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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O ERRO DE NÃO CONFESSAR OS PECADOS

Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia” (Salmo 32.3).




A pior escolha que podemos fazer é ficar calados diante da convicção que o Espírito do Senhor nos concede. Toda vez que passamos do limite, pisamos em terreno proibido e fazemos algo errado, o bom Espírito de Deus vem e nos convence do pecado (João 16.8). Nessa hora, devemos abrir o coração, reconhecendo que erramos, e, ao mesmo tempo, pedir a misericórdia divina.

O simples fato de sermos convencidos dos erros que cometemos significa que há perdão à nossa espera. Ora, o Senhor não trabalha em vão, mas sempre com algum propósito. Ele não iria convencer-nos de que falhamos para, então, negar-nos a Sua misericórdia. O perdão passa a ser um direito de quem errou tão logo a pessoa é convencida de que fez o que não devia. Basta reconhecer que pecou para que a obra de Deus se complete. Tendo confessado a transgressão e pedido o perdão, o homem pode e deve crer que foi perdoado.

Quem se cala diante da voz do Senhor comete um grande equívoco. De fato, fingir que não entendeu ou não sentiu o toque divino é uma falha grave – primeiro, porque fomos alvo do amor divino, o qual não quer que ninguém se perca; segundo, porque, com o pecado, a comunhão com o Senhor foi cortada. Se não nos acertarmos com Ele, confessando a nossa falta e pedindo Seu perdão, estaremos para sempre separados dEle.

Engana-se quem deixa o tempo passar e acha que, por isso, o pecado já não existe mais. Ora, a única atitude que pode limpar-nos é confessar e pedir perdão (1 João 1.9). Deixar de declarar a verdade e de buscar a misericórdia divina só faz com que a nossa alma fique inquieta e gema diante de Deus. É isso o que acontece com quem não faz uso da abertura existente na Santa Palavra – a qual permite que entremos e nos acertemos de uma vez por todas com o Senhor, para, então, voltarmos a andar com a cabeça erguida, com determinação. Essa pessoa perde a paz, o norte para o seu viver, e, mesmo que lute muito, não conseguirá acertar-se. Com isso, sua saúde fica comprometida, seu relacionamento conjugal se deteriora, e ela não consegue mais se firmar na vida.

Somente o que pode livrar alguém da condenação da sua consciência é a confissão e o consequente perdão que virá. Mas, até que isso ocorra, o bramido do coração envelhecerá os seus ossos, a sua estrutura. Então, a pessoa perde a moral, a vergonha, e, se ela não parar rápido com essa atitude, começará a cair em uma sucessão de erros. O pior é que essa estrutura envelhecida não aguentará a pressão e se quebrará.

Quem perde com o envelhecimento das estruturas é quem se cala. Portanto, se você errou, abra a sua boca e se acerte com o Senhor e com a pessoa contra quem você cometeu o delito. Assim, não terá os seus ossos envelhecidos, mas a mobilidade necessária para enfrentar os ataques do diabo.



Em Cristo, com amor,



R. R. Soares

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