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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Por que o vaso se quebrou na mão do oleiro

(Jr 18.1-6)
INTRODUÇÃO: O texto bíblico em pauta fala do relacionamento entre Deus aqui representado pelo (OLEIRO) e o povo de Israel representado pelo (VASO) que pode ser aplicado nos nossos dias, onde Deus continua sendo o OLEIRO e cada um de nós o VASO.
ALGUMAS CONSIDERAÇÃOES IMPORTANTES:
  • Deus sempre está interessado em falar com o homem (Jr 18.1,2).
Parece que nesse relacionamento o interesse maior de comunicação é sempre da parte de Deus. Isto se observa claramente no nosso dia-dia, no tempo que dispomos para ele, seja na oração, na leitura da sua Palavra, ou no serviço do reino.
1-3- Deus fala onde e quando ele quer! Não somos nós quem determina onde e quando Deus vai falar. Aqui ele mandou descer à casa do oleiro; para Ezequiel ele disse: "Levanta-te e sai ao vale e ali falarei contigo" (Ez 3.22).

  • Deus sempre está fazendo a sua obra: (Jr 18.3)
Tem gente que entra e sai na casa do Oleiro e nunca percebe o trabalhar do Oleiro.

  • Por que o vaso se quebrou? (Jr 18.4)
Foi imperícia do Oleiro? Foi falta de cuidado do Oleiro? Faltou habilidade do Oleiro no manusear o barro? Não! Esse Oleiro não falha, ele é perfeito! Então por que o vaso se quebrou?
3-1- A MÁ QUALIDADE DO BARRO: A qualidade final do vaso depende da qualidade do barro que se usa na fabricação.

  • Considerações sobre o barro!
Ele representa as nossas atitudes e procedimentos, é aquilo que oferecemos para Deus afim de que ele nos transforme em vaso, a qualidade do vaso vai depender do tipo de barro que somos.
4-1- ATITUDES QUE CARACTERIZAM O BARRO RUIM: Dureza de coração, incredulidade, insensibilidade, soberba, impurezas, desobediência, indisposição, pessimismo, covardia, etc.
Obs. Que tipo de vaso o Oleiro pode fazer com isso? Por maior que seja a capacidade do oleiro, não dá pra fazer vaso bom com esse tipo de barro!
4-2- ATITUDES QUE CARACTERIZAM O BARRO BOM: Coração quebrantado, fé, sensibilidade, humildade, pureza, obediência, coragem, disposição, otimismo, etc.
Obs. Coloque tudo isso nas mãos do Oleiro e veja que tipo de vaso ele fará de você.
4-3- ISRAEL ÉRA UM BARRO DE PÉSSIMA QUALIDADE: São inúmeras as referências bíblicas onde Deus questiona a situação de Israel.
4-3-1-A vinha que deu uvas bravas!...(Is 5.1,2; Sl 80. 8-18).
4-3-2-Casa rebelde!...(Is 1.2,3).
4-3-3-Povo sem conhecimento!...(Os 4.6).
4-3-4-A figueira infrutífera!...(Lc 13.6-8).
4-4- SE QUEBROU NA MÃO DO OLEIRO: (Jr 18.4) Não resistiu o processo de moldagem, para que o vaso seja moldado o barro precisa ser amassado.
Obs. Nas lutas e provações que passamos Deus está amassando o barro para fazer um vaso segundo a sua vontade, se nesse processo o barro não oferece qualidade, o oleiro precisa alterar o seu projeto original. "Queremos ser um vaso de bênção mais não queremos ser amassados pelo oleiro"
4-5- TORNOU A FAZER DELE OUTRO VASO: (Jr 18.4) O projeto original teve que ser alterado, as nossas atitudes e comportamentos podem alterar o projeto de Deus na nossa vida.
4-6- ASSIM SOIS VÓS NA MINHA MÃO: (Jr 18.6) Deus está dizendo que só fará de nós aquilo que permitimos que ele faça.
Obs. Isso não interfere na ONIPOTÊNCIA de Deus, isso tem a ver com o livre arbítrio que ele deu ao homem, por isso as nossas atitudes, vontades e comportamentos que representam a qualidade do barro, podem limitar o trabalhar de Deus na formação do vaso.

CONCLUSÃO: Deus deseja fazer de cada um de nós um vaso de bênção para que através de nós o seu nome seja glorificado, porém, Deus só fará em nossa vida aquilo que nós permitimos que ele faça.


ONDE MUITOS TROPEÇAM

"Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta." Tiago 5.9
Há muita injustiça sendo cometida sobre a terra, mas isso deveria unir-nos mais ao Senhor  que é justo , e não nos afastar dEle. Quem se dá às filosofias políticas e, com isso, julga que terá uma vida melhor não sabe que esse não é o caminho. O que acontece em nosso meio, primeiro, acontece no mundo espiritual. O melhor que podemos fazer é nos unir mais ao Senhor, pela Sua Palavra, com oração e súplicas (Fp 4.6).
 
Tiago fala aos que se beneficiaram do sistema que governa o mundo, advertindo-os a chorarem e lamentarem por causa do que lhes sobreviria. Quem enriquece com a ajuda do Senhor deve alegrar-se, pois os dons dados por Ele não acrescentam males (Pv 10.22). Por outro lado, as desventuras dos que prosperam sem a ajuda divina serão reais. Então, o melhor sempre será servir a Deus com o que Ele lhe dá.
 
As riquezas vindas com a ajuda do inimigo estão corroídas, não valem para nada (Tg 5.2). O que poderia dar a elas um ar de justificativa foi comido pela traça; além disso, o ouro e a prata foram gastos pelas ferrugens. Essas ferrugens, que serão testemunhas da maneira como foram adquiridos os bens, devorarão como fogo as próprias carnes desses ricos; os tesouros foram acumulados para os últimos dias de desespero e sofrimento (v. 3).
 
Quem prosperou à custa do salário retido com fraude verá que tais salários “têm boca para clamar”. Sem dúvida, os clamores dos injustiçados alcançam o coração do Senhor (v. 4). Por que fazer o mal para viver regaladamente? Apesar de saberem como os prazeres são passageiros, muitos vivem em função deles. A maneira como tais pessoas agem é como se estivessem matando um justo, sem resistência alguma deste. No entanto, pela misericórdia de Deus, ainda há tempo para se emendarem, ou, mais cedo ou mais tarde, irão para a perdição.
 
Os servos de Deus devem ser pacientes, pois nada está oculto aos olhos do Senhor. O Altíssimo recompensará quem, em razão da avareza de alguns, não consegue muito agindo honestamente (Mt 6.6). Mas os que são do Pai celeste jamais se deixarão levar pelos maus exemplos. De fato, mesmo todos se curvando, aceitando a oferta do diabo, os servos do Altíssimo saberão dizer “não” a qualquer oferta maligna.
 
Além da paciência, é necessário fortalecer o coração, preparando-se para a vinda do Senhor, o qual não tardará (Tg 5.8), quando Ele dará a todos a recompensa pelos seus atos. Quem tiver agido com mão enganosa receberá a punição (Pv 10.4), mas os que tiverem cumprido os preceitos divinos reinarão para todo o sempre. Não se queixe contra o seu irmão nem o leve a juízo. Sofra o prejuízo e, então, você verá o quanto valeu esperar pelo justo Juiz, que está às portas.


Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

domingo, 4 de novembro de 2012

INSISTA

Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.   Apocalipse 3:7-8

Ap:3-8
Já orou, orou por uma situação que parece que continua do mesmo jeito ?
Muitas vezes queremos estar com as rédias das circunstâncias e pessoas a nossa volta.
 
Existe algo que chamamos de livre árbitrio, onde Deus nos permite fazer escolhas.

Nessas escolhas podemos ser bem sucedidos ou não, ou podemos então perserverar e orar sem cessar.
 
A solução para toda situação em nossa vida é orar, tem frutos de nossas orações que não veremos pois não é para o hoje, mas Deus colhe todas as nossas orações, Ele nos ama e quando não nos dá alguma coisa instantaneamente é porque existe um caminho a ser feito, um tratamento até que isso se cumpra em nós .

Não desista de caminhar, continue prossiga e continue crendo que Deus vai realizar e se demorar insista,não olhe para o que vê, mas olha para o que Deus vai fazer, continue batendo na porta pois ela se abrirá.
 
 
por Jane Chagas
 
fonte: Grupo Cristocentro3 - Google

COMPANHEIRO DE LUTAS

"Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom, nosso cooperador, e à nossa irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro, e à igreja que está em tua casa." 
Filemom 1.1,2


Uma das melhores ações que podemos desenvolver diante do nosso Deus é dar graças a Ele pelas pessoas que levamos a Cristo. Em seus primeiros dias de caminhada com o Senhor, elas demonstram um amor tão grande pelo Pai, que isso nos proporciona muita alegria. Assim como os filhos naturais, que, quando pequeninos, enchem-nos de prazer pelo que fazem, os espirituais também nos alegram sobremaneira.
 
O bom é quando esses filhos continuam na fé, aumentando sempre em amor, tanto para com Jesus, como em relação aos outros membros da família divina. Na verdade, fomos salvos para servir a Deus aqui e no porvir. Mas quem não Lhe serve agora será que irá servir-Lhe depois? A caminhada dos nossos filhos espirituais demonstrará que tipos de pessoas são de fato.
 
Se os que se converterem por nosso intermédio não forem ensinados de modo correto, o prejuízo será nosso, pois o Senhor nos mandou fazer discípulos (Mt 28.19 – ARA). Sendo assim, não devemos permitir que o egoísmo tome conta do nosso coração; pelo contrário, precisamos ensiná-los a fazer com que a comunhão da fé deles se torne cada vez mais eficiente. Com isso, um dia, nós mesmos poderemos ser beneficiados pelos que introduzimos no Reino do Senhor. Isso será possível por meio do pleno conhecimento que deve haver em nós e em nossos filhos na fé, por Cristo Jesus (Fm 1.6).
 
Paulo ficou feliz e confortado pelo desenvolvimento do amor de Filemom, porquanto o coração dos santos havia sido reanimado por intermédio dele. Que bom se isso ocorresse com todo aquele que nasce no Reino! Os que passarem a ser bons mordomos dos recursos do Senhor terão maior glória na Sua vinda. Não é preciso que nos ordenem fazer o bem, pois esse deve ser o desejo do nosso coração em todos os tempos.
 
O apóstolo sentia plena liberdade em Cristo para ordenar a Filemom que fizesse o que era de direito; porém, preferiu solicitar, em nome do amor, que ele recebesse o seu ex-escravo – Onésimo -, não mais como um que tinha obrigação de fazer tudo, mas, sim, como um irmão que o apóstolo gerou em Roma, entre algemas. Agora, velho, prisioneiro de César, com a vida prestes a ser ceifada, Paulo gera um fugitivo escravo e pede que seja recebido como irmão.
 
Antes, como fugitivo que era, Onésimo fora inútil a Paulo; mas, agora, como um servo de Deus, seria útil. O apóstolo, então, convenceu-o a ir de novo ao seu senhor; dessa vez, porém, como um irmão em Cristo. Ele o enviou como se fosse o seu próprio coração. Por sentir que Onésimo seria mais útil a Filemom, Paulo pediu que este o recebesse como irmão em Cristo e não mais por um pouco de tempo, mas para sempre, como um companheiro na fé.
 

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O Cristão e a administração do tempo

O tempo não volta atrás, por isso desperdiçá-lo implica em perdê-lo para sempre. Não há como aproveitar novamente a oportunidade que passou. O Senhor nos concedeu o tempo para que o usemos sabiamente.
Renato Collyer

Nem de longe era o melhor jogo do mundo, nem o mais moderno. Na verdade, era bem obsoleto já naquela época. Mas era suficiente para entreter a mim e a meu irmão por quase uma tarde inteira. Era meados de 1993 e aquele Atari era nosso parque de diversões. Com direito a dois controles (com enormes botões amarelos, por sinal!), aquele videogame tomava grande parte de nosso tempo.

Eu sempre fui um aluno dedicado, tirava boas notas na escola e cumpria com minhas obrigações em casa, mas minha mãe parecia realmente preocupada com o efeito que aquele console preto poderia fazer com nosso rendimento escolar. Ela, então, estabeleceu um parâmetro que meu irmão e eu não achamos muito justo na época: uma hora de videogame por dia para cada. E se as notas abaixassem, ela tiraria o doce de nossas mãos. Na hora pareceu algo muito severo, mas ela não poderia estar mais certa. Ela impôs um limite, uma ordem, um tempo pré-estabelecido. E assim foi feito. Meu irmão e eu passamos a entender que tudo na vida tem o seu tempo, o seu momento.

Veja o que a Bíblia nos ensina em Eclesiastes 3.1-8: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz”.

O Senhor nos concede o tempo para que o administremos. Podemos, porém, ser bons, relapsos, ou maus administradores. Tudo o que fazemos deve estar em plena harmonia. Quando você aproveita o tempo satisfatoriamente está mostrando para Deus que sabe lidar com as oportunidades que ele lhe concede com zelo e responsabilidade.

Nosso Pai é o administrador por excelência do tempo. Basta lembrar o brilhante trabalho que fez com a Criação, trazendo à existência tudo em seu devido momento. Sua administração é o nosso grande exemplo.
Se levarmos em consideração que a expectativa de vida do cidadão brasileiro, baseada em pesquisas recentes, é de 73 anos, percebemos claramente a brevidade da nossa existência.

O tempo é uma preciosa dádiva que devemos utilizar com sabedoria. O salmista, ao declarar “ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios” (Salmo 90.12), demonstra seu entendimento acerca da administração do tempo. Somente através do correto aproveitamento do tempo é que somos capazes de viver em harmonia e satisfação no Senhor.

Creio que, assim como eu, você também conheça algumas pessoas que têm sérios problemas em administrar o tempo. Expressões como “eu não tenho tempo” ou “não me sobra tempo para nada” são comuns para você ou para algumas pessoas que lhe cercam?

Para algumas pessoas, o tempo realmente passa voando. Elas até se perguntam para onde ele foi. É evidente que o tempo é o mesmo para todas as pessoas. O que ocorre é o mau uso dele. Não devemos sufocar o tempo com atividades em demasia e sem qualquer priorização.

É necessário planejar a distribuição do tempo consoante o grau de importância das tarefas que iremos executar. Dar muito tempo a atividades meramente lúdicas pode atrapalhar uma pessoa que tenha um prazo importante a ser cumprido no trabalho, por exemplo. Do mesmo modo, dedicar-se unicamente ao seu trabalho, esquecendo-se da família é altamente prejudicial. A harmonia é sempre o melhor caminho.
Para outras pessoas, a frase “não tenho tempo” também é bastante comum. O que ocorre não é, necessariamente, a falta de tempo, mas os critérios de prioridade no tempo que essa pessoa dispõe. A má administração do tempo só traz desorganização. Muitas vezes isso funciona como uma desculpa para não assumir compromissos com o Reino de Deus, pois essas pessoas se dizem muito atarefadas na sua vida secular. É uma válvula de escape para não trabalhar em prol de algo muito maior.
 


Como administrar o tempo?
 
Cada segundo é precioso. Lembre-se de que o tempo não volta atrás, por isso desperdiçá-lo implica em perdê-lo para sempre. Não há como aproveitar novamente a oportunidade que passou. O Senhor nos concedeu o tempo para que o usemos sabiamente. “Perder tempo” com conversas fúteis, que não nos trazem edificação, é um péssimo hábito que deve ser veemente combatido.
Planeje seu tempo. O tempo é predeterminado por Deus, pois “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (Eclesiastes 3.1). O bom uso do tempo se refere a um planejamento metódico de suas atividades. Se você tem algum prazo para cumprir, planeje suas atividades de modo a não prejudicar seus compromissos, tanto pessoais quanto profissionais.

O apóstolo Paulo concede uma sugestão para os “atrasados de plantão”: “não sejais vagarosos no cuidado” (Romanos 12.11). O apóstolo nos ensina que a pontualidade faz parte do caráter cristão. Se você não é pontual em seus compromissos particulares, certamente irá ter dificuldades com as coisas de Deus. Nesse sentido, “coisas de Deus” implica vários aspectos, como chegar tarde aos cultos, não ter tempo para ia à escola bíblica ou mesmo não ter tempo para orar em casa. Note que tudo está intimamente ligado à administração do tempo que nos é dado.

Procure aproveitar ao máximo o tempo. Sei que é uma tarefa difícil para quem tem uma vida profissional bastante intensa e desgastante, mas dê prioridade às coisas espirituais. Não conheço ninguém que tenha passado mal por ter ido ao culto ou ter orado mesmo depois de ter chegado tarde em casa por causa de um serviço extra no trabalho. Pelo contrário, os benefícios são incontáveis!

Aproveite melhor seu tempo. Procure priorizar seu contato com Deus. Creio que você não se arrependerá dos resultados.


Fonte: www.icrvb.com

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Convertido ou convencido!

Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustenta-me com um espírito voluntário. Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores se converterão a ti. Salmo 51:12-13.

Certa ocasião uma pessoa me indagou: Será que somos hoje uma igreja de convertidos ou de convencidos? Não é fácil identificar formalmente o convertido do convencido. Há uma grande dificuldade em perceber o perfil correto de um convertido, em face, muitas vezes, da conduta exemplar do convencido. Com freqüência enfrentamos uma séria barreira na compreensão adequada da conversão, porque os expedientes condicionadores da educação religiosa exercem uma camuflagem quase perfeita no esquema das aparências. Alguém já disse que o homem reto tem virtudes além do que pode expressar, mas o hipócrita expressa muito além das virtudes que possui. Sendo assim, o mimetismo do convencido se torna uma tarefa extremamente árdua em parecer aquilo que de fato não é. O mausoléu de mármore enfeita muito bem a podridão do cadáver. Mas o formalismo da educação religiosa é tão vazio de significado, como a clara do ovo é destituída de sabor. Mesmo sabendo que há razoáveis semelhanças comportamentais entre um convertido e um convencido, e bom lembrar que suas diferenças são fundamentais para não nos deixar confundidos por muito tempo.
Uma coisa é ser convertido pela graça de Deus, outra bem diferente é tornar-se prosélito de um sistema religioso. Jesus desaprovou a tática do caçador, com esta censura:
Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas, porque percorreis terra e mar para fazer um prosélito e, quando conseguem, vocês o tornam duas vezes filhos do inferno do que vocês. Mateus 23:15.
Um prosélito é uma pessoa convencida a um sistema sem a transformação do seu caráter, por meio da obra suficiente de Cristo. O prosélito se constitui num praticante ritual, privado totalmente da vida espiritual. Mas ele focaliza com tanta potência os seus holofotes sobre os outros, que fica quase impossível de enxergar o que está acontecendo por trás da luz.
Sabemos muito bem que o condicionamento repressivo de um sistema religioso austero, pode forjar hábitos morais extremamente válidos para convivência social. Muitas pessoas em razão de sua rígida ética religiosa estão livres de uma vida na cadeia, mas não isentas da condenação eterna. A civilidade institucional nada tem a ver com a etiqueta espiritual autêntica, ainda que as analogias dificultem o julgamento. Atos corretos nem sempre correspondem atitudes justificáveis. Um procedimento honesto pode estar motivado por interesses imorais ocultos. Não nos devemos iludir com as aparências: O tambor, apesar de todo o barulho que faz, está somente cheio de ar. Convencidos sinceros podem apresentar uma peça teatral bastante convincente. O disfarce mais astuto se caracteriza por um rosto de anjo encobrindo um coração de demônio.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor,! Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi abertamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. Mateus 7:22-23.
Eis aqui um grande problema: Convencer o convencido que ele não é convertido. É mais difícil esmagar uma meia mentira do que uma mentira completa. É muito mais fácil se pregar para um pecador perdido e perverso, do que pregar para um crente convencido. Henry W. Beecher dizia: A presunção é a doença da alma humana mais difícil de ser curada. A falsa conversão é muito pior do que a total ignorância.
Davi colocou a conversão como conseqüência do conhecimento dos caminhos do Senhor. Na verdade o homem precisa conhecer o Caminho do Senhor.
Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede; perguntai pela veredas antigas, qual é o caminho, e andai por ele, e achareis descanso para as vossas almas. Mas eles disseram: Não andaremos nele. Jeremias 6:16.
Assim como Cristo é a razão pela qual o santo nasce, e a raiz pela qual o santo cresce, é também, o caminho pelo qual o santo anda.

Eu sou o caminho, a verdade e a vida. E ninguém vem ao Pai senão por mim. João 14:6.
A verdadeira experiência da conversão é a dependência completa de Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor. Isto significa inteira renúncia de nós mesmos e total cobertura da suficiência de Cristo. Andar neste Caminho é subordinar toda a nossa existência ! no perímetro absoluto de sua graça.
O convertido é alguém que pela graça deixou de se esforçar para ser aceito, uma vez que Deus já o aceitou em Cristo: Enquanto, o convencido busca a sua aceitação no exercício enfadonho do cumprimento zeloso da lei. Ninguém consegue encobrir aquilo que Deus revela, muito menos manifestar o que Deus oculta. Se não há revelação do Espírito a respeito da pessoa de Cristo e de seu sacrifício, tão pouco haverá consciência real da obra da conversão. Mesmo que o comportamento honesto fale de uma personalidade digna, somente a conversão genuína pode patentear a santidade do coração. Não devemos confundir a santidade produzida por Jesus Cristo, com a honestidade decorrente de uma moral ilibada, firmada nas bases da lei. Muitos homens ao serem convertidos não tiveram mudanças comportamentais significativas. O apostolo Paulo disse que: Segundo a justiça da lei, eu era ir! repreensível. Filipenses 3:6b. A sua grande transformação ficou por conta dos propósitos ou intenções do coração, resultantes da conversão operada por Deus. Paulo era homem sério na sua conduta e sincero na filosofia de vida. Mas quando o Espírito o converteu a Cristo, a vida santa de Cristo passou a ser a santidade do seu coração. Alguém me disse recentemente de uma descoberta gloriosa: Jesus não só me substitui na cruz, morrendo em meu favor; mas me substitui na existência, vivendo em meu lugar.
Eu estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. Gálatas 2:20.
A santidade derivada da conversão é a própria suficiência da vida de Cristo satisfazendo as necessidades mais profundas do coração.
Se o convertido é a única pessoa no mundo que se encontra perfeitamente satisfeita por causa da santidade de Cristo manifesta em seu interior, o convencido é uma pessoa internamente descontente em razão da incoerência marcante refletida nas aparências. Demonstrar na fachada aquilo que não se é por dentro, causa um desconforto insuportável, capaz das maiores tragédias. A máscara do fingimento não pode garantir a verdadeira felicidade, pois o disfarce da hipocrisia produz débito insolúvel na consciência reprimida. J. Blanchard afirmou que a felicidade superficial sem a santidade espiritual é um dos principais produtos de exportação do inferno. E podemos ter absoluta certeza que é totalmente impossível haver santidade espiritual, se não houver conversão cristã legítima. Assim, a pessoa convertida vive pela fé na sujeição completa da suficiência de Cristo e na atitude permanente de profundo arrependimento. Quando a Palavra de Deus converte um homem, tira dele seu desespero, mas não seu arrependimento, ensinava C. H. Spurgeon. O homem convertido não é um mero convencido que se arrependeu e creu, mas um contínuo confiante que vive arrependido pela graça que o alcançou. Somente Deus vê o coração convertido e somente o coração convertido pode ver a Deus. Não confunda convertido com convencido, pois este equívoco pode ser fatal. Mas também, não julgue a experiência dos outros, pois cada um tem que avaliar a sua própria experiência.
Escreva o texto aqui, sempre faça com 2 linhas no minimo para nao cortar a imagem


Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz. 1Pe 2.9



A VERDADEIRA ALEGRIA

2 Sm 6.1-23

INTRODUÇAO:

Todos nós queremos encontrar a Alegria, embora nem todos saibam onde ou como encontrá-la. Ou, então, quando a encontramos, nem sempre sabemos reconhecê-la.

Muitas pessoas, por não conhecerem a Alegria, a procuram em lugares errados, ou a confundem com outras coisas. Muitos não sabem diferenciar a Alegria de outras emoções, como o contentamento, o entusiasmo, a empolgação, E ate mesmo confundem com felicidade.

Contentamento é bom, mas não é alegria, entusiasmo é bom mais não é alegria, empolgação é bom mais não é alegria, felicidade é uma coisa boa mais não é alegria.

Você tem alegria, ou apenas é feliz? A principio esta pergunta parece estranha, redundante, mas existe uma grande diferença entre alegria e felicidade

A felicidade é uma experiência agradável que se origina da posse de coisas boas, ou seja, a felicidade depende das circunstancias já a alegria é um estado de espírito e não depende da situação.


O que é a Alegria e como encontrá-la?

Este texto fala de um acontecimento importante da vida do povo de Israel > o transporte da Arca de Deus para a recém conquistada cidade de Jerusalém, que fora transformada em capital do reino por Davi

O que era a arca? Chamada na Bíblia de Arca da Aliança, Arca do Concerto, Arca do Senhor

A Arca era um caixote de madeira de cetim revestida de ouro por dentro e por fora, seu cumprimento era de 2 côvados e meio, e sua largura de um côvado e meio

Havia uma coroa de ouro em redor dela e 4 argolas em seus 4 cantos, para que ela fosse transportada por varais de madeira de cetim também revestidos de ouro.

A parte de cima da arca chamava-se propiciatório e havia por cima do propiciatório 2 querubins de ouro um de frente pro outro de asas abertas Ex 37:1-9

Dentro da arca foram colocadas as pedras com os 10 mandamentos entregues a Moises, e depois um pote com um pouco de maná e a vara de Arão que floresceu.

A Arca ficava dentro do ´Tabernculo no lugar santíssimo, onde somente o sacerdote entrava, e isto uma vez por ano

A Arca era um símbolo da Presença de Deus no meio de Israel.

A Arca havia sido levada pra terra dos filisteus e ficou 7 meses por lá e os filisteus foram feridos por Deus com varias enfermidades e pestes 1 Sm 5:1-12, 6:1-12, com medo colocaram ela em um carro e mandaram de volta pra Israel.

Ela ficou um tempo em Bete-Semes e ali Deus feriu os homens de Bete-Semes porque olharam para dentro da arca 1 Rs 6:19-21

Dali a arca ficou 20 anos na casa de Abinadabe quando Davi começou a reinar sobre Israel, Davi entendeu que o local da morada do rei deveria ser também o local da morada de Deus, onde a Arca deveria residir definitivamente.

A Arca foi, então, levada pelo próprio rei Davi, escoltada por um número grande de pessoas escolhidas por ele, da cidade onde estava até Jerusalém.

Porém, isso aconteceu não sem atropelos, pois o transporte da Arca se deu em duas etapas. Durante a ida da arca para Jerusalém, ocorreu um episódio que ilustra bem a nossa vida na presença de Deus > Davi, diante de Deus, encheu-se de Alegria.

Agora, voltando ao tema proposto para esta ocasião: o que é A Verdadeira Alegria?


1º - A VERDADEIRA ALEGRIA É ESTAR NA PRESENÇA DE DEUS (v.1-5, 21)

É importante definir logo o que é a Alegria. Alegria é conhecer a Deus e estar na Sua Presença. Alegria é estar onde Deus está

Alegria é sentir a presença de Deus em qualquer circunstância, quer seja boa ou não. Alegria, mais do que um sentimento, é um estado, uma condição, uma situação extraordinária.

Alegria não é o oposto de tristeza. O oposto de tristeza pode ser contentamento. Não estar contente é estar triste. Não estar Alegre, entretanto, não é estar triste: É não estar na presença de Deus.


Alegria também não é sinônimo de prazer. Alegria é sentir vontade de celebrar a Presença de Deus, a Glória de Deus. É estar na Presença de Deus e se alegrar com isto, sem outras intenções.

Alegria é glorificar a Deus pelo que Ele é. É sentir-se bem por estar ao seu lado, da mesma maneira que nos sentimos bem por estarmos ao lado do pai de quem tanto gostamos, ou do filho a quem amamos, ou do amigo que nos faz bem, ou da mulher amada, com quem nos contentamos pelo simples fato de estar na sua presença.


Para ficar claro:

Alegria é o que o pai sentiu ao ter de volta o filho pródigo (Lc 15.11-32). Alegria é o que ocorre no céu quando um pecador se arrepende (Lc 15.10)

A Arca da Aliança (ou Arca de Deus) era tida pelos israelitas como o local da morada de Deus e simbolizava a Sua Presença. Ali Deus habitava. Ali Deus recebia a adoração, ali Deus estava constantemente Presente. Sobre a Arca se invocava o Nome (presença) do Senhor.

A Arca era, assim, o objeto que simbolizava o culto a Deus. A Alegria se relacionava a esse culto, simbolizado pela presença da Arca.


Davi se alegrou por estar na Presença de Deus, ao lado da Arca. Alegrou-se também por estar fazendo a vontade de Deus, pois Deus queria um lugar especifico para ali estabelecer a sua morada entre os homens.

Davi se alegrou também por estar prestando um culto a Deus e por saber que sem Deus não existe a verdadeira alegria (v. 21)

Tudo que existe neste mundo é passageiro e por isso não pode nos trazer a verdadeira alegria.


A verdadeira alegria não se conquista com bens materiais, porque a traça e a ferrugem corroem, o carro do ano fica velho, casa nova envelhece, roupa da moda passa, o vigor e a beleza física acaba-se com o passar dos anos Mt 6:19


A verdadeira alegria esta na Presença de Deus na nossa vida


2º - A ALEGRIA PODE SER INTERROMPIDA, DIFICULTADA, OU MESMO ADIADA, MAS NUNCA VENCIDA (v. 6-10)

Nem sempre a alegria se apresenta diante de nós como gostaríamos. Às vezes ela se apresenta como tragédia. Outras vezes como tristeza. Outras vezes, ainda, como uma situação que não compreendemos.

No texto, estamos diante de uma interrupção por uma tragédia. Um dos homens que estava transportando a arca morreu ao tocá-la. Isto poderia ter representado o fim da alegria, mas não representou.

Ei! Nem a morte pode por fim à verdadeira alegria.

Este episódio nos mostra que, mesmo em tempos de profunda alegria, e principalmente durante essa profunda alegria, a reverência, o respeito, o temor a Deus, fonte da nossa alegria, não pode ser deixado de lado


O que aconteceu aqui foi que em um momento de grande alegria quando se trazia a arca do Senhor

Uzá esqueceu que o que ele levava era o sagrado, e havia regras para se fazer isto, não era em carros de bois que ela devia ser transportada e sim nos ombros dos levitas

Há espaços sagrados; há momentos sagrados; há abordagens de Deus que são sagradas e das quais não podemos nos esquecer.

A Alegria não pode ser confundida com satisfação ou bem-estar apenas. É muito mais do que isso

Não adianta haver qualquer tipo de manipulação na tentativa de se trazer alegria, principalmente quando isto passa por cima do que é sagrado


Há pessoas que dizem: vou ao culto pra ficar alegre! Isto esta errado, nos vamos ao culto porque já estamos e já somos alegres

São as pessoas sem Deus que vão ao um show pra ficar alegre, bebe cachaça pra ficar alegre, usa drogas pra ficar alegre vão pro forro pra ficar alegre, nos não vamos a igreja pra ficar alegre vamos por que já somos um povo alegre

Agora, Davi, diante da morte do homem que tocou na arca sem permissão, teve dois sentimentos: se desgostou, isto é, ficou contrariado, aborrecido (v.8) e com medo (v.9).

O aborrecimento e o medo poderiam acabar com a alegria de Davi, mas apenas deixaram a alegria dele adormecida


A alegria continuava presente, apenas não estava se manifestando naquele momento

Há momentos na nossa vida situações que passamos por elas que às vezes não dá pra estar sorrindo pra todo mundo, mas isto não quer dizer que estamos alegres, lembre-se alegria é um estado de espírito

Alegria é a certeza que mesmo nos piores momentos da nossa vida podemos contar com a ajuda e presença de Deus ao nosso lado

Isso muitas vezes ocorre conosco. Às vezes pensamos que a Alegria se foi definitivamente, mas é apenas um afastamento temporário. São os contratempos que teimam em querer separar a alegria de nós


Ei! Mas eu tenho um boa notícia pra você hoje, o contratempo vai passar as lutas vão passar e você vai cantar novamente o hino da vitoria


3º - QUANDO OS OBSTACULOS SÃO VENCIDOS, A ALEGRIA RETORNA COM MAIS FORÇA (v. 11-19)

A presença de Deus é capaz de abençoar e alegrar a qualquer um. Isto aconteceu com a família de Obede-Edom, em cuja casa a Arca ficou.

Quando Davi soube disso, ele se recuperou do aborrecimento e do medo que sentira da presença de Deus e resolveu buscar novamente a fonte da sua Alegria.

Agora já era uma alegria ainda mais intensa, pois ele havia provado de um contratempo. Ele sabia da alegria que havia sentido na vez anterior quando esteve próximo da arca (da presença de Deus), e assim perdeu o medo.


Os obstáculos haviam sido vencidos. Era hora de fazer a alegria retornar. Quando a alegria retorna, após um obstáculo ser vencido, ela o faz com mais força (v.14).

Quando a alegria se estabelece, a vontade que sentimos é de compartilhá-la com outras pessoas (v.19; Ne 8:10)

Infelizmente, nem todos alcançam a verdadeira alegria. Muitos estão muito perto dela, mas a deixam escapar (v.20-23)

Este é o caso de Mical, filha de Saul e esposa de Davi.

Ela estava muito perto de sentir a Alegria, muito perto da presença de Deus, mas resolveu desprezar a oportunidade. Preferiu censurar a Davi a experimentar ela mesmo a Alegria


Quantos crentes são assim também! Quando vê alguém adorando a Deus alegre na presença do Senhor querem censurá-lo, criticá-lo

- isto ai é meninice! Isto ai é porque você é crente novo quando você ficar crente velho isto tudo passa! – pra que tudo isto! Deus não é surdo!

Meninice é a frieza espiritual na vida de muitos crentes, que não sentem mais a presença de Deus na sua vida, e quer censurar quem esta sentido a glória do Senhor

Você não consegue se alegrar na presença de Deus e fica perseguindo quem consegue

É claro que emocional ismo não traz a presença de Deus, mais quem sente a presença de DEUS fica emocionado
 
Quem sente presença de Deus da vontade de chorar de gritar, de glorificar em voz alta, de pular
Foi isto que Davi fez diante da arca a aliança sentiu a presença de DEUS E COMEÇOU A DANÇAR

E você? Como está a sua relação com Deus? Você tem sentido a Alegria que só Deus pode lhe dar?

E a Sua Alegria, como é? É duradoura? É do tipo que, mesmo diante dos obstáculos da vida permanece firme?

Ou será que você nunca experimentou a verdadeira Alegria?

Lembre-se disto: a verdadeira Alegria é estar na presença de Deus.
| Autor: Tales Teodoro Garcia |
Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |