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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

NOSSAS EXPECTATIVAS DO ROMANCE & AMOR



Romance,

uma busca de sonhos que

 pode nos ajudar a despertar

 
Romance, uma busca de sonhos que pode nos ajudar a despertar



Cada vez que pensava que ia ser
“feliz para sempre” em uma relação,
esta sensação nunca durava
mais que seis semanas,
às vezes um pouco mais.
 
Próximo deste tempo sempre
começavam as queixas:
 
“por que não pôs a tampa da pasta de dentes?”,
 
“se ele realmente me ama por que não
 presta mais atenção em mim?”.
 


Logo todas as expectativas se transformam em sonhos destroçados e, em pouco tempo, começamos a ver coisas que não gostamos, ou em outras palavras – e o que eu considero a contribuição mais importante disto – começamos a ver a nós mesmos. E aí vai minha pergunta: “Como pode amar o outro se não ama a si mesmo?”. A resposta é: não pode, pelo menos não pode amar incondicionalmente.

Você não pode amar alguém incondicionalmente até que não sinta amor incondicional por si mesmo, porque, em última instância, terminará julgando o outro nas mesmas coisas que julga em si mesmo, não aceitará as coisas no outro que não aceita em si mesmo. Isto não significa que todas as relações são em vão ou que deixemos de tentar, não é isto o que estou dizendo, mas sim significa que temos que prestar atenção à relação mais importante que temos em nossas vidas: a relação conosco mesmos e recordar que aquelas coisas, que não gostamos de nosso espelho mais próximo, estão provavelmente em nós mesmos, em algum lugar.

Com frequência, a relação conosco mesmos a postergamos até depois de termos cumprido nossa relação com o resto do mundo. Pensamos que amar a si mesmo é egoísta. No entanto, até que não aprendamos a amar a nós mesmos, nossas relações estarão cheias de necessidade e codependência. É a necessidade que nos leva à conexão, quando sentimos que precisamos de alguém (ou algo) para sermos felizes, isso nos atrai ao outro. E a isso agregamos o controle, achamos que devemos controlar quem nos sentimos atraídos, por esta necessidade e porque nossa felicidade depende de sua presença, assegurar-nos que cumprirão com nossas necessidades.

É assim que o controle dá lugar à manipulação e a todos os truques que nos garantam, de acordo com o aprendido, obter aquilo que queremos. Mas onde está o amor nisso tudo? Manipulação e controle não procedem do amor, mas estão cheios de medo. Estamos jogando estes jogos, tudo para encobrir o medo ao abandono e à rejeição.

Quando você ama a si próprio, suas relações são honestas e transparentes, não há medo de perder e você pode ser real e se mostrar exatamente como é, o que dá ao outro a liberdade para fazer o mesmo.

Esta honestidade é a base de uma verdadeira relação de amor e assim não é o medo o que rege a relação, mas a aceitação e a verdade. E com isto vem uma grande liberdade e a capacidade de desfrutar realmente da presença dos demais. Achamos que se não controlamos nosso apego vamos perder, mas na realidade acontece o contrário, quando o amor é sem condições, inclusive se o outro não está a seu lado, se sentirá mais próximo dele do que nunca.

Este é o poder do amor incondicional, da verdade, da honestidade, da segurança interna que cresce a cada dia e não apenas nas relações românticas, mas nas relações com todos e seu entorno. Outro passo para uma melhor qualidade de vida em paz, em amor, em alegria e em liberdade.


por Isha    Isha é mestra espiritual reconhecida internacionalmente como embaixadora da paz. Criou um Sistema para a expansão da consciência que permite a auto-cura do corpo, da mente e das emoções. Site oficial www.isha.com.
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