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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

SINTA: VOCÊ É AMOR !!




Somos amor e somos amados


Somos amor e somos amados



O que tem me feito muito bem, ultimamente, 
é pensar e procurar sentir que 
sou amor e sou muito amada.


Não tenho dúvida de que sou uma partícula do Amor maior, que me criou e que me mantém viva. Também acredito que esta força amorosa me habita e me ama. Não gosto de usar a palavra DEUS para nomear esta energia, porque sinto que quando a uso, imediatamente imagino se tratar de um ser fora de mim, semelhante aos humanos e de quem estou apartada e isso não me faz bem.

Quando senti a vontade de me reportar ao Amor várias vezes durante o meu dia, procurando perceber e me recordar de que sou muita amada e faço parte deste Todo maior que abrange a vida em todas as suas esferas, mesmo eu sendo uma minúscula poeira cósmica em dimensão, passei a me sentir muito bem.

É como se eu estivesse me conectando verdadeiramente com a fonte de suprimento que me mantém viva e que também me reconhece e me acolhe. Percebo que me preencho de amorosidade, fico mais serena, exijo menos das outras pessoas e das circunstâncias. Prescindo menos do exterior e me sinto feliz apenas sendo.

A partir dessa vivência tão forte e abençoada, pego-me pensando como somos ainda teimosos e vivemos a brigar por nomes, apenas. Qual a diferença que faz, realmente, se o Pai ou o Amor maior é denominado com este ou aquele nome?

A diferença existe, sim, em nos sentirmos amados e aceitos pela energia cósmica que habita tudo que existe, ou não. Amados sem julgamentos, sem condições, apenas por sermos parte de uma realidade única e verdadeira que não escolhe a quem amar. Amor incondicional.
Essa é uma maneira da gente perceber que qualquer forma de vida merece o nosso respeito, atenção, compaixão e até perdão.

Quanto temos nos feito mal por causa de diferenças que foram criadas por nós mesmos. Na essência, somos todos iguais e almejamos as mesmas coisas.
Quando atacamos e ferimos, certamente em algum momento fomos feridos, mesmo que não nos recordemos dos detalhes.
Todos nós estamos sempre suplicando por amor! Com carinho e atenção, agindo com compreensão, ao invés de brutalidade, vingança, acho que conseguiremos mudanças inacreditáveis na humanidade.

Jesus pregou a não violência e veio nos ensinar o caminho da felicidade verdadeira. Como não nos sentimos Amor, não sabemos perdoar e amar a quem nos faz sofrer. Só podemos doar o que temos em nós. Não que o nosso cerne amoroso possa não existir, mas se não entrarmos em contato com ele, ficará embotado por falta de uso.

Quando lembro que sou Amor, sinto-me logo mais alegre. Também percebo que uma energia mais pulsante me preenche. A esperança renasce e as lentes com as quais eu vejo o mundo se tornam mais coloridas e benévolas.
Percebo, então, que tudo parte da resposta a uma pergunta crucial que preciso me formular e tentar responder: quem sou eu? Um corpo apenas, ou a energia que habita meu corpo e que existia antes dele e continuará a existir depois que ele se desintegrar?

A flor desabrocha naturalmente, sem pra isso precisar fazer qualquer esforço, assim como o Sol, que nasce sempre, independente de nossos pensamentos ou da definição que dermos dele.
Vivemos imersos num Universo amoroso, organizado, que obedece a um ritmo e nos acolhe sem nos considerar corpos estranhos nele. Por que escolhemos nos considerar apartados deste ninho infinito e eterno?
Que diferença faz a cor da pele que reveste o nosso corpo, se somos todos oriundos da mesma fonte, da mesma energia?

Se tivermos costumes diversos e falarmos línguas diferentes, isso terá acontecido por escolha nossa e essas diferenças são meramente culturais, consequências da liberdade inerente à natureza humana.

Sendo Amor e me sentindo muito amada, mais facilmente vou amar a vida e quem se encontrar em meu caminho. Pois quem ama perdoa, se coloca no lugar do outro e o compreende, respeitando as aparentes diferenças.
O amor jorra de uma fonte que quanto mais dá, mais cheia fica.
Só através do Amor encontraremos o nosso verdadeiro caminho de evolução e libertação.



Sobre o Autor 

Maria Cristina Tanajura
   
Socióloga, terapeuta transpessoal.
   E-mail: tinatanajura@terra.com.br

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