixo ou lhe deprime. Mas se proteja e alimente todas as coisas na vida que lhe elevem.

Fique motivado a encontrar tempo para práticas que possam apaziguar sua mente e nutrir seu coração. Fique em paz! Namaste! Deus em mim saúda Deus em você.


FONTE:

por Emilce Shrividya Starling
VYA ESTELAR

domingo, 6 de março de 2016

SOLIDARIEDADE E EMPENHO




Crianças usam intervalo da aula para aprender sinais e 
conversar com colega surdo


Crianças usam intervalo da aula para aprender sinais e conversar com colega surdo


Para os alunos da escola norte-americana Mark Bills, em Illinois, o intervalo entre as aulas não é hora de brincadeira. 
Eles resolveram criar um grupo de estudo da língua de sinais para poderem incluir nas atividades os alunos com deficiência auditiva da escola.

E deu super certo!
"É como se eles quisessem ser como eu!", disse Rhemy Elsey, aluno do 5º ano, aojornal da cidade.
Elsey nasceu completamente surdo. Uma série de implantes o ajudou a melhorar a audição, mas ele ainda depende da linguagem de sinais para se comunicar com as outras crianças.
"É difícil para uma criança que precisa de um intérprete seguindo-o o dia inteiro para ajudá-lo ,e isso dificulta ainda mais se o resto da classe não compreende a linguagem de sinais", compartilhou Tammy Arvin, que é intérprete de Rhemy Elsey.
Diante dessa situação, o resto da sala logo percebeu que deveria tomar uma atitude para que Rhemy pudesse ser mais integrado.
"Eu queria conversar com ele, mas não tinha como", contou Dezyrae Clarke, responsável por fundar o clube, ao jornal local.
A intérprete ficou assustada com o rápido desenvolvimento e o grande interesse dos alunos da escola e agora Rhemy é capaz de se comunicar com seus amigos sem precisar tanto dela.
Arvin explicou que é comum para uma pessoa surda criar um gesto único e próprio para o nome de cada pessoa que conhece.
E Rhemy já nomeou carinhosamente muitos de seus colegas.
clube de sinais
clube de sinais
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 |  De

Publicado: Atualizado: 

sábado, 5 de março de 2016

JAMAIS DESISTA !!




UAU! DiCaprio e seu Oscar viram mural F*DA em Hollywood


'Nunca desista': Leonardo DiCaprio ganha mural em Hollywood para celebrar o Oscar



leonardo dicaprio mural






FONTE:

HuffPost Brasil
Publicado: 
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quinta-feira, 3 de março de 2016

INVASÃO DE PRIVACIDADE



INVASÃO DE PRIVACIDADE




Invasão de privacidade


No começo é tudo tão bom como num conto de fadas... Com o tempo as coisas vão mudando. A relação vai entrando no clima de rotina e os dois não têm mais aquela motivação para manter o charme por tempo integral. As dificuldades da vida, do dia a dia, passam a fazer parte da relação.

Antes, eram somente vocês dois, agora são vocês e mais um monte de gente no mesmo espaço, na mesma relação. O sossego e a empolgação dão lugar para a carga que cada um traz de seu mundo. Família, amigos, às vezes filhos, trabalho. Além desses personagens que acabam entrando no conto, têm também os outros participantes da relação: Todos os “eus” que estavam quietinhos dentro de vocês, apenas aguardando o momento de se mostrarem. 
O eu mascarado foi o primeiro que esteve presente na relação, com um sorriso fixo, uma imagem produzida, que aos poucos, como uma maquiagem, vai perdendo o brilho no suor e nas emoções que vão substituindo aquele colorido falso.
E aquele serzinho que ficou trancado por algum tempo começa a abrir as grades do porão. Manifestando todo seu mal-humor, mostrando suas garras ferinas... Mal educado, grosseirão, modos pouco adequados. É o Ogro, lendário personagem dos contos de fadas. 

As discussões se tornam mais frequentes, os monstrinhos se soltam e se agridem. O desgaste emocional e energético vai minando a relação... Mas, o que fazer para que isto não aconteça? Pense em como você se arrumava para cada encontro no início da relação. Perfume, roupas e expectativas. Tentava ser mais positivo em suas deduções, escutava mais... 
Havia, entre ambos, mais paciência, mais vontade e menos cobrança. O espírito da esperança do eu observador se fazia presente como uma luz a iluminar cada passo. Lembre-se que o observador não julga, não condena, apenas observa! 
Veja, vocês deixaram que a fantasia fosse embora, tiraram as máscaras. Isto é bom porque é necessário se mostrar por inteiro e na nudez. Porém, esqueceram de que precisariam fortalecer o vínculo pelo amadurecimento e colocar em prática a compreensão dos limites que cada um tem e que não devem ser invadidos. 

Sim, invasão de privacidade! 

Relacionar-se com alguém não significa tomar o seu espaço! Respeitar os limites da convivência é muito saudável para manter uma relação. Como abusamos dos limites?

Falta de Confiança 
O excesso de ciúmes revela a insegurança interior e a imaturidade, por falta de confiança. Mais que confiar no parceiro é necessário confiar em si. 

Querer que o outro seja do jeito que você deseja
Cada um tem seu jeitinho especial de ser, coisas boas e outras não tão boas... Exigir que o outro mude, é colocar a responsabilidade da relação nos ombros dele, tirando sua parte de responsabilidade que lhe cabe, em aceitá-lo como ele é. 

Invadir a relação que o outro tem com a família dele, com seus amigos e colegas de trabalho
Sempre com a melhor das intenções, claro que estou sendo cínica, dar palpite no relacionamento do parceiro com sua família e amigos, muitas vezes é uma invasão. Você tem que manter sua vida independente, assim como o outro também! Nenhum relacionamento dura quando queremos ser o protagonista da vida do parceiro por 24 horas do dia... 

Criticar e Julgar 
Estamos todos no mesmo barco e de nada adianta criticar e julgar o outro o tempo todo. Erramos, tropeçamos e aprendemos com isto. Ser mais compreensivo e não colocar a autoestima do parceiro lá pra baixo pode ser um ótimo ingrediente para dar à relação um “up”!
A gente acaba deixando entrar na relação conjugal tantas outras pessoas e “eus” que ela chega a um ponto em que não dá mais para continuar... Sim, a responsabilidade é sua também, por não deixar que invadam a privacidade de vocês. Tudo começa por não invadir a privacidade de seu par. 

Quando alguém entra na sua vida, tem que pedir licença! Respeitar sua individualidade, suas outras relações com o mundo. 
Vocês não precisam esconder quem são, mas devem aprender a não invadir o espaço do companheiro. Quando isto acontece, você passa a ser como um obsessor espiritual que quer “incorporar” no outro, persuadir, comandar, dirigir sua vida. E se você tem alguém ao seu lado que mais parece um obsessor, está na hora de dar um basta. 

A invasão de privacidade é um abuso e uma violência contra a liberdade de ser que cada um de nós tem. O Livre-Arbítrio para aprender, ao nosso modo, sem interferências hostis. Sabemos que ninguém muda alguém! 
Não permitam que família, amigos, trabalho, influenciem negativamente na relação. São vocês que abrem as portas de sua intimidade, quando enfraquecem a relação pela falta de respeito com o parceiro e com a relação em si.
Quanto aos “eus” que temos dentro de nós, temos que ensinar cada um deles como se comportar. Não escondendo, mas promovendo a transformação interior.
A felicidade numa relação saudável está em preservar o direito de ir e vir de cada um. A responsabilidade que nos cabe dentro da relação, que de forma igualitária deve ser compartilhada. 

Autor Nadya Prado - nadyaprado@uol.com.br

quarta-feira, 2 de março de 2016

VOLTA AO MUNDO AOS 90 ANOS !




Velhinha de 90 anos 

troca quimioterapia 

por volta ao mundo


NORMA


Dois dias após perder o seu marido para o câncer, seu companheiro por 67 anos, Norma também foi diagnosticada com a doença.
O procedimento médico era o esperado: quimioterapia e cirurgias. Mas Norma escolheu fazer diferente.
"Eu tenho 90 anos. Vou cair na estrada."
Dito e feito. Com o apoio do seu filho, Tim, sua nora, Ramie, e o cachorro de estimação, Ringo, eles iniciaram a aventura pelos Estados Unidos.

Eles estão nessa aventura há mais de 6 meses e já viajaram por quase todo o país:Florida, Mississippi, Dakota do Sul, Louisiana, Novo México, Arizona e outros.
"Ela continua a surpreender a gente. Sua saúde tem melhorado. Acredito que estar se alimentando bem e conhecendo novos lugares está ajudando", contou Ramie em entrevista ao site ABC News.
A história de Norma pode ser acompanhada pela página do Facebook Driving Miss Norma, que já tem mais de 70 mil seguidores.



FONTE:
 |  De

Publicado: Atualizado: 

terça-feira, 1 de março de 2016

ANTIDEPRESSIVOS



O que a venda crescente de antidepressivos 

revela sobre a nossa sociedade?



ANTIDEPRESSIVE

A carioca Cátia Moraes tinha 37 anos e, mesmo sem motivo aparente, começou a se sentir tomada pela angústia. 
A escritora procurou ajuda na psicanálise e levou um ano para ter coragem de perguntar se tinha depressão.
A doença era uma velha conhecida. 
Por causa dela, seu pai tinha parado de trabalhar quando ela era criança. 
“Foi como se ele tivesse sido roubado de nós”, diz.

Ela continuou com a terapia, mas não era suficiente. “As coisas foram muito difíceis até que aceitei o transtorno e o medicamento.” Melhorou em duas semanas e, após quatro meses, sentiu-se pronta para deixar os remédios. Conversou com o médico e decidiu tentar. Mas, cerca de um ano depois, a depressão voltou. Ela retomou a medicação e não a deixou mais.
“Tive que encarar meu bicho-papão. Foi muito doloroso e também uma libertação”, conta ela, que, hoje com 55 anos, é autora do livro Eu Tomo Antidepressivo, Graças a Deus (Best Seller).
Casos como o de Cátia são um exemplo de como os antidepressivos, quando bem indicados, podem devolver uma pessoa a si mesma e, com isso, sua vontade de viver e capacidade de interagir socialmente. Eles agem sobre as catecolaminas internas, neurotransmissores que equilibram o humor e são responsáveis pela sensação de prazer, bem-estar e energia.
O primeiro antidepressivo foi lançado nos anos 1950 com alguma hesitação – a doença era ainda pouco conhecida, e a esquizofrenia, que acometia 1% da população, prometia ter mais mercado.
Cerca de meio século depois, aqui estamos: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão atinge 350 milhões de pessoas, principalmente mulheres (é duas vezes mais comum entre elas). Quer dizer, um em cada 20 habitantes do planeta sofre desse mal, que está relacionado ao aumento de infartos, à incidência de doenças autoimunes e ao suicídio, causa de quase 1 milhão de mortes por ano no mundo.
O número expressivo de pacientes, associado às graves consequências, se reflete na venda de antidepressivos e estabilizadores de humor: em 2015, foram vendidos quase 55 milhões de caixas desses medicamentos, 11,6% a mais que no ano anterior, segundo a IMS Health do Brasil, empresa de pesquisa e conteúdo para a indústria farmacêutica. Para efeito de comparação, no mesmo período, a venda de antibióticos subiu 3,5%.
A tendência se repete mundo afora: um estudo publicado em 2013 pela revista científica PLoSone mostrou que, entre 1995 e 2009, o uso de antidepressivos na Europa aumentou, em média, 20% ao ano, enquanto a taxa de crescimento populacional dificilmente ultrapassa 1%.
“Houve, sem dúvida, um aumento dos que têm acesso a diagnóstico e tratamento”, avalia Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria. Mas não é só. O abuso é latente.
A própria OMS aponta que, em todo o mundo, muita gente que não precisa recebe a prescrição. “Há médicos de outras especialidades que receitam indiscriminadamente, sem conhecer a depressão nem os remédios. E também psiquiatras que os prescrevem para quem não tem depressão, mas está triste ou desanimado”, alerta o psiquiatra Dartiu Xavier, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Foi uma ginecologista que fez a prescrição para a coordenadora financeira Anna Carolina de Castro, 30 anos, do Rio de Janeiro. “Em uma consulta, comentei que minha separação estava difícil e ela me receitou fluoxetina.” Anna não gostou do efeito. “Não sentia tristeza, mas também não sentia alegria.” Ela parou com a medicação após dois meses. “As emoções são importantes”, acredita.
A desinformação – tanto de leigos quanto de profissionais – leva ao extremo da glamourização dos antidepressivos, um dos grandes motores do abuso. Assim, quando não é o médico que prescreve sem tanto critério, há pacientes que correm aos consultórios atrás de uma receita das chamadas “pílulas da felicidade” para lidar com um contratempo ou decepção.
“Isso é frequente. As pessoas acham que vão resolver todos os problemas com a medicação, o que não é verdade”, alerta Xavier. Não à toa, a venda desses remédios rendeu 3 bilhões de reais à indústria farmacêutica no Brasil no ano passado.
O risco é que, mal indicado, o antidepressivo pode mascarar um problema real (por exemplo, hipotireoidismo) e ainda roubar a chance de se conhecer melhor e aprender a lidar com situações difíceis, que, às vezes, podem ser vencidas sem aditivos químicos. “Há pessoas capazes de sair desse estado por si mesmas, com terapia, e as que necessitam dos comprimidos. Deve-se estudar caso a caso”, alerta a psiquiatra e psicanalista Elisa Alvarenga, membro da Escola Brasileira de Psicanálise.
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“Sem o medicamento, o paciente muitas vezes adquire um saber sobre como lidar com o sofrimento”, avalia.
Além da terapia, vários estudos mostram relação direta entre saúde mental e atividade física. Um deles, da Duke University, nos Estados Unidos, concluiu que a prática de exercícios aeróbicos ao menos três vezes por semana possui efeitos poderosos contra a depressão.
“Tenho pacientes que, por problemas de saúde, não podem tomar o remédio e, como uma alternativa de tratamento, melhoram com o exercício”, diz Xavier. De novo, como acontece com a terapia e com os remédios, a atividade física não é resposta para todos. Até porque exige comprometimento e disciplina de quem, por causa da doença, às vezes mal consegue realizar as tarefas diárias básicas.
“Para encontrar o tratamento adequado, o deprimido precisa ser devidamente examinado e compreendido”, explica Xavier. “Há estudos mostrando que participar de um grupo de ajuda e fazer sexo também muda o nível de dopamina no cérebro. A nossa orientação é que as pessoas tenham uma vida equilibrada.”
Outro fator que não pode ser desprezado são os efeitos colaterais causados pelos remédios, que variam conforme o princípio ativo e o organismo. Entre eles, perda de libido, alterações de peso e dor de cabeça.
Desconhecimento amplo
Na outra ponta do abuso, estão os também numerosos casos de pacientes que precisam dos comprimidos e não chegam nem ao diagnóstico correto. Segundo a OMS, menos da metade das pessoas afetadas pela depressão recebe tratamento adequado. Entre as barreiras enfrentadas, estão a falta de recursos e o estigma social que ainda cerca o quadro.
“O preconceito muitas vezes impede que se procure o profissional especializado”, afirma Doris Moreno, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
Em geral, a depressão é causada pela combinação de fatores genéticos e externos. A morte de alguém próximo, por exemplo. O diagnóstico é feito por identificação de sintomas, como perda de interesse e mudanças no apetite e no sono. “Mas não dá para resolver só com um questionário: os sinais podem parecer anemia, hipotireoidismo...”, diz Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria.
A análise aprofundada, com atenção ao contexto e às ferramentas de cada paciente, é sem dúvida uma das armas mais valiosas no combate à medicalização desnecessária. E com ela a consciência de que o caminho para o controle da depressão ocorre na esfera do individual, do particular, do único.
“Eu me perguntava: é um problema químico ou físico? É preciso uma cura química ou filosófica?”, conta o americano Andrew Solomon, autor do premiado O Demônio do Meio-Dia (Companhia das Letras), sobre a depressão. “E não conseguia encontrar uma resposta. Até que entendi que não estamos suficientemente avançados em nenhuma dessas áreas para explicar as coisas totalmente. Tanto a cura química quanto a psicológica têm seu papel.”
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 |  De Isabela Noronha
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PESQUISA POLÊMICA: ZICA E MICROCEFALIA




Três em cada cinco brasileiros não concorda com aborto em casos envolvendo zika e microcefalia (PESQUISA)



GRAVIDEZ


Quase três em cada cinco brasileiros é contrário à possibilidade de aborto para mulheres infectadas pelo vírus zika, mesmo que exista a confirmação demicrocefalia no feto. É o que aponta uma pesquisa do Instituto Datafolha, publicada nesta segunda-feira (29) pelo jornal Folha de S. Paulo.
Para 58%, as mulheres grávidas não podem interromper a gestação em casos relacionados ao zika, contra 32% que defendem o direito ao aborto e outros 10% não opinaram. A maioria dos entrevistados (52%) também rejeita o aborto mesmo nos casos em que a microcefalia esteja confirmada – 39% se dizem favoráveis neste caso.
A rejeição maior está entre as mulheres (61%) quando da hipótese do aborto para mulheres que foram infectadas pelo zika, e o dado se mantém alto mesmo quando a microcefalia já foi detectada – 56% das mulheres seguem aqui contrárias ao aborto também.
A única faixa que aprova o aborto em casos de zika e microcefalia está entre aqueles que possuem ensino superior (53%), com renda entre cinco a dez salários mínimos (56%). Nas demais, a maioria é contrárias à interrupção da gestação pela infecção do vírus ou pela má-formação do bebê.
Recentemente, a Organização das Nações Unidas (ONU) pediu que as leis que impedem o aborto em países como o Brasil fossem flexibilizadas. Entretanto, o governo brasileiro já indicou que não patrocinará este debate, defendendo que a lei brasileira hoje criminaliza o aborto, salvo algumas condições específicas.
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Desde o início da epidemia do vírus zika no País, no ano passado, o Brasil já registrou 583 casos confirmados, dos quais 90% estão situados na região Nordeste. Há estudos em andamento para tentar confirmar a suspeita de que a doença tem relação direta com os casos de microcefalia que estão sendo registrados, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) espera ter uma confirmação disso nos próximos meses.
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