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quarta-feira, 17 de junho de 2015

CONTROLE A ANSIEDADE






9 dicas simples para controlar a ansiedade





Encontre um tempo para você

Apesar da loucura do dia a dia, é preciso dedicar um tempinho para fazer aquilo que se ama. Vale qualquer coisa: pescaria, artesanato, leitura...




Organize sua vida

A ansiedade é mais comum entre aqueles que não sabem o que esperar do tempo futuro. Por isso, organizar as tarefas do dia pode ser de grande ajuda para reduzir a angústia causada pela ansiedade.







Encontre mais os seus amigos

Caso a agenda esteja cheia, aproveite momentos como o horário de almoço para encontrar pessoas queridas. A sensação de fazer parte de um grupo, de ter pessoas por perto é sempre grande remédio.





Use o congestionamento a seu favor

É comum, principalmente nas grandes cidades, perder horas no trânsito. Em vez de se irritar, aproveite o congestionamento para refletir sobre a vida. Vale também colocar sua música favorita e cantar em voz alta. Isso espanta qualquer mau humor.





Exercite a musculatura

Pode ser uma caminhada de meia hora ou uma maratona inteira: o importante é colocar o corpo para funcionar. Atividades físicas liberam endorfina e outros hormônios responsáveis pelo bem estar, o que reduz significativamente a ansiedade.







Faça mais contato

Um beijo no rosto de alguém querido, um abraço apertado, mãos dadas na rua... O toque tem um poder muito grande: é um gesto de carinho que reconforta quem dá e quem recebe. Adote o calor humano como prática diária e a ansiedade desaparece rapidinho.







Evite descontar na comida

Muitos ansiosos descontam suas angústias na comida, como se quisessem preencher um vazio que, na verdade, não está no estômago, mas sim na alma. Por isso, é preciso fechar a boca quando a ansiedade bater forte.





Tempere com pimenta

As pimentas têm substâncias que estimulam a produção de endorfina, o que provoca sensação de euforia e combate a ansiedade.






Durma como um anjo

Um dos momentos mais difíceis para os ansiosos é a hora de dormir. Afinal, o cérebro não para de funcionar! Por isso, adote boas práticas antes de cair no sono, como relaxamento, leitura ou sexo.





ANSIEDADE: O QUE DIZER ??







As 5 melhores coisas para

 dizer a quem sofre

 de ansiedade

          


ANSIEDADE








Para quem não foi diagnosticado com transtorno de ansiedade, pode ser difícil entender de verdade o que está acontecendo dentro da cabeça dos 40 milhões de adultos americanos que vivem com a doença.


O que você deve dizer para uma pessoa querida que sofre de estresse extremo? Como fazê-los sentir-se melhor se você mesmo não consegue processar o que está acontecendo? Pode parecer desafiador, mas a verdade é que os transtornos de ansiedade são mais fáceis de entender do que você imagina -- e há maneiras de oferecer ajuda, diz ao The Huffington Post Todd Farchione, psicólogo clínico do Centro de Ansiedade e Distúrbios Relacionados da Universidade de Boston.


“São emoções humanas que todos nós sentimos. Para certas pessoas, elas podem se manifestar como um medo profundo ou algum tipo de ansiedade, enquanto para você é algo bem diferente”, diz Farchione. “Medo é algo que todos sentimos, por isso quando conversamos com alguém que sofre de ansiedade o importante é tentar estabelecer conexões.”


A maneira chave de fazer essa conexão é oferecer apoio sem julgamentos, diz ele. Pessoas queridas podem achar que estão ajudando ao recomendar calma. Mas, na realidade, isso pode acabar piorando o problema.


O que devemos fazer e dizer? Veja abaixo cinco formas de ajudar quem lida com a ansiedade.








“Você pode falar mais sobre o que está sentindo?”

conversar
Conversar com uma pessoa que esteja lidando com o problema exige uma sensibilidade distinta, diz Farchione. Uma sugestão é fazer perguntas que a deixem à vontade para se abrir.
“Se você realmente quer ajudar, o melhor a fazer é se perguntar como você pode dar apoio de maneira que a pessoa consiga falar o que está sentindo e por quê”, diz Farchione. “Em seguida, seja gentil, para que a pessoa consiga pensar na ansiedade de maneira diferente. Diga frases de apoio que sejam conflitantes com o que ela estiver pensando.”






“Sinto muito que você esteja passando por isso.”

consolo
Parte do desafio dos transtornos de ansiedade e de pânico é lidar com os ataques de pânico, episódios carregados de medo que causam uma enorme sensação de pavor. Se você nunca passou por um desses ataques -- que também pode ser fisicamente debilitantes --, abordar a pessoa com simpatia em vez de preocupação pode ser o método mais eficaz.
“A pior coisa a fazer é também entrar em pânico e contribuir para o alto nível de emoção que já está ocorrendo”, diz Farchione. “Isso joga gasolina no fogo e pode parecer falta de compaixão para com o que eles estão sentindo.”
Farchione salienta a importância de estar presente para uma pessoa querida quando ela passa por esse tipo de situação difícil. Apesar de assustadores, os ataques de pânico passam, diz ele. “Entrar em pânico com o pânico não ajuda.”








“Não é culpa sua.”

não culparse
“É importante não diminuir a experiência”, explica Farchione. “Ser solidário é estar disposto a ouvir o que eles têm a dizer e ser compreensivo. Mas, para chegar a esse nível de entendimento, é necessário validar o que eles estão sentindo.”
Mas é importante reconhecer o sofrimento sem aumentar ainda mais a ansiedade, alerta Farchione. “Tenha cuidado para não ser cúmplice do medo da pessoa”, diz ele. “Ser compreensivo não significa que temos de acomodar seus medos, algo que as famílias costumam fazer com frequência. Esse tipo de atitude pode acabar alimentando a ideia de que há algo a temer.”








“Isso deve ser muito difícil para você.”

é difícil
Frases como “isso deve ser muito difícil para você” ou “por favor, me diga o que posso fazer” podem significar validação -- um fator importante quando se trata de oferecer apoio genuíno, diz Farchione.
Muitas vezes queremos fazer algo para ajudar uma pessoa querida, mas tudo o que eles realmente precisam no momento é de um ombro amigo e do reconhecimento de que estão passando por um momento difícil. A empatia pode fazer uma enorme diferença para alguém que está ansioso. “O paradoxo é que [uma frase empática] ajuda a acalmar, porque eles não sentem que têm de lutar por sua ansiedade”, disse previamente ao HuffPost Healthy Living Keith Humphreys, professor de psiquiatria da Universidade Stanford. “Isso mostra alguma compreensão.”








Silêncio.

silêncio confortável
No fim das contas, Farchione diz que não é necessariamente o que você diz o que realmente importa, mas como você demonstra seu apoio. Às vezes, o simples ato de ouvir pode ser mais do que suficiente. “Esteja disposto a oferecer o seu tempo”, diz ele. “Esquecemos como isso é importante. Às vezes, o mais útil para quem sofre de ansiedade é simplesmente ter alguém para ouvir a sua experiência. Só isso.”






Este artigo foi originalmente publicado pelo HuffPost US e traduzido do inglês.


LEIA MAIS:
- Como é viver com ansiedade grave
- 5 aplicativos que vão ajudar você a lidar com a ansiedade
- Como controlar a ansiedade






FONTE:


Publicado: Atualizado:


terça-feira, 16 de junho de 2015

CURA DA AIDS







Vamos viver para ver a cura da Aids, diz Kevin Frost, CEO da amFAR



KEVIN FROST E CHER








Na tarde em que entrevistei Kevin Frost, em abril deste ano, ele se preparava para receber celebridades como Kylie Minogue, Cher, Kate Moss e Naomi Campbell em um baile exclusivíssimo. Quem quisesse dividir uma mesa com elas teria de desembolsar atémeio milhão de reais (US$ 150 mil dólares). Parece caro? Santa Cher! Todos os convites foram vendidos.


Transformar todo este glamour em ciência é o trabalho de Kevin Frost, CEO da amfAR (American Foundation for Aids Research). Dá certo: desde 1985, a amfAR investiu mais de R$ 1,2 bilhão em patrocínios a instituições de pesquisa -- a maior parte da grana, fruto de bailes filantrópicos e leilões. O objetivo é um só: encontrar a cura da Aids até 2020. Meta ambiciosa? Kevin diz que estamos muito perto de alcançá-la.






- Você já foi um cantor de ópera. Qual foi seu ponto de virada?


Existe uma música do John Lennon que diz "a vida é o que acontece com você enquanto você está ocupado, fazendo outros planos".
E foi isso o que aconteceu comigo. Como a maior parte dos músicos e artistas da minha idade, eu tive que encontrar formas de me sustentar. E então fui surpreendido pela epidemia da Aids quando me mudei para Nova York.
Tudo começou porque eu trabalhava na parte de música clássica de uma loja de discos, quando uma jovem mulher veio trabalhar lá.
Então um dia ela veio a mim e disse, minha mãe está começando este programa de pesquisa na universidade, sobre Aids, e ela precisa de uma pessoa para ajudá em meio período. Então eu fui fazer a entrevista. E aqui estou eu.






- Como podemos fazer para dissociar a imagem da Aids como sendo uma doença exclusivamente gay? Hoje, há grupos de infectados, como mulheres mais velhas, que não se vêem como um sujeito da Aids.


Deixando de lado este grupo por ora, existe algo que chamamos de percepção de risco. Acho que, para a maior parte das pessoas educadas, no Brasil, seria muito difícil argumentar que não escutaram nada sobre a Aids, que não estão cientes do que a Aids significa, o que é HIV. A maior parte das pessoas conhece.
O problema não é a conscientização. O problema é que eles não se enxergam como pessoas em risco. Então, sejam mulheres mais velhas, casadas, ou jovens gays, ou mulheres pobres. A não ser que eles se percebam como pessoas em risco, não importa o quanto elas saibam sobre a Aids. É como se eu dissesse "eu sei que é muito perigoso pular de paraquedas", mas se eu não acho que é perigoso para mim, continuo fazendo isso.
E é isso o que acontece: as pessoas não se vêm como em risco, e então elas simplesmente fazem sexo sem camisinha.






- Quer dizer que não estamos passando a mensagem com eficiência?


A mensagem não é, necessariamente, o suficiente. O maior fator de risco para se tornar um infectado por HIV na Índia é o casamento. Se casar coloca uma mulher na Índia no maior grupo de risco para o HIV. Por quê? Porque culturalmente, homens casados vão a bordéis. Eles vão e fazem sexo com prostitutas, é uma prática muito comum. E eles voltam para casa, infectados, e transmitem o vírus a suas mulheres.
Não é tão diferente do que você descreveu. Mas qual mensagem podemos dar para uma mulher que é casada e seu marido a trai, e traz a Aids para dentro de casa? Não são as mulheres casadas que precisam pegar a mensagem. São os homens.
Se os homens estão saindo, transando com prostitutas e trazendo o vírus para suas esposas, são os homens que precisam ser alcançados com estas mensagens. Eles são os que têm de mudar seu comportamento, se quiserem proteger suas esposas.
Porque não sei o que você poderia dizer a uma esposa, e eu não sei como uma esposa indiana diria a seu marido que quer usar camisinhas. A mensagem tem de ser direcionada à pessoa certa, da forma certa.






- Também temos um grupo de risco forte no Brasil, que são jovens gays. Eles têm liberdade para usar camisinha e sabem dos efeitos da Aids, e mesmo assim não usam. É o caso de enviar uma mensagem mais forte?


Mais forte não. Outra mensagem. Acho que a ideia de que os jovens vão usar camisinhas o tempo todo não é realista. E não é uma estratégia de longo prazo para lidar com a complexidade das vidas sexuais. Camisinhas são apenas uma das ferramentas disponíveis.
E algumas pessoas vão usá-las, o tempo todo. Para estas pessoas, obrigado, estou feliz que o façam. Mas algumas pessoas não o fazem. E não é por que elas querem se colocar em risco. Camisinhas reduzem a sensibilidade, fazem o sexo menos gostoso.
É por isso que as pessoas não usam. Não é porque elas não querem se infectar. Então, quais outras ferramentas estão à nossa disposição?
Uma forma é dar a eles Truvada, dar a eles remédios que possam reduzir o risco de infecção. Outra forma é ensiná-las sobre transmissão sexual. Outra é a circuncisão, para homens jovens.
A circuncisão não é amplamente praticada no Brasil. Mas ela pode reduzir o risco de contrair HIV. Há muitas ferramentas na caixa. Podemos usar todas elas. Não podemos apenas focar na camisinha. Porque esta estratégia, está provado, é falha no longo prazo.






- Você vê o Truvada positivamente, então.


A pesquisa é clara: o Truvada funciona. Há três estudos que mostram a mesma coisa: se você tomar este remédio todo dia, você está protegido do HIV. Mas o Truvada é mais caro que as camisinhas. Então muitas pessoas vão dizer: bem, vamos optar pela camisinha. Mas esta não é uma estratégia inteligente.
A estratégia inteligente é pensar em quais ferramentas temos, e qual é melhor para as pessoas que estão precisando. Se alguém vem à sua clínica e diz que não usa camisinhas porque não gosta, o que você diz? "Desculpe, você vai pegar Aids"? Não! Você adota outra estratégia de redução de riscos. O Truvada é uma delas.






- Você acha que o Truvada deveria ser bancado pelos sistemas públicos de saúde? É viável?


Sim, mas a coisa do Truvada é que ele não é para todos. Não deveriamos dizer para todo mundo que faz sexo tomar Truvada. Devemos focar nessas pessoas que deixam de usar camisinha. Precisamos identificar esses grupos, porque o risco é diferente. Para essas populações, eu acho que é uma decisão sábia que o sistema público proporcione o Truvada.






- O que você acha da atitude do Brasil para com a Aids?


O Brasil tem sido um grande líder mundial. É um país em desenvolvimento que tomou a dianteira do sucesso no combate à epidemia.
Por muitos anos, apontaria para o Brasil e à sua decisão de manufaturar seus próprios remédios e fazer com que o sistema público de saúde proporcione os remédios necessários para todos, e falaria sobre como a liderança política do país, em suas mais altas instâncias, estava fazendo a diferença na luta a esta doença.
Mas os tempos mudaram. A situação econômica é muito mais desafiadora e quando isso acontece, muito frequentemente os políticos tomam a péssima decisão de cortar o orçamento de programas sociais.
O Brasil não tem a mesma energia de dez anos atrás na luta contra a Aids. E se você faz cortes a esses programas, há um preço alto no longo prazo. Eu realmente acho que há o risco de que o Brasil esteja perdendo território para a Aids.






- E no cenário mundial, qual é o maior desafio?


Sabemos que não conseguimos... A ciência diz, hoje, que todo mundo que tem HIV deve ser tratado. Todo mundo. Não importa se é uma infecção nova, antiga, de alto ou baixo grau.
Mas não conseguimos prover tratamento rápido o suficiente para todos, por causa do ritmo com que as pessoas estão se infectando. Então, a longo prazo, não é uma decisão sustentável... A verdade é que precisamos investir em soluções de longo prazo.
E as únicas soluçõesneste caso são vacinas ou a cura. E por isso, a amFar optou por investir na cura. Enquanto não tivermos uma dessas duas coisas, nunca seremos capazes de proporcionar tratamento a todos que precisam. Este é o maior desafio.






- O quanto, realmente, estamos perto da cura? Em dez, vinte anos, chegaremos a ela?


Muito perto! Tenho certeza de que, em seu tempo de vida, teremos uma cura. Você irá viver o suficiente para ver a cura.
Eu acho que verei uma cura no meu tempo de vida. E mesmo quando tivermos uma cura, não quer dizer que poderemos curar todo mundo. Será complicado, e caro, e vamos ter que arranjar um jeito de fazer isso mais simples e barato.
Por isso, acredito que a Aids persistirá até muito depois que eu e você nos formos.
Mas achar a cura não é mais um desafio científico. É um desafio tecnológico. Porque, de fato, sabemos o que temos de fazer para curar as pessoas. Sabemos o que é preciso ser feito. O desafio é obter as ferramentas científicas para isso.
Então é como tentar ir à Lua. É como se, por 25 anos, nós tenhamos gastado dinheiro em pesquisa para chegar à Lua, sem saber onde ela era. Mas agora, sabemos onde a Lua está. Sabemos como chegar lá, e o desafio é construir a tecnologia para chegar até lá. É a mesma coisa com a Aids.




FONTE:




Brasil Post  |  De


Publicado: Atualizado:

segunda-feira, 15 de junho de 2015

VEJA: OS SEGREDOS DA ORIGEM DO UNIVERSO






Lago na Sibéria pode revelar

os segredos da

origem do Universo

  

A origem do Universo é um dos mistérios que mais intriga a humanidade. E, para cientistas, ele pode estar mais perto de estar resolvido.

Direto de um lago na Sibéria, na Rússia, foi colocado um telescópio de alta tecnologia chamado Dubna.

Por meio dele, serão estudados o Sol, buracos negros e muitas estrelas.

O equipamento tem a capacidade de estudar o fluxo natural de neutros de alta energia. Essas são partículas subatômicas quase sem massa.

Além disso, eles não interagem com outras partículas, o que faz com que eles passem por todos os objetos — inclusive o nosso planeta.

O Dubna usará 192 módulos ópticos para registrar esses neutros e ver como eles interagem com o lago siberiano.

Por conta disso, o objeto será colocado 1,3 km sob o gelo.

A expectativa, com isso, é que os dados obtidos ajudem a desvendar diversos segredos das estrelas.

A análise do Dubna tornará possível estabelecer, por exemplo, a origem e a propriedade de diversos raios cósmicos de alta energia.

Ainda será possível entender a estrutura e a evolução do Universo através destes dados.

domingo, 14 de junho de 2015

FIM DA MORTE POR INFARTO ??







Aplicativo pode reduzir mortes por infarto ao localizar socorristas próximos



ThinkStock

Estudos mostram que quando os primeiros socorros são prestados antes da chegada da ambulância, há mais chances de sobrevivência nos 30 dias após o ataque

Primeiros socorros são fundamentais para salvar vidas, quando feito por pessoas capacitadas, é claro. E se fosse possível localizar pessoas treinadas em primeiros socorros que estivessem mais próximas do que a ambulância chamada? Dois novos estudos mostram que isso poderia salvar ainda mais vidas.

Para testar essa possibilidade, um grupo de médicos do Instituto Karolinska, na Suécia, desenvolveram um aplicativo em que colocaram dados com mais de 9 mil voluntários treinadas em massagem cardiopulmonar. Quando alguém chamava uma ambulância para casos de infarto fora de um hospital, o sistema acionava os voluntários que estivessem há 500 metros do local para que eles socorrerem.

Nos 306 casos em que o sistema foi ativado, 62% dos pacientes receberam massagem cardiovascular antes da chegada da equipe médica, enquanto nos casos monitorados em que o aplicativo não foi usado, apenas 46% conseguiram atendimento antes da ambulância.

Outro estudo feito pelo menos Instituto, e com quatro pesquisadores em comum com a outra pesquisa, mostrou que a taxa de sobrevivência em 30 dias após um infarto é maior em pacientes que recebem primeiros socorros mais rapidamente. Pacientes que não recebem massagem cardiopulmonar tem 4% de chance de sobreviver em 30 dias após o problema, enquanto pacientes que recebem essa atenção tem 10,5% de chances. Quando o socorro chega em menos de 3 minutos, então, esse percentual sobe para 21,6%.

A junção de ambas as pesquisas, publicadas no jornal científico The New England Journal of Medicine, mostra a importância de ter um atendimento rápido nesses casos e que isso pode ser possível quando há medidas que aproximem os socorristas das pessoas que estão sofrendo uma parada.

Hoje, o sistema desenvolvido pelo Instituto Karolinska conta com 14 mil voluntários treinados em massagem cardiopulmonar. A ideia é que ele agora seja desenvolvido para que outros centros de chamadas de emergência no mundo todo possam ter esse banco de dados e usá-lo para ajudar pessoas próximas.

Identificando e socorrendo um infarto

As doenças cardiovasculares são líderes em morte no mundo, sendo responsáveis por quase 30% dos óbitos no Brasil. Dentre estas, o infarto agudo do miocárdio é a causa principal - e os riscos aumentam quanto mais demorado o tempo entre o início dos sintomas e o atendimento final.

Enquanto um sistema como estes não chega ao Brasil, veja como reconhecer um infarto e tomar os procedimentos adequados: 

homem com o braço dormente - Foto: Getty Images
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Reconheça os sintomas

Os sintomas típicos do infarto incluem dor no peito, como uma sensação de aperto, de forte intensidade, sem fatores de melhora e ou/piora, com irradiação para braço esquerdo e pescoço. Geralmente dura mais de 30 minutos e pode vir acompanhado de mal estar geral, náuseas e vômitos. "As mulheres e os pacientes diabéticos podem apresentar, de forma mais frequente, sintomas atípicos como falta de ar, cansaço desproporcional ao esforço e dor tipo queimação no estômago", afirma o cardiologista Bruno Valdigem, da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas.

Segundo o especialista, em homens a dor e aperto no peito ou queimação são muito comuns. Em mulheres, as dores podem assumir aspecto de pontadas, facadas, queimação ou aperto, entre outras. Confira a lista de sinais para suspeitar de infarto:

- Dor mantida desde a mandíbula até o umbigo
- Geralmente uma dor estranha, impossível de localizar com a ponta do dedo
- Normalmente dura mais que 20 minutos
- Costuma ter início após estresse emocional ou físico
- Pacientes diabéticos ou hipertensos tem maior chance de infartar
- Fraqueza intensa e súbita
- Falta de ar de início súbito

MEDO & FELICIDADE


O que você faz quando está com medo?




O que você faz quando está com medo?


A felicidade é presente

 
Ser feliz é uma busca comum à maior parte das pessoas, mas poucas têm consciência do que fazer para vivenciar essa realidade. 

Nesses mais de 30 anos em que trabalho como especialista em desenvolvimento humano, notei que a maioria dos meus alunos, por mais diferentes que sejam entre si, busca um mesmo objetivo: todos eles querem apenas e "simplesmente" alcançar a felicidade. Não que a missão seja difícil. O que dá mais trabalho, na verdade, não é encontrar, conquistar ou manter a felicidade, mas, sim, mudar os paradigmas sobre o que, de fato, significa ser e estar feliz. Mesmo porque, desde a infância, todos nós aprendemos que essa emoção depende de fatores externos para virar realidade. Simultaneamente a isso, ignoramos o fato de que é impossível controlar o que não é nosso, apenas dominamos aquilo que somos e tudo o que nos pertence enquanto ser, o nosso bem e o nosso mal. Surge, então, um paradoxo. Ora, se acreditamos depender do outro ou de algo para alcançar a plena felicidade, mas não temos controle de nada do que é externo a nós, como poderemos trilhar essa estrada?

Foi pensando nisso que preparei a obra "O Mapa da Felicidade". Nela, busco responder a questões como essa, que frequentemente atrapalham a trajetória de quem quer apenas e simplesmente alcançar a felicidade. Sejam quais forem os aspectos que distanciam as pessoas desse objetivo, sempre digo que há três maneiras relativamente simples de viver a vida com felicidade. Compartilho, a seguir, minhas reflexões com você!



Respire com consciência

De tudo aquilo que você sabe fazer hoje, há algo que ninguém nunca precisou lhe ensinar. Desde que saiu da barriga da sua mãe, você aprendeu a respirar, afinal, trata-se da ação mais espontânea e necessária à sua sobrevivência. Por isso, a maior parte das pessoas apenas... Respira. Enche e esvazia os pulmões sem se dar conta de que esse ato inconsciente é o combustível que mantém a mente e o corpo a pleno vapor.

Na contramão disso, a consciência sobre nossos gestos, ações e emoções é a verdadeira chave para a felicidade. Quando sabemos e reconhecemos aquilo que somos e, essencialmente, a forma como lidamos com tudo isso e consequentemente com o universo ao nosso redor, temos a grande oportunidade de aprimorar a nós mesmos. Veja, toda essa compreensão não se dá do dia para a noite. Ela merece ser praticada o tempo todo para que, de fato, tenhamos a chance de identificar em que e como podemos nos tornar melhores para nós mesmos e, depois, para o mundo que nos cerca.

É por isso que respirar com consciência faz toda a diferença. Esse, para mim, é um dos passos mais essenciais em direção à felicidade. Faça uma pausa no seu dia e direcione sua mente e seu corpo para o seu processo respiratório. Desprenda-se do seu entorno e mantenha o foco apenas na forma como o ar entra e sai. Repita esse exercício, pelo menos, dez vezes ao dia. Assim, você começará o seu treinamento para conhecer, de fato, quem e como você é.



Saiba pedir ajuda

É verdade que sua felicidade não está no outro e nem atrelada a algo. Ela nasce e se manifesta dentro de você, para você e com você. Da mesma forma, não se trata de algo a ser alcançado ao final de uma trajetória, mas, sim, de uma emoção a ser experimentada e saboreada diariamente. Em outras palavras, esse "prêmio" não se encontra ao final da jornada, mas, sim, em cada um dos passos que você dá ao longo da sua trajetória. E tudo isso depende, mesmo, apenas de você.

Ainda assim, é necessário que compreenda uma parte importante sobre sua individualidade. Você, assim como eu e como todas as pessoas ao seu redor, é um ser gregário. Isso significa que está inserido constantemente em diversos tipos de relacionamentos, seja com sua família, com seus colegas de trabalho, namorado(a), entre tantas outras possibilidade. O seu jeito de ser, a forma como se expressa e a maneira como se relaciona podem lhe ajudar ou atrapalhar na jornada em direção à felicidade. Por isso, é tão importante afastar comportamentos de autossuficiência ou independência exacerbada. De fato, o clichê existe e é real: ninguém (sobre)vive sozinho. Sendo assim, se você acredita que pedir ajuda é sinônimo de fraqueza, muito provavelmente experimentará sensações de solidão e abandono.

Lembre-se, então, que as pessoas ao seu redor estão aí para ajudar, não para atrapalhar. Elas fazem parte do seu caminho. Mesmo aquelas por quem você tem desafeto, por exemplo, servem de referência para que redescubra a si mesmo e identifique, aí dentro, qual é sua melhor parte e qual é a pior. Mais que isso: para que saiba quais mudanças pode fazer para estabelecer relações mais positivas com seu próprio universo.



Revolucione-se a partir do perdão

Essa, para mim, é a parte mais importante de todo o processo e busca a que nos propomos. Inconscientemente, julgamos a nós mesmos e a todos aqueles que nos cercam o tempo todo. E, por vezes, esse julgamento acaba em pesadas condenações. Carregamos e/ou atribuímos a culpa por tudo o que não deu certo e, dependendo das consequências dessas experiências, somos drásticos nas punições. Ignoramos o fato de que, sem perdão, não é possível mudar.

O que deu errado já deu errado. Ficou no passado.

O que você aprendeu com isso?
Como pode evitar que esse erro se repita?
E, principalmente: a quem você culpou por isso?
E como você pode desculpar a esse alguém ou a si mesmo?

O perdão é a porta da inteligência espiritual. Falo bastante sobre ela no meu livro, já que se trata de uma aptidão muito importante do ser humano. Essa é a única das quatro inteligências que já nasce pronta, ou seja, não precisa ser desenvolvida, mas, sim, ouvida, entendida e praticada. A partir dela, podemos equilibrar o nosso emocional e intelectual para ampliar a compreensão que temos sobre nós mesmos e, assim, seguir em frente com positividade.

Por isso mesmo, perdoar é uma questão de inteligência. É o caminho para que possa, primeiramente, compreender e assumir a sua própria responsabilidade sobre as ações e acontecimentos que não saíram como o esperado. E, em seguida, dar vazão à raiva que nutriu por cada um desses acontecimentos para, então, se libertar, de uma vez por todas, do passado.

Observe, então, que o perdão é SEU, assim como a mágoa, a raiva e a frustação. Se não desculpa a você mesmo(a), escolhe continuar carregando esses sentimentos tão corrosivos. Por outro lado, se pratica o perdão – e, sim, não se trata de um gesto que se dá espontaneamente, mas, sim, de um exercício contínuo –, deixa esse peso para trás e se permite mudar a sua trajetória com novas possibilidades de acerto.

A felicidade é o presente. Ela existe aqui, agora, nesse exato momento. E, mais uma vez, só depende de você colocar em prática a consciência e a positividade para encontrá-la nos detalhes diários que, juntos, o levarão a percorrer uma jornada repleta de prazer e bem-estar.


AUTORIA

Referência mundial em Autoconhecimento
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Heloísa Capelas é considerada uma das maiores especialistas em Autoconhecimento e Inteligência Comportamental do Brasil. Atua, há cerca de 30 anos, na área do desenvolvimento humano e com a metodologia Hoffman, avalizada por Harvard um dos trabalhos mais eficazes de mudança de paradigmas para líderes.
Ministra palestras e treinamentos de alto impacto de transformação interna e que motivam a novos comportamentos e atitudes. É reconhecida pela habilidade de tratar conteúdos complexos com extrema assertividade e simplicidade. Autora de "O Mapa da Felicidade". Coautora de mais cinco livros na área de gestão de pessoas, coaching e inteligência feminina (saiba mais).

Formação
. Coach certificada pela CCU Corporate Coach e pelo IBC (Instituto Brasileiro de Coaching);
. Expert em Psicodinâmica Aplicada aos Negócios e em Processos Transformativos;
. Master Practitioner em Programação Neurolinguística;
. Eleita uma das melhores conferencistas do CBTD (Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento);
. Pós-graduada em Administração com ênfase em Recursos Humanos e graduada em Assistência Social;
. Estudiosa da Neurociência do Comportamento;
. Terapeuta familiar especializada em Reeducação Emocional;
. É Diretora de Desenvolvimento Humano do Centro Hoffman no Brasil, tendo dirigido o Instituto Hoffman Internacional;

sábado, 13 de junho de 2015

VIDRO EM MARTE ??







Cientistas detectam vidro

em crateras de Marte



Reprodução









RIO - Em um feito pioneiro, pesquisadores descobriram fragmentos de vidro nas crateras do Planeta Vermelho, oferecendo uma janela para a possibilidade delicada de vida no planeta. Usando dados da Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) da Nasa, a equipe da Universidade de Brown, que publicou a descoberta na "Geology", detectou que os resíduos teriam se formado por causa de um violento impacto, provavelmente de algum asteroide. Os cientistas Kevin Cannon e Jack Mustard são os principais investigadores do material enviado pela sonda da Nasa que explora o planeta.

Cannon e Mustard mostraram que grandes depósitos de vidro estão presentes em várias crateras ainda bem preservadas, espalhadas por toda a superfície marciana. Estes fragmentos são impactos relativamente comuns em Marte e poderiam ser alvos para exploração futura.


Para identificar minerais e tipos de rocha remotamente, os cientistas mediram o espectro da luz refletida na superfície do planeta. Mas o vidro criado por causa de um impacto não costuma ter sinais fortes de reflexo da luz. Ou seja, eles não conseguiam saber, com certeza, do que se tratava o material de cor verde que pode ser visto na foto acima.


"Vidros tendem a ser espectralmente brandos ou pouco expressivos, de modo que as assinaturas do vidro tendem a ser esmagadas pelos pedaços de rocha misturados com ele. Mas Kevin encontrou uma maneira de burlar esse sinal", disse Mustard para a agência de notícias da Nasa.


No laboratório, Kevin misturou diversos tipos de poeiras com composição parecida com as das rochas e do solo de Marte e os colocou em um forno para que o vidro fosse formado. A partir daí, mediu o sinal espectral do vidro, para saber como ele refletiria. Usando um algoritmo, Mustard capturou sinais semelhantes enviados pelo sistema do veículo da Nasa que tirou as fotos.


Assim, os cientistas descobriram que as crateras tinham vidro em suas entranhas.


"A análise dos pesquisadores sugere que os depósitos de vidro são ligados a impactos em Marte", afirmou o diretor da divisão de ciência planetária da Nasa, Jim Green, em entrevista ao site da agência.


A região onde o vidro foi encontrado é uma das áreas onde a Nasa pretende pousar em 2020, em uma missão para coletar amostras de solo e de rochas.