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domingo, 29 de janeiro de 2012

A CAUSA JUSTA QUE DEUS ATENDE

Ouve, SENHOR, a causa justa, atende ao meu clamor, dá ouvidos à minha oração, que procede de lábios não fraudulentos.” Salmo 17.1 – ARA



Davi, rei de Israel, rogou ao Altíssimo que ouvisse seu pedido. Nossas orações precisam ter o mesmo objetivo que o do salmista: alcançar o ouvido do Senhor. A verdade é que, se não fosse para ser atendido, de que adiantaria orar? O fato de o Senhor nos orientar a orarmos prova que Ele deseja responder às nossas petições. Então, por que não clamarmos a fim de recebermos tudo o que Ele revela ser nosso?



Nas Escrituras, vemos que Deus sempre ouviu as pessoas que lhe dirigiam a súplica. No entanto, houve ocasiões em que o clamor de algumas delas não foi atendido. Assim aconteceu com Esaú que, por ter sido profano, ao vender seu direito à primogenitura por um prato de lentilhas, não teve atendido seu pedido de encontrar arrependimento, ainda que, com lágrimas o tivesse buscado (Gn 27.38).



O rei Davi entendeu que o Altíssimo o ouviria, se a causa fosse justa. Então, o Espírito o orientou a escrever isso, para que todos os filhos de Deus soubessem que, sendo justa a causa, eles terão os ouvidos do Senhor abertos para eles. Se a petição que o leva a clamar pela ajuda divina tiver essa qualificação, esteja certo de que o Todo-Poderoso lhe dirá sim, mas, se ela carecer de justiça, você nem precisa orar em prol dela.



Na vida secular, uma causa é justa quando alguém tem seu direito violado. Então, tal pessoa pode entrar com uma ação no Judiciário, e o juiz, depois de examinar os autos e correr o devido processo legal, declarará se o indivíduo tem ou não razão. Se a causa for justa, sem dúvida, aquele que foi desrespeitado terá seu pleito julgado em seu favor. Já quem sabe que não tem direito e insiste no processo poderá ser apenado como litigante de má-fé.



No âmbito espiritual, a causa é justa quando uma pessoa tem a revelação da Palavra. Somente nesse caso, o Senhor poderá atender a tal pedido. Não adianta inventar algo, achar que aquilo deveria ser assim e insistir para que Deus dê a decisão que seu fraco coração deseja. Se o pedido não for legítimo, o Pai nunca lhe dará o sim. Então, antes de decidir fazer a oração, busque entender na Escritura se aquilo lhe é garantido ou não.



Quando alguém rogar ao Altíssimo que o cure, se estiver pautado no que a Bíblia declara, certamente será ouvido. Entretanto, se ele não sabe que Jesus sofreu as doenças que estão no corpo dele – ou se o sabe, não baseia sua oração neste fato –, o Senhor não operará em seu benefício. Assim também acontece com as demais bênçãos que clamamos a Deus.



Algo de grande importância também é não ter os lábios fraudulentos. Quem apresenta seus argumentos com base na mentira constata que eles são ineficazes para fazer o Pai operar. No entanto, quando você fala de acordo com a Palavra, tenha certeza de que é atendido. Os lábios que dizem a verdade agradam sempre ao Senhor.



Em Cristo, com amor,



R. R. Soares

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