Em 35 anos,
a Terra terá 9 bilhões de pessoas.
Estamos preparados?
Líderes do mundo todo estão alertando sobre a urgente necessidade de investirmos mais energia, recursos e atenção em pessoas, grupos e organizações que trabalham para solucionar os mais complexos problemas da sociedade
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Preparando a Terra para 9 bilhões de pessoas
Não à toda, Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz, declarou aos membros do SOLVE, uma iniciativa inédita do MIT - Massachusetts Institute of Technology que conectou líderes de diversos países comprometidos com a busca de soluções concretas para os desafios do século XXI que "mostrar que a ciência e a tecnologia devem servir para resolver os problemas das pessoas (e não do mercado) é essencial, corajoso, oportuno e influenciará a maneira como governos abordam os mais diversos problemas como acesso à educação de qualidade, sistemas de saúde eficientes, segurança alimentar, sustentabilidade ambiental, energia limpa e o futuro do trabalho ao redor do mundo".
Com essa tom de convocação, os últimos dias do encontro que reuniu pessoas de 38 países em Cambridge durante a HUBweek, nos EUA, tratou de assuntos como o futuro da educação e novos modelos de produção e trabalho baseado na tecnologia e na inovação.
Afinal, com a expectativa de que muito deste crescimento populacional ocorra em regiões que ainda sofrem com a pobreza e a inexistência de infraestrutura de qualidade, é fundamental que iniciativas inovadoras baseadas em modelos digitais como ensino e trabalho à distância e baseados em projetos possam garantir a entrega de serviços básicos para milhões de pessoas.
Não à toa, uma nova onda de inovação baseada em tecnologia limpa, robótica e conectividade são essenciais para criar valor ao longo deste século. Para isso, assuntos como acessibilidade à internet para todos em qualquer lugar do mundo, novas tecnologias para a construção civil criar as cidades do futuro, a expansão do movimento "maker" e dos "makerspaces" como ferramenta para a inovação e estratégias de fomento para uma nova era de inovação no mundo dos negócios foram tratados por algumas das pessoas mais influentes nesses campos como Eric Schimdt, chairman da Alphabet (ex-CEO do Google), Carl Bass, CEO da Autodesk e Robert Metcalfe, criador da Ethernet e professo de Inovação da Universidade do Texas.
Quando o assunto é educação, ninguém mais do que Anant Agarwal, CEO do edX, principal plataforma de cursos online das melhores universidades do mundo com Harvard e MIT é que liderou os paineis. Os dados da UNESCO mostram que ter acesso à educação desde cedo tem um impacto decisivo no desenvolvimento econômico e social de país. Se todas as crianças tivessem acesso à educação, o crescimento não seria apenas delas como indivíduos, mas a sociedade como um todo se beneficiaria. A receita per capita, por exemplo, cresceria em 25% em algumas décadas.
Para resolver esse desafio, é fundamental imaginar e prototipar novos modelos de educação e aprendizagem para atingir todos aqueles que ainda não tem pouco ou nenhum acesso à educação. Para isso, foram abordados assuntos como políticas públicas, tecnologia, infraestrutura, e práticas inovadoras para oferecer ferramentas e programas de desenvolvimento para educadores que proporcionem um pensamento crítico e métodos que mantenham educadores continuamente curiosos e engajados em suas missões.
Assuntos como as mudanças radicais na dinâmica em sala de aula, como apoiar professores na mudança do conceito de ensinar e como ampliar os benefícios dos programas de ensino digitais foram os principais pontos.
O SOLVE encerra nesta quinta-feira, mas já tem data marcada para sua segunda edição. Vai acontecer de 26 a 29 de setembro de 2016 no MIT.
*Direto de Boston (EUA)
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