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domingo, 6 de janeiro de 2013

O Futuro Governo Mundial

Dentro de pouco tempo, um governo cruel, perverso e totalitário, mas com um discurso impecável de paz, amor e fraternidade, tomará conta do planeta Terra. Nada pode impedir que isso aconteça. Os Estados Unidos, depois de um colapso repentino e misterioso, serão impotentes, um mero peão no desenrolar dos acontecimentos. Mas será que essa transformação será provocada pelos lendários Trilateralistas? Não! A conspiração é muito maior do que isso e poderosa demais para ser controlada pelos Trilateralistas.
Há muitos rumores alarmistas de que importantes líderes políticos de Washington estariam envolvidos numa conspiração para trair os interesses nacionais dos Estados Unidos. Esses homens, todos membros ou ex-membros da Comissão Trilateral e/ou do Conselho de Relações Exteriores (CFR, em inglês), estariam trabalhando lado a lado com certos líderes comunistas importantes numa conspiração internacional para estabelecer um governo mundial [...]. Não há dúvida de que esses relatos têm um fundo de verdade. Mas as pessoas invariavelmente exageram quando se referem aos Trilateralistas e ao pessoal do CFR, parecendo atribuir onisciência e onipotência aos “internacionalistas”.
De fato, membros de várias organizações políticas importantes, tanto nos EUA como no exterior, fazem parte de uma conspiração internacional para estabelecer um governo mundial. Mas será que isso é tão ruim assim? De que outra forma pode haver uma paz mundial justa e duradoura? Com certeza, um governo mundial não seria considerado algo ruim, mas sim a maior esperança de se evitar um holocausto nuclear. Porém, muitos argumentam que esse governo só poderia ser estabelecido através do sacrifício de liberdades preciosas para o Ocidente [...].
Em vários de seus livros, H. G. Wells parece ter previsto com precisão assustadora os passos que levarão ao surgimento do futuro governo mundial. Embora defendesse um socialismo internacional benevolente, ele não tinha ilusões com relação ao Comunismo, que rejeitou com estas palavras:
Na prática, vemos que o Marxismo [...] recorre a atividades perniciosamente destrutivas e [...] é praticamente impotente diante de dificuldades materiais. Na Rússia, onde [...] o Marxismo foi testado [...] a cada ano fica mais claro que o Marxismo e o Comunismo são desvios que se afastam do caminho do progresso humano [...]. O principal erro dessa teoria é a suposição simplista de que pessoas em situação de desvantagem se sentirão compelidas a fazer algo mais do que a mera manifestação caótica e destrutiva de seu ressentimento [...]. Nós rejeitamos [...] a fé ilusória nesse gigante mágico, o Proletariado, que irá ditar, organizar, restaurar e criar [...].

Em vez disso, Wells previu que a nova ordem mundial estaria nas mãos de “uma elite de pessoas inteligentes e com um pensamento religioso”. A religião desses conspiradores sinceros, que Wells explicou e confessou seguir, é exatamente o que a Bíblia descreve como a religião do futuro Anticristo! Mas poucas pessoas perceberão isso, pois todos estarão muito empenhados em salvar o mundo do holocausto nuclear. Seus objetivos serão tão sinceros e parecerão tão lógicos: uma paz genuína e duradoura só pode ser obtida através do controle mundial sobre os interesses nacionalistas que, de outra forma, geram disputas por territórios, recursos, riqueza e poder, provocando guerras para atingir seus objetivos [...].
Criado pela mãe para ser evangélico, Wells tornou-se um apóstata inimigo de Cristo. Amigo íntimo de T. H. Huxley, Wells era ateu e ávido evolucionista. Porém, tinha uma religião, uma crença de que uma elite de homens-deuses evoluiria no tempo oportuno, “tomaria o mundo em suas mãos e criaria uma ordem racional”. O mundo seria transformado através dessa religião apóstata. Duvido que Wells soubesse que estava profetizando o cumprimento de uma profecia bíblica:
“Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição”.
Entretanto, Wells parecia saber que isso não aconteceria em sua geração, mas ocorreria provavelmente na seguinte:
 
Para a minha geração, desempenhar o papel de João Batista deve ser a maior ambição. Podemos proclamar e revelar o advento de uma nova fase da fé e do esforço humano. Podemos indicar o caminho cuja descoberta tem sido o trabalho de nossa vida [...]. Aqui – dizemos – está a base para um mundo novo.

A idéia de um governo mundial está em circulação há muito tempo. A novidade hoje é o fato de que quase todo mundo está chegando à mesma conclusão e, no desespero do momento, milhões de pessoas estão fazendo algo a respeito [...]. Como H. G. Wells previu, a “conspiração” agora se tornou um movimento evidente que envolve centenas de milhões de “crentes”. A maioria desses “conspiradores declarados”, como Wells profetizou, tem em mente uma unidade mundial baseada mais no relacionamento interpessoal do que propriamente num governo, como querem os internacionalistas. A maior demonstração de que isso já é totalmente possível são as redes formadas por milhares de grupos de cidadãos comuns trabalhando em conjunto, no mundo inteiro, no novo e poderoso movimento pela paz. Isso também parece ter sido previsto por Wells, que escreveu:
“O que estamos procurando alcançar é a síntese, e esse esforço comunal é a aventura da humanidade”.

Alguma coisa importante está tomando forma – um imenso e crescente movimento popular cujo caráter é mais religioso do que político, embora não no sentido comum da palavra. É uma nova espiritualidade, um misticismo grande demais para ser confinado nos limites estreitos de qualquer religião.
O Dr. Fritjov Capra, brilhante físico-pesquisador da Universidade da Califórnia em Berkeley, declarou:
Vivemos hoje num mundo interconectado globalmente [...] que requer uma perspectiva ecológica [...] uma nova visão da realidade, uma transformação fundamental das nossas idéias, percepções e valores [...].

É interessante o que H. G. Wells declarou, ao escrever sobre a “conspiração declarada” que acabaria por estabelecer a nova ordem mundial:
“Esta é a minha religião [...] a verdade e o caminho da salvação [...]. Ela já está se desenvolvendo em muitas mentes [...] uma imensa e esperançosa revolução na vida humana [...]”.

Existem evidências suficientes de que o que Wells previu está finalmente acontecendo. Isso não é obra do acaso e já está grande demais para ser controlado pelos Trilateralistas [...].
Estamos diante não só de um futuro governo mundial, mas também de uma futura religião mundial. Na era espacial, ela precisará ter o aval da ciência. Mas que religião seria essa? Não é preciso ser nenhum gênio para perceber que, se a Bíblia chama seu líder de Anticristo, então ela tem que ser anticristã. Entretanto, o próprio Senhor Jesus avisou que esse homem fingiria ser o Cristo e que seu disfarce seria tão astuto e convincente que enganaria “se possível, os próprios eleitos”.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Se a salvação é pela graça, para que serve a lei?

“Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita, e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados. Mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus” (Gl 3.19-26).

“A palavra traduzida “lei” (gr. nomos, hb. torah) significa “ensino” ou “instrução”. O termo lei pode referir-se aos Dez Mandamentos, ao Pentateuco ou a qualquer mandamento no Antigo Testamento. O uso por Paulo da palavra “lei” pode incluir o sistema sacrificial do concerto mosaico. A respeito dessa lei, Paulo declara várias coisas:
  • (1) Ela foi dada por Deus “por causa das transgressões”, i.e., a fim de demonstrar que o pecado é a violação da vontade de Deus, e despertar os homens a verem sua necessidade de misericórdia, graça e salvação de Deus em Cristo.
  • (2) Embora o mandamento fosse santo, bom e justo (Rm 7.12), era inadequado, porque não conseguia transmitir vida espiritual nem força moral (Gl 3.21; Rm 8.3; Gb 7.18-19).
  • (3) A lei funcionou como “aio” ou tutor do povo de Deus até que viesse a salvação pela fé em Cristo (vv 22-26). Nessa função, a lei revelou a vontade de Deus para o comportamento do seu povo (Ex 19.4-6; 20.1-17; 21.1 – 24.8), proveu sacrifícios de sangue para cobrir os pecados do seu povo (ver Lv 1.5; 16.33) e apontou para a morte expiatória de Cristo (Hb 9.14; 10.12-14).
  • (4) A lei foi dada para nos conduzir a Cristo a fim de sermos justificados pela fé (v.24). Mas agora que Cristo já veio, finda está a função da lei como supervisora (v.25). Por isso, já não se deve buscar a salvação através das provisões do antigo concerto, nem pela obediência às suas leis e ao seu sistema de sacrifícios. A salvação, agora, tem lugar de conformidade com as provisões no novo concerto, a saber, a morte expiatória de Cristo, a sua ressurreição gloriosa e o privilégio subseqüente de pertencer a Cristo (vv.27-29)”.
    (Comentários da Bíblia de Estudo Pentecostal)


O apóstolo dos gentios continua:

“Quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo. Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus. Mas agora que conheceis a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos” (Gl 4.3-10).


“Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Cl 2.16-17).
 
Apesar de verdades tão cristalinas, há quem deseja continuar na escravidão da lei, da qual Cristo veio nos libertar (Jo 8.32, 36; Rm 8.1). Se a nossa justificação dependesse das obras da lei, ou seja, de cumprirmos suas exigências, não haveria necessidade da morte expiatória de Jesus.

Autor: Pr Airton Evangelista da Costa 
fonte: http://www.estudogospel.com.br/estudos/diversos/se-a-salvacao-e-pela-graca-para-que-serve-a-lei.html

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Reflexões Sobre as Três Tentações de Jesus no Deserto

Texto Base: Mt 4.1-11

Quero expor de maneira sucinta aquilo que o Espírito Santo lançou luz em meu entendimento neste trecho bíblico tão conhecido dos Cristãos – que diz respeito as tentações sofridas por Jesus no deserto por Satanás.

O primeiro ponto que gostaria de ressaltar é que nenhum de nós estamos isentos das tentações de satanás, afinal ele é a própria tentação e isto ficou bem claro no texto em análise uma vez que investiu com seus ardis contra o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo, o Verbo encarnado. Todavia, embora estejamos sujeitos as tentações, temos recursos dados por Deus para resisti-lo com êxito – A Palavra de Deus. Jesus nos deu uma grande prova disso, pois todas as suas respostas estão embasadas na Palavra de Deus.

Falamos inicialmente sobre o tentador, agora vamos discorrer sobre a forma como ele ataca. Identificamos no texto que Jesus estava em jejum e oração por 40 dias até que teve fome – aqui está uma dica importante – a fome foi o ponto de contato para satanás entrar com as suas sugestões. Ora, isto traz luz ao nosso coração, portanto, a fome era a grande necessidade de Jesus naquele momento, logo, satanás sempre vai nos tentar em alguma área da nossa vida, em que for detectada alguma carência, por exemplo, se alguém não vai bem na sua vida financeira, ele apresentará sugestões nesta área para “solucionar” o problema, se na vida sentimental da mesma forma, etc. Ressaltando satanás sempre está nos rondando tentando descobrir os nossos pontos vulneráveis, as nossas necessidades e carências.

Normalmente quando nos referimos a este acontecido costumamos dizer a tentação de Jesus, mas se aprofundarmos no texto, veremos que a tentação na verdade se desdobra em três tentações. A primeira delas está relacionada a fome, quando satanás diz:

“Se és o filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães.” Jesus respondeu: Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.”

O inimigo apresenta sua astúcia no sentido de induzir Jesus ao erro, aproveitando-se da sua vulnerabilidade, a sua fome, ora se Jesus estava com fome era simples ele poderia transformar pedras em pão e saciar a sua necessidade, afinal ele estava com fome.

Quantas vezes o inimigo procura potencializar os nossos problemas de forma a nos induzir a quebrar os princípios estabelecidos por Deus na sua palavra. Jesus nos dá um grande exemplo, não podemos colocar as nossas necessidades acima da palavra de Deus. Não podemos quebrar princípios – transformar pedra em pão é quebra de principio, afinal pedra é pedra e pão é pão, são coisas totalmente distintas em sua natureza. É justamente isto que satanás quer nos sugestionar, se você está passando por necessidade, você pode fazer qualquer coisa, afinal você está precisando, não tem problema, Deus vai entender etc. A maioria das pessoas que cometem alguma falha moral, quando confrontas costumam dizer - “ah mas eu estava passando necessidades, minha família precisa comer, meu casamento não ia bem, todos fazem isto etc.”

A grande lição que podemos extrair desta primeira tentação, é de que devemos confiar em Deus nos momentos de dificuldade materiais,sabendo que no momento certo Ele suprirá as nossas necessidades conforme aconteceu com Jesus, pois no vescículo 11 do mesmo capítulo diz que os próprios anjos do céu vieram e serviram Jesus, aleluia. Jamais podemos querer negociar com Deus, desobedecendo os seus princípios estabelecidos na sua própria palavra. Nunca podemos misturar as coisas, a mistura não é de Deus. Vamos manter a diferenciação das coisas: Santo ou profano, honesto ou desonesto, certo ou errado! Não existe meio termo no que diz respeito a princípios espirituais estabelecidos pelo próprio Deus. Se o quebrarmos certamente pagaremos o preço e Deus não nos honrará.

Vamos refletir sobre a segunda tentação.

E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Mateus 4:6-7

A segunda tentação não é menos tenebrosa, digo que é até mais infernal, pois a primeira tentação estava relacionada a quebra de princípios e queda moral, todavia, a segunda está relacionada a própria vida, o que sutilmente satanás sugere aqui é nada menos que Jesus atentasse contra a sua própria vida, ou seja, suicídio mesmo! Misericórdia!

Ora, a grande sacada de satanás era fazer com que Jesus atentasse contra a sua própria vida, pois alguém que se joga do alto de uma torre obviamente só pode morrer. Deus pai não teria nenhum compromisso de salvar Jesus naquela situação, pois Ele própria, em tese, teria dado causa ao acontecido.

Quando nos expomos a uma situação de risco voluntariamente Deus não tem compromisso em nos honrar, exemplo se eu preciso passar por uma estrada deserta e perigosa porque não me resta outra opção certamente, Deus me honrará, mas se passo por esta estrada sabendo do seu perigo e mesmo assim me coloco em situação de risco, sem nenhuma razão, simplesmente confiando na proteção divina, Deus, neste caso, não terá nenhum compromisso em conceder do seu livramento. Quem age assim está tentando ao Senhor, conforme sabiamente retrucado por Jesus Cristo, aleluia!

Infelizmente, esta tentação continua sendo explorada por satanás nos dias de hoje com bastante êxito, afinal, não são poucas as pessoas que em momentos extremos e de desesperos acabam ouvindo as sugestões do adversário e dão cabo às suas próprias vidas. O suicídio infelizmente continua sendo um fato corriqueiro no nosso cotidiano. As pessoas são induzidas ao mesmo na falsa esperança de que terão alívio das suas dores, dos seus problemas, tudo isto sugestão do adversário. Quem atenta contra a sua vida, de acordo com a palavra corre o risco de perder a salvação eterna, pois está escrito que o Senhor destruirá aquele que destruir o templo do Espírito Santo, logo, quando alguém comete suicídio está atentando contra o templo do Espírito Santo que é o seu corpo.

Refletindo sobre a terceira e última tentação.

“Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.” Mateus 4:8-10

Este texto talvez seja a mais sutil das tentações. Afinal quem não quer ser bem sucedido na vida, honrado e reconhecido. E a palavra deixa clara que satanás também tem a sua gloria, vimos quantas coisas ele prometeu para Jesus em troca da adoração, misericordia!

Infelizmente, muitas pessoas tem caído nesta terceira tentação, hoje vivemos um apelo muito grande por realização pessoal, sucesso profissional, prosperidade etc de forma que isto passa a ser até mesmo a mensagem principal de muitas denominações religiosas – o sucesso e a realização financeira!

No entanto, não podemos deixar nos levar pelos apelos mundanos e satânicos do reconhecimento e sucesso acima de tudo e a qualquer preço. Não, Deus é o único digno de adoração nada e nem ninguém pode ocupar o seu lugar.

Devemos ter em mente que quando se fala de adoração a satanás a primeira ideia que vem em nosso entendimento são daquelas pessoas que fazem pactos com o maligno em troca de fama, riquezas etc, embora isto seja real, pois existe no mundo hoje algumas igrejas que adoram e prestam culto abertamente a satanás, conhecidas como igrejas satanistas, inclusive com filiais no Brasil, misericórdia!

Mas a adoração pode se dá de forma sutil e velada, por exemplo, nós adoramos tudo aquilo que passa ter valor absoluto em nossas vidas, portanto, se dinheiro passa a ser um valor absoluto, logo ele passa também a ser adorado, se o sucesso torna-se uma compulsão na vida pessoal, isto passa ser um valor absoluto e também alvo de adoração. Logo, estejamos atentos para que nada vem ocupar o lugar do Senhor em nossos corações, afinal só Ele é digno de ser adorado, aleluia!

Por fim, extraia aquilo que for útil para a sua vida neste simples artigo, lembrando que a arma mas eficaz que temos contra satanás e suas tentações ainda é a Palavra de Deus, nada substitui a Palavra, todavia, não basta um conhecimento raso da Palavra, devemos estudá-la habitualmente e com intensidade, pois satanás também conhece superficialmente a palavra, tanto assim que a citou para Jesus neste episódio!
| Autor: Pr Antonio Marcos Guimaraes | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

A MENSAGEM QUE TEMOS DE PREGAR

"Porque Cristo enviou-me não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã." 1 Coríntios 1.17
 
 
É um erro achar que os cristãos devem agir como “relações públicas” do Reino de Deus. Devemos, sim, ser gentis com todas as pessoas, mas não podemos deixar passar uma oportunidade de pregar a Mensagem que salva. Quem acha que pode ofender alguém se falar a verdade ofende o Senhor. Sabemos que jamais devemos desagradar a Ele. Então, se uma chance se lhe abrir, dê o recado com sabedoria.
 
O enviado de Deus sempre deve falar as palavras de Deus. Para isso, o Senhor nos deu o Seu Espírito de modo abundante. Ele não nos chamou para sermos apreciados como respeitadores das obras do inimigo, e sim para condená-las. Erra muito quem acha que deve construir um desejo no coração das pessoas para que busquem o Senhor, pois isso é trabalho que Ele sabe executar muito bem.
 
Outro equívoco é julgar que devemos construir conglomerados empresariais, educacionais, jornalísticos, esportivos etc. A verdade é que temos de seguir o exemplo de Jesus, ou a obra de Deus não será feita. Precisamos servir ao Altíssimo com todo o nosso coração, toda a nossa alma e força. Quem for sábio não deve deixar passar uma ocasião sequer de transmitir o recado divino. Sempre peça a Deus que coloque em sua boca o que falar (Mt 10.20).
 
A mensagem do Evangelho é um ultimato. Não faça dela outra coisa. Quando Cristo chamou os discípulos, eles deixaram tudo para segui-Lo, menos o estúpido jovem rico que preferiu ficar com suas propriedades, que não lhe acompanhariam na morte, a seguir Jesus, o qual lhe daria a felicidade eterna (Mt 19.21,22). Esta deve ser a sua preocupação sempre: em tudo seja fiel para a missão que o Senhor destinou a você.
 
Antes de ser salvo, você tinha muitos sonhos e desejos. Porém, agora, como nova criatura, tudo aquilo passou (2 Co 5.17). Não deixe que voltem; se isso ocorrer, você não será aproveitado para nada. O Reino de Deus exige que, a cada dia, renunciemos àquilo de que a nossa carne gosta, tomemos a nossa cruz e sigamos o Mestre (Mc 8.34b). Quem assim fizer será bem-sucedido na caminhada da fé.
 
Livre-se de tudo o que compromete a sua fé. Não esconda nem dê desculpas para seus pecados. Se transgrediu em algum assunto, não tente se justificar. Vá ao Senhor e confesse; assim, alcançará misericórdia. Cuidado! Deus é justo nos Seus julgamentos. Ele o ressuscitou com Cristo para que você ande em novidade de vida (Rm 6.4).
 
Jamais deixe que a cruz de Cristo torne-se vã em sua vida, mas, com dedicação, em todas as oportunidades, faça o aroma suave do Senhor exalar por seu intermédio. Mesmo que não reconheçam, as pessoas serão abençoadas se você lhes falar do amor de Deus. O que conta diante do Pai é o cumprimento do Seu mandamento.
 
 
Em Cristo, com amor,
 
R. R. Soares

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O Efeito do Pentecoste na vida da Igreja

Tendo primeiramente descrito em suas próprias palavras o que aconteceu no dia de Pentecoste e fornecendo, a seguir, uma explicação disso através do sermão cristocêntrico de Pedra, Lucas nos mostra agora os efeitos do Pentecoste, dando-nos uma linda descrição da igreja cheia do Espírito. É óbvio que a igreja não começou naquele dia, e não é correto dizer que o dia de Pentecoste é "o aniversário da igreja". Pois a igreja, como povo de Deus, remonta a pelo menos 4.000 anos, até os tempos de Abraão. O que aconteceu no Pentecoste foi que o remanescente do povo de Deus tornou-se o corpo de Deus cheio do Espírito. Quais foram, então, as evidências da presença e do Espírito. Quais foram, então, as evidências da presença e do poder do Espírito Santo? Lucas descreve-as para nós.

EXPOSIÇÃO

1. UMA IGREJA QUE APRENDIA

A primeira evidência do Espírito que Lucas menciona é que eles perseveravam na doutrina dos apóstolos. Poderíamos até dizer que, naquele dia, o Espírito Santo abriu uma escola em Jerusalém; seus professores eram os apóstolos que Jesus escolhera; e havia três mil alunos no jardim de infância! Vemos que esses novos convertidos não estavam se deliciando com uma experiência mística que os levasse a rejeitar a própria mente ou a teologia. O antiintelectualismo e a plenitude do Espírito são mutuamente incompatíveis, pois o Espírito Santo é o Espírito da verdade. Esses primeiros discípulos também não pensavam que, devido ao fato de terem recebido o Espírito, esse era o único professor de que precisavam, podendo dispensar os mestres humanos. Pelo contrário, eles se assentavam aos pés dos apóstolos, ansiosos por receberem instruções, e nisso perseveravam. Mas que isso, a autoridade didática dos apóstolos, à qual se submeteram, era autenticada por milagres: "muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos" (v.43). As duas referências aos apóstolos, no versículo 42 (a doutrina deles) e no versículo 43 (aos seus prodígios), dificilmente podem ser acidentais. Considerando que o ensino dos apóstolos chegou até nós em sua formadefinitiva no Novo Testamento, a devoção contemporânea ao ensino apostólico significa" a submissão à autoridade do Novo Testamento. Uma igreja cheia do Espírito Santo é uma igreja neotestamentária, no sentido de que ela estuda o Novo Testamento e se submete às suas instruções. O Espírito de Deus leva o povo de Deus a se submeter à Palavra de Deus.


2. UMA IGREJA,QUE AMAVA

Perseveravam .. , na comunhão (koinonia). Koinonia (de koinós, "comum") testemunha a vida comunitária da igreja em dois sentidos. Primeiro, o termo expressa o que compartilhamos. A saber o próprio Deus, pois, "a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo", e há "a comunhão do Espírito Santo. Mas, em segundo lugar, koinonia também expressa o que partilhamos uns com os outros, tanto o que damos como o que recebemos. Koinonia é a palavra que Paulo usou para a oferta que recolheu entre as igrejas gregas, e koinonikos é a palavra grega para "generoso". É a isso, especificamente, que Lucas está se referindo aqui, pois ele continua descrevendo como esses primeiros cristãos compartilhavam suas propriedades uns com os outros. Todos os que creram estavam juntos, e tinham tudo em comum (Koina).Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o seu produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade (vs.44-45). Esses versículos são perturbadores. Será que cada crente e cada comunidade cheia do Espírito deve seguir literalmente esse exemplo?
É importante notar que até mesmo em Jerusalém a comunhão de propriedades e bens era voluntária. De acordo com o versículo 46, eles partiam pão de casa em casa. Evidentemente, portanto, muitos ainda possuíam casa; nem todos as tinham vendido. Vale também notar que ambos os verbos no versículo 45 estão no tempo imperfeito, o que indica que a venda e a partilha eram ocasionais, em resposta a necessidades específicas, não feitas de uma só vez. Além disso, o pecado de Ananias e Safira, ao qual ainda chegaremos em Atos 5, não foi a ganância ou o materialismo, mas sim, a fraude; não foi o fato de terem ficado com parte do produto da sua venda, mas o fato de o terem feito, fingindo que estavam dando tudo. Pedro deixa isso bem claro quando diz:
"Conservando-o, porventura, não seria teu? E vendido, não estaria em teu poder? "(5:4).
Ao mesmo tempo, apesar de a venda e a partilha serem voluntárias, e de todo cristão precisar tomar decisões conscientes diante de Deus quanto a essa questão, todos somos chamados à generosidade, especialmente em relação aos pobres e necessitados. Já no Antigo Testamento havia uma forte tradição de cuidado pelo pobre, e os israelitas deviam dar um décimo de sua renda "ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva." Como os crentes cheios do Espírito poderiam dar menos? Esse princípio é mencionado duas vezes em Atos: "distribuindo ... à medida que alguém tinha necessidade" (v.45) , e
"nenhum necessitado havia entre eles ... se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade" (4:34-35).
E, como João escreveria posteriormente, se nós temos algum bem material e vemos um irmão em necessidade, mas não compartilhamos o que possuímos com ele, como podemos afirmar que o amor de Deus permanece em nós? ( 1 Jo 3: 17) A comunhão cristã é cuidado cristão, e cuidado cristão é compartilhamento cristão.


3. ERA UMA IGREJA QUE ADO-RAVA

"Perseveravam ... no partir do pão e nas orações" (v.42). Ou seja: a comunhão era expressa não somente no cuidado mútuo, mas também no culto conjunto. Mais que isso: os artigos definidos nas duas expressões (literalmente, "o partir do pão e as orações") sugerem de um lado, uma referência à ceia do Senhor (embora seja quase certo que, naquele primeiro estágio, fazia parte de uma refeição maior) e, do outro, cultos ou reuniões de oração (mais do que orações individuais). Há dois aspectos do culto da igreja primitiva que exemplificam seu equilíbrio.
Em primeiro lugar, era formal e informal, pois era realizado tanto no templo como de casa em casa (v.46), o que é uma combinação interessante. Pode causar surpresa o fato de terem continuado a usar o templo, mas usaram. Eles não abandonaram imediatamente o que poderíamos chamar de igreja institucionalizada. Não creio que ainda participassem dos sacrifícios do templo, pois já tinham começado a compreender que haviam sido cumpridos no sacrifícios de Cristo. Mas parece que participavam dos cultos de oração no templo (cf. 3:1), a não ser que, como se sugere, fossem ao templo para pregar, e não para orar. Ao mesmo tempo, complementavam os cultos do templo com reuniões mais informais e espontâneas (que incluíam o partir do Pão) em suas casas.
O segundo exemplo de equilíbrio no culto da igreja primitiva está no fato de ele ser alegre e reverente. Não se pode duvidar da alegria dele; está escrito que tinham alegria e singeleza de coração (v.46) , que significa literalmente "em exultação [agalliasis] e sinceridade de coração". Deus havia enviado seu Filho ao mundo, e agora Ihes enviava o seu Espírito. Eles tinham muitos motivos para se alegrarem. Além disso, "o fruto do Espírito é ... alegria", às vezes, uma alegria mais desinibida do que aquela que se vê (ou, até, se aceita dentro das tradições sóbrias das igrejas históricas. Mas cada culto de adoração deveria ser uma alegre celebração dos atos poderosos de Deus através de Jesus Cristo. O culto público pode ser majestoso, mas é imperdoável que seja enfadonho. Ao mesmo tempo, a alegria deles nunca era irreverente. Se a alegria do Senhor for uma obra do espírito, o temor do Senhor também será autêntico. Em cada alma havia temor (v.43), isso parece incluir tanto cristãos como não cristãos. Deus havia visitado a cidade; estava no meio deles, e eles sabiam disso: curvavam-se diante dele com humildade, maravilhados.


4. ERA UMA IGREJA EVANGE-LíSTICA

Até aqui, analisamos o estudo, a comunhão e a adoração da igreja de Jerusalém, pois Lucas afirma que eles perseveravam nessas três áreas. Mas esses aspectos fazem parte da vida interna da igreja; eles não nos esclarecem sobre o movimento misericordioso da igreja em direção ao mundo. Já se pregaram dezenas de milhares de sermões sobre Atos 2:42, e isso ilustra muito bem o perigo de isolar um texto de seu contexto. Sozinho, o verso 42 apresenta um quadro muito incompleto da vida da igreja. É preciso acrescentar o versículo 47b: enquanto isso, acrescentava-Ihes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. Aqueles primeiros cristãos de Jerusalém não estavam preocupados em estudar, compartilhar e adorar a ponto de esquecerem de evangelizar. Pois o Espírito Santo é um espírito missionário que criou uma igreja missionária. Como Harry Boerexpressou em seu livro desafiador, Pentecost And Missions, Atos "é governado por um tema dominante que prevalece sobre todos os outros e controla todas as coisas. Esse tema é a expansão da fé através do testemunho missionário no poder do Espírito ... O Espírito levaaigreja a testemunhar lncessanternente e os testemunhos fazem com que' igrejas surjam continuamente. A igreja é uma igreja missionária."
Podemos aprender três lições vitais sobre evangelização da igreja local com esses primeiros crentes de Jerusalém. Primeiro, foi o Senhor (ou seja, Jesus) quem fez: acrescentava-Ihes o Senhor. Sem dúvida, ele o fez através da pregação dos apóstolos, do testemunho dos membros da igreja, do amor impressionante na vida comunitária deles e do exemplo de todos, pois estavam louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo (v.47a)
Segundo, Jesus fez duas coisas ao mesmo tempo: ele acrescentava ... os que iam sendo salvos ( o particípio presente sozoménous indica algo atemporal ou enfatiza que a salvação é uma experiência progressiva que culmina com a glorificação final). Ele não os acrescentou à igreja sem salvá-tos (no começo, não havia cristãos solitários). Salvação e participação na igreja andavam juntas; e continuam andando. Terceiro, o Senhor acrescentava pessoas dia a dia. O verbo está no imperfeito ("continuava acrescentando"), e o advérbio ("diariamente") não deixa nenhuma dúvida. A evangelização não era uma atividade ocasional ou esporádica da igreja primitiva. Eles não organizavam campanhas qüinqüenais ou decenais (campanhas são boas, conquanto que não passem de episódios dentro de um programa contínuo). Não, o culto deles era diário (46a) , e assim também o testemunho. O louvor e a proclamação eram o transbordamento. natural de corações cheios do Espírito Santo. Eles buscavam as pessoas de fora continuamente, e então os convertidos eram acrescentados continuamente. Precisamos recobrar essa expectativa de crescimento constante e ininterrupto da igreja.
 
CONCLUSÃO
Revendo essas marcas da primeira comunidade cheia do Espírito, fica evidente que todos eles se preocupavam com os relacionamentos dentro da igreja. E, em primeiro lugar, estavam relacionados aos apóstolos (em submissão). Estavam ansiosos para receber as instruções deles. Uma igreja cheia do Espírito Santo é uma igreja apostólica, uma igreja neotestamentária, ansiosa para crer naquilo que Jesus e seus apóstolos ensinaram, pronta para obedecer. Em segundo lugar, eles estavam ligados uns aos outros (em amor). Eles perseveravam na comunhão, amparando-se mutuamente e ajudando os pobres nas suas necessidades. Em terceiro lugar, estavam ligados a Deus em adoração). Eles o adoravam no templo e em casa, nas ceias do Senhor e nas orações, com alegria e reverência. Uma igreja cheia do Espírito é uma igreja que cultua. Em quarto lugar. Eles estavam ligados ao mundo (em evangelização). Eles estavam engajados numa evangelização contínua. Nenhuma igreja egocêntrica, autosuficiente (absorta em seus próprios negócios paroquiais) pode afirmar que está cheia do Espírito. O Espírito Santo é um Espírito missionário.

Portanto, uma igreja do Espírito é uma igreja missionária.

A OBRA COMEÇA DENTRO DE NÓS

Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;
Filipenses 1:6


A boa obra começa dentro de nós , quando alguém diz que Deus vai tem uma obra para fazer em nós , antes de fazermos
a obra para Reino de Deus a grande obra que Ele começou é DENTRO de nós , essa obra é para nos tornarmos pessoas
melhores por dentro e podermos fazer a sua obra com as mãos limpas e o coração PURO.

Pense comigo , a grandiosa mão de Deus espalhando todas as suas roupas no chão e separando as roupas sujas das
limpas pondo para lavar as sujas e dobrando e guardando as limpas , sabe o que isso significa?

Significa que ele limpa e conserta o interno para refletir no externo ou seja : as frustrações , dores , decepções nos fazem
CRESCER , AMADURECER Tiago 1:12 fala sobre isso :Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque,
quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.

Deus não desistiu dos SONHOS DELE para nós , na maioria das vezes nós é que atropelamos tudo , nosso Deus e´
especialista em usar tudo a nossa volta para realizar os SONHOS DELE PARA NÓS ,

Lembre -se DEUS sonda o nosso coração por isso para que os SONHOS se realizem ele arruma o interno e depois
recebemos as bençãos .

PAI AMADO , ENSINA-NOS E AJUDA-NOS A PERMITIR A BOA OBRA DENTRO DE NÓS PARA QUE DEPOIS SE REALI-
ZE A OBRA DO TEU REINO ,NÃO SABEMOS QUAL É O SEU PROPÓSITO , MAS PODEMOS SER USADOS PARA A SALVAÇÃO
DE UM GRANDE LÍDER OU SERMOS GRANDES LÍDERES EM NOSSA GERAÇÃO QUE FARAM A DIFERENÇA SEJA A TUA
VONTADE FEITA EM NÓS , QUE POSSAMOS DIZER SIM E ABRIR O CORAÇÃO PARA SUA OBRA E NOS TORNARMOS
AGENTES TRANSFORMADORES A COMEÇAR DAS NOSSAS FAMÍLIAS . AMÉM

 por Jane Chagas

fonte: Grupo Cristocentro3 - Google
 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Elias e os Profetas de Baal

O episódio que envolveu Elias e os profetas de Baal nos faz pensar sobre a crise espiritual e moral que assola o sistema religioso evangélico e político no Brasil.

UMA PALAVRA SOBRE “SISTEMAS”

Estar (fisicamente) num sistema, não significa necessariamente "ser" (essencialmente ou ideologicamente) deste sistema.

Numa perspectiva macro, Jesus falou disso em João 17.14-18, onde substituirei no texto o termo "mundo" (macrossistema, caído e influenciado por satanás) por "sistema" (organizações religiosas, corporativas, políticas, etc., microssistemas influenciados pelo macrossistema):

Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o "sistema" os odiou, porque eles não são do "sistema", como também eu não sou. Não peço que os tires do "sistema", e sim que os guarde do mal. Eles não são do "sistema", como também eu não sou. Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao "sistema", também eu os enviei ao "sistema". (Jo 17.14-18)
Percebe-se no texto a possibilidade clara de "estar no", sem "ser do".

Os profetas bíblicos, e Elias e Eliseu se enquadram aqui, não foram enviados de outras nações (sistemas politicamente constituídos) para profetizar contra os pecados de Israel e Judá. Eles viviam no sistema (nação israelita e judaica politicamente constituída), e do sistema foram levantados contra o próprio sistema (nação politicamente constituida e influenciada pela idolatria, imoralidade, violência, corrupção, suborno, injustiça social etc).

Foi dessa forma que para Jeremias, filho de Hilquias, um dos sacerdotes que estavam em Ananote, na terra de Benjamim, o Senhor falou:
 
Tu, pois, cinge os lombos, dispõe-te e dize-lhes tudo quanto eu te mandar; não te espantes diante deles, para que eu não te infunda espanto na sua presença. Eis que hoje te ponho por cidade fortificada, por coluna de ferro e por muro de bronze, contra todo o país (sistema), contra os reis de Judá (sistema), contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes e contra o seu povo. Pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te livrar." (Jr 1.17-19)

Observe que Jeremias era filho de sacerdote e morador de Benjamim. Ele estava diretamente relacionado com o sistema em termos religiosos e políticos, mesmo assim, o SENHOR o escolheu de dentro do sistema para se posicionar contra o sistema, sem se isolar do sistema:

Olha que hoje te constituo sobre as nações (sistemas) e sobre os reinos (sistemas), para arrancares e derribares (nos sistemas), para destruíres e arruinares (os sistemas) e também para edificares e para plantares (nos sistemas). (Jr 1.10)

Ezequiel é um outro exemplo de profeta cuja origens remonta à família sacerdotal (ministros religiosos do sistema). Dele no diz a Bíblia:
Aconteceu no trigésimo ano, no quinto dia do quarto mês, que, estando eu no meio dos exilados, junto ao rio Quebar, se abriram os céus, e eu tive visões de Deus. No quinto dia do referido mês, no quinto ano de cativerio do rei Joaquim, veio expressamente a palavra do SENHOR a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do SENHOR. (Ez 1.1-3)

Ezequiel não apenas estava no sistema, como, inclusive, foi vitimado pelas consequências da desobediência a Deus que dominava o sistema, sendo levado cativo para a Babilônia junto com os demais integrantes do sistema.

Isaías tinha uma alta posição social no sistema, visto a liberdade com que transitava na corte real (Is 7.3-17; 39.3), a maneira como intervinha em questões de Estado (Is 37.5-7) e como se relacionava com os sacerdotes e portadores de altos cargos (Is 8.2). Mesmo assim, com toda esta liberdade e envolvimento com ilustres personagens do sistema, foi de dentro deste sistema e para profetizar contra este sistema que o Senhor o levantou.

Mesmo os profetas que não estavam muito próximos do centro do sistema (Jerusalém e Samaria), como é o caso de Elias (1 Rs 17.1), Amós (Am 1.1), Miquéias (Mq 1.1) e Naum (Na 1.1), de alguma forma se relacionavam com o sistema.

- Sim, é possível estar no sistema sem ser do sistema.
- É possível conviver no sistema e ser contra o sistema.
- É possível realizar coisas boas no sistema e denunciar as coisas ruins do sistema.
- É possível arrancar e derribar no sistema e também edificar e plantar no sistema.
- É possível ser voz e arauto de Deus "no" e "para" o sistema.
- É possível ser santo e íntegro no sistema.
- É possível não se vender e não se render ao sistema.
- É possível influenciar positivamente no sistema, sem ser influenciado pelo sistema.
- É possível imitar Jesus.

A QUESTÃO DOS FALSOS PROFETAS

Em relação aos falsos profetas, observe o que nos diz a Bíblia Sagrada:

"Sabe que, quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra de se não cumpri, nem suceder, como profetizou, esta é a palavra que o SENHOR não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenha temor dele." (Dt 18.22)

"Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. Andareis após o SENHOR, vosso Deus, e a ele temereis; guardareis os seus mandamentos, ouvireis a sua voz, a ele servireis e a ele vos achegareis". (Dt 13.1-4)

Perceba que um falso profeta não é apenas alguém que fala (ou prediz) algo em nome de Deus, e que este algo não acontece. O segundo texto deixa claro que um profeta ou sonhador pode anunciar um sinal ou prodígio, e que isto pode vir a acontecer, mas que tal fato não autentica a integridade e a autoridade do profeta, nem a legitimidade da profecia.

Para discernir o falso do verdadeiro a pergunta chave é: Juntamente com a profecia, há um cuidado do profeta em se manter fiel ao Deus da Palavra e à Palavra de Deus?

Os falsos “profetas”, ou seja, aqueles que dizem falar em nome de Deus, são reconhecidos pela ausência de frutos em suas vidas (caráter cristão e compromisso com Deus), ou pela má qualidade dos mesmos. Eles geralmente;

- Falam para agradar seus ouvintes (I Rs 22.1-6 ).
- Falam sem serem autorizados por Deus (Ez 13.1-9)
- Suas profecias tendem a afastar o povo da palavra de Deus (Dt 13.1-4)
- Sempre estão procurando tirar vantagens dos seus “dons” (Nm 22.7; Jd 11)

Nos dias de Elias havia também falsos profetas, e estes serviam a Acabe e Jezabel:
Agora, pois, manda ajuntar a mim todo o Israel no monte Carmelo, como também os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas do poste-ídolo que comem da mesa de Jezabel. (1 Rs 18.19)

Os profetas que eram sustentados por Jezabel nos faz pensar em algumas situações atuais, que envolve alguns “mensageiros”. Há profetas bajuladores que somente falam o que o seu “rei” e “rainha” querem ouvir, e assim garantem o seu sustento. Há profetas mercenários que sua mensagem é de acordo com a conveniência do momento e com o valor da oferta. Há profetas “agendeiros” que fazem de tudo para voltar às igrejas onde são convidados. Há profetas que nem crente são, pois nunca nasceram de novo. Há profetas empresários que somente pensam em aumentar seu patrimônio pessoal. Há profetas artistas, que somente pensam em aparecer.

Assim como nos dias de Acabe e Jezabel, tem muito líder político hoje comprando a consciência e calando a boca de profetas através de esquemas fraudulentos, de cargos e salários para o próprio profeta, ou para os seus parentes e familiares.

Apesar dos profetas de Baal e do poste-ídolo de nossos dias, ainda existem nas ruas, praças e templos, no interior e nos grandes centros urbanos do Brasil, homens levantados e sustentados pelo Deus de Elias.
| Autor: Pr Altair Germano | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |