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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O MODO DE ANDAR DO CRISTÃO

Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados” (Efésios 4.1).




Fomos chamados para, de fato, sermos livres; afinal, Jesus garantiu isso (João 8.36). Apesar disso, dói muito ver filhos de Deus presos a pecados, pois esse não é o plano do Altíssimo para a vida deles. Temos de andar de modo digno da vocação para a qual fomos chamados, em vez de sermos dominados pelas ações do inimigo. A desonestidade, a mentira, o adultério, os vícios e as demais ações malignas não podem existir na vida de quem foi escolhido a dedo para ser eternamente do Senhor.

A nossa chamada é para sermos testemunhas de Cristo. Isso significa que não somente as nossas palavras devem estar em consonância com as Escrituras, mas também o nosso comportamento deve ser puro e santo. É infinitamente melhor viver de modo simples, sem luxo – sendo, inclusive, taxado por muitos como um bobo –, do que ter a marca do pecado em nossa vida, pois quem está no erro não pode testemunhar do Senhor, o qual é santo, puro e perfeito.

O que agrada ao Todo-Poderoso é andarmos como Cristo andou (1 João 2.6), o qual não era um esnobe espiritual, mas alguém que seguiu a direção divina exatamente como Lhe havia sido prescrita. Ele caminhou por toda parte fazendo o bem, sem nunca deixar um rastro de sujeira por onde quer que passasse. Logo, ninguém podia acusá-lO de, por exemplo, ter desonrado o lar de alguém ou tomado algo que não Lhe pertencesse. Ao contrário, as pessoas viam no Filho de Deus a extensão de Seu Pai. É justamente esse o significado de andar como Jesus andou: quando as pessoas nos virem, também verão o Senhor.

Não devemos dar lugar ao diabo (Efésios 4.27), pois, além de nos tentar, ele nos faz ofertas promissoras – as quais, na realidade, não passam de mentiras – e incute em nosso coração maus sentimentos, como, por exemplo, o ódio de alguém que esteja no erro. Às vezes, não pensamos na inconsequente decisão que tomamos. De fato, até nos esforçamos ao máximo para ganharmos um perdido para o Senhor, mas, quando um irmão cai em transgressão, quase sempre fechamos o coração e o expulsamos da casa do Pai. Será que, com esse tipo de atitude, estamos dando lugar a Deus ou ao demônio da maldade?

O Altíssimo não confiou Sua Palavra a nenhum grupo religioso, mas, sim, aos Seus discípulos. Portanto, temos a chave do Reino dos Céus, com a qual podemos levar muitas pessoas ou ao paraíso eterno, ou à destruição. Que Deus nos ajude a não sermos a causa de tropeço de quem quer que seja! Para isso, devemos pedir ao Senhor que, no abrir da nossa boca, sejam pronunciadas as palavras de cura, libertação e salvação. Com isso, agradaremos ao nosso Pai.

Ai daquele que causa escândalos (Mateus 18.7)! Seu péssimo testemunho não ficará impune, pois poderá levar mais pessoas ao inferno do que as que levou aos Céus por meio de toda uma vida de pregação e demonstração do poder divino. Por isso fuja das armadilhas do maligno! Viva aos pés do Senhor e cuide-se para que você não caia e, assim, leve vidas preciosas a sofrerem por toda a eternidade. Não vale a pena deixar-se levar pelos estratagemas de Satanás!



Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

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