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domingo, 24 de março de 2013

TROCA DE VESTES ESPIRITUAIS

"A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que ele seja glorificado." Isaías 61:3







Pensamento:
 
As vezes estamos tristes pois estamos enfrentando dificuldades, mas a palavra afirma que é necessário trocar nossas vestes, o espírito angustiado e o murmúrio devem ser substituídos pelo louvor, pois Deus habita em meio aos louvores, e se o lugar que Deus habita é o céu onde não há choro nem sofrimento, isso significa que quando louvamos a Deus experimentamos o céu em nossas vidas, e recebemos o consolo e a alegria que vem através da salvação, conquistada por Jesus na cruz, como prova do seu amor por todos nós.
 
 
Oração:
 
Pai querido, unge meus lábios, porque eu quero parar de murmurar e quero começar louvar ao Senhor mesmo enfrentando adversidades. Perdoa pelas muitas vezes que murmurei, e pela falta de fé, pois sei que o Senhor não deixa nenhum dos Seus filhos desamparados e não há motivos para murmurar.
 
Eu oro em nome de Jesus.
Amém.

 


Pedido de oração pela igreja perseguida. Oferte ao Senhor 2 minutos de uma oração silenciosa pelos cristãos que não têm liberdade de culto como você:
Argélia (29º)
 
Ore pelos cristãos argelinos que estão envolvidos em treinamentos de discipulado, para que eles possam crescer em sua identidade cristã e conhecer o Senhor, e assim testemunhar do amor e da graça de Deus. Grupos islâmicos estão colocando pressão sobre várias igrejas. Ore pelos líderes que enfrentam uma situação hostil ao cristianismo.
Deus o abençoe
Pr. Paulo

fonte: Grupo Cristocentro3 - Google

sexta-feira, 22 de março de 2013

O estado atual dos mortos

Os adventistas do sétimo dia, russelitas e alguns outros ensinam o que é conhecido comumente por “sono dalma”. Mas a substância real deste falso ensino é que dos mortos não é inexistente entre a morte e a ressurreição. Isto é logicamente verdadeiro desta teoria e é assim admitido pelos adventistas, pelo menos. É logicamente verdadeiro, porque um espírito dormente (se tal fosse possível) seria um espírito inexistente. A idéia de o espírito estar vivo e estar incônscio quando livre do corpo é o limite do absurdo. É que este ensino vale pela inexistência do espírito mostrado está nas seguintes palavras de “Signs of the Times”, uma revista dos adventistas do sétimo dia (edição de 15 de dezembro de 1931): “Seguramente nenhuma expressão mais vigorosa podia ser possivelmente usada para mostrar a completa cessação da existência do que esta, – Na morte “eu não serei” (Comentário de Jó 7:21, por Carlyle B. Haines, um dos seus escritores notáveis)”.

I. OS MORTOS NÃO SÃO INEXISTENTES

Contra esta teoria afirmamos e nos comprometemos provar pelas Escrituras que o espírito do homem não cessa de existir na morte. Pelo termo “espírito” queremos dizer a natureza imaterial do homem no seu parentesco mais elevado. Empregamos o termo “espírito” de preferência ao termo “alma” porque cremos que espírito melhor expressa a parte imaterial do homem em distinção da vida corporal.

“A parte imaterial do homem encarada como uma vida individual e cônscia, capaz de possuir e animar um organismo físico é chamada psuche (alma); como um agente racional e moral, suscetível de influência e moradia divinas, esta mesma parte imaterial chama-se pneuma (espírito)” (A. H. Strong).


O espírito é a natureza imaterial do homem olhando na direção de Deus.
“O espírito é a parte mais elevada, mais profunda e nobre do homem. Por ele está o homem ajustado para compreender coisas eternas e é, em suma, a casa que residem à fé e a Palavra de Deus. A … alma é este espírito, segundo a natureza, mas com tudo outra espécie de atividade, nomeadamente, nisto, que ela anima o corpo e opera por meio dele”(Lutero). “A alma é o espírito modificado pela união com o corpo”(Hovey).

Algumas vezes as palavras para espírito, tanto no hebreu como no grego, denotam vento ou fôlego, mas que nem sempre são assim está evidenciado em Mat. 26:41; Lucas 23:46; Atos 7:59; 1 Cor. 2:11; 5:5; 7:34; 14:14 e 1 Tess. 5:23. Estudem os interessados estas passagens e substituam espírito por fôlego e vejam que sorte de sentido se forma. Então sabemos que espírito pode significar mais que fôlego, porque “Deus é espírito” (João 4:24).

1. A MORTE FÍSICA NÃO ACARRETA A INEXISTÊNCIA DO ESPÍRITO DO HOMEM, PORQUE O ESPÍRITO NÃO ESTÁ SUJEITO À MORTE FÍSICA.

Temos a prova disto em Mat. 10:28. Se o homem não pode matar o espírito, então a morte física não tem poder para dar cabo da existência do espírito. O homem pode matar qualquer coisa que esteja sujeita à morte física. Na morte física o corpo cessa de funcionar e começa a desintegrar-se, o homem cessa de ser uma “alma vivente” no sentido distinto do vocábulo “alma”. Ma o espírito não pode ser mata do e dele nunca se fala como cessar na morte. Em vez achamos Jesus, ao morrer, entregando o Seu espírito nas mãos de Deus e Estevão entregando o seu espírito nas mãos de Jesus (Lucas 23:46; Atos 7:59). A morte física é meramente a separação do espírito do corpo.

2. A REPRESENTAÇÃO DA MORTE COMO UM SONO NÃO ENSINA QUE O ESPÍRITO DORME E QUE É, PORTANTO, INEXISTENTE.

O sono é puramente um fenômeno físico. A morte é sono só por analogia, não atualmente. E a analogia está na aparência do corpo, não no estado quer do corpo quer do espírito. No sono o espírito ainda está unido com o corpo e, portanto, condicionado por ele. Mas, na morte, como todos são forçados a admitir, espírito e corpo estão separados e o espírito separado do corpo não está mais condicionado pelo corpo.
Estevão dormiu (Atos 7:59), mas o seu espírito não cessou de existir, porque Estevão o encomendou nas mãos de Jesus e um espírito inexistente não podia ser encomendado nas mãos de ninguém. Paulo descreveu a morte como um sono (1 Cor. 15:6; 1 Tess. 4:14), mas não ensinou a inexistência dos mortos. Paulo considerou a morte, não como uma cessação da existência, mas como uma partida para estar com Cristo (Fil. 1:23). Estando ausente do corpo, Paulo quis dizer, não inexistente, mas presente com o Senhor (2 Cor. 5:6). Aquilo que é inexistente não pode estar presente em logar algum ou com pessoa alguma.

3. A REFERÊNCIA AOS ÍMPIOS MORTOS COMO “ESPÍRITO EM PRISÃO” MOSTRA QUE OS MORTOS NÃO SÃO INEXISTENTES (1 PED. 3:20).

Um espírito inexistente é uma não entidade e uma não entidade não pode estar em qualquer logar, porque ser é existir.

4. MOISÉS NÃO CESSOU DE EXISTIR QUANDO ELE MORREU, PORQUE SÉCULOS DEPOIS ELE APARECEU COM Cristo NO MONTE DA TRABSFIGURAÇÃO (MAT. 17:3)

Dirão alguns que Moisés foi ressuscitado imediatamente depois do enterro? Se sim, por eles está esperando uma refutação em 1 Cor. 15:20. Sendo Cristo as primícias dos mortos proíbe a teoria de Moisés ter sido ressuscitado logo depois do seu enterro.

5. OS HABITANTES DE SODOMA E GOMORRA NÃO CESSARAM DE EXISTIR QUANDO MORRERAM (JUDAS 7).

Judas os descreve nos tempos do Novo Testamento como “sofrendo a vingança do fogo eterno”. A palavra sofrendo nesta passagem é um particípio presente, que expressa ação durativa progressiva. E que isto não é um presente histórico está mostrado pelo tempo presente do verbo “são postos.”

6. O RICO E O LÁZARO NÃO CESSARAM DE EXISTIR QUANDO MORRERAM (LUCAS 16:19-31).

Isto não é uma parábola, mas pouco importa que fosse. O Filho de Deus não recorreu a desvirtuamentos mesmo em parábolas. Todas as Suas parábolas são verdadeiras a fatos.

7. CRISTO E O LADRÃO NÃO CESSARAM DE EXISTIR QUANDO MORRERAM.

Cristo não estava dependendo do corpo para a vida, porque Ele viveu antes que tivesse um corpo (João 1:1, 2, 14). E, na cruz, Cristo asseverou que Ele e o ladrão estariam naquele dia juntos no paraíso. Espírito inexistente não podiam estar em logar algum, muito menos juntos.

8. OS ESPÍRITOS QUE JOÃO VIU DEBAIXO DO ALTAR NÃO TINHAM CESSADO DE EXISTIR (APOC. 6:9).


9. A RESSURREIÇÃO PROVA QUE OS MORTOS AGORA ESTÃO EXISTENTES.

Se fosse inexistente, então seria necessário haver uma recriação em vez de uma ressurreição. E isto destruiria totalmente a base de recompensas, porque os que surgissem da sepultura seriam indivíduos diferentes daqueles que trabalham obras aqui neste mundo.

10. O FATO DE OS MORTOS BEM AVENTURADOS NÃO TEREM ATINGIDO O SEU MAIS ALTO ESTADO DE BEATITUDE, E DEVEM AINDA PASSAR PELA RESSURREIÇÃO, NÃO PROVA QUE ELES SEJAM AGORA INEXISTENTES.

“Aquela bem aventurada esperança” (Tito 2:13; 1 João 3:2,3) é a união do espírito com o corpo glorificado. Somente isto trará a satisfação completa da aspiração do crente (Sal. 17:15). Mas Deus escolheu adiar a realização desta esperança até um tempo por vir. E enquanto o estado desencarnado não é o ideal, todavia é melhor do que continuar na carne (Fil. 1:23); e os eu estão neste estado estão presentes com o Senhor (2 Cor. 5:8).

11. O FATO QUE OS ÍMPIOS FALECIDOS AINDA ESTÃO PARA SER JULGADOS E LANÇADOS NO LAGO DE FOGO NÃO PROVA QUE ELES AGORA SEJAM INEXISTENTES.

Aprouve a Deus confirmar os espíritos dos ímpios falecidos em prisão (Isa. 24:22; 1 Ped. 3:19), finalmente trazê-los e destiná-los juntos ao lago de fogo (Apoc. 20:11-15); mas que os ímpios falecidos já estão em tormento cônscio de fogo mostramo-lo previamente (Lucas 16:19-31; Judas 7). A miséria final dos ímpios, como a felicidade dos justos, espera a ressurreição do corpo, em cujo tempo os ímpios serão lançados, tanto corpo como alma, no inferno (Mat. 10:28).

12. O FATO DE A VIDA ETERNA SER RECEBIDA PELA FÉ NÃO PROVA QUE OS QUE A NÃO POSSUEM NÃO TEM EXISTÊNCIA ETERNA.

A vida eterna nas escrituras quer dizer mais do que existência eterna. Está em contraste com morte espiritual (João 5:24; Efe. 2:1; Col. 2:13; 1 João 3:14). A morte espiritual é escravidão íntima num estado de pecado e separação de Deus, no qual alguém está privado de vida espiritual divina, conquanto possua vida do espírito humano. A vida eterna é liberdade e comunhão com Deus .
“A morte espiritual faz alguém sujeito à segunda morte, a qual é uma continuação da morte espiritual numa outra existência sem tempo” (E. G. Robinson).
E vida eterna é isenção da segunda morte.

13. A REPRESENTAÇÃO DA IMORTALIDADE COMO ALGO A SER ALCANÇADO, NÃO PROVA QUE OS QUE NÃO A ALCANÇARAM NÃO TEM EXISTÊNCIA ETERNA

Rom. 2:7 e 1 Cor. 15:53 tem referência ao corpo. O corpo se descreve como sendo mortal, mas o espírito nunca. Revestir-se de imortalidade no sentido da Escritura supra é receber um corpo imortal e, portanto, passar aquele estado no qual não podemos mais ser afetado pela morte. Este se revestir de imortalidade é a junção de um corpo imortal com um espírito imortal.

14. A IMPUTAÇÃO DE ETERNIDADE SÓ A DEUS (1 TIM. 6:16) NÃO QUER DIZER QUE OUTROS NÃO POSSUEM EXISTENCIA INFINITA.

A passagem acima quer dizer que só Deus é totalmente imortal em todas as partes do Seu Ser e não afetado pela morte, que só Ele possui imortalidade inderivada e independente. Ao passo que o homem é imortal quanto a uma só parte de sua natureza, sua imortalidade, tanto do espírito como do corpo, deriva-se de Deus. O caso de Elias é uma resposta suficiente ao argumento de “dormentes dalma” sobre esta passagem. Elias cessou de existir em qualquer tempo? Se não, ele tinha existência imortal.

15. OS ENUNCIADOS DE JESUS EM JOÃO 3:13 E 13:33 NÃO ENSINAM QUE OS JUSTOS FALECIDOS SÃO INEXISTÊNTES.

A escritura deve ser interpretada à luz da Escritura. Portanto, a primeira passagem supra não pode ser tomada com absoluta literalidade. Porque em 2 Reis 2:2,11 assevera-se duas vezes que Elias foi recebido no céu. O sentido da afirmação de Cristo aqui, então, não pode ser mais do que ter Jesus só ascendido ao céu e voltado para revelar os mistérios a Ele comunicados lá. A segunda passagem é explicada pelo verso 36. Cristo quis dizer, meramente, que, entrementes, aqueles a quem Ele estava falando não podiam seguir; não que eles nunca O seguiriam, porque nesse caso eles nunca podiam ir ao céu.

16. O ENUNCIADO DE PEDRO EM ATOS 2:34 NÃO QUER DIZER QUE DAVI ERA INEXISTÊNTE.

Este enunciado sobre Davi está elucidado pelo de Cristo a Maria Madalena a respeito de Si mesmo (João 20:17). Cristo disse: “Ainda não subi a meu Pai”. Mas o espírito de Cristo ascendera ao Pai (Lucas 23:43,46; Apoc. 2:7; 22:1,2). O significado então do enunciado de Pedro a respeito de Davi e o Cristo sobre Si mesmo é que eles não tinham ascendido em corpo.

17. AS ESCRITURAS DO VELHO TESTAMENTO NÃO PROVAM A INEXISTÊNCIA DOS MORTOS.

A Escritura deve ser explicado pela Escritura. As revelações incompletas e indistintas do Velho Testamento devem ser explicadas pelas revelações mais amplas e mais claras do Novo Testamento. E à luz destas últimas algumas afirmações no Velho Testamento concernentes ao estado dos mortos podem ser tomadas somente como a linguagem de aparência. Escritores do Velho Testamento, não tendo uma revelação clara concernente ao estado dos mortos, muitas vezes falaram dos mortos do ponto de vista desta vida. É neste sentido que devemos entender passagens tais como Jó 3:11-19; 7:21,22; Sal. 6:5; 88:11,12; 115:17; Ecles. 3:19,20; 9:10; Isa. 38:18.

II. OS JUSTOS FALECIDOS ESTÃO “CÔNSIOS” COM O SENHOR

Já aludimos ao estado tanto dos justos como dos ímpios falecidos. Mas, por causa da clareza, restabelecemos o ensino da Escritura sobre este assunto.
Os justos falecidos estão com o Senhor. Isto está provado pelas seguintes passagens:
“Enquanto estamos no corpo ausente do Senhor… porém temos confiança e desejamos muito deixar este corpo e habitar com o Senhor” (2 Cor. 5:6-8).
Assim, para os justos, estar ausente do corpo, isto é, estar naquele estado ocasionado pela morte é estar na presença do Senhor. “Estou apertado entre os dois, desejando partir e estar com Cristo” (Fil. 1:23). Paulo não podia decidir se ele preferia permanecer na carne, isto é, continuar a viver aqui na terra, ou morrer para estar com Cristo. Assim, para os justos, uma partida desta vida é uma entrada à presença de Cristo.
O ladrão arrependido moribundo ouviu de Jesus: “Hoje estarás comigo no paraíso”. O paraíso é o terceiro céu dos judeus, o logar do trono de Deus (2 Cor. 12:2,4). Mais prova disto encontra-se no fato de a árvore da vida estar no paraíso (Apoc. 2:7), e perto do trono de Deus (Apoc. 22:1,2).
Pode ser, como crêem alguns, que, até a morte de Cristo, os justos não foram à presença de Deus senão a um logar intermediário de felicidade. Conquanto isso possa ser, as passagens supra mostram que os justos agora vão imediatamente à presença do Senhor através da morte.

III. OS FALECIDOS ÍMPIOS ESTÃO EM TORMENTO CÔNSCIO E ARDENTE

Está isto mostrado na história do rico e Lázaro (Lucas 16:19-31). Respondem alguns que isto é somente uma parábola. Mas não há, sequer, um indício que o seja. E o fato se estar nomeado o nome de uma pessoa envolvida é incoerente com todas as outras parábolas. Mas suponde que é uma parábola, Cristo torceu fatos nas Suas parábolas? Que propósito podia Ele ter tido em assim fazer? Uma caricatura de fatos na passagem em foco não ensina um erro? Os que buscam fugir a isto com fundamento que é uma parábola mostram o desespero de sua teoria com uma semelhante miserável escapatória.
Este fato também está patente, como já o frisamos, nas palavras de Judas no verso 7 de sua epístola a respeito dos habitantes de Sodoma e Gomorra. Ele os descreve como “sofrendo (tempo presente) a vingança do fogo eterno”.
O lugar onde os ímpios estão confinados é chamado uma prisão (1 Ped. 3:19). São criminosos condenados esperando na prisão até ao tempo de serem colocados na eterna penitenciária de Deus, o lago de fogo (Apoc. 20:15). Isto é para ter logar no juízo do grande trono branco, tempo em que tanto o corpo como as almas dos ímpios serão lançados no fogo (Mat. 10:28).

IV. NENHUMA PROVAÇÃO DEPOIS DA MORTE

A noção que há provação depois da morte toma duas formas. Contém-se a primeira em:

1. O ENSINO CATÓLICO SOBRE O PURGATÓRIO.

“A Igreja Católica ensina a existência do Purgatório, onde aqueles que morrem com leves pecados nas suas almas, ou que não satisfazem a punição temporal devida aos seus pecados estão detidos até que se purifiquem suficientemente para entrar no céu” (O que a Bíblia protestante ensina sobre a Igreja Católica, Patterson).

As passagens dadas para substanciarem este ensino são: Mat. 5:26; 12:32; 1 Cor. 3:13-15; Apoc. 21:27; 1 Ped. 3:19.
Antes de abreviadamente cometer estas passagens, oportuno é observar a justificação e salvação totalmente de graça por meio da fé em Cristo. Vimos que Deus não cobra pecados ao crente (Rom. 4:8; 8:33). O crente foi eternamente quitado de todo pecado. Mais ainda, Heb. 9:27 implica claramente que não é possível nenhuma mudança entre a morte e o juízo. Estas passagens, para não mencionar muitas outras, mostram que o Purgatório é uma invenção humana.
Quanto às passagens empregadas para substanciarem a doutrina do Purgatório: Mat. 5:26 é para ser manifestamente considerada como se referindo à prisão romana. Mat. 12:32 faz simplesmente “uma declaração forte e expandida” que a blasfêmia contra o Espírito Santo não será jamais perdoada. Achar aqui a insinuação em que alguns pecados possam ser perdoados no porvir é fundar uma doutrina de longo alcance sobre uma inferência incerta. Semelhante doutrina, se verdadeira, acharia certamente afirmação mais clara do que a que esta passagem proporciona. Em 1 Cor. 3:13-15 temos apenas uma forte alusão ao teste das obras humanas nos dias de Cristo. Não há aqui nenhuma purificação ou purgamento, como os católicos supõem ocorrer no Purgatório, mas somente um desejo de obras inaceitáveis. Apoc. 21:27 declara somente que os ímpios não podem entrar em a Nova Jerusalém. O espírito e o corpo glorificado do crente não tem pecado. O espírito se purifica de todo pecado na regeneração. A última passagem (1 Ped. 3:19) será estudada no próximo título.
A segunda forma desta noção de provação depois da morte jaz principalmente em:

2. A CRENÇA QUE CRISTO PREGOU AOS ÍMPIOS FALECIDOS.

Baseia-se a crença em 1 Ped. 3:19,20. Esta forma da noção de provação depois da morte é diferente do ensino católico do purgatório, em que ela inclui somente incrédulos, ao passo que o ensino católico inclui somente crentes, como tendo provação. Segundo esta forma da doutrina de provação depois da morte, os incrédulos terão a oportunidade de se arrependerem e serem salvos depois da morte. Isto está discutido em extenso em What Happens After Death!(O Que Acontece Depois da Morte!) por William Striker, publicado pela Sociedade de Tratados Americana.
Deve ser admitido que as traduções comuns de 1 Ped. 3:19,20, emprestam encorajamento a esta crença; mas, mesmo nisso, estranho é que Jesus tivesse pregado somente aos que foram desobedientes durante os dias de Noé, ou que, se a todos foi pregado, apenas oito almas fossem mencionadas.
E não pode insistir-se sobre o verbo “foi” como indicando que Jesus veio em contato pessoal com os espíritos em prisão.
“Grande peso se tem dado a esta palavra em sustento da idéia que Cristo foi em prisão a prisão dos perdidos; mas a palavra não implica necessariamente locomoção pessoal” (N. M. Williams, Comment. In loco).
Acham-se em Gen. 11:5-7 e Efe. 2:17 casos de uma palavra igual em que não se indica locomoção pessoal.
Mas, ainda mais, não é em absoluto necessário traduzir o verso 20 como nas traduções comuns. A idéia de desobediência nesta passagem expressa-se em grego por um particípio aoristo sem o artigo, apiethesasi; e, enquanto é verdade que o particípio sem o artigo pode ser traduzido atributivamente, isto é, como livremente equivalente a uma clausula relativa, contudo, isto é a exceção mais que a regra. A regra é que o particípio sem o artigo é empregado predicativamente, exigindo uma clausula temporal para a sua tradução. Segundo a regra, então, a primeira clausula do v. 20 devera ser traduzida “quando primeiramente foram desobedientes”, indicando que a pregação ocorreu (pelo espírito de Cristo operando por Noé) no tempo da desobediência e não dois mil anos depois.
Pode ser perguntado porque a versão do Rei Tiago, a Revista e as versões da União Bíblia, todas traduzem esta construção com uma clausula relativa. Respondemos que isto, evidentemente, é por causa da influência da Vulgata e a parcialidade teológica da cristandade que tem favorecido a noção de provação depois da morte. Mas o Novo Testamento está em toda parte oposto à idéia de provação depois da morte, sem a qual esta suposta pregação aos ímpios falecidos foi inútil. Tal probação não é precisa para vindicar a justiça de Deus, porque mesmo os pagãos sem o evangelho estão “sem desculpa” (Rom. 1:20).
1 Pedro 4:6 , que é outra passagem empregada para ensinar a provação depois da morte, significa que o Evangelho foi pregado aos mortos enquanto estiveram vivos.


Autor: Compilado Diversos

quarta-feira, 20 de março de 2013

O Azeite da Viúva



Introdução: II REIS 4.1-7

O Antigo Testamento mostra uma compaixão especial por viúvas e órfãos (Dt 24.20-21; Pv 15.25). Deus tem uma preocupação especial pelos desamparados. Esse milagre de Eliseu reflete essa preocupação.
 
A necessidade da viúva (2 Reis 4.1).A viúva que fez um apelo a Eliseu fora casada com um dos profetas do Senhor. Seu marido morrera, deixando-a viúva com seus dois filhos, desamparada e endividada. Seu apelo era urgente, pois os credores viriam em breve para levar seus dois filhos como escravos. A separação iminente dos seus filhos era demais para ela.

"Nada ... senão uma botija de azeite" (4.2).

O azeite era de oliva, usado para cozinhar, iluminar e até comer, como uma substância semelhante à manteiga.

A primeira coisa que Eliseu disse à viúva foi: "Dize-me que é o que tens em casa."

Deus está tão disposto a fazer milagres para nós hoje quanto estava no passado. Mas, quando pedimos ajuda a Deus, devemos estar dispostos a entregar nossos próprios recursos.

"Vái, pede emprestadas vasilhas" (4.3).

Eliseu mandou a mulher pedir emprestadas várias vasilhas vazias. Os limites do milagre que Deus podia realizar não foram estabelecidos pelo Senhor; foram determinados pela fé e obediência da viúva.

"Fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos" (4.4).

Alguns milagres são destinados a serem públicos. Alguns são milagres particulares, "familiares", cujo processo não deve ser propagado. É possível confundir os dois.

"Deita o teu azeite em todas aquelas vasilhas" (4.4).

A viúva encheu uma vasilha vazia após outra, até que todas as vasilhas emprestadas estavam cheias.

"Paga a tua dívida; e... vivei do resto" (4.7).

Os pregadores geralmente ressaltam o fato de que, sê a viúva tivesse mais fé, e pegasse mais vasilhas emprestadas, haveria mais azeite. Isso é verdade. Mas devemos lembrar que ela conseguira o suficiente para pagar sua dívida e ter o suficiente para ela e seus filhos viverem.

Não há necessidade de acusá-la de ter demonstrado pequena fé. Ela demonstrou fé suficiente. E o que Deus proveu nesse milagre também foi suficiente.

A mensagem do milagre.

Novamente, esse foi um evento extraordinário claramente causado por Deus. Mas qual foi o propósito religioso do milagre? Por um lado, ele testificou o amor compassivo de Deus e a preocupação do seu profeta. Porém, mais que isso, revelou nitidamente que a fé ainda é um recurso para os desamparados. O Deus que podia derrotar exércitos, também podia suprir as necessidades dos fracos que confiassem nele.

O Milagre do azeite da viúva demonstrou os recursos de Deus
 

 
Autor: Pastor Jonas Neto | Fonte: www.centraldepregadores.com.br/jonas-neto/
| Divulgação: estudosgospel.Com.BR |

quarta-feira, 6 de março de 2013

Simão, o Cirineu.

Simão, o Cirineu. A cruz e a Veste Branca



Simão era africano e aguardava uma gota de sangue em sua veste

" E constrangeram um certo Simão Cirineu, pai de Alexandre e Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz" Marcos 15:21.

Simão Cirineu, o homem sobre o qual foi colocada a cruz de Jesus, quando de sua caminhada pela via dolorosa, era membro da colônia judaica ao norte da Ásia. Um lugar que havia sido estabelecido três séculos antes do nascimento de Cristo por Ptolomeu Lagi, que para lá transportara grande número de judeus da Palestina. Cirene, não era o sobrenome de Simão, mas uma denominação que indicava o lugar de seu nascimento, uma colônia na Líbia, localizada dentro dos limites atuais de Tunis. Um judeu africano era Simão e eles eram influentes e numerosos pelo fato de manterem uma sinagoga em Jerusalém (Atos 6:9).

Era Páscoa e Simão estava na cidade de Jerusalém para participar das cerimônias anuais no templo: a festa dos Tabernáculos, Páscoa e Pentecostes. Nessa ocasião, os homens judeus se vestiam de linho branco para participarem do sacrificio do cordeiro pascal. Se houvesse qualquer mancha que fosse na veste de qualquer homem, eles eram impedidos de entrar no templo e participar da cerimônia.

Dentro do templo, havia um altar com cerca de 2,80 metros de altura todo feito em pedra inteira, sem corte ou trabalhada, e após o sacerdote sacrificar ali o cordeiro, ele o pegava pelas pernas traseiras e com movimentos no sentido horário, girava sete vezes em torno do altar deixando o sangue cair e escorrer pelo altar. Quando o sangue já havia saído, o sacerdote pegava uma planta chamada hissopo (tipo esponja), passava sobre o sangue e depois sacudia sobre os homens que estavam presentes para que recebessem ao menos uma gota do sangue do cordeiro na veste de linho branco, e quando isso acontecia, a veste passava a ser um troféu para a vida do judeu que viajavam quilômetros para receber uma gotinha que fosse.

Simão era um desses judeus que havia saído do campo, fora dos limites da cidade, para ir ao templo receber as gotas do sangue do cordeiro pascal. Imagino que não andava vestido de linho branco pela cidade para não sujar a veste e ser proibido de entrar no templo, mas deveria guardá-la em alguma bolsa para vestir minutos antes da cerimônia começar. E Simão ia a passos seguros em seu caminho quando é interceptado por soldados romanos que "o constrangem" a levar a cruz de Jesus: "Ei, você ai, ajude-o a carregar a cruz porque ele está muito cansado e precisamos enxugar um pouco o sangue que escorre de sua face e de todo seu corpo". Simão olha bem para Jesus e apesar da face desfigurada pelas agressões, percebe ternura no olhar, mansidão e Simão não cogita dizer não, mas prontamente se inclina, e encostando o corpo em Jesus ensanguentado carrega com Ele a cruz.
 
Simão Cirineu, cujo objetivo era participar da cerimônia no templo de Jerusalém, para receber uma gotinha de sangue do cordeiro pascal, agora estava ali, juntinho ao Cordeiro de Deus que tirava o pecado do mundo através do sacrifício em favor da humanidade. Seu sangue precioso de Filho de Deus, derramado no centro da terra (Jerusalém), para curar a humanidade, também escorria sobre a pele negra de Simão, o Cirineu. A Bíblia não diz quantos minutos durou a caminhada de Simão junto a Jesus, mas imagino que Jesus deva ter dito a Simão: "Não temas porque hoje você não recebeu apenas uma gota de sangue do cordeiro, mas recebeu a vida do Cordeiro em si mesmo. Eu Sou o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, crê Simão e serás salvo".

O Cirineu creu, saiu dali correndo, cambaleando, em prantos e foi direito para casa. Chegando em casa, seu troféu já não seria a veste de linho branco, gotejada de sangue, mas a salvação eterna dada pelo Cordeiro de Deus! E Simão reúne a família e fala de como aquele acontecimento do dia estava encravado dentro dele, revirando seu intimo e ele já não seria mais um judeu praticante, mas um cristão, nascido de novo. Toda a família de Simão foi impactada por seu testemunho. Em atos dos apóstolos, vemos o relato de que seus filhos e sua esposa fizendo parte da igreja primitiva: Rufo, Alexandre e a sua mãe:

"Saudai a Rufo, a sua mãe e a minha" Romanos 16:13O. O outro filho do Cirineu, chamado Alexandre, parece ter sido alguém que se desviou do Evangelho. Paulo por duas vezes cita Alexandre:"Alexandre o latoeiro, causou-me muitos males, o Senhor lhe pague segundo as suas obras" II Tm 4:14 e ainda: E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a satanás para aprenderem a não blasfemar" I Tm1:20.

Foi assim, no cotidiano de Simão Cirineu, no meio da rua, que ele teve um encontro com Deus, através de Jesus Cristo. Um homem que não imaginou que poderia ter sua vida transformada por uma cruz, mas ao aceitar carregá-la, renunciando o percurso antes planejado, ele se torna um novo homem. Podemos olhar para Simão e aprender com seu gesto. Que Deus está perto, no nosso dia a dia, que tem interesse em mudar nossa história, desde que renunciemos a todo um passado de erros e abracemos a cruz com suas dores e promessas. Simão que guardava a veste branca para receber gotinhas de sangue, havia sido lavado, mergulhado no sangue da graça, pela fé no Cordeiro.

Que a vida de cristão é de gozo, mas também de sofrimento. É de servir ao outro e ajudá-lo a viver através do altruísmo e do amor. É de vinho e também de fel, esses elementos estavam na esponja que os soldados romanos embeberam no calvário. Simão Cirineu, em sua própria casa, teve alegria e tristezas com a família. Ao tempo em que Rufo foi fiel nas convicções cristãs e Palavra de Deus, Alexandre foi rebelde e desobediente. Simão Cirineu era um estrangeiro em Jerusalém, chamado entre os passeantes naquele dia e Jesus tem sim um plano para aqueles que se sentem distantes, estrangeiros quanto a fé. Ele nos chama de várias maneiras e pode ser em momento de alegria ou de dor (foi o meu caso), mas tudo se converte em paz interior. A maior lição dada com o episódio de Simão, é o do chamado e do servir através da fé e da confissão em Jesus como Senhor e Salvador.

Deus nos abençoe.
| Autor: Wilma Rejane | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

domingo, 3 de março de 2013

ANA

Ana um Modelo de Mulher de Deus



Na atualidade, as mulheres se submetem a todo o tipo de sacrifício físico estético de beleza, de regime, visando se tornar uma mulher modelo com um corpo capaz de atrair a atenção principalmente das pessoas de sexo oposto e com isso, ir para mídia e se tornar conhecida pelo mundo afora adquirindo fama e dinheiro.


No entanto, nós queremos nesta oportunidade apresentar-lhes uma mulher que nos serve de modelo bíblico a ser seguido.

Estou me referindo a Ana ela é descrita no Antigo Testamento, como uma mulher de fé, a mãe do profeta Samuel. Ela era estéril e após orar ao Deus de Israel, teve sua madre aberta para conceber não apenas um, mas seis filhos.

Uma pequena passagem sobre a história de Ana me chama atenção: “Então se levantou Ana, depois que comeram e beberam em Siló...” I Sm 1:9


Ana é um exemplo a ser seguido, alguém que não se conformou com a situação de derrota e desprezo, reuniu forças, “se levantou” e sabiamente se dirigiu ao lugar certo, na hora certa. A vida de Ana, não ia tão bem.

Seu esposo Elcana, tinha outra mulher chamada Penina. Todos os anos, quando Elcana subia a Siló para sacrificar ao Senhor, ele era acompanhado pelas duas esposas e filhos.

Ana, porém sempre se abatia de tristeza e dor pelas humilhações provocadas pela rival que se achava melhor e mais amadas por ter filhos: “E sua rival excessivamente a provocava, para irritar; porque o Senhor lhe tinha cerrado a madre”( I Sm 1:6). A situação se repetia ano após ano, o que provocava intensa tristeza em Ana que “chorava e não comia” I Sm 1:7.


Amada pelo esposo, mas insatisfeita e infeliz por não ter filhos, Ana, é o retrato de milhões de mulheres que sofrem a esterilidade nas diversas áreas da vida.

É o retrato das mulheres que não se sentem amada o bastante, que pedem exclusividade em seus relacionamentos. A infeliz Ana representa a mulher que ama, mas desconhece o poder desse amor. Que tem fé, mas erra em buscar o caminho do milagre. A infeliz Ana olha para todas as circunstâncias e se acha pequena, inútil e impotente.

“Então se levantou Ana, depois que comeram e beberam em Siló...”( I Sm 1.9)

A esposa de Elcana resolve enxugar as lágrimas e partir em busca da felicidade.

A fé de Ana fora despertada pelas muitas lembranças das maravilhas realizadas pelo Senhor dos Exércitos.


O mesmo Deus que abriu o mar vermelho libertou os hebreus, concedeu um herdeiro a Sara e Abraão, mesmo quando estes já estavam ultrapassados em idade, era o Deus de Ana.

Ela internalizou o amor de Deus por ela, a sua condição de filha, de herdeira das promessas, do justo que vive pela fé e não por vista.

A partir daquele momento, tudo mudaria. Já não seriam as palavras da rival Penina que governariam Ana.

Aquela afronta que inundava seu pensamento e coração, gerando mágoa e dor, enfraquecendo o ser, seria deixada para trás para dar lugar a Palavra de Deus.

“Ela orou com amargura de alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente”( I Sm 1.10)


Quando uma mulher chora

“ Como a mãe consola o filho, Eu também consolarei vocês.” (Is 66. 13)

Tal como lemos no texto acima, podemos dizer que a Bíblia compara o amor de Deus com o amor de mãe. Em Jesus o amor de Deus tomou forma humana e nele temos o consolo do perdão, da esperança e da vida eterna no céu.

No entanto, a pergunta de Jesus: “Mulher, por que choras? - Conforme o texto de Jo 20:15 – faz-nos refletir sobre as referência ao choro na Bíblia e, especialmente, sobre os que falam do choro de mulheres.

Há ocasiões em que as mulheres precisam ser corajosas: numa separação ou ao ficar viúvas e também como mãe cristã, ela sabe e aprende a lutar pelo filho mesmo quando este ainda está no ventre. E luta mesmo!

Na história de Ana, em I Sm 1. 7-10, vemos que a condição da mulher é mais difícil e penosa no relacionamento conjugal, especialmente quando essa é trocado por outra, pois isso machuca, levando ao choro.


Ana, todas as vezes que subia a Casa do Senhor, tinha a outra a irritando, pelo que chorava e não comia. Então Elcana, seu marido, lhe questionava: “Ana, por que choras? E por que não comes? E por que estás de coração triste? Não te sou eu melhor do que dez filhos?”

Ana levantava-se triste e com amargura de alma, orando ao Senhor e chorava abundantemente. Ela fez um voto ao Senhor e pediu um filho varão. Nasceu-lhe Samuel e foi consagrado a Deus.

Vemos que o verbo chorou, traduzido na Bíblia, é usado de diferentes maneiras. Encontramos no Antigo Testamento a acepção de chorar de alegria – Gn 29:11 – mas a ênfase recai sobre o aspecto de imploração ou reclamação em Jz 14:16-17.

Da mesma forma encontramos em Ester Et 8:3 – e Ana – I Sm 1:7-10 – o choro acompanhando pedidos, sendo usado para implorar para serem atendidas.


Outra forma que encontramos de choro é a que vemos relatada na história da mulher de Sansão – esta usava o choro como mecanismo de manipulação – sendo essa mulher pagã, lança-se ao choro ao lado, é claro, do charme e da chantagem para conseguir o que queria. Esse tipo de choro é ilegítimo e, normalmente não resolve nada, levando apenas a desilusão.


Os problemas têm solução ! O que “mata” é tomar uma posição errada nessas horas. Não chore mulher – aprenda a tomar outras atitudes:

- Comece a trabalhar, valorize sua vida – estude!
- Respeite a atitude do outro.
- Converse sobre sua dificuldade com alguém.
- Aprenda a confiar em Deus, pois Ele é misericordioso.
- Seja uma mulher de fé e coragem como Abigail – I Sm 25

O problema de um impasse é nosso, e é nosso! É interessante observarmos a nossa reação diante dos obstáculos incontáveis que nos aparecem – aquelas coisas que provocam o choro, mas pense: “Mulher, por que choras?”

Se estiver chorando pelo motivo errado é bom parar. E logo! Caso contrário você corre o risco de sofrer uma grande decepção. Jesus chorou. (Jo 11:35) Chorar é bom.
 
É permitido, sim, mas na ocasião certa e por motivos certos. Lembre-se:

“ Ao anoitecer pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã.”( Sl 30: 5 b).

Ana contou a Deus toda a sua causa, se derramou diante Dele. A direção certa, o gesto esperado e seu coração fora curado.

Quantas vezes, e por quanto tempo, mulheres na situação de Ana, relutam em buscar a Deus com todas as suas forças? Por acreditarem que sua miséria é fruto do destino, que é um mal merecido, ou então que não são boas o suficiente para buscarem o favor de Deus? Ana representa mulheres e mulheres, as que choram e as que se alegram.

As que buscam e têm fé, que vivem dignamente e ainda assim sofrem por alguma causa. As que são felizes apesar das “peninas” da vida.

Mas o que quero enfatizar na vida dessa grande serva de Deus é que ela buscou mudanças, não se conformou com o veredicto do mundo, do que afligia sua alma, do que era palpável.

A vida de Ana teve um marco e esse marco foi firmado por ela própria, pela fé e certeza do que se não via. Quando a amargura e as lágrimas invadem nossa vida tentando nos vencer é hora de recomeçar.

De seguir em outra direção, de buscar a Deus com todas as forças. O esposo de Ana e o sacerdote Eli, tentaram impedir sua busca pelo milagre, mas determinada ela não se deixou prender a nenhuma palavra humana: “Ana, por que choras não te sou melhor que dez filhos?”, disse Elcana.

Já o sacerdote Eli ao vê-la orar intensa e silenciosamente, movendo os lábios sem sair som disse: “Estás embriagada? Aparta de ti o vinho”. As duas situações poderiam ter levado Ana a desistir de buscar, mas não.

O mundo, as pessoas, as vozes humanas podem tentar convencer as “Anas” de que tudo deve ficar como está.

Esse pensamento, no entanto, é incapaz de medir sentimentos. Somente Deus, em Sua eterna misericórdia se compadece de nós. Ele não despreza, nem censura aquilo que nos incomoda, mas é Grande o bastante para cumprir em nós a Sua vontade, que excede todo entendimento.

Uma vontade que está acima de toda e qualquer circunstância. “Agindo eu quem impedirá?” (Is 43. 13) “Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales, tornarei o deserto em lagos de águas, e a terra seca em mananciais”( Is 41.18).

A todas as mulheres que se identificam com Ana, em sua tristeza e em sua alegria, ofereço essa mensagem, regada nos átrios do Senhor Deus de Israel, no firme sacrifício da Cruz e no poder que há no Nome de Jesus.

Muitas vezes Deus não nos dá o que pedimos porque nossas intenções não agradam o coração dele. Ele sabe que se nos der o que pedimos isso irá nos corromper e nos afastar dele.

Deus tem prazer em dar presentes aos seus filhos, mas muitas vezes não os dá porque sabe que não ainda não estamos prontos.

Quando conseguimos entender o que é esperar em Deus e devolver a ele o que é dele, então ele tem prazer em nos dar o que pedimos.

Que sejamos como Ana, mulher que amava e servia ao Senhor e que entendia que ele tinha o melhor para ela no tempo certo.

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!

Autor: Jânio Santos de Oliveira

sexta-feira, 1 de março de 2013

Jeú

Jeú, Um Homem 'Quase' Segundo o Coração de Deus



Jeú foi o único rei de Israel (Reino do Norte) ungido por ordem de Deus. Nem mesmo Jeroboão, o primeiro rei após a divisão entre Judá e Israel, foi ungido. O profeta Aias simplesmente rasgou em doze pedaços uma capa nova que trazia sobre si “e disse a Jeroboão: Toma dez pedaços, porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eis que rasgarei o reino da mão de Salomão, e a ti darei dez tribos” (1Rs 11.31). E desde Jeroboão, nunca houve no Reino do Norte um só rei que permanecesse nos caminhos do Senhor. Todos eles praticaram o que era mau aos olhos de Deus. Quem mais aparentemente prometia ser um bom rei era Jeú, que "exterminou de Israel a Baal" (2Rs 10.28), mas ele também não se firmou por muito tempo, como veremos mais adiante.
 
Assim como o Senhor Deus levantou um grande homem para ungir Davi (1Sm 16.12,13), o profeta Elias foi comissionado pelo Senhor para a unção de Jeú (1Rs 19.16). Por razões desconhecidas Elias não realizou essa tarefa, designada pelo próprio Deus, e nem se sabe por que o Senhor o arrebatou (cf. 2Rs 2.11) antes que o profeta houvesse realizado tal missão. Coube a Eliseu executá-la, o qual, por sua vez, incumbiu um dos discípulos dos profetas para cumprir o mandado do Senhor (2Rs 9.1-6). Jeú era capitão do exército do rei Jorão, filho de Acabe, quando foi ungido rei de Israel (2Rs 9.5).

Jeú foi ungido rei por volta do ano 850 a. C., com o propósito de exterminar a casa de Acabe (2Rs 9.7-10), mandato que ele cumpriu à risca (2Rs 10.1-14,30). Contudo, a Bíblia relata: “Porém não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel, a saber, dos bezerros de ouro que estavam em Betel e em Dã” (2Rs 10.29). E ainda: “Mas Jeú não teve cuidado de andar de todo o seu coração na lei do SENHOR, Deus de Israel, nem se apartou dos pecados que Jeroboão fez pecar a Israel” (2Rs 10.31). Bem diferente do que é dito a respeito de Davi: “Porquanto Davi fez o que era reto perante o SENHOR e não se desviou de tudo quanto lhe ordenara, em todos os dias da sua vida, senão no caso de Urias, o heteu” (1Rs 15.5).

Jeú teria sido um rei perfeito, por assim dizer, se não seguisse os passos dos reis de Israel. Por conseguinte, também seria um homem segundo o coração de Deus, como Davi (cf. At 13.22), se não se desviasse dos caminhos do Senhor. Davi também errou (2Sm 11), porém, ele se arrependeu profundamente de seus pecados, buscando com sinceridade a face do Pai (2Sm 12.13; Sl 32.1-5; 51); enquanto Jeú, que tinha tudo para ser um Davi do Reino do Norte, morreu em seus próprios delitos (2Rs 10.31).
Mas Deus, que é justo e misericordioso, reconhecendo o bom trabalho de Jeú, lhe fez promessas: “Pelo que disse o SENHOR a Jeú: Porquanto bem executaste o que é reto perante mim e fizeste à casa de Acabe segundo tudo quanto era do meu propósito, teus filhos até a quarta geração se assentarão no trono de Israel” (2Rs 10.30). O Senhor Deus fez do nome de Jeú a quarta dinastia mais duradoura do Reino do Norte. Jeú reinou vinte e oito anos em Israel (2Rs 10.36) e seus sucessores (do filho ao tataraneto) foram Jeoacaz, Jeoás, Jeroboão II e Zacarias (2Rs 13.1,10; 14.23; 15.8), conforme a promessa do Senhor.

 
| Autor: Josivaldo de França Pereira | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |