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sábado, 27 de dezembro de 2014

RESOLUÇÃO PARA 2015




Resolução de ano novo #1:

fechar mais abas do navegador

 
 

 
 
Acesso o histórico do Chrome e descubro que na última hora de navegação, abri 43 páginas, chuto que pelo menos metade delas em novas abas.
 
Isso é bastante comum na minha vida online, e, olhando friamente, me parece demais.
 
Eu posso ser um mau exemplo, mas acho que a minha experiência passeando pela internet é comum a muita gente: eu faço uma busca e seleciono três ou quatro resultados para ler depois, em novas abas (eu faço isso segurando o control, ou command, e clicando no link). Clico em alguns, que me levam a outros. E, com o déficit de atenção que acomete qualquer pessoa online, logo eu esqueço de algumas janelinhas.
 
Minutos depois eu me pego lendo a Wikipédia sobre o ano de lançamento de um filme qualquer. O que me faz gastar ainda mais tempo com inutilidades nem tão divertidas assim.
 
Para economizar tempo e me deixar menos ansioso, prometo abrir menos abas em 2015. Já tinha feito essa promessa ano passado, e tenho que dizer que de alguma forma progredi (era crítica a situação). Mas preciso melhorar a minha relação com elas ainda mais.
 
“Abas abertas demais é um problema inventado, Pedro”, você pode argumentar. Porque teoricamente abrir abas economiza tempo, já que quando você muda para ela, a página já está pré-carregada. Mas na prática o exercício de abrir novas abas e mantê-las disponíveis para acessar depois é a própria tradução das tendências de procrastinação que nos afligem quando estamos com teclado e mouse à disposição.
 
 
 
 
Quando abro um monte de abas, e as deixo lá, tenho a sensação de que tenho um monte de coisas a fazer, o que acaba de certa forma me paralisando, me impedindo de passar para outra tarefa. A sua consciência apita algo como “você precisa anotar os ingredientes daquela receita”, e cada aba que revisitamos nos leva a pensar em outra coisa, atrapalhando o foco.
 
diversas pesquisas que mostram que se você fizer uma coisa por vez, provavelmente terminará cada uma mais rápido. Eu consigo ler melhor em um iPad do que em um computador pela natureza monotarefa dele. Com as interrupções constantes e a possibilidade de abrir novas tarefas mentais o tempo todo no computador, a tentação de procrastinar é grande.
 
Isso sem falar, é claro, em como a performance do computador é afetada com um monte de abas abertas – o que acaba retardando ainda mais o que precisamos fazer prioritariamente. Experimente navegar de uma forma mais old-school, tentando fazer menos coisas de cada vez, e terminando de ler o que está aberto antes de abrir novos compromissos mentais. Alguns truques podem ajudar você a cumprir a resolução:
 
  • Selecione um programa para mandar as coletâneas de links. Há gente que guarda em pastinhas organizadas no Evernote, ou coloca textos maiores no Pocket. Quando você se deparar com algo que vale ler, mas não há tempo agora, mande para uma fila ou arquivo e feche a aba.
 
  • Use mais o histórico do navegador. Se você é desses que deixa a aba aberta com medo de que vai se esquecer depois do endereço de alguma coisa, lembre-se que você sempre pode fazer buscas no histórico – às vezes é até mais rápido do que achar em qual aba você deixou o quê. Use o Ctrl+H no windows ou ⌘+Y no Mac para acelerar ainda mais o processo.
 
  • Use uma extensão para limitar o número de abas abertas. É uma opção extrema, mas funciona para a gente se reeducar. O x-Tab, para o Chrome, permitem que você defina um limite (10 abas, digamos) e quando você passa dele a mais antiga (ou menos visualizada) é automaticamente fechada.
 
  • Crie coleções de abas e faça projetos. Quando vejo que abri 10 sites com informações sobre, digamos, o problema de ter muitas abas abertas“, e eu sei que não vou terminar de escrever um texto a partir dessas informações agora, eu abro o meu editor de texto, crio um ”muitas abas yahoo.txt” e jogo todos os links, para referência depois. No Mac, há um serviço que automatiza esse processo.
  •  
Essas são algumas das estratégias possíveis para uma navegação mais minimalista, com menos distrações, em 2015. Volte aqui amanhã para novas resoluções tecnológicas.



FONTE: BLOG DO PEDRO BURGOS

Pedro Burgos

Pedro Burgos
Pedro Burgos é jornalista, escreve há 10 anos sobre tecnologia em revistas (como Superinteressante e Galileu), sites (foi editor-chefe do Gizmodo) e até livro – lançou este ano Conecte-se ao que importa - Um manual da vida digital saudável, pela editora LeYa. É agnóstico: usa um iPhone, tem um Xbox One e navega no Chrome.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

ELES MARCARAM O CINEMA



De "Sansão e Dalila" a "Noé": 12 filmes religiosos que marcaram o cinema



Por iG São Paulo |
 
 
 
           

"Êxodo - Deuses e Reis" estreia nesta quinta-feira (25); relembre outras produções sobre histórias bíblicas


Filmes que adaptam histórias bíblicas são uma tradição antiga de Hollywood: nos anos 1940 e 1950, diretores como Cecil B. DeMille e William Wyler fizeram clássicos como "Os Dez Mandamentos" e "Ben-Hur".


Leia também: Cristãos mostram poder nas bilheterias e fortalece onda de filmes bíblicos


Durante as décadas seguintes os filmes bíblicos foram perdendo força, mas em 2014 isso mudou. "

Noé", de Darren Aronofsky encabeçou a lista de produções religiosas que fizeram sucesso nas bilheterias.



Veja 12 fimes religiosos que marcaram o cinema:


Noé' (2014), de Darren Aronofsky, uniu espetáculo e história bíblica num filme polêmico e com boa bilheteria. Foto: Divulgação
Apesar da polêmica, 'A Paixão de Cristo', de Mel Gibson, fez muito sucesso em 2004. Foto: Divulgação
Dirigido por Brenda Chapman, Steve Hickner e Simon Wells, 'O Príncipe do Egito' (1998) conta história de Moisés. Foto: Divulgação
'A Última Tentação de Cristo' (1988), de Martin Scorsese, foi banido em vários países por cenas polêmicas. Foto: Divulgação
A Maior História de Todos os Tempos', lançado por George Stevens em 1965, fracassou nas bilheterias.. Foto: Divulgação
Pier Paolo Pasolini lançou 'O Evangelho Segundo São Mateus' em 1964. Foto: Divulgação
Com Anthony Quinn, 'Barrabás' foi lançado em 1961 por Richard Fleischer . Foto: Divulgação
'O Rei dos Reis', lançado por Nicholas Ray em 1961, foi detonado pela crítica. Foto: Divulgação
'Ben-Hur', de 1959, campeão de prêmios no Oscar até hoje; direção de William Wyler. Foto: Divulgação
'Os Dez Mandamentos', um dos maiores sucessos entre os filmes bíblicos, foi lançado em 1956 por Cecil B. DeMille. Foto: Divulgação
'David e Betsabá', sucesso de 1951 dirigido por Henry King. Foto: Divulgação
'Sansão e Dalila', de Cecil B. DeMille, foi lançado em 1949. Foto: Divulgação
Noé' (2014), de Darren Aronofsky, uniu espetáculo e história bíblica num filme polêmico e com boa bilheteria. Foto: Divulgação
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

ESTUPIDEZ QUE FAZEMOS PARA ECONOMIZAR





7 coisas estúpidas que as pessoas








fazem para economizar 

 



Juliana Ferreira

2 horas atrás

 

 








 

 1- Comer demais

 

Só porque está no seu prato, não quer dizer que você precisa comer.

Se você já está cheio, pare – jogue o resto fora ou guarde para depois.

Muitas pessoas comem além da conta por terem pagado pela comida, e ao longo dos anos isto pode ter consequências devastadoras – como a obesidade, que irá custar muito mais.

Jogar fora a comida que você não aguentou irá lhe ensinar a escolher porções menores

  

 



 

2- Comprar sem precisar

Comprar roupas que não servem, ou que você não goste, apenas porque estão na promoção não é um bom negócio – porque você provavelmente nunca vai usá-las

  

 

 



 

3- Cuidar de suas próprias finanças

Sim, as taxas dos bancos podem sumir com as suas economias. Mas a não ser que você seja um profissional, contrate um especialista para lhe dar conselhos sobre como administrar suas finanças – além do que, há inúmeras vantagens em ter alguém neutro, olhando a situação do lado de fora

  




<p>Se você achou aquele tom de corretivo muito claro há seis meses, ainda vai pensar a mesma coisa seis meses pra frente. Não guarde coisas, principalmente cosméticos, que não irá usar. Além do que, a maioria destes produtos tem prazo de validade por uma razão; eles realmente estragam, então se não estiver usando, jogue fora. </p>

4- Guardar maquiagens sem uso

Se você achou aquele tom de corretivo muito claro há seis meses, ainda vai pensar a mesma coisa seis meses pra frente.

Não guarde coisas, principalmente cosméticos, que não irá usar.

Além do que, a maioria destes produtos tem prazo de validade por uma razão; eles realmente estragam, então se não estiver usando, jogue fora

 

  




5- Armazenar coisas de valor

Alugar um espaço para armazenar objetos de valor não faz o menor sentido.

A maioria destas coisas pode ser guardada em casa, ou em cofres, como joias e dinheiro.

Venda, doe ou jogue fora

 

  



 6- Dirigir uma lata velha

Não há nada errado em não trocar de carro com frequência e querer economizar com as reformas, mas em algum ponto, seu carro estará muito velho para fazer sentido, financeiramente falando.  

Mesmo que durante o ano o preço dos reparos da sua lata velha não ultrapasse o preço de um carro novo, pense se ele realmente é seguro e não irá te deixar na mão em um momento de necessidade

  




 7- Limpar a casa

Muitas pessoas com cargos importantes insistem em limpar suas próprias casas. 

 Se você é um profissional requisito, seu tempo vale mais por hora do que o custo de uma empregada ou diarista.  

Esta especialista é muito mais eficiente do que você.  

Use estas horas em que você está limpando a casa para investir em sua carreira, ou apenas curtir um descanso

 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

JESUS HISTÓRICO



Jesus Histórico.
 
Uma Brevíssima Introdução



André Leonardo Chevitarese  e Pedro Paulo Abreu Funari 
 
 
 
“Este livro procura mostrar como Jesus de Nazaré, o homem que viveu há dois mil anos, um personagem histórico, pode ser estudado e conhecido.
 
Não se busca, aqui, abranger o cristianismo, a religião que se originou, de alguma forma, do homem de Nazaré, a não ser na medida em que a confissão cristã influiu na pesquisa sobre o Jesus Histórico.
 
Nossa meta é mostrar o que se sabe e quais as discussões, por parte dos estudiosos, sobre a vida de Jesus”.



 
 
 

















 

CONHECE-TE A TI MESMO



De quem você é?

 
 
 
Do choro inaugural ao último suspiro, a vida é pródiga em possibilidades.
 
Casarás ou não casarás.
 
Terás dinheiro ou viverás duro.
 
Votarás no PT ou no PSDB.
 
Conhecerás mais sucessos do que fracassos.
 
Fracassarás mais do que terás sucesso.
 
Serás mais medroso do que valente.
 
Mais corajoso do que medroso.
 
Ou mistures tudo, mandando o maniqueísmo e os mandamentos às favas. 
 
 
Ao mesmo tempo, todo mundo é muito de cada coisa e um pouco de tudo.
 
Por sinal, a imensa graça da vida está no inesperado dos caminhos, nas curvas - e não nas retas - do destino.
 
Nascemos com tendências, mas nunca predestinados. Assim, um retirante se torna presidente da República. Um privilegiado destinado à glória perde tudo. 
 
 
Mas também é fato que ninguém nasce folha em branco. Mesmo na barriga da mãe já temos uma história. Somos seres enraizados. A máxima: ninguém sabe para aonde irá, mas sabemos de onde viemos. Eu, por exemplo, vivo em Sampa, nasci no Rio de Janeiro, sou filha de uma gaúcha e de um cearense. Não faço ideia em qual cidade morrerei. 
 
 
Trocando em miúdos: vivo apressada, me arrepio ao som de escolas de samba, me comovo com jangadas do Mucuripe impulsionadas pelo  vento minuano dos pampas. Ser filha de uma mulher do sul e de um homem do nordeste me enche de orgulho. Duas pontas de um Brasil plural. 
 
 
No meio disso, o Rio de Janeiro. Quando eu nasci, a cidade era a Capital Federal. Havia nariz empinado por tanta beleza e vaidade nas ventas de ser o centro dos acontecimentos. Em 1960, com a inauguração de Brasília, o Rio teve que se reinventar. Parecido com  várias reinvenções que sacodem a vida da gente.
 
 
Certa vez li - não lembro se escrita por um poeta, ou por uma filósofa -  uma frase marcante: “Se você reconhece e ama suas próprias raízes, será capaz de respeitar as raízes dos outros”. O que no fundo é igual a dizer: Conhece-te a ti mesmo e saberás do outro. 
 
 
O reconhecimento das origens leva ao pertencimento. O que nada mais é do que se sentir confortável com os antepassados. Pouco importa se o bisavô viveu num quilombo, se a bisavó nasceu na outra margem do Atlântico. 
 
Importa amar de quem viemos. A natureza nos ajuda a enxergar e compreender a importância das raízes. Quanto mais vigorosas são, maior e mais forte é a árvore. Para voar alto e livre é preciso ter um terreno firme de onde decolar.