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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

JESUS: A ROCHA DA NOSSA VIDA

Construa sua vida na rocha que é Jesus



Tudo é feito de areia, só o que permanece é o nosso relacionamento com as outras pessoas.

Num dia de verão, estava na praia, observando duas crianças brincando na areia.
 
Elas trabalhavam muito, construindo um castelo de areia, com torres, passarelas e passagens internas.
 
Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma.
 
Achei que as crianças cairiam no choro, depois de tanto esforço e cuidado, mas tive uma surpresa.
 
Em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água. Rindo muito, de mãos dadas, começaram a construir outro castelo...
 
Compreendi que havia recebido uma importante lição: Gastamos muito tempo de nossas vidas construindo alguma coisa.

Mas, uma onda poderá vir e destruir o que levamos tanto tempo para construir.
 
Se isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar será capaz de sorrir!
 
Tudo é feito de areia, só o que permanece é o nosso relacionamento com as outras pessoas.
 
 
Pense nisso!


Fonte: www.melodia.com.br

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Não Basta Crer, É Necessário Confiar!

Isaías 49:13-16
Deus nunca se esquece do Seu povo, pois estamos permanentemente gravados em Suas mãos. Nós precisamos “crer” e “confiar” nessas duas verdades.


A DUALIDADE DOS SENTIMENTOS HUMANOS:

- No coração daqueles que crêem em Deus sempre existe uma canção de fé. (Is.49:13)
- Entretanto, ao mesmo tempo em que a fé nas promessas de Deus é celebrada por muitos, é possível encontrar também reclamações. (Is.49:14)
- Percebe-se nas pessoas uma mescla de crença com incredulidade.
- A Bíblia diz: Sem fé ninguém pode agradar a Deus, porque quem vai a ele precisa crer que ele existe e que recompensa os que procuram conhecê-lo melhor. (Hb.11:6)


COMO DEUS VISUALIZA O SEU POVO?

- Como uma criança sendo amamentada e totalmente dependente Dele.
- Deus lhes dá duas verdades para que acreditassem. (Is.49:15,16)
- Deus nunca se esquece de Seus filhos.
- O nome de Seu povo está escrito em Suas mãos. O termo “escrito” no hebraico é “esculpido”, indicando permanência.


O QUE DEUS ESPERA QUANDO NOS MOSTRA SUAS VERDADE?

- Ao nos dar verdades, Deus espera de nós uma atitude de “fé”.
- Você pode acreditar em muitas coisas e ao mesmo tempo não confiar nelas.
- Você pode acreditar que um avião pode decolar e já viu isso muitas vezes, mas lhe falta coragem para entrar em uma aeronave. Você crê que Deus o ama, mas pode não estar confiando no seu amor.
- Imagine várias alternativas naturais e espirituais.

DEUS NOS CHAMA PARA CRER E “CONFIAR” NAS SUAS VERDADES:

- A Bíblia diz: Os que confiam no SENHOR são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre. (Sl.125:1 RA)
- Confiar é o próximo passo depois de crer.
- A confiança é o que torna a sua fé completa.
- Carlos Drummond de Andrade disse: “A confiança é um ato de fé, e esta dispensa raciocínio.”

A FÉ OU A CONFIANÇA NÃO TEM A LÓGICA HUMANA COMO BASE.

- Jesus disse: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. (Mt.4:4)
- Jesus está dizendo que o natural não pode satisfazer todas as nossas necessidades e que precisamos do sobrenatural que vem da Palavra que sai da boca de Deus.

NOSSAS PALAVRAS E A PALAVRA DE DEUS.

- Nossas palavras são carregadas com um espírito lógico ou racional, mas a Palavra que sai da boca de Deus, nos traz o Espírito e a vida elevada.
- Jesus disse: O Espírito de Deus é quem dá a vida, mas o ser humano não pode fazer isso. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida. (Jo.6:63 NTLH)
- As palavras humanas dão algum consolo, mas a Palavra de Deus dá arranque, força, poder e nos levanta para lutar!
- A Palavra de Deus nos tira da condição caótica em que estamos!

NÓS PRECISAMOS DA PALAVRA E DO ESPÍRITO DE DEUS.

- Lembre-se de Gênesis 1:1-3, e veja como Deus tirou esta terra do caos em que estava.
- Foi por meio do poder do Espírito Santo e da Palavra de Deus que tudo foi feito.
- Eu não conheço a sua escuridão, só você a conhece.
- Só você conhece a profundidade de seus medos, mas há uma coisa que eu conheço: o amor de Deus!
- O poder que Ele tem para levantar pessoas que estão caídas ou destruídas.
- Jesus disse: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. (Jo.11:25 RC) A palavra “crer” aqui significa “estar vivendo com fé ou confiança” Nele”

COMO PODE ALGO MORTO VOLTAR A VIVER?

- Quando Jesus pronuncia Sua Palavra de Espírito e Vida, nem mesmo a morte, a destruição, o medo ou o caos podem detê-la!
- Só você pode! Somente a sua vontade pode deter o que Deus pode fazer por você em Cristo Jesus!

O RESULTADO DA AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO E DA PALAVRA DE DEUS EM NÓS.

- Quando Deus por meio do Seu Espírito e de Sua Palavra restaura algo que estava morto ou destruído, é impossível não haver canções nos céus, alegria na terra e gritos de festa! (Is.49:13)

Fuja do espírito de incredulidade e amargura. (Is.49:14) Creia e dê o próximo passo, confie! Coloque a sua vida nas mãos do SENHOR, confie nele, e ele o ajudará. (Sl.37:5 NTLH)

| Autor: Pr. Walter de Lima Filho | Divulgação: estudosgospel.com.br |
 
 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O Que Significa a Mulher Ser Submissa ao Marido?

Já vi grandes abusos acontecerem pela falta de entendimento das passagens bíblicas que orientam a respeito da mulher ser submissa ao seu marido. Alguns maridos usam o termo para submeter suas esposas a humilhações como se elas fossem uma espécie de escravas. Já ouvi histórias de maridos “cristãos” que faziam até exigências sexuais às suas esposas – contra a vontade delas – sob a alegação de que elas devem obediência plena a eles segundo está na Bíblia. Existe também o lado das mulheres que simplesmente ignoram a ordem bíblica, ou mesmo preferem nem conhecer seu real significado, torcendo o nariz para essa tal “submissão”, que parece mais algo machista que algum homem colocou na Bíblia.

O fato é que nenhuma ordem bíblica traz mal ao ser humano (é claro que se obedecidas de acordo com seu real significado). Assim, conhecer o real significado dessa expressão e colocá-la em prática será de grande bênção para o casal e para o lar. Vejamos, então, o que significa a mulher ser submissa ao marido:

A orientação do Senhor a respeito da submissão da mulher ao marido está registrada em vários versículos na Bíblia (1Pe 3.1; 1 Pe 3.5; Cl 3.18; Ef 5.22; Ef 5.24). Vou destacar aqui esse verso: “Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido.” (Efésios 5.24).

A comparação feita entre a submissão da igreja a Cristo e a submissão da mulher ao marido é perfeita para explicar o que realmente significa essa submissão. Porventura, seria algo ruim, como igreja, estarmos submissos a Cristo? Não nos sentimos protegidos Nele, não sentimos prazer em fazer a Sua boa e perfeita vontade, em cooperar com Sua missão? Não confiamos na ação Dele e fazemos de tudo para agrada-Lo? Ele não é a nossa direção, nosso líder maior, nosso exemplo? Servir a Cristo não é uma das melhores satisfações que a Sua igreja pode viver? Não é uma bênção, ainda que possa haver tribulações envolvidas?

Pois bem, esse é o exemplo máximo de submissão que deve haver dentro do casamento! O marido, tal qual como Cristo diante de Sua igreja, deve ser o líder do lar. Deve ser amável, atencioso, respeitoso, abençoador, protetor, sustentador, aconselhador, etc, com sua submissa esposa. Essa é a missão que Deus deu ao homem dentro de seu lar, esse é o seu lugar. Qualquer atitude violenta ou não amorosa não cabe aqui. A Bíblia diz aos maridos: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5.25). A pergunta que fica é: Qual esposa não se sentirá amavelmente impelida a ser submissa a um marido que a ama como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela? Esse é o segredo da submissão bem sucedida!

A esposa deve tal qual como a igreja, se submeter à liderança do marido dentro do lar, cumprindo o propósito tão bem especificado em Gênesis 2.18: “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.”. A esposa deve ser uma amorosa auxiliadora, cooperando com a liderança – e missão – de seu marido para a edificação mutua. Lembrando que esse fato não faz da esposa maior nem menor que seu marido, pois ambos foram feitos à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27).

Partindo agora para uma pequena análise do termo “submissa” empregado na Bíblia, vemos que a palavra grega usada é “hupotasso” e é formada por duas outras: “hupo”, que significa “sob”, e “tasso”, que significa “colocar em ordem, organizar”. A expressão completa significa algo como “estar sob a liderança de alguém que organiza, de um líder”. Assim, até na aplicação da palavra, o marido é reconhecidamente identificado como o líder dentro do lar e a submissão da esposa uma realidade abençoada para o bom andamento do relacionamento e do lar. O termo não sugere uma relação de obediência cega e à força, mas de boa vontade, voluntariamente e para um bem comum.

O termo “hupotasso” também era usado como um termo militar grego que significava “organizar [divisões de tropa] numa forma militar sob o comando de um líder”. Em um uso não militar, era “uma atitude voluntária de ceder, cooperar, assumir responsabilidade, e levar um carga”.

Assim, a submissão bíblica da mulher nada tem a ver com inferioridade e nem com o homem ser o “bam-bam-bam” no relacionamento, tratando sua esposa como um objeto. Antes, significa cooperar mutuamente, cada um em seu papel para um bem comum, que é a edificação do lar e de cada um em amor. Dessa forma, deixo um desafio aos casais na aplicação bíblica da submissão:

“Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor. Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura.” (Colossenses 3.18-19)


Autor: André Sanchez
 
Via: www.estudosgospel.com.br

André Sanchez
Tem 29 anos e é casado há 7 anos com Daniela. Ama escrever e estudar a Bíblia. É membro da Igreja Presbiteriana Bela Jerusalém, onde atua como presbítero, ministro de louvor e professor da Escola Dominical. www.esbocandoideias.com

E-mail: andre@esbocandoideias.com Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

A SUBMISSÃO DA ESPOSA

O Que Significa a Mulher Ser Submissa ao Marido?



Já vi grandes abusos acontecerem pela falta de entendimento das passagens bíblicas que orientam a respeito da mulher ser submissa ao seu marido. Alguns maridos usam o termo para submeter suas esposas a humilhações como se elas fossem uma espécie de escravas. Já ouvi histórias de maridos “cristãos” que faziam até exigências sexuais às suas esposas – contra a vontade delas – sob a alegação de que elas devem obediência plena a eles segundo está na Bíblia. Existe também o lado das mulheres que simplesmente ignoram a ordem bíblica, ou mesmo preferem nem conhecer seu real significado, torcendo o nariz para essa tal “submissão”, que parece mais algo machista que algum homem colocou na Bíblia.

O fato é que nenhuma ordem bíblica traz mal ao ser humano (é claro que se obedecidas de acordo com seu real significado). Assim, conhecer o real significado dessa expressão e colocá-la em prática será de grande bênção para o casal e para o lar. Vejamos, então, o que significa a mulher ser submissa ao marido:

A orientação do Senhor a respeito da submissão da mulher ao marido está registrada em vários versículos na Bíblia (1Pe 3.1; 1 Pe 3.5; Cl 3.18; Ef 5.22; Ef 5.24). Vou destacar aqui esse verso: “Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido.” (Efésios 5.24).

A comparação feita entre a submissão da igreja a Cristo e a submissão da mulher ao marido é perfeita para explicar o que realmente significa essa submissão. Porventura, seria algo ruim, como igreja, estarmos submissos a Cristo? Não nos sentimos protegidos Nele, não sentimos prazer em fazer a Sua boa e perfeita vontade, em cooperar com Sua missão? Não confiamos na ação Dele e fazemos de tudo para agrada-Lo? Ele não é a nossa direção, nosso líder maior, nosso exemplo? Servir a Cristo não é uma das melhores satisfações que a Sua igreja pode viver? Não é uma bênção, ainda que possa haver tribulações envolvidas?
 
Pois bem, esse é o exemplo máximo de submissão que deve haver dentro do casamento! O marido, tal qual como Cristo diante de Sua igreja, deve ser o líder do lar. Deve ser amável, atencioso, respeitoso, abençoador, protetor, sustentador, aconselhador, etc, com sua submissa esposa. Essa é a missão que Deus deu ao homem dentro de seu lar, esse é o seu lugar. Qualquer atitude violenta ou não amorosa não cabe aqui. A Bíblia diz aos maridos: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5.25). A pergunta que fica é: Qual esposa não se sentirá amavelmente impelida a ser submissa a um marido que a ama como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela? Esse é o segredo da submissão bem sucedida!

A esposa deve tal qual como a igreja, se submeter à liderança do marido dentro do lar, cumprindo o propósito tão bem especificado em Gênesis 2.18: “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.”. A esposa deve ser uma amorosa auxiliadora, cooperando com a liderança – e missão – de seu marido para a edificação mutua. Lembrando que esse fato não faz da esposa maior nem menor que seu marido, pois ambos foram feitos à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27).

Partindo agora para uma pequena análise do termo “submissa” empregado na Bíblia, vemos que a palavra grega usada é “hupotasso” e é formada por duas outras: “hupo”, que significa “sob”, e “tasso”, que significa “colocar em ordem, organizar”. A expressão completa significa algo como “estar sob a liderança de alguém que organiza, de um líder”. Assim, até na aplicação da palavra, o marido é reconhecidamente identificado como o líder dentro do lar e a submissão da esposa uma realidade abençoada para o bom andamento do relacionamento e do lar. O termo não sugere uma relação de obediência cega e à força, mas de boa vontade, voluntariamente e para um bem comum.

O termo “hupotasso” também era usado como um termo militar grego que significava “organizar [divisões de tropa] numa forma militar sob o comando de um líder”. Em um uso não militar, era “uma atitude voluntária de ceder, cooperar, assumir responsabilidade, e levar um carga”.

Assim, a submissão bíblica da mulher nada tem a ver com inferioridade e nem com o homem ser o “bam-bam-bam” no relacionamento, tratando sua esposa como um objeto. Antes, significa cooperar mutuamente, cada um em seu papel para um bem comum, que é a edificação do lar e de cada um em amor. Dessa forma, deixo um desafio aos casais na aplicação bíblica da submissão:

“Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor. Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura.” (Colossenses 3.18-19)

Autor: André Sanchez
Via: www.estudosgospel.com.br

André Sanchez
Tem 29 anos e é casado há 7 anos com Daniela. Ama escrever e estudar a Bíblia. É membro da Igreja Presbiteriana Bela Jerusalém, onde atua como presbítero, ministro de louvor e professor da Escola Dominical. www.esbocandoideias.com

E-mail: andre@esbocandoideias.com Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

JOSÉ DO EGITO: OS BASTIDORES


Bastidores de "José do Egito"

Calor de 40 graus e 400 perucas

Calor de 40 graus e 400 perucas


Barba de pelo de lhama, 40ºC, R$ 24 milhões: os bastidores de “José do Egito”

Reportagem do iG Gente acompanhou a gravação da série, que em menos de um mês, já alavancou a audiência do horário na Record

Luisa Girão, iG Rio de Janeiro |


VEJA SELEÇÃO DE 39 FOTOS EM



Conflitos familiares, fotografia de cinema e um elenco que se entregou ao desafio. Esta é a fórmula do sucesso da série “José do Egito”, exibida às quartas-feiras na Record. Com menos de um mês no ar, o produto já é considerado um sucesso da casa: alavancou a audiência do horário no canal, recebeu elogios do público e da crítica e estreou com todas as cotas de patrocínio vendidas.
Segundo Alexandre Avancini, diretor geral da série, este é o projeto mais grandioso da sua carreira. “Estou muito feliz com o resultado. Nunca antes foi visto algo na TV aberta que tenha tamanha proximidade com o cinema. Nós estamos usando as câmeras Arri Alexa que fazem toda a diferença. Estamos com um material que é mais do que HD. São câmeras e lentes de cinema, que dão outra textura para a imagem, algo tridimensional”, explicou ele, que se inspirou no filme “Gladiador” e em séries como “Game of Thrones” e “Downtown Abbey” para criar a atmosfera de José.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escrita por Vivian de Oliveira, a minissérie teve um investimento total de R$ 24 milhões na produção, portanto cada um dos 28 capítulos teve um custo médio de R$ 850 mil. A Record construiu duas cidades cenográficas nas instalações da emissora em Vargem Grande, no Rio de Janeiro, que exigiram um investimento de R$ 7 milhões de reais. Uma representa o acampamento de Jacó, que tem 3,9 mil m² e 25 tendas, e outra remete à cidade de Avaris, a capital do Egito na época, construída em uma área de 5,5 mil m². A minissérie ainda contou com locações fora do país, no deserto do Atacama, no Chile, em Israel e no Egito.
 
A reportagem do iG Gente acompanhou gravações de cenas do 19º capítulo da trama, no acampamento de Jacó, onde acontecia a celebração do casamento dos personagens de Diná ( Samara Felippo) e Gibar ( Caetano O’Maihlan). Na cena, dirigida por Hamsa Wood, estavam presentes mais de 100 pessoas – entre elenco, equipe e 77 figurantes. O desafio era otimizar o tempo já que a temperatura atingia mais de 40ºC com sensação térmica de 50ºC na locação.

“Tento preservar ao máximo o elenco, fazendo pausas para eles se hidratarem, evitar ao máximo que eles fiquem no sol e criar uma logística de produção que permitam fazer a cena uma vez só”, diz Hamsa, acrescentando: “Em uma gravação na cidade cenográfica de Avaris, com 600 pessoas, 45 passaram mal. Em janeiro, sofremos com as chuvas excessivas que destruíram cenários e impediram gravações. Agora, é o calor excessivo. Estamos correndo contra o tempo”.




Calor desértico

Devido ao figurino pesado e os apliques de cabelo (barba e megahair) o calor se torna maior. “Quando estávamos gravando no Atacama parecia ser mais fresco do que aqui”, brinca Carla Cabral. Vitor Hugo completa: “Para mim é uma dificuldade válida porque os 15 minutos que ficamos no sol não se comparam ao que eles viviam naquela época. Isso te dá força para superar o calor e respeitar a vida que esses caras tinham”.

Camila Rodrigues, que interpreta Tamar, já tem até um truque. “Eu sempre ando com um kit com água termal, protetor para o rosto e para o corpo, desodorante e biscoitinhos doces e salgados, para o caso da pressão baixar”.

Caio Junqueira está totalmente satisfeito com o projeto, mas confessa que quer que as gravações acabem para poder tirar o megahair e a barba falsa. “É legal a caracterização para entrar no personagem, mas dá muito trabalho. Passo um produto importado para hidratar os fios e uso uma escova especial, com arames, por causa do megahair. Quem diria que eu ia dar dicas de cuidados do cabelo?”, diverte-se o ator.




Grávida no set

Interpretando Diná, única irmã de José, Samara Felippo faz a sua estreia na dramaturgia da Record. Grávida de cinco meses, a atriz conta que está recebendo todo o apoio da equipe e está sendo bastante paparicada. “Eles estão tendo muito cuidado comigo. Sempre fico na sombrinha, me levam uma frutinha, me dão água, botam água no pulso para não baixar a pressão. A Andréa Avancini virou quase uma mãe”, diverte-se ela, que no dia desta reportagem sofreu um pouco com enjoos.
Como sua personagem não está grávida, alguns truques estão sendo utilizados. “O figurino ajuda, pois como tem muito pano e minha barriga ainda está pequena, disfarça. Além disso, colocamos o cinto um pouco mais em cima, para dar fluidez”, diz ela, acrescentando: “Mas daqui a pouco não vai ter mais truque para disfarçar. Vamos correr com as minhas cenas, para tentar acabar o mais rápido possível”.




O tempo passa

A caracterização dos personagens da série foi comandada por Vavá Torres. Como há uma passagem de tempo de 60 anos, o profissional usou técnicas de Hollywood para dar efeito de envelhecimento nos atores. Para os hebreus, do acampamento de Jacó, ele adiciona pelos grisalhos às barbas e cabelos – que foram feitos com crepe e pelos de lhama e javali – e pequenas bolsas de silicone foram implantadas abaixo dos olhos.
Já para os personagens do Egito é uma caracterização mais complicada, já que os atores não tem pelos. Por isso, foram criadas quatro próteses de silicone para os sete atores que envelhecem em Ataris. “Conheci esse material em uma feira nos Estados Unidos. É quase uma gelatina, com a diferença que ela mantém a expressão dos atores”, explica Vavá.
Com essa tecnologia, inédita no Brasil, foi diminuída o tempo para a caracterização em relação às máscaras. O tempo médio para as caracterizações de envelhecimento é de 2 horas e meia.




A história de “José do Egito”

A série conta a saga de José, homem íntegro e filho favorito de Jacó, que após ser vendido como escravo pelos irmãos é levado para o Egito, onde é injustiçado, caluniado, preso e humilhado.
No entanto, José recebe o dom de interpretar sonhos. E é assim, prevendo fartura e fome para o Egito, através dos sonhos que atormentam o Faraó, que José se transforma no governador de toda aquela nação. Mais tarde, quando o mundo não tem o que comer, é José quem alimenta os irmãos que tanto o odiaram no passado.




Confira abaixo outras curiosidades e números de “José do Egito”:

- O elenco participou de um workshop com o preparador Sérgio Penna. Durante uma noite, ele proporcionou uma noite em 1700 a.C, ou seja, o elenco acampou na cidade cenográfica de Harã e tiveram de se virar sem nenhum tipo de eletricidade. As mulheres tiveram que fazer a massa do pão para comer e os homens aprenderam como se acende uma fogueira. “Isso nos fez ficar mais próximos”, afirmou Rick Tavares, que interpreta José jovem.

- Grande parte dos 49 atores da minissérie participou das gravações no deserto de Atacama, onde ficaram por quase 20 dias. Da equipe foram 40 profissionais e a Record ainda contou com o apoio de mais 45 profissionais chilenos e uma média de 50 figurantes por dia. Tempestades de areia, altitude de quase cinco mil metros acima do nível do mar, calor de 45 graus e frio abaixo de zero no mesmo dia foram algumas das adversidades que a equipe passou no local.

- Foram confeccionadas mais de 400 perucas para atender ao elenco do núcleo egípcio: 12 para Bianca Rinaldi, oito para Larissa Maciel e oito para Maytê Piragibe. Para o núcleo hebreu, foram feitas 180 perucas.

- O figurino, chefiado por Carol Li, utiliza mais de quatro mil peças, entre roupas e acessórios (incluindo os da figuração). Foram gastos 10.237 metros de tecido ao custo de R$ 370 mil.
- A figurinista Carol Li reconhece que usou muita licença poética e que nem tudo é uma reprodução fiel. “Na época não tinha tanta cor, eles usavam roupas rústicas e em tons pastéis. Mas, como estamos fazendo uma produção para TV, não podemos deixar que os atores usem sacos de batatas”, diverte-se ela.

- Já foram utilizadas cerca de uma tonelada de comida de cena, para representar os banquetes e farturas da época do Egito rico.

- Como os animais eram muito importantes na época, em cada gravação na cidade cenográfica usam-se cerca de 20 animais, como avestruz, águia, cobra, cabra, burro, lagarto e gatos.



FONTE: IG GENTE

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

TESES DO FIM DO MUNDO

 

 

 
 
 
 
 
 

Profecias apocalípticas voltam à tona após renúncia do papa

Teorias atribuídas a São Malaquias e Nostradamus preveem fim do mundo e ruína do catolicismo. Mas será que previsões resistem a uma avaliação racional?

Alessandra Oggioni, especial para o iG São Paulo |

Reprodução
Nostradamus: quadras foram escritas como retrato de seu próprio tempo

Sempre comentadas e cercadas de mistérios, as profecias sobre o fim do mundo ganham força quando ocorre algum fato ou fenômeno de grande repercussão – como o suposto fim do calendário maia em dezembro passado. Na última semana, após o anúncio da renúncia do papa Bento 16, que acontecerá no fim de fevereiro, não tardaram a circular teorias com as piores previsões possíveis, do fim do mundo ao fim do catolicismo. Mas será que alguma delas resiste a uma avaliação racional?


Veja a trajetória do papa Bento 16


Uma das profecias, atribuída a São Malaquias, afirmaria que o próximo papa seria o último antes da destruição de Roma e do fim do catolicismo. A previsão é baseada em um documento que teria sido escrito pelo bispo Malaquias, no século 12, com 112 breves descrições sobre cada um dos papas que a igreja teria, a partir do ano de 1.143. Na interpretação, a divisa 111 refere-se a Bento 16 como o penúltimo a comandar a igreja. Já o lema de número 112 falaria sobre o último pontífice a exercer o cargo, nomeado como “Petrus Romano”, ou Pedro Romano.

O escritor Wilson A. De Mello Franco, autor de mais de 30 livros digitais sobre profecias, acredita que o nome Pedro é uma indicação de que o próximo papa possa ser Peter Turkson, cardeal de Gana, o que levaria a igreja a ter o primeiro pontíficie negro.

AP
Bento renunciou ao cargo durante o carnaval. Nas semanas seguintes, teorias da conspiração encheram as redes sociais

No entanto, para a socióloga Brenda Carranza, pesquisadora na área de sociologia da religião e autora do livro “Catolicismo Midiático” (Ideias & Letras, 2011), a possibilidade de ter um papa negro não se trata de profecia, mas de uma alternativa real. “Existem, sim, africanos que teriam condições de se tornarem papas. O que não tenho tanta certeza é que seja o momento no jogo de forças instituicionais que este critério prevaleça”, analisa.

De qualquer maneira, as profecias são contestadas. O teólogo e filósofo Jung Mo Sung, professor de ciências da religião da Universidade Metodista, diz que é preciso cautela quando se fala no documento atribuído a São Malaquias, pois há dúvidas sobre a autenticidade do conteúdo. “Há uma discussão se o texto é verdadeiro ou se seria uma falsificação feita no século 16”, comenta.


Leia também: religião é importante para crianças?


Para o padre e professor Valeriano da Costa, diretor da Faculdade de Teologia da PUC-São Paulo, a previsão atribuída ao santo não tem comprovação científica, nem bíblica.“Eu não conheço nenhum texto de profecia de São Malaquias e duvido que isso tenha um fundamento verdadeiro”, diz. Segundo Costa, as teorias sobre o fim da humanidade na igreja católica se baseiam apenas em trechos da Bíblia. “A escritura diz que um dia chegará o final dos tempos, mas este dia é insondável”, afirma o religioso.


Nostradamus: adivinho do futuro?

Outra profecia sempre recorrente é a de Nostradamus. Em “As Centúrias”, o médico que viveu no século 16 teria escrito versos agrupados em quatro linhas (chamados de quadras), que conteriam previsões codificadas sobre fatos do futuro. Entre elas, ele teria revelado a Revolução Francesa, a ascensão de Hitler e o fim do fascismo na Itália.

A respeito do futuro da igreja também haveria previsões. No entendimento de Mello Franco, a quadra de número 99 falaria da mudança de sede da igreja, que deixaria Roma e iria possivelmente para Jerusalém.“As quadras de Nostradamus são como a página de um livro recortada em vários pedaços. Existe um código ali que precisa ser montado e que gera interpretações. Não é determinismo”, admite.

Embora muitos acreditem no “acerto” das profecias de Nostradamus, o filósofo Jung Mo Sung diz que ele não pode ser visto como um “adivinho do futuro”, mas, sim, um escritor que fazia uma espécie de crítica do que estava acontecendo na época. Para ele, as quadras são analisadas de diversas maneiras, dependendo do olhar de cada um. “Uma palavra pode ser interpretada de 50 mil jeitos. Pegam-se frases obscuras e começam a criar relações”.

Reprodução
Raio na Basílica no mesmo dia da renúncia: tempestades são comuns nesta época do ano em Roma

O historiador André Chevitarese, professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, também ressalta que é preciso considerar o contexto de cada previsão. “Para nós, as profecias podem soar um tanto quanto sem base, lidas ou ditas por pessoas carentes de um referencial científico. No entanto, os profetas têm o seu valor por retratarem o cenário de uma época”, diz.

Desta forma, Chevitarese explica, Nostradamus e outros denominados profetas devem ser encarados como pessoas que faziam o retrato de um período da história.“As ditas profecias de São Malaquias mostram, por exemplo, uma época que a igreja católica tinha um papel decisivo e predominante. Ele defendeu a ideia de que sem um papa o mundo cairia em um abismo violento”.




Sinal dos céus?

Para quem crê em profecias, até mesmo a queda de um raio em cima da Basílica de São Pedro, no Vaticano, algumas horas após o anúncio da renúncia do papa Bento 16, pode ser vista como um sinal sobrenatural.

O fato é que o fenômeno meteorológico é comum nesta época do ano em Roma, que costuma ter invernos chuvosos. No dia 11 de fevereiro, uma tempestade caiu na região, e veio acompanhada de raios. “Foi uma absoluta coincidência”, diz Joselia Pegorim, meteorologista do Climatempo. “Normalmente, o que acontece é que descargas elétricas são atraídas por elementos pontiagudos, como o que tinha no alto da cúpula da igreja”, esclarece a especialista.


Veja abaixo o vídeo do momento em que o raio atinge a cúpula da Basílica:
http://delas.ig.com.br/comportamento/2013-02-21/profecias-apocalipticas-voltam-a-tona-apos-renuncia-do-papa.html


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FONTE: IG DELAS - COMPORTAMENTO

JOVENS FORA DA IGREJA

10 Razões Pelas Quais Nossos Jovens Deixam a Igreja



Todos nós sabemos quem eles são: as crianças criadas na igreja. Eram as estrelas do grupo de jovens. Talvez tenham cantado na equipe de louvor ou lideraram o culto. E então… eles terminam o ensino médio e saem da igreja. O que aconteceu?

Isso parece acontecer com tanta frequência que eu quis descobrir mais sobre isso, falar com esses jovens e obter algumas respostas honestas. Eu trabalho em uma cidade principalmente universitária, cheia de jovens em seus 20 anos. Grande parte deles foram criados em típicas igrejas evangélicas. Quase todos eles saíram da igreja sem intenção de voltar. Eu gasto algum tempo com eles e é preciso muito pouco para fazê-los desabafar, e eu fico feliz em ouvir. Então, depois de muitas horas gastas em cafeterias e depois de pagar alguns almoços, aqui temos os pensamentos mais comuns obtidos através dezenas de conversas. Espero que alguns deles te façam ficar com raiva. Não com a mensagem, mas com o fracasso do nossa substituição pragmática do evangelho da cruz pelo evangelho da glória americanizado. Isso não é um texto negativo de “paulada na igreja”. Eu amo a igreja, e quero ver o evangelicalismo Americano se voltar ao Evangelho de arrependimento e fé em Cristo para o perdão de pecados; não apenas como algo na página “em que cremos” do nosso website, mas como o cerne do que pregamos dos nossos púlpitos para as nossas crianças, nossos jovens e nossos adultos.

Os fatos
As estatísticas [N.T.: referentes aos Estados Unidos, país do autor] são assustadoras: 70% dos jovens param de frequentar a igreja quando terminam o ensino médio. Quase uma década depois, cerca de metade desses retornam à igreja.

Metade.
Pense um pouco nisso.

Não há uma forma fácil de dizer isso: a igreja evangélica americana perdeu, e está perdendo, a certamente irá continuar perdendo, NOSSOS JOVENS.

Apesar de toda a conversa de “nosso melhor recurso”, “nosso tesouro”, e das multimilionárias imitações do Starbucks que construímos e das bandas de rock que tocam nelas… a igreja está deixando os jovens na mão.

Terrivelmente.

O top 10 de razões pelas quais estamos perdendo nossos jovens:


10. A igreja é “Relevante”

Você não leu errado, eu não disse irrelevante, eu disse RELEVANTE. Nós pegamos a fé histórica, 2 mil anos de fé antiga, a vestimos de xadrez e calças jeans skinny e tentando vender isso como “legal” para nos nossos jovens. Isso não é legal. Isso não é moderno. O que estamos entregando é uma imitação barata do mundo que fomos chamamos para evangelizar.

Como diz o ditado, “Quando o navio está no mar, está tudo bem. Quando o mar entra no navio, aí você tem problemas”.

Não estou me queixando sobre “mundanismo” como um bicho-papão pietista, eu estou falando do fato que nós bocejamos por causa da leitura de um texto bíblico de 5 minutos, mas quase tropeçamos ao correr para bajular uma subcelebridade ou atleta qualquer que faz alguma vaga referência sobre ser cristão.

Nós somos como bajuladores em potencial, apenas esperando que o mundo ache que nós somos legais também, tipo como vocês são, cara!

Nossos jovens conhecem o mundo real e a nossa pose de “olhe como somos legais como você” é facilmente ridicularizada. Em nosso esforço para ser “como eles” nós nos tornamos menos do que realmente somos. O pastor de meia idade tentando parecer que tem 20 e poucos não é relevante. Vista-o com calça jeans skinny e bote na sua mão um café, não faz diferença. Isso não é relevante, é comicamente clichê. No momento em que você tenta ser “autêntico”, você não é mais autêntico!
 
9. Eles nunca frequentaram uma igreja, para começo de conversaDe um berçário com tema de Arca de Noé, para um painel eletrônico de estádio de futebol no acampamento das crianças, das noites de pizza aos shows de rock, muitos jovens evangélicos foram mimados em uma estufa nem-tanto-igreja, mas nem-tanto-mundo. Eles nunca se sentaram em um banco de igreja entre pais de primeira viagem com um bebê agitado e um idoso com um cilindro de oxigênio. Eles não veem o caminho completo do evangelho por todas as fases da vida. Em vez disso, nós silenciamos a mensagem, aumentamos o volume do som e agimos surpresos quando…

8. Eles ficam espertos

Não é que nossos estudantes “ficam mais espertos” quando saem de casa, o que ocorre é que alguém os trata como sendo inteligentes. Em vez do nosso emburrecimento da mensagem, os agnósticos e ateus tratam nossos jovens como inteligentes e desafiam seu intelecto com “pensamentos profundos” de questionamentos e dúvidas. Muitas dessas “dúvidas” tem sido respondidas, em grande profundidade, ao longo dos séculos de nossa fé. No entanto…

7. Nós os enviamos desarmados

Sejamos honestos, a maioria das nossas igrejas está mandando jovens ao mundo vergonhosamente ignorantes de nossa fé. Como não poderia ser assim? Nós abandonamos o ensino básico das escolas dominicais, vendemos a atitude de “menos doutrina, mais atitude” e os incentivamos a começar a busca para encontrar “o plano de Deus para a vida deles”. Sim, eu sei que nossa igreja tem uma página de “em que cremos” no nosso site, mas é isso mesmo que tem sido ensinado e reforçado no púlpito? Eu tenho conhecido líderes de igreja evangélica (“pastores”) que não sabem a diferença entre justificação e santificação. Já conheci membros de conselho de mega-igrejas que não sabiam o que é expiação. Quando escolhemos líderes baseados em suas habilidades de atrair e liderar pessoas ao invés de ensinar a fé com precisão… Bem, nós não ensinamos a fé. Surpreso? E em vez da fé histórica e ortodoxa…

6. Nós damos porcaria como alimento

Você deu o seu melhor para transmitir a fé interior/subjetiva que você “sente”. Você realmente, realmente, quer que eles “sintam” isso também. Mas nunca fomos chamados a evangelizar nossos sentimentos. Você não tem como passar adiante esse tipo de fé subjetiva. Sem nada sólido para basear sua fé, sem nenhum credo histórico para amarrá-los a séculos de história, sem os elementos físicos do pão, vinho e água, a fé deles está em seus sentimentos subjetivos, e quando confrontados por outras formas de se “sentir bem” propostas pela faculdade, a igreja perde para outras coisas com um apelo muito maior à nossa natureza humana. E eles encontram isso na…

5. Comunidade

Você percebeu que essa palavra está por TODO LADO na igreja desde que a igreja seeker-sensitive e outros movimentos de crescimento da igreja entraram em cena? (Há uma razão e uma filosofia motriz por trás desses movimentos que está fora do escopo desse artigo). Quando nossos jovens saem de casa, eles deixam a comunidade de manufatura na qual passaram toda a sua vida. Com a sua fé como algo que eles “fazem” em comunidade, eles logo descobrem que podem experimentar “mudança de vida” e “melhoria de vida” em “comunidade” em vários contextos diferentes.

Misture isso com uma fé pragmática e subjetiva, e a centésima edição de festa com pizza na mega-igreja local não tem como competir contra escolhas mais fáceis e mais naturalmente atraentes de outras “comunidades”. Assim, eles saem da igreja e…

4. Eles encontram sentimentos melhores

Ao invés de uma fé externa, objetiva e histórica, nós estamos dando aos nossos jovens uma fé interna e subjetiva. A igreja evangélica não está ensinando os catecismos ou os fundamentos da fé aos nossos jovens, nós estamos simplesmente incentivando-os a “serem gentis” e “amarem Jesus”. Quando eles saem de casa, percebem que podem ser “espiritualmente realizados” e ter os mesmo princípios subjetivos de auto-aperfeiçoamento (e sentimentos quentinhos) de algum guru de autoajuda, de gastar tempo com amigos ou fazendo trabalho voluntário em algum abrigo. E eles podem ser verdadeiramente autênticos, e eles podem ter essa chance porque…

3. Eles estão cansados de fingir

No melhor do “sua melhor vida agora”, “todo dia é sexta-feira” do mundo evangélico, há um pouco espaço para depressão, conflito ou dúvidas. Deixe esse semblante de chateação, ou saia daqui. Jovens que estão sendo alimentados com uma dieta estável de sermões destinado a remover qualquer coisa (ou qualquer pessoa) que pragmaticamente não obedece ao “Maravilhoso plano de Deus para a sua vida” e são forçados a sorrir e, como uma antiga música os encoraja, a “baterem palmas” para isso o tempo todo. Nossos jovens são espertos, muito mais espertos do que acreditamos. Então eles proclamam uma mensagem que escutei bastante desses jovens “A igreja está cheia de hipócritas”. Por quê? Porque apesar de que nunca lhes tenha sido ensinado sobre a lei ou sobre o evangelho…

2. Eles conhecem a verdade

Eles não conseguem fazer isso. Eles sabem disso. Todo aquele moralismo de “seja gentil” que eles foram ensinados? A Bíblia tem uma palavra para isso: Lei. E é disso que nós os alimentados, diretamente, desde que os deixamos no berçário da Arca de Noé: Faça/ Não Faça. Quando eles ficam mais velhos começa o “Crianças de Deus fazem/ não fazem”, e quando adultos, “faça isso ou aquilo para ter uma vida melhor”. O evangelho aparece brevemente como algum “faça isso” para “ser salvo”. Mas a dieta deles é a Lei, e a escritura nos diz que a lei nos condena. Então, sabe aquela sorridente declaração de fé “ame a Deus e ame as pessoas”? Sim, você acabou de condenar os jovens com isso. Legal, né? Ou eles pensam que são “pessoas boas”, já que não “fazem” nenhuma das coisas que a sua denominação ensina que não pode fazer (beber, fumar, dançar, assistir filmes adultos), ou eles percebem que eles não atingem as próprias palavras de Jesus sobre o que é necessário. Não há descanso nessa lei, apenas um trabalho árduo que eles sabem que não estão aptos a cumprir. Então, de qualquer forma, eles abandonam a igreja porque…

1. Eles não precisam dela

Nossos jovens são espertos. Eles entenderam a mensagem que nós ensinamos, inconscientemente. Se a igreja é simplesmente um lugar para aprender ensinamentos de vida que os leva para uma vida melhor em comunidade… você não precisa de um Jesus crucificado para isso. Por que eles deveriam acordar cedo no domingo para ver uma imitação barata do entretenimento que eles viram na noite anterior? O pastor de meia idade tentando desesperadamente ser “relevante” para eles, seria engraçado se não fosse trágico. Como nós descartamos o evangelho, nossos estudantes nunca são atingidos pelo impacto da lei, dos seus pecados diante de Deus, e da sua necessidade desesperada da obra expiatória de Cristo. Certamente, ISSO é relevante, ISSO é autentico, e ISSO é algo que o mundo não pode oferecer.

Nós trocamos um evangelho histórico, objetivo e fiel baseado na graça de Deus dada a nós por um evangelho moderno, subjetivo e pragmático baseado em atingir nossos objetivos ao seguir estratégias de vida. Ao invés de sermos fiéis à tola simplicidade do evangelho da cruz, temos estabelecido como objetivos o “sucesso” de uma multidão crescente alcançada com esse evangelho de glória. Esse novo evangelho não salva ninguém. Nossos jovens podem marcar todos os itens de uma lista de autoajuda ou simplesmente um espiritualismo auto concebido… e eles podem fazer isso com mais sucesso pragmaticamente e em uma comunidade mais relevante. Eles saem porque, lhes dada a escolha, com a mensagem que ensinamos a eles, é a escolha mais inteligente.

Nossos jovens saem porque nós não conseguimos entregar-lhes a fé “que uma vez por todas foi entregue” à igreja. Eu gostaria que não fosse óbvio assim, mas quando eu apresento a lei e o evangelho para esses jovens, a resposta é a mesma de sempre: “eu nunca ouvi sobre isso”. Eu não sou contra entreter os jovens, nem mesmo painéis eletrônicos ou festas com pizza (apesar de que provavelmente eu seja contra caras de meia idade vestindo uma calça justa para ser “relevante”). É apenas que aquela coisa, a PRINCIPAL coisa que nos foi incumbida? Nós estamos falhando. Nós falhamos com Deus e falhamos com nossos jovens. Não deixe outro jovem sair pela porta sem ser confrontado com todo o peso da lei, e com toda a liberdade do evangelho.
 

 
| Autor: Marc Yoder | | Tradutor: Marianna Brandão | | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |